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EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR REGIONAL

ELEITORAL JOSÉ JAIRO GOMES,

“À proporção que a riqueza invade a disputa


eleitoral, cada vez se torna mais avassaladora a
influência do dinheiro, espantando os líderes
políticos genuínos, que também vão cedendo, ainda
que menor escala, a comprometimentos econômicos
que não conseguem de todo escapar, sendo
compelidos a se conspurcarem com métodos
corruptos” (Fávila Ribeiro)

COLIGAÇÃO “CORAGEM E RESPEITO PELO POVO”, pessoa


jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n° nº 31.241.512/0001-
73, com sede no SDS, Bloco D, Ed. Eldorado Mezanino, 33, CONIC – Asa
Sul, Brasília/DF, CEP 70392-901, e JOÃO ALBERTO FRAGA SILVA,
brasileiro, casado, candidato ao Governo do Distrito Federal, portador do
documento de identidade nº 391303 - SSP/DF, CPF nº 119.391.411-68,
residente e domiciliado na SGHIS Qd .713, Bloco J, CASA 04, Asa Sul,
Brasília/DF, CEP: 70380-710, vêm, por intermédio de seus procuradores
abaixo subscritos, com o respeito e acatamento devidos, à ilustre presença
de Vossa Excelência, apresentar

REPRESENTAÇÃO

em face de IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR, brasileiro, candidato


ao Governo do Distrito Federal, portador do CPF nº 539.425.901-15, com

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endereço para recebimento de intimações no SIG, Quadra 01, Lote 495,
Ed. Barão do Rio Branco, Sala 17, Brasília/DF, CEP 70.610-410, pelos
fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.

I. SÍNTESE DOS FATOS

Cuida-se de representação eleitoral por meio da qual se


pretende que sejam apuradas as práticas de captação ilícita de sufrágio e
abuso de poder econômico, bem como de eventual cometimento do delito
de corrupção eleitoral (art. 299 do Código Eleitoral).

Como inicialmente apurado pelos Representantes — e


sem prejuízo do competente aprofundamento a ser realizado pelo parquet
eleitoral, no dia 30 de setembro do corrente ano, o Representado IBANEIS
ROCHA BARROS JUNIOR, durante agenda na Colônia Agrícola 26 de
Setembro, com o claro propósito de obter favorecimento político e
vantagem eleitoral, prometeu reconstruir com dinheiro próprio as
residências demolidas pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal –
AGEFIS.

É o que se verifica no vídeo anexo, amplamente


divulgado em grupos de apoiadores do candidato. Na referida gravação,
o Representado aparece discursando aos possíveis eleitores, no Salão
Aloha da Colônia Agrícola 26 de Setembro, quando profere as seguintes
afirmações:

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“Para vocês que buscam sua moradia, aqui no DF tem
terra para levantar muito tijolo, e nós vamos manter a
casa de vocês de pé. As casas que a Agefis derrubou,
eu vou reconstruir com meu dinheiro”

Após a promessa, é possível ver as reações de


entusiasmo dos presentes. Antes do término do vídeo, uma das eleitoras
presentes no local afirma: “vou mandar derrubar a minha, porque ele é
milionário”.

O referido evento e seus desdobramentos não passaram


despercebidos pela imprensa local, que assim noticiou o ocorrido 1:

1
Disponível em: https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/ibaneis-promete-refazer-com-
verba-dele-casas-demolidas-pela-agefis. Acesso em 02 de outubro.
Disponível em: http://blogdocallado.com/crime-eleitoral-video-que-circula-na-internet-complica-
ibaneis-e-sugere-compra-de-votos/ Acesso em 02 de outubro.

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Posteriormente, no dia 03 de outubro, chegou ao
conhecimento do Representante, através de divulgações da imprensa
local e de vídeos que circulam na internet, que os cabos eleitorais
contratados pelo Representado fizeram protestos no comitê do candidato
por falta de pagamento.

Na ocasião, ouvidos pela imprensa, diversos


colaboradores informaram que estão trabalhando para o candidato desde
agosto, mas que suas contratações se deram sem a assinatura de qualquer
contrato de prestação de serviços.

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Em entrevista ao Jornal Metrópoles2, um dos
coordenadores da equipe, Wellington Farias, disse ter conhecimento de
que cerca de 150 (cento e cinquenta) pessoas estão nessa situação,
afirmando ainda que:

“Não tem um contrato escrito. Combinamos tudo de


boca. Às vezes, têm vans que nos buscam nas paradas
de ônibus, mas nem sempre. Também não recebemos
vale-transporte”

Em outro vídeo, que segue anexo à presente


representação, apoiadores do Representado aparecem discutindo o
ocorrido. No vídeo, uma das pessoas gravadas alega que “(...) a gente não
fez contrato porque a gente entregou os documentos (...)”, bem como
que “não sei o que ele fez. Isso que eu queria saber, que ele fez com os
nossos documentos”.

Os fatos narrados foram igualmente noticiados pela


imprensa, veja-se:

2
Disponível em: https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/cabos-eleitorais-de-ibaneis-
protestam-no-comite-por-falta-de-pagamento. Acesso em 03 de outubro às 14h18.

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Por fim, também chegou ao conhecimento do
Representante que, após a ampla divulgação do ocorrido, os cabos
eleitorais do Representado foram convocados para assinar os contratos de
prestação de serviço com data retroativa ao início das atividades.

II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

2.1. Promessa de reconstrução das residências demolidas pela AGEFIS


com dinheiro próprio.

Com o intuito de garantir a regularidade e isonomia do


pleito eleitoral, o legislador pátrio estabeleceu diversas disposições

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coibindo expressamente as práticas de abuso de poder econômico e
captação ilícita de sufrágio, veja-se:

CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante:
(…) § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade
para exercício de mandato considerada vida pregressa
do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta.

LC nº 64/1990:
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de
valores pecuniários, abuso do poder econômico ou
político, em detrimento da liberdade de voto, serão
apuradas mediante investigações jurisdicionais
realizadas pelo Corregedor-Geral e Corregedores
Regionais Eleitorais. Parágrafo único. A apuração e a
punição das transgressões mencionadas no caput deste
artigo terão o objetivo de proteger a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do poder
econômico ou do abuso do exercício de função, cargo
ou emprego na administração direta, indireta e

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fundacional da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato


ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à
Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou
Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e
circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial
para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder
econômico ou do poder de autoridade, ou utilização
indevida de veículos ou meios de comunicação social,
em benefício de candidato ou de partido político,
obedecido o seguinte rito

LEI Nº 9.504/1997
Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus
incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta
Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar,
ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou
vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive
emprego ou função pública, desde o registro da
candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de
multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro
ou do diploma, observado o procedimento previsto no
art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de
1990.
§ 1º Para a caracterização da conduta ilícita, é
desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a
evidência do dolo, consistente no especial fim de agir.

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Da mesma forma, o legislador buscou, ainda mais
rigorosamente, coibir a prática da denominada corrupção eleitoral, delito
que se aperfeiçoa, dentre outras hipóteses, com a promessa de vantagem
com o intuito de obter votos. É o que dispõe o art. 299 do Código
Eleitoral, verbis:

Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber,


para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer
outra vantagem, para obter ou dar voto e para
conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta
não seja aceita:
Pena - reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a
quinze dias-multa.

Na hipótese, o primeiro fato narrado afigura-se


deveras gravoso, porquanto indica com clareza que o Representado se
valeu do seu notório poder econômico para obter vantagem eleitoral,
afetando, assim, a liberdade do voto, a isonomia e o equilíbrio do pleito, o
que configura abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio.

Ademais, resta igualmente evidente a caracterização


do delito de corrupção eleitoral, uma vez que presente, nas condutas
narradas, promessas pessoais, dirigidas a um público específico, com a
finalidade de obtenção de votos.

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2.2. Contratação de cabos eleitorais sem contrato de prestação de
serviços.

A segunda situação narrada mostra-se ainda mais


grave, evidenciando não haver qualquer controle por parte do
Representado sobre os gastos com o pagamento de apoiadores, já que,
como apurado, seus militantes sequer possuem contrato formal de
prestação de serviços.

Ora, visando justamente controlar os gastos relativos à


contratação de pessoal para prestação de serviços referentes a atividades
de militância e mobilização de rua, a legislação eleitoral prevê um limite
de contratações, que deve ser seguido pelos candidatos. Observe-se:

RESOLUÇÃO TSE Nº 23.553/2017


Art. 43. A realização de gastos eleitorais para
contratação direta ou terceirizada de pessoal para
prestação de serviços referentes a atividades de
militância e mobilização de rua nas campanhas
eleitorais, que se incluem no previsto no inciso VII
do art. 37 desta resolução, observará os seguintes
critérios para aferição do limite de número de
contratações:
I - em Municípios com até 30.000 (trinta mil) eleitores,
não excederá a 1% (um por cento) do eleitorado;
II - nos demais Municípios e no Distrito Federal,
corresponderá ao número máximo apurado no inciso I,
acrescido de uma contratação para cada 1.000 (mil)

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eleitores que excederem o número de 30.000 (trinta
mil).

§ 1º As contratações observarão ainda os seguintes


limites nas candidaturas aos cargos a (Lei nº
9.504/1997, art. 100-A, § 1º):
I - Presidente da República e Senador: em cada Estado,
o número estabelecido para o Município com o maior
número de eleitores;
II - Governador de Estado e do Distrito Federal: no
Estado, o dobro do limite estabelecido para o
Município com o maior número de eleitores, e, no
Distrito Federal, o dobro do número alcançado no
inciso II do caput;
III - Deputado Federal: na circunscrição, 70% (setenta
por cento) do limite estabelecido para o Município
com o maior número de eleitores, e, no Distrito
Federal, esse mesmo percentual aplicado sobre o
limite calculado na forma do inciso II do caput,
considerado o eleitorado da maior região
administrativa;
IV - Deputado Estadual ou Distrital: na circunscrição,
50% (cinquenta por cento) do limite estabelecido para
Deputados Federais;
V - Prefeito: nos limites previstos nos incisos I e II do
caput;
VI - Vereador: 50% (cinquenta por cento) dos limites
previstos nos incisos I e II do caput, até o máximo de

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80% (oitenta por cento) do limite estabelecido para
Deputados Estaduais.

§ 2º Os limites previstos no § 1º deste artigo devem ser


observados para toda a campanha eleitoral, incluindo
primeiro e segundo turnos, se houver.
§ 3º Nos cálculos previstos nos incisos I e II do caput e
no § 1º, a fração será desprezada, se inferior a 0,5
(meio), e igualada a 1 (um), se igual ou superior (Lei nº
9.504/1997, art. 100-A, § 2º).
§ 4º O Tribunal Superior Eleitoral, após o fechamento
do cadastro eleitoral, divulgará, na sua página na
internet, os limites quantitativos de que trata este
artigo. (Redação dada pela Resolução nº 23.575/2018)
§ 5º Para a aferição dos limites, serão consideradas e
somadas as contratações realizadas pelo candidato
titular ao cargo eletivo e as que eventualmente tenham
sido realizadas pelos respectivos candidatos a vice e a
suplente (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A, § 3º, primeira
parte).
§ 6º A contratação de pessoal por partidos políticos
limitar-se-á ao somatório dos limites dos cargos em
que tiverem candidato concorrendo à eleição.
§ 7º O descumprimento dos limites previstos no art.
100-A da Lei nº 9.504/1997, reproduzidos neste artigo,
sujeita o candidato às penas previstas no art. 299 da
Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Lei nº 9.504/1997,
art.100-A, § 5º).

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§ 8º São excluídos dos limites fixados neste artigo a
militância não remunerada, pessoal contratado para
apoio administrativo e operacional, fiscais e delegados
credenciados para trabalhar nas eleições e advogados
dos candidatos ou dos partidos políticos e das
coligações (Lei nº 9.504/1997, art.100-A, § 6º).
§ 9º O disposto no § 7º não impede a apuração de
eventual abuso de poder pela Justiça Eleitoral, por
meio das vias próprias.

Na situação sob análise, é inequívoco que as condutas


imputadas ao Representado configuram descumprimento indireto das
disposições legais em questão. Isso porque, à toda evidência, a
inexistência de contrato com os colaboradores torna inviável o controle
dos gastos realizados pela Justiça Eleitoral, podendo servir de
instrumento para o cometimento de abusos econômicos.

Aliás, não deixa de chamar atenção que, em relação ao


Representado IBANEIS ROCHA, há inúmeros fatos em apuração que
noticiam a realização de gastos eleitorais em excesso, tudo em razão do
considerável poder financeiro ostentado pelo candidato, tendo este,
inclusive, afirmado que financiaria integralmente sua campanha com
recursos próprios.

Assim sendo, não há dúvidas de que o não pagamento


dos cabos eleitorais e a ausência de formalização de contrato com os
referidos apoiadores não se deram em razão de escassez de recursos,
havendo justificáveis suspeitas de que os fatos servem de artifício para

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burlar indiretamente o teto de gastos da campanha e o limite estabelecido
para a contratação de militantes.

Certo é que as condutas narradas denotam possíveis


práticas de abuso do poder econômico e corrupção eleitoral, na forma dos
§§7º e 9º do art. 43 da Resolução TSE nº 23.553/2017, exigindo, por
conseguinte, a apuração do Ministério Público Eleitoral.

III. DO PEDIDO

Diante do exposto, postulam os Representantes que o


Ministério Público Eleitoral apure as condutas narradas e tome as
providências que entender necessárias.

Termos em que, mui respeitosamente, pede


deferimento.

Brasília/DF, 02 de outubro de 2018.

Fabrício Medeiros Celso de Barros Correia Neto


OAB/DF 27.581 OAB/DF 59.090

Ricardo Martins Bruno Franco Lacerda Martins


OAB/DF 54.071 OAB/DF 22.752

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Thiago Righi Reis Maria Clara Guimarães
OAB/DF 34.609 RG 2783877 SSP/DF

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