O PARNASIANISMO
MÚLTIPLA ESCOLHA
TEXTO I
XIII
03. No plano das expressões do texto, há uma personificação poética na primeira estrofe. Tal recurso tem
como finalidade indicar
04. Pode-se dizer que o soneto acima, de Olavo Bilac, é a confirmação de que
06. Do ponto de vista formal, o poema, (texto I), faz justiça à arte poética dos parnasianos porque
Observe a figura(texto II) e leia o texto abaixo para responder ao item 07.
TEXTO II
DÊ O QUE SE PEDE
(07 escores)
07. Explique em que sentido os deuses da mitologia grega servem de inspiração aos poetas parnasianos.
(03 escores)
Observe atentamente a figura abaixo, (texto III), para responder ao item 08.
TEXTO III
08. A partir da ilustração acima, explique qual a função da arte segundo os parnasianos. (02 escores)
R. A função da arte é ser arte, é ser bela em si mesma, √ assim como o poeta parnasiano
que comparava o seu trabalho detalhado e minuncioso como um objeto de arte que só tem a
função do belo, de gerar prazer estético. √_______________________________________
TEXTO IV
O SIMBOLISMO
TEXTO V
IRONIA DE LÁGRIMAS
(AGUIAR, Flávio. Grandes mestres da poesia: Cruz e Sousa – A secreta magia. Disponível em:
<http://br.geocities.com/prosapoesiaecia/CRUZsecretamalicia.htm>Acesso em: 10 nov. 2006.
( A ) vivemos rindo e iludidos sem saber que a morte nos acompanha o tempo todo.
( B ) só lembramos de plantar flores nas nossas sepulturas quando tudo está apodrecido.
( C ) não mantemos o pés firmes na realidade; vivemos no campo dos sonhos.
( D ) pensamos que a morte nunca vai nos atingir ou devorar nossos sonhos.
( E ) a morte é faminta, imponderadas e cega; no entanto, temos consciência da presença dela.
12. O poeta diz que a morte lembra “estranha Margarida/ do nosso corpo”(versos 5 e 6). Tal metáfora
quer nos sugerir que
13. No verso “Lá vem a loba que devora os sonhos”, tem-se uma visão
( A ) naturalista da morte.
( B ) impressionista da morte.
( C ) existencialista da morte.
( D ) objetiva da morte.
( E ) parnasiana da morte.
( A ) “imponderada e cega”.
( B ) “marteladas lúgubres”.
( C ) “dança macabra”.
( D ) “estranha Margarida”.
( E ) “caminhos vãos”.
15. Nesse texto, em que se descreve a Morte, fica nítido que o simbolismo é a arte da:
( A ) aparência.
( B ) mitologia.
( C ) natureza.
(D) ciência.
( E ) sugestão.
DÊ O QUE SE PEDE
16. Identifique o recurso da sinestesia presente no soneto e comente suas sugestões sobre imagens e
sentimentos da Morte, no contexto dessa estrofe. (03 escores)
Observe a figura abaixo e leia o texto para responder ao item 17 que segue.
TEXTO VI
17. A partir da figura acima (texto VI), caracterize a estética simbolista, apresentando informações
relevantes sobre a temática e o contexto sociocultural dessa arte. (04 escores)
REALISMO/NATURALISMO
DÊ O QUE SE PEDE
Leia o trecho da obra de Machado de Assis, abaixo, para responder ao item 18.
TEXTO VII
“Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás,
ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer; e o livro anda
devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são
como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham,
ameaçam o céu, escorregam e caem[...]”
(ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo:Ateliê Editorial. p.172.)
18. O trecho descrito acima informa o leitor sobre o modo de composição de sua narrativa. Identifique
três recursos narrativos inovadores que o autor apresenta nessa obra. (03 escores)
Leia o trecho, da obra de Machado de Assis, abaixo, para responder ao item 19.
TEXTO VIII
“Vivo só, com um criado. A casa em que moro é própria; fi-la construir de propósito, levado de
um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá. Um dia há bastantes anos, lembrou-me
reproduzir no Engenho Novo a casa em que me criei na antiga Rua de Matacavalos, dando-lhe o
mesmo aspecto e economia daquela outra, que desapareceu.”
(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 32 ed. São Paulo: Ática, 1997. p.14.)
19. Sabendo-se do desfecho da relação amorosa entre o narrador Dom Casmurro e Capitu, por que era
tão importante reproduzir o tempo e a casa de Matacavalos que no momento da narrativa já não
existem mais? (03 escores)
R. Há a necessidade de saber porque sua relação com Capitu não deu certo √___________
Ele queria diminuir o sofrimento da solidão na qual ele terminou a vida; √______________
Por fim queria sanear uma dúvida profunda: se Capitu o teria traído ou não. √___________
Leia o trecho da obra de Émile Zola, abaixo, para responder aos itens 20 e 21.
TEXTO IX
“[...] Afinal, o que estava acontecendo com ela naquele dia? Nunca se sentira tão mole. Devia
ser o ar contaminado. Não havia ventilação no fundo daquela via longínqua. Respira-se toda espécie
de vapores que saiam do carvão com uma efervescência de fonte, e, às vezes, com tal abundância
que as lâmpadas apagavam-se.[...] Não podendo mais, sentiu necessidade de tirar a camisa. [...]
Tirou tudo, a corda e a camisa, com tanta ânsia que teria arrancado a pele, se pudesse. E agora, nua,
deplorável, rebaixada a trote de fêmea ganhando a vida pela lama dos caminhos, esfalfava-se, com a
garupa coberta de fuligem e barro até a barriga, como uma égua de carroça. De quatro patas, ela
empurrava o vagonete.”
(ZOLA, Émile. Germinal. Tradução de Francisco Bittencourt. São Paulo: Abril Cultural,1979.p 318-319.)
20. Conforme o fragmento de texto acima, apresente três atributos da linguagem naturalista, movimento
que chegou ao Brasil por volta de 1881. (03 escores)
21. Quanto à ideologia, apresente três aspectos político-sociais que os romances naturalistas buscavam
denunciar? (03 escores)
ROMANTISMO
MÚLTIPLA ESCOLHA
ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA.
( A ) mitologia Greco-romana.
( B ) índio americano.
( C ) escravo africano.
( D ) navegador português.
( E ) cavalaria medieval.
( A ) gosto pela expressão dos sentimentos e dos sonhos que agitam seu mundo interior.
( B ) postura analítica e politizadora dos fatos sociais e culturais.
( C ) descrição objetiva e detalhada de ambientes e de perfis psicológicos.
( D ) determinismo de meio e momento histórico como elemento motor da narrativa.
( E ) análise psicológica das personagens quando submetidas à pressão dos acontecimentos.
25. Quanto aos interlocutores, o público-alvo dos folhetins românticos é, sobretudo, o(a)
( A ) classe burguesa.
( B ) operariado urbano.
( C ) classe política.
( D ) mulher casamenteira.
( E ) clero e a monarquia.
DÊ O QUE SE PEDE
Leia o fragmento de texto,da obra de José de Alencar, abaixo, para responder ao item 26.
TEXTO X
“É preciso ter como Lúcia a beleza, a sedução e o espírito que enchem uma sala; a mobilidade
e a elegância que multiplicam uma mulher, como o prisma reproduz o raio do sol por suas mil facetas;
para assim consumir deliciosamente uma noite com as filigranas da galanteria feminina. Em três
horas, que voaram, quer saber o que fez essa mulher? Tocou e cantou com sentimento, conversou
com sua graça habitual, representou-me tipos da comédia fluminense;[...] Às dez horas, quis retirar-
me. Lúcia suspendeu-se ao meu ouvido e balbuciou muito baixo um súplica: - fique!”
(ALENCAR, José de. Lucíola. Edição renovada. São Paulo: FTD, 2011.)
26. Tendo como foco a narrativa, em primeira pessoa, de José de Alencar, explique por que o perfil da
personagem Lúcia se constitui no elemento complicador dessa narrativa, no que se refere à relação
amorosa e social. (04 escores)
FIM DA PROVA