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AE1/2016 – LÍNGUA
CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 01
PORTUGUESA
Assinado por:
GABARITO Prof. Helder

1ª QUESTÃO (10 escores)

Leia o texto I e responda ao item 01.

TEXTO I

INCLUSÃO DIGITAL: FIM OU FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE INDÍGENA?

A inclusão digital dos indígenas é polêmica. Afinal, essa globalização contribui para o
fortalecimento ou para a perda de sua identidade cultural?
Para o professor de Antropologia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Estevão
Fernandes, os indígenas sabem que a internet e o celular são meios importantes para garantir a
visibilidade de sua identidade cultural e servem como instrumento de luta para exigir seus direitos.
Já para o professor de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Guilherme Nery Atem, essa inclusão digital pode levar ao enfraquecimento das identidades indígenas,
pois representa a imposição da cultura dominante, dos brancos, sobre a diversidade cultural dos
povos nativos.

(RAMALHO, André; MAYRINK, Manoel. Uninclusão, Disponível em: <http://www.uff.br> Acesso em 15.11.2009. Adaptado.)

MÚLTIPLA ESCOLHA
(10 escores)

ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA, E
TRANSCREVENDO-A PARA A TABELA DE RESPOSTAS.
SÓ SERÃO CONSIDERADAS AS OPÇÕES ASSINALADAS NA TABELA DE RESPOSTAS AO FINAL DO
ITEM 10.

01. (UFSCar-SP/2015) Os professores Estevão Fernandes e Guilherme Nery Atem

( A ) compartilham a opinião de que a inclusão digital fará com que as comunidades indígenas se
tornem mais livres e independentes da cultura dominante.
( B ) defendem a ideia de que as comunidades indígenas deverão se distanciar cada vez mais de suas
raízes quando a inclusão digital indígena se concretizar.
( C ) concordam que a inclusão digital contribui para reforçar a identidade dos diferentes povos
indígenas e garantir que seus direitos sejam respeitados.
( D ) têm opiniões opostas quanto à inclusão digital indígena, pois o primeiro acredita que
ela pode fortalecer a identidade indígena, enquanto o segundo pensa que ela pode
enfraquecer essa identidade.
( E ) têm opiniões diferentes quanto à inclusão digital indígena, pois o primeiro acredita que ela
prejudica o diálogo entre os povos indígenas, enquanto o segundo pensa que ela favorece a
integração entre eles.

SSAA / STE / CMCG 2016


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AE1/2016 – LÍNGUA
CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 02
PORTUGUESA
Assinado por:
GABARITO Prof. Helder

Leia o texto II e responda ao item 02.

TEXTO II

NINGUÉM MORA ONDE NÃO MORA NINGUÉM

Nas grandes cidades, pessoas que não têm onde morar são contraditoriamente chamadas de
“moradores” de rua. É um eufemismo que acoberta o quadro da injustiça social típica das sociedades
em fase de capitalismo selvagem, aquele no qual a eliminação do outro é a regra. Que tantos e cada
vez mais vivam nas ruas é uma prova de que o famoso instinto gregário do ser humano se esfacela,
ou assume formas cada vez mais enganadoras, porquanto mais voláteis em uma sociedade que é, ao
mesmo tempo, de massas e de indivíduos que não têm a menor noção do que significa o outro. (...)
“Moradores de rua” são a figura mais perfeita do abandono que está no imo da devoração
capitalista. Convive-se com eles nos bairros elegantes das cidades grandes como se fossem um
estorvo ou, para quem pensa de um modo mais humanitário, como um problema social a ser
resolvido filantropicamente. Alguns moram em lugares específicos, têm sua “própria” esquina,
carregam objetos de uso aonde quer que vão; outros perambulam a esmo, desaparecendo da vista
de quem tem onde morar. São meras fantasmagorias aos olhos de quem não é capaz de supor sua
alteridade. Esmagados pela contradição de morar onde não mora ninguém, não têm o direito de ser
alguém. Partilham o deslugar. E, no entanto, praticam o mesmo que os outros dentro de suas casas:
dormem, comem, fazem sexo. A condição humana é o que se divide por paredes ou na ausência
delas. A democracia torna-se uma questão de nudez e exposição da vida íntima.
Ninguém “mora na rua”; antes, quem está na rua não mora. Quem está fora dos básicos
direitos constitucionais está excluído da sociedade. E, muito mais além da Constituição, está excluído
pelo próprio status com que é medido. O status de “morador de rua” é apenas um modo de incluir os
excluídos na ordem do discurso acobertadora do fascismo prático de cada dia, oculto sob o véu da
autista sensibilidade burguesa. Se o princípio de autoconservação a qualquer custo é a base da ação
de indivíduos unidos na massa, está imediatamente perdida a dimensão do outro sem a qual não
podemos dizer que haja ética ou política. Mesmo sob o status de morador de rua, o mendigo da nossa
esquina é a prova do fracasso de todos os sistemas. Se as estatísticas não mudarem comprovando
que a tendência da exceção pode ser a regra, talvez a democracia de teto e paredes não sirva mais a
ninguém em breve. Só que às avessas.

(TIBURI, Márcia. Ninguém mora onde não mora ninguém. Cult, São Paulo, n. 155, mar. 2011. Disponível em:
<revistacult.uol.com.br/home/2011/03/ninguem-mora-onde-não-moraninguem/>. Acesso em: 06 fev. 2012. Adaptado)

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CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 03
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02. (UFT/2013) “Ninguém ‘mora na rua’; antes, quem está na rua não mora. Quem está fora dos
básicos direitos constitucionais está excluído da sociedade. E, muito mais além da Constituição, está
excluído pelo próprio status com que é medido. O status de ‘morador de rua’ é apenas um modo de
incluir os excluídos na ordem do discurso acobertadora do fascismo prático de cada dia, oculto sob o
véu da autista sensibilidade burguesa.”
Os elementos que constituem o fragmento do texto II permitem a seguinte interpretação, EXCETO:

( A ) A burguesia desliga-se do mundo exterior, ficando presa a seu mundo autônomo, no qual ela
não se coloca na perspectiva do outro e mostra ter uma visão distorcida de inclusão.
( B ) O morador de rua não está destituído de seus direitos constitucionais, tendo em vista
que ele habita algum lugar que lhe serve de morada, a partir do qual se inclui na
sociedade.
( C ) Emprega-se o termo “morador” numa tentativa de se ocultar a exclusão das pessoas
desprovidas de um teto, visto que é um paradoxo afirmar que alguém mora em um lugar que
não serve como morada.
( D ) O argumento central é de que o morador de rua está realmente excluído da sociedade, tendo
em vista que esta se caracteriza por uma antidemocracia que não considera os interesses de
todos, excluindo alguns do sistema.
( E ) A figura do “véu” mostra que o fascismo que vigora dia a dia na sociedade capitalista está
apenas parcialmente oculto, tendo em vista que, por exemplo, ele pode ser visualizado por
críticos da ordem social, como a própria autora do texto.

Leia o texto III e responda ao item 03.

TEXTO III

O MOLEQUE JOSÉ

A preta Quitéria engendrou vários filhos. Os machos fugiram, foram presos, tornaram a fugir
- e antes da abolição já estavam meio livres. Sumiram-se. As fêmeas, Luísa e Maria, agregavam-se à
gente de meu avô. Maria, a mais nova, nascida forra, nunca deixou de ser escrava. E Joaquina,
produto dela, substituiu-a na cozinha até que, mortos os velhos, a família não teve recurso para
sustentá-la. Aí Joaquina se libertou.
E casou, diferenciando-se das ascendentes. Luísa era intratável e vagabunda. Em tempo de
seca e fome chegava-se aos antigos senhores, instalava-se na fazenda, resmungona, malcriada, a
discutir alto, a fomentar a desordem. Ao cabo de semanas arrumava os picuás e entrava na pândega,
ia gerar negrinhos, que desapareciam comidos pela verminose ou oferecidos, como crias de gatos.
Parece que só escaparam os dois recolhidos por meu pai.

(RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 82.)

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CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 04
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03. (UFT/2012) No fragmento do texto III, o narrador apresenta um quadro da situação vivenciada por
escravos, ex-escravos e seus descendentes no Brasil. Pela leitura, pode- se depreender que
( A ) há uma visão negativa e denunciadora do narrador sobre as ações do povo negro, cujo
comportamento é visto como ato de irresponsabilidade, ingratidão e falta de valores morais.
( B ) existe uma crítica indireta do narrador em torno da condição das negras e de seus
descendentes, dando a entender que a abolição não representou a sua imediata
inclusão social e econômica.
( C ) ocorre uma certa tolerância dos antigos donos de escravos ao permitirem que estes, depois de
livres, convivessem harmonicamente na casa com seus antigos senhores.
( D ) há um olhar determinista do narrador sobre as mulheres escravas, pois estas, mesmo livres,
comportam-se como se ainda fossem cativas e continuam agindo de acordo com seus instintos.
( E ) existe a preocupação do narrador em detalhar, realisticamente, a condição das negras ex-
escravas no Brasil, isentando-se de expor sua opinião e se colocando como voz neutra.

Leia o texto IV e responda ao item 04.

TEXTO IV

Todos os romances de Graciliano Ramos são tentativas de destruição: tentativas de “acabar


com a minha memória”, tentativas de dissolver as recordações pelos “estranhos hiatos” dum sonho
angustiado. Surge o clichê de que Graciliano teria sido, na mocidade, um “sertanejo culto”: e sugere
aos críticos a ideia de que o romancista está furioso contra o ambiente selvagem de seu passado. Mas
não é assim. Não é o sertão o culpado: Vidas secas é o seu romance relativamente mais sereno,
relativamente mais otimista. O culpado é − superficialmente visto numa primeira aproximação − a
cidade. O herói de Graciliano Ramos é o sertanejo desenraizado, levado do mundo primitivo para o
mundo do movimento. Em São Bernardo, o fazendeiro Paulo Honório consegue seu objetivo e,
contudo, é uma vida malograda. Por quê? Porque seu criador quer mais que terra, casa, dinheiro,
mulher. Quer realmente voltar aos avós. Voltar à imobilidade, à estabilidade do mundo primitivo.

(CARPEAUX, Otto Maria. Visão de Graciliano Ramos. Apresentação a Angústia. Rio de Janeiro: Martins, 1970, 12. ed., p. 14.)

04. (PUC Camp-SP/2015) Os termos primitivo e selvagem, presentes no texto de Otto Maria Carpeaux,
eram comumente atribuídos, no século XIX, por intelectuais e autoridades políticas ao modo de vida
das sociedades indígenas americanas e às sociedades africanas. A concepção de civilização subjacente
ao uso desses termos pressupunha
( A ) eurocentrismo, visão que supervalorizava a cultura e a sociedade europeia,
considerando-a um modelo ideal e dificultava a compreensão das peculiaridades de
outras formas de cultura e organização social, taxadas como exóticas, atrasadas.
( B ) degeneracionismo, crença de que os povos “isolados”, que nunca haviam mantido contato com
as grandes nações imperialistas, viviam presos ao estado de selvageria ou degeneravam
lentamente, regressando à barbárie dos “homens pré-históricos”.
( C ) darwinismo social, teoria criada por Charles Darwin que defendia que os grupos humanos mais
imbuídos de tecnologia para adaptarem-se ao meio ambiente e evoluírem, deveriam dominar ou
exterminar os povos menos capazes ou adaptados.
( D ) positivismo, doutrina concebida por Auguste Comte, que dividia as sociedades humanas em
raças positivas, superiores (as brancas), responsáveis pela ordem e pelo progresso, as
negativas, inferiores (negras, amarelas e vermelhas), movidas pelos instintos de sobrevivência.
( E ) messianismo, sentimento de que era preciso empreender missões civilizatórias bem-
intencionadas na África, na Ásia e nas Américas, levando a religião cristã, a agricultura e a
alfabetização ao conhecimento dos povos que ignorassem essas práticas e valores.

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CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 05
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GABARITO Prof. Helder

Leia o texto V e responda ao item 05.

TEXTO V

(Revista Veja. Editora Abril, 19 de novembro, 2008. Disponível em:


<http://www.cj.uenp.edu.br/files/Eventos/congressoeducacao/2010/10.pdf>. Acesso em: 01 out. 2014.)

05. (IFPE/2015) O cartaz aborda a temática da igualdade racial. Sobre as estratégias argumentativas
que constituem o texto, é correto afirmar que

( A ) a linguagem verbal se confunde com recursos visuais, formando uma crítica, de cunho
econômico, a ações racistas.
( B ) o verbo “ser ” se repete para construir a definição de ações racistas.
( C ) verbal e visual se organizam esteticamente na construção de um poema concretista,
representando uma máscara delineada no centro do cartaz.
( D ) a conclusão do texto “enxergar os brasileiros como brasileiros” representa a tese do texto,
endossando a consciência negra, a qual deve estar acima das ideologias brancas.
( E ) a oração “fazer o futuro” se repete no cartaz, servindo como argumento para a valorização das
diferenças e das distâncias entre as raças.

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CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 06
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Leia o texto VI e responda aos itens 06 e 07.

TEXTO VI

SERES HUMANOS DIVIDEM O MUNDO ENTRE “NÓS” E “ELES”

Criadas por razões religiosas, étnicas, preferências sexuais, futebolísticas ou de outra


natureza, as tensões e suspeições intergrupais são as grandes responsáveis pela violência no mundo.
O preconceito que resulta dessas divisões não é consciente, está arraigado nas profundezas
do passado evolutivo, na tendência universal de formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar os
desafios que a vida impõe.
Experimentos conduzidos nos últimos 30 anos mostram que nos reunimos em grupos,
mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos, passamos a acreditar que nossos companheiros são
mais inteligentes, espertos, generosos e dotados de valores morais superiores aos dos membros de
outros grupos.
As pesquisas hoje estão dirigidas para as razões que nos levam a enxergar o mundo sob essa
perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores em nosso passado evolutivo forjaram a extrema facilidade
com que formamos coalizões e reagimos de forma preconceituosa contra os estranhos a elas?
Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a “eles” tem origem na generosidade manifestada em
relação a “nós” mesmos. [...] Como consequência, esperamos encontrar acolhimento e solidariedade
quando estamos entre “nós”, porque somos mais amigáveis, altruístas e pacíficos do que os de fora.
Valores morais dessa magnitude nos autorizam a agir com violência contra inimigos que julgamos não
possuí-los, em caso de disputas por territórios, prestígio social, empregos ou acesso a bens materiais.
[...]
Embora o preconceito esteja alojado em áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
abandonarmos a bestialidade do passado e adotarmos condutas racionais centradas na tolerância e
na aceitação da diversidade humana.

(VARELA, Dráuzio. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/drauzio/racismo/>. Acesso em 22 fev 2016.)

06. (Mackenzie – SP/2015) Conclui-se do texto que

( A ) o preconceito está fundamentado em rigorosas leis religiosas e civis que subsidiam os valores
morais que com magnitude provocam a diferença e a exclusão.
( B ) a evolução humana ao longo dos tempos demonstrou que o homem estabelece em todas as
situações de interação a predisposição para a compreensão do diferente, sendo prioritariamente
pacífico.
( C ) a manifestação preconceituosa diante do diverso está arraigada não só nas condutas humanas
em sociedade, mas também no nosso sistema nervoso, o que legitima para o autor a prática da
segregação racial.
( D ) ainda que haja evidências de natureza neurológica para nosso comportamento social,
é fundamental que a convivência humana se baseie em valores morais que combatam
a discriminação, que está na raiz de atos preconceituosos.
( E ) o hábito de se reunir em grupo, arraigado em nosso desenvolvimento como espécie,
possibilitou, ao longo dos tempos, a formação de uma prática que nega ao extremo modos de
exclusão social do diferente.

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CMCG 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 07
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07. (Mackenzie – SP/2015) Pela leitura do texto VI, pode-se afirmar corretamente que o objetivo
principal do texto é:

( A ) informar dados percentuais indicativos do aumento da violência gerada em atos de intolerância.


( B ) demonstrar a inevitável falta de conciliação entre pesquisas científicas e valores morais
determinados pela religião.
( C ) iniciar reflexão sobre como descobertas científicas e sua relação com os hábitos
sociais podem nos auxiliar para rever o que nos conduz a atos que reafirmam o
preconceito e a intolerância.
( D ) denunciar a violência contra jogadores de futebol nos estádios nacionais e internacionais, onde
a prática preconceituosa da segregação racial está cada vez mais evidente.
( E ) demarcar a inevitabilidade do comportamento preconceituoso dos homens em sociedade, já que
a ciência demonstrou que o preconceito está alocado em nosso sistema nervoso central.

Leia o texto VII e responda aos itens 08 e 09.

TEXTO VII

RESPONSABILIDADE PELAS DIFERENÇAS É DA SOCIEDADE ATUAL

No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal


sobre suas vítimas não deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes
de escravizados que se tornaram libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da
população livre; dados semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice
era de apenas 4%. Alguns destes chegaram - de forma ainda hoje inédita - aos altos escalões da vida
cultural e política do país. A lista não é tão pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa,
Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga
sociedade, era extremamente precária - em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais
escura no máximo quase-cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma
complexidade própria, o fato é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um
desconcertante paradoxo. O escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação
abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens
permanentemente reconfiguradas. Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as
políticas públicas de aparato policial e criminalização dos descendentes dos escravizados e suas
formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período, vigorou a concepção de que o desenvolvimento
socioeconômico era incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com
maiorias não brancas não atingiram, e jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos
efeitos do sistema escravista foram associados às suas vítimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um
importante combustível ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que
fora forjado, pode-se até reconhecer que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva
progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a convergência das linhas de classe e cor, tal
lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências físicas (cor da pele, traços
faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como
tal, o mito da democracia racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se
associou a um modelo de desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e

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poder político em termos sociorraciais, dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à
paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma
segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo,
findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um
quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros
do distante passado. Nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma
condição social esperada ou desejada. Tal correlação atua nos diversos momentos da vida social,
econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão
de tais práticas sociais inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica
então ratificado o mito. Se não se conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa
paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito
embora tenham sido vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e
acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto
século brasileiro que há pouco despertou.

(GOMES, Flávio; PAIXÃO, Marcelo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.> Acesso em 20


fev. 2016. Adaptado.)

08. (UEPA/2015) Segundo o texto, o primeiro mito é o da democracia racial, e o segundo é o de que

( A ) as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo.


( B ) a ruptura de nossa paz social acontecerá a qualquer momento.
( C ) não há mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram libertos.
( D ) onde há ordem, trabalho, disciplina e progresso não há escravidão.
( E ) a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era extremamente precária -
em razão da classe.

09. (UEPA/2015) A democracia racial foi considerada um mito, e, ainda, segundo o texto, as assimetrias
raciais persistem sob responsabilidade do “distante passado”. Assim sendo, a passagem abaixo que
confirma tal afirmativa é:

( A ) Boca negra e rosa /Debochada e torta/ Riso de cabrocha/ Generosa/ Beijo de paixão. (Paulinho
da Viola: Beba do samba)
( B ) Quem cede a vez não quer vitória/ Somos herança da memória/ Temos a cor da
noite/Filhos de todo açoite/ Fato real de nossa história. (Jorge Aragão: Identidade)
( C ) Levar meu barco no rumo norte/ E no caminho o que eu pescar/ Quero dividir quando lá chegar/
Eu quero ter um milhão de amigos/ E bem mais forte poder cantar/ Eu quero crer na paz do
futuro/ Eu quero ter um quintal sem muro/ Quero meu filho pisando firme/ Cantando alto,
sorrindo livre. (Roberto Carlos & Erasmo Carlos: Eu quero apenas)
( D ) Meu tio gentil era um esculacho/ Andava pelas ruas vestindo o meu bate bola/ Se tu passasse
em minha frente/ Era melhor tu sair fora/ Carnaval de rua perigoso e divertido/ Mas passei por
tudo isso/ Entre mortos e feridos. (Marcelo D 2: 1967)
( E ) O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista/ É quem pensa que o racismo não existe/
O pior cego é o que não quer ver, e o racismo está dentro de você. (Gabriel O Pensador:
Racismo é burrice)

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Leia o texto VIII e responda ao item 10.

TEXTO VIII

LENTES DA HISTÓRIA

O que aconteceu com o sonho do fim da segregação racial que, há 50 anos, Martin Luther
King anunciava para 250 mil pessoas na Marcha sobre Washington? Ele está perto de materializar-se
ou continua uma esperança para o futuro?
A resposta depende dos óculos que vestimos. Se apanharmos a lente dos séculos e milênios,
a "longue durée" de que falam os historiadores, há motivos para regozijo. A instituição da escravidão,
especialmente cruel com os negros, foi abolida de todas as legislações do planeta. É verdade que, na
Mauritânia, isso ocorreu apenas em 1981, mas o fato é que essa chaga que acompanhava a
humanidade desde o surgimento da agricultura, 11 mil anos atrás, tornou-se universalmente ilegal.
Apenas 50 anos atrás, vários Estados americanos tinham leis (Jim Crow laws) que proibiam
negros até de frequentar os mesmos espaços que brancos. Na África do Sul, a segregação "de jure"
chegou até os anos 90. Hoje, disposições dessa natureza são não só impensáveis como despertam
vívida repulsa moral.
Em 2008, numa espécie de clímax, o negro Barack Obama foi eleito presidente dos EUA, o
que levou alguns analistas a falar em era pós-racial.
Basta, porém, apanhar a lente das décadas e passear pelos principais indicadores
demográficos para verificar que eles ainda carregam as marcas do racismo. Negros continuam
significativamente mais pobres e menos instruídos que a média do país. São mandados para a cadeia
num ritmo seis vezes maior que o dos brancos. As Jim Crow laws foram declaradas nulas, mas alguns
Estados mantêm regras que, na prática, reduzem a participação de negros em eleições.
É um caso clássico de copo meio cheio e meio vazio. Do ponto de vista da "longue durée",
estamos bem. Dá até para acreditar em progresso moral da humanidade. Só que não vivemos na
escala dos milênios, mas na das décadas, na qual a segregação teima em continuar existindo.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo. 28 ago. 2013.)

10. (IBMEC SP/2014) Dentre as alternativas a seguir, identifique aquela que apresenta uma afirmação
compatível com a tese defendida pelo autor nesse artigo de opinião.

( A ) Apesar de inúmeros avanços, o antigo sentimento de intolerância entre brancos e negros se


fortaleceu nas últimas décadas.
( B ) Uma profunda cegueira atinge aqueles que não querem enxergar um fato que é incontestável: o
racismo continua vivo e explícito.
( C ) É necessário mobilizar as massas, à semelhança do que aconteceu na Marcha sobre
Washington, para lutar pela conquista dos direitos civis.
( D ) O sonho de igualdade racial, idealizado por Martin Luther King, não avançou, nem para os
norte-americanos, nem para os cidadãos de outros países.
( E ) Ainda que recentemente as práticas discriminatórias sejam menos visíveis no mundo
inteiro, é inegável que o caminho para igualdade racial ainda não terminou.

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- TABELA DE RESPOSTAS -
SÓ SERÃO CONSIDERADAS AS OPÇÕES ASSINALADAS NESTA TABELA
ITENS
OPÇÕES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A X X
B X X X
C X X
D X X
E X

2ª QUESTÃO (10 escores)

Analise o gráfico abaixo, relativo aos setores que mais empregam pessoas com algum tipo de
deficiência no Estado de São Paulo:

TEXTO IX

(Disponível em: <http://lucas.brandao.zip.net/>. Acesso em: 21 fev. 2016.)

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VERDADEIRO OU FALSO

COLOQUE UM “X” NO RETÂNGULO COM V, QUANDO A SENTENÇA FOR DE SENTIDO


VERDADEIRO, OU NO RETÂNGULO COM F, QUANDO A SENTENÇA FOR DE SENTIDO FALSO.

11. Com base no Texto IX, julgue as assertivas a seguir.

V F A quantidade de pessoas com deficiência atuando no setor varejista não é superior à


quantidade das que trabalham na fabricação de veículos automotores.

V F A quantidade de pessoas com deficiência que trabalham com educação é inferior à soma
das que laboram nos setores varejista e de fabricação de veículos automotores.

V F Em relação ao total de pessoas com deficiência em seus respectivos setores, a proporção


de trabalhadores com deficiência física que atuam em atividades de serviço financeiro é
maior que a proporção de deficientes físicos que atuam no setor varejista.

V F O número de deficientes físicos atuando no setor de edição e edição integrada à impressão


é proporcionalmente inferior à quantidade de deficientes físicos atuantes no comércio por
atacado.

V F A soma dos portadores de deficiência que atuam nos setores de atividades de serviços
financeiros, comércio por atacado e transportes terrestres não é inferior ao número de
pessoas com deficiência atuantes na área de educação.

Leia o texto X e responda ao item 12.

TEXTO X

TECNOLOGIA ASSISTIVA NO BRASIL

O referencial teórico herdado do modelo organizador da Educação Especial colocou, no


passado, uma forte orientação nas tecnologias como suporte à ação médica e à reabilitação. A ação
terapêutica colocava a ênfase na doença e nas estratégias de minimização de problemas decorrentes
da incapacidade.
Encontramos um entendimento do papel inclusivo dessas tecnologias na síntese feita pelo
Prof. António Nunes Barbosa Filho (NEAR/UFPE), que define a “Tecnologia Adaptada como aquela que
é desenvolvida e orientada para buscar propiciar ao portador de deficiência plena autonomia às suas
atividades quotidianas, sejam domésticas ou profissionais”.
A lista de discussão eletrônica da Oficina de Educação Inclusiva proporcionou várias
possibilidades de um novo entendimento do papel da tecnologia assistiva, remetendo-a para “uma
nova lógica”: a da inclusão, da saúde, da possibilidade e da potencialidade. Segundo Rita Bersh, “A
reabilitação só tem sentido se orientada à vida independente e à inclusão. Para os profissionais da
saúde/reabilitação, a inclusão está exigindo uma revisão de conceitos e práticas, que parte da
valorização do sujeito, que não é o paciente, e sim o ator de sua reabilitação e, além disso, parte
de seu potencial funcional e não de sua deficiência, explorando as potencialidades do indivíduo, de
valorização de seus desejos e de suas habilidades, da saúde e da expectativa positiva”.
A nova nomenclatura de tecnologias assistivas aposta em categorização baseada numa
abordagem funcional. Descreve-se uma modalidade de recurso que parte da deficiência e não das
dificuldades funcionais dela advindas. Algumas modalidades de tecnologias assistivas poderão ser,
entre outras, os recursos de comunicação suplementar e alternativa; de acessibilidade ao computador;
de mobilidade; para adequação postural; para acessibilidade e para adaptação de veículos; órteses e
próteses.
(PINTO, Pedro. Tecnologia assistiva no Brasil.
Disponível em: <http://www.cnotinfor.pt/inclusiva/pdf/Tecnologias_assistivas_Br_pt.pdf>.Acesso em: 19 set. 2012. Adaptado.)

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12. (UFPE/2013 - Adaptado) Com base no Texto X, pode-se dizer que a humanidade

V F dispõe de novas tecnologias de apoio, o que, de um lado, facilita a vida de uns e, de


outro, inviabiliza qualquer tipo de atitude discriminatória dos demais.

V F vive, hoje em dia, uma era marcada pela busca de inclusão, de igualdade de
oportunidades e de uma melhor qualidade de vida.

V F tem a seu alcance os resultados de uma nova revolução tecnocientífica, que está voltada
unicamente para o bem comum universal.

V F não demonstra, na atualidade, total aceitação dos usuários da tecnologia adaptada, em


quaisquer situações em que eles se encontrem.

V F conta com uma aparelhagem altamente sofisticada e capaz de solucionar todos os seus
problemas.

3ª QUESTÃO (33 escores)

DÊ O QUE SE PEDE.

Observe o texto XI e responda ao item 13.

TEXTO XI

Há notícias que são de interesse público e há notícias que são de interesse do público. Se a
celebridade "x" está saindo com o ator "y", isso não tem nenhum interesse público. Mas, dependendo
de quem sejam "x" e "y", é de enorme interesse do público, ou de um certo público (numeroso), pelo
menos.
As decisões do Banco Central para conter a inflação têm óbvio interesse público. Mas quase
não despertam interesse, a não ser dos entendidos.
O jornalismo transita entre essas duas exigências, desafiado a atender às demandas de uma
sociedade ao mesmo tempo massificada e segmentada, de um leitor que gravita cada vez mais
apenas em torno de seus interesses particulares.

(SILVA, Fernando Barros e. O jornalista e o assassino. Folha de São Paulo (versão on line), 18/04/2011. Acesso em: 20 dez.2011.)

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13. (UNICAMP/2012 – Adaptado) Responda aos subitens a) e b), tendo por base o texto XI.

Este item será corrigido com base nos seguintes critérios:

• Pertinência da resposta: 04 escores;


• Correção gramatical: 02 escores.

a) A palavra público é empregada no texto ora como substantivo, ora como adjetivo. Exemplifique
cada um desses empregos com passagens do próprio texto e apresente o critério que você utilizou
para fazer a distinção. (03 escores)

Na frase “Há notícias que são de interesse público e há notícias que são de interesse do
público”, a palavra “público” é usada na primeira ocorrência como adjetivo, relacionado
com o substantivo “interesse” √, e, na segunda, como substantivo inserido na locução
adjetiva “do público”. √____________________________________________________

• Correção gramatical: √.____________________________________________________

b) Qual é, no texto, a diferença entre o que é chamado de “interesse público” e o que é chamado de
“interesse do público”? (03 escores)

O autor usa a expressão “interesse público” para designar toda a coletividade a quem a
notícia deve interessar√ e “interesse do público” com valor restritivo, referindo-se a
determinados setores sociais propensos à informação de massa, divulgada em grande
escala pela mídia atual. √___________________________________________________

• Correção gramatical: √.____________________________________________________

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Observe o texto XII e responda ao item 14.


TEXTO XII

(ROCCO. Inclusão social. Disponível em: <https://linhaslivres.wordpress.com/2013/10/27/charge-do-rico-inclusao-social/>.


Acesso em: 21 fev. 2016.)

14. Analise o texto XII e responda aos subitens a) e b).

a) Formule uma tese em relação à situação retratada pela charge, levando em consideração seus
conhecimentos a respeito do tema abordado. Produza dois argumentos que sustentem a tese
formulada. (08 escores)
Este subitem será corrigido com base nos seguintes critérios:
• Tese apresentada: 01 escore;
• Pertinência da argumentação: 02 escores;
• Coerência: 02 escores;
• Coesão textual: 02 escores; e
• Correção gramatical: 01 escore.

Resposta pessoal. Será aceita qualquer resposta que apresente argumentação coerente com
a tese proposta._________________________________________________________

• Opinião apresentada: √.___________________________________________________


• Pertinência da argumentação: √√.___________________________________________
• Coerência: √√.___________________________________ _______________________
• Coesão textual: √√._______________________________________________________
• Correção gramatical: √.____________________________________________________

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b) Com base na argumentação apresentada na resposta do subitem a), produza uma proposta de
intervenção social, detalhada e articulada com o ponto de vista expresso. (05 escores)

Este subitem será corrigido com base nos seguintes critérios:

• Proposta apresentada: 01 escore;


• Detalhamento da proposta: 01 escore;
• Coerência: 01 escore;
• Coesão textual: 01 escore; e
• Correção gramatical: 01 escore.

Resposta pessoal. Será aceita qualquer proposta que apresente articulação com a
argumentação apresentada.___________________________________________________

• Proposta apresentada: √.__________________________________________________


• Detalhamento da proposta: √.______________________________________________
• Coerência: √.____________________________________________________________
• Coesão textual: √.________________________________________________________
• Correção gramatical: √.____________________________________________________

Observe o texto XIII e responda ao item 15.

TEXTO XIII

Inclusão social é um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a


questões sociais variadas. De modo geral, o termo é utilizado ao fazer referência à inserção de
pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho, ou
ainda a pessoas consideradas excluídas, que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade,
por motivos como condições socioeconômicas, gênero, raça e falta de acesso às tecnologias.
A inserção dessas pessoas que se encontram à margem da sociedade, ou o acesso às
tecnologias aos excluídos digitais ocorre, geralmente, por meio de projetos de inclusão social, o que
reforça a utilização desse termo. Porém, alguns autores defendem que não existe o “fora” ou “dentro”
da sociedade, já que todas as pessoas são produtos dela.

(PACIEVITCH, Thais. Disponível em: <http://www.infoescola.com/sociologia/inclusao-social/>. Acesso em: 21 fev 2016.)

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15. Analise cuidadosamente o trecho acima e realize uma paráfrase. (06 escores)

Este item será corrigido com base nos seguintes critérios:

• Paráfrase das ideias centrais: 04 escores;


• Coesão: 01 escore;
• Coerência: 01 escore; e
• Correção gramatical: 01 escore.

Conceito de inclusão social √__________________________________________________


Motivos de exclusão social√___________________________________________________
Meios de inserção social√_____________________________________________________
Opiniões dos autores√_______________________________________________________

• Coerência: √____________________________________________________________
• Correção gramatical: √____________________________________________________

Observe o texto XIV e responda ao item 16.

TEXTO XIV

QUATRO ANOS SEM


NENHUMA INFRAESTRUTURA.
NUNCA MAIS VOTO EM VOCÊ,
WILSON!

(Disponível em: <http://aescritanasentrelinhas.com.br/wp-content/uploads/2008/10/charge-naufrago.jpg>. Acesso em: 21 fev. 2016.)

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16. Analise o texto XIV e responda aos subitens a seguir. (08 escores)

a) De acordo com o novo acordo ortográfico, uma das palavras da charge acima possui uma
incorreção em sua grafia. Indique essa palavra, explique a regra que passou a ser adotada a partir
do novo acordo e dê mais dois exemplos de palavras que sigam esse mesmo parâmetro.
Observação: correção gramatical - 01 escore (05 escores)

Infra-estrutura, que, com o novo acordo ortográfico, passou a ser grafada


infraestrutura.√ Palavras cujo prefixo termina em vogal e o radical inicia-se com vogal
diferente da vogal final do prefixo escrevem-se sem hífen. √ Exemplos √√__________

• Correção gramatical: √.___________________________________________________

b) A charge utilizou, em sua composição, um processo intertextual. Trata-se de intertextualidade


implícita ou explícita? Justifique. Observação: correção gramatical - 01 escore
(03 escores)

Intertextualidade explícita,√ pois ocorre a menção da fonte “O náufrago”. √__________

• Correção gramatical: √.___________________________________________________

FIM DA PROVA

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