Nesta aula abordamos e descrevemos o conceito de melodia, uma “linha”, que por se
tratar de Idade Média é vocal, onde consegue-se identificar uma continuidade no
discurso musical. Junto a isso discorremos sobre características estruturais da melodia
na Idade Média a partir do repertório sacro difundido no período, o canto gregoriano.
Bibliografia
- Capítulos 1 e 2, Uma Breve história da Música. BENNET, Roy.
- Capítulo 2, História da Música Ocidental. GROUT, J. e PALISCA, C.
- Capítulos 1 à 19, “The Musica Enchiriadis and Scholia Enchiriadis”. HOLLADAY,
Richard.
Bibliografia
- Capítulo 2, Uma Breve história da Música. BENNET, Roy.
- Capítulo 2, História da Música Ocidental. GROUT, J. e PALISCA, C.
- Capítulos 1 à 19, “The Musica Enchiriadis and Scholia Enchiriadis”. HOLLADAY,
Richard.
Tema 3 - Moteto e Ars Nova
Entre o final da Idade Média e início da Renascença as clausulas dos organa (plural de
organum) passam a ser tratados e desenvolvidos como peças autônomas. Em muitos
casos as vozes superiores são substituídas por vozes de autoria do compositor e
porém o que diferencia tal “forma” das demais que existiam na época é a utilização do
canto gregoriano mensurado na voz mais grave.
Em paralelo a isso algumas mudanças passam a vigorar na produção musical do
século XIV. Buscando documentar e estabelecer uma prática que já ocorria há anos,
Phillipe de Vitry escreve o tratado “Ars Nova”, o qual trata das novas formas de
subdivisão binária do pulso.
Bibliografia
- Contraponto Modal: Manual Prático. CARVALHO, Any.
Bibliografia
- Exercícios Preliminares em Contraponto. SCHOENBERG, Arnold.
- Música, Semântica e Sociedade. Capítulo I. Henri Pousseur.
Faz o uso de um centro tonal, uma classe de nota que dá o centro de gravidade, e
quase que exclusivamente de escalas maiores e menores. Utiliza-se acordes com
estrutura em terças sobrepostas, isso significa que ele é construído pela sobreposição
de terças, tal como dó-mi-sol, diferentemente de dó-fá-si. Os acordes construídos sobre
os diversos graus da escala relacionam entre si e em relação ao centro tonal de uma
forma mais ou menos complexa. Como cada acorde tem mais ou menos uma função
padrão dentro de uma tonalidade, esta característica é por vezes referida como
harmonia funcional.
Bibliografia
- Harmonia - Uma Abordagem Prática. RAMIRES, Marisa.
I. MOTIVO
II. FRASE
Significa, do ponto de vista da estrutura, uma unidade aproximada àquilo que se pode
cantar em um só fôlego. Seu final sugere uma forma de pontuação, tal como a vírgula.
III. PERÍODO
Duas frases diferentes ou similares, com cadências diferentes, formam uma ideia
musical completa.
IV. SENTENÇA
Bibliografia
- Páginas 104 a 110, Harmonia - Uma Abordagem Prática. RAMIRES, Marisa.
- Páginas 27 a 64 (parte I), Fundamentos da Composição Musical.
SCHOENBERG, Arnold.
- Um tema com variações “clássico” na maioria das vezes apresenta duas partes,
e cada parte sempre é apresentada duas vezes. Por exemplo, se chamarmos a
primeira parte de A (“pergunta”) e a segunda parte de B (“resposta” - geralmente
na dominante), a estrutura formal do tema seria A B A’ (forma: binário
composto)
Bibliografia
- Páginas 129 a 132 (parte I - “melodia versus tema”), Fundamentos da
Composição Musical. SCHOENBERG, Arnold.
- Capítulo 5 (parte II - “tema com variações”), Fundamentos da Composição
Musical. SCHOENBERG, Arnold.