fonte de PC
Tradução do artigo "Fuente de 12V. regulada construida a partir de una
fuente de P.C."
INTRODUÇÃO:
Existem alternativas mais econômicas, e talvez uma das mais utilizadas seja a
fonte de alimentação usada nos PCs. Estas fontes são relativamente pequenas e
leves, tendo em conta as altas correntes que são capazes de entregar, porém nem
sempre dão o resultado que se espera delas: A tensão em aberto pode não alcançar
os 12 volts, e baixa quando se drena corrente, o que impede um funcionamento
correto se pretendermos carregar baterias Ni-XX de 8 elementos ou LiPo de 3
elementos com carregadores econômicos, que não disponham de elevador de
tensão.
As explicações que se dão para esse fato são as mais variadas, sendo que a mais
aceita é que esse tipo de fonte necessita uma certa carga ligada à linha de 5 Volts
para entregar toda a corrente na linha de 12 Volts, a qual nos leva à solução típica:
desperdiçar energia conectando uma resistência de carga ou uma lâmpada
automotiva na linha de 5 Volts, para elevar a linha de 12 Volts em alguns décimos
de Volt que permitam um funcionamento mais ou menos correto do carregador.
Naturalmente, ainda que isso nos dê uma certa margem de manobra em alguns
casos, não é a solução do problema.
O CONCEITO:
A tensão mais importante em uma fonte de PC é a de 5 Volts, já que com ela serão
alimentados quase todos os circuitos lógicos do computador. Poderíamos pensar
que é mais importante a tensão de 3 Volts a partir da qual se alimenta o
processador, mas existem reguladores na placa-mãe que estabilizam as tensões de
alimentação do processador.
Os requisitos mais exigentes se conformam com uma tolerância de 15% nas linhas
de +3, +12, -5 e –12 Volts. A única tensão estabilizada que encontraremos é a de
5 Volts, e todas as demais são referenciadas a ela, assim, a solução para
convertermos nossa fonte de PC em uma fonte de 12 Volts estabilizados é modificar
o circuito de realimentação do regulador.
Por sorte a grande maioria das fontes AT e ATX usam como regulador o mesmo CI:
o controlador PWM TL494 (http://focus.ti.com/lit/ds/symlink/tl494.pdf) ou seu
clone, o CI KA7500 (http://www.fairchildsemi.com/ds/KA%2FKA7500C.pdf), o que
nos vai permitir “afinar” quase qualquer fonte seguindo algumas diretrizes simples,
independentemente de modelo ou fabricante.
ANTES DE COMEÇAR...
Mãos à obra.
Não é necessário comprar uma fonte nova de alta potência para este projeto,
qualquer fontezinha de 200 W nos proporcionará mais de 8 A na saída de 12 V,
mais que suficientes na maioria dos casos.
De fato, uma arcaica fonte AT que alimentava um computador de mais de dez anos
seria ideal para nosso propósito, já que sua placa é muito mais simples e
despojada, com menos componentes, dado que possui menos linhas de tensão.
Para ilustrar este processo escolheu-se uma fonte ATX de 300 W para Pentium III,
procedente da sucata.
Uma vez escolhida a vítima, devemos localizar o controlador PWM. Como dissemos
antes temos de buscar um TL494 ou equivalente (DBL494, IL494, GL494, SL494,
KIA494...) ou seu clone, o KA7500. Neste caso, encontramos um TL494. Uma vez
localizado, ligaremos a fonte – simplesmente acionando o interruptor se é AT ou
unindo o fio verde a um dos pretos se é ATX – e ligando o fio preto do multímetro a
um dos fios pretos da fonte, e medindo a tensão presente no pino 1 do controlador.
Neste caso, como quase sempre, encontramos 2,5 V (na verdade, 2,46 V, devido às
tolerâncias dos componentes).
ATENÇÃO !!! Devemos proceder com extremo cuidado, já que, como foi dito antes,
em uma fonte ligada existem tensões muito perigosas. Além disso, se por descuido
curto-circuitarmos com a ponta de prova do multímetro os pinos 1 e 2, deixaríamos
sem referência o controlador, e isso provocaria flutuações nas tensões de saída que
poderiam danificar os capacitores.
Vamos tomar um valor fixo para um dos resistores e calcular o outro. O valor deve
ser relativamente alto para não desperdiçar corrente, porém suficientemente baixo
para que a impedância de entrada do comparador não influa no resultado. 2K7
parece ser um valor adequado. Agora calcularemos o valor do outro resistor para
obter a tensão desejada, que neste caso é 13,5 V. Este valor não foi escolhido ao
acaso, é o valor que temos em uma bateria automotiva de 12 v plenamente
carregada. Suponhamos em primeiro lugar uma tensão de referencia de 2,5 V, que
é a que encontramos neste caso: R2 = [(Vout * R1)/Vref] – R1 R2 =(( 13.5 * 2700
) / 2.5) - 2700 = 11880 ohms
Soldamos o extremo do fio verde à massa, em uma das ilhas que ficaram livres
depois da retirada dos fios pretos.
Agora preparamos nossa rede de realimentação. Soldamos um terminal do resistor
de 2K7 a uma ilha de massa e um terminal do resistor de 12K a uma ilha de +12 V.
Os terminais livres de ambos os resistores são então soldados juntos. Antes de
continuar, faremos um teste para verificar se tudo está correto. Ligaremos a fonte
(é recomendável tornar a montar a placa no chassi) e conectando o fio preto do
multímetro ao terra do circuito (fios pretos da fonte) mediremos a tensão presente
no ponto médio de nossa rede de realimentação (união dos dois resistores). Se
tudo estiver em ordem, teremos uma tensão de referencia próxima dos 2 V. Se
dividirmos a tensão da linha de 12 V por esse valor, e multiplicarmos esse resultado
pela tensão de referencia original do pino 1 (2,5 V), o resultado deve ser muito
próximo do que esperamos encontrar ao final na linha de 12 V (13,5 V). Se a
tensão que encontrarmos não é a esperada, teremos que verificar o processo até
encontrar o erro, pois os passos seguintes não admitem erros.
Voilá ! conseguimos uma saída de 13,35 V em lugar dos 13,5 esperados, e isso é
devido às tolerâncias dos componentes envolvidos. O que realmente importa é que
esses 13,35 V vão ser mantidos ao drenarmos corrente da linha , e assim teremos
nossa fonte estabilizada.
Agora resta apenas algum trabalho de maquiagem para deixar a fonte a nosso
gosto. Para terminar, um aviso de um possível problema: Ainda que nossa fonte
regule corretamente a saída, é possível que desarme ou funcione de maneira
errática ao drenarmos determinada corrente.
O CI DR-B2002:
Utilizei uma fonte AT de 250W, esta fonte fornece voltagens de -5V, 5V, 12V, -12V.
Atenção: só mexa na fonte se a mesma estiver fora da tomada, mas mesmo assim
cuide para não tocar os terminais dos capacitores, pois eles ainda contém uma boa
carga de energia!!
Material necessário:
5V: vermelho;
12V: amarelo;
-5: Branco;
Power good: laranja;
-12: azul;
Gnd,Neutro: Preto.
Fontes AT
Ligue um led em serie com um resistor de 470 Ohms,e então no fio power good e
no neutro (laranja e preto). O terminal mais curto do led ou o do lado chanfrado
deve ir no neutro (preto),e o outro no resistor, e então no fio power good(laranja).
Isole tudo e faça um furo onde quiser botar o led, fixe-o.
Desencape, junte e estanhe os fios,de acordo com sua utilidade, vermelho com
vermelho, amarelo com amarelo.
Fure os espaços para os bornes e lige-os nos fios , utilizei esta ordem -
12V,12V,Neutro,5V,-5V. As saídas de -12V e -5V são de baixíssima corrente, mas
podem servir para pequenas experiências.
Obs: como meus borns não eram isolados fis aruelas de vinil 1mm.
Pode-se simplificar as ligações, não usando led para indicar que está ligado, e
usando bornes apenas para o neutro e 12V (preto e vermelho respectivamente),
eliminando as saídas não utilizadas.
Fontes ATX
As fontes ATX tem um fio azul para ligação, e não tem o botão de liga desliga.
Para utilizar uma fonte destas o Fio azul deve estar conectado no GND(fio preto).
Está fonte tambem forneçe tensões de 3,3V, que não são muito utilizadas no
aeromodelismo.