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Ano Letivo 2017/2018

PROGRAMA DE FORMAÇÃO E INSERÇÃO DE JOVENS (PROFIJ) – NÍVEL II


Língua Portuguesa – Teste de Avaliação 4 – 9.º Ano – Prof. José Batista

Nome: ______________________________ N.º: __________ Tª: _______ Março de


2018
Curso:
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Classificação: ____________________________ Rubrica do Professor: _________________


Encarregado de Educação: _______________________________

GRUPO I
Lê o texto seguinte.
Passagem para a Índia

No século XV, os Portugueses lideraram a corrida em busca de uma rota para o Oriente. O Infante D.
Henrique, o Navegador, fundou uma escola de navegação e os primeiros marinheiros exploraram a costa
ocidental de África em pequenos barcos chamados caravelas. De início, não seguiam longe da costa.
Naquele tempo imaginava-se que monstros tenebrosos e águas fervilhantes os esperavam nas terras
5 quentes do Sul.
Em 1485, Diogo Cão dobrou o Cabo da Cruz (atual Cabo da Serra) onde ergueu um padrão (marco de
pedra para assinalar a presença portuguesa). Dois anos mais tarde, Bartolomeu Dias ultrapassou o padrão
de Diogo Cão, dobrou o Cabo das Tormentas, depois batizado de Boa Esperança, e navegou até ao
oceano Índico. Mas a sua tripulação, receosa, implorou-lhe o regresso. Ficou assim aberto caminho para
10 Vasco da Gama empreender outra expedição marítima que atingiria o porto de Calecut na Índia, em 1498.
Vasco da Gama pretendeu estabelecer relações comerciais com os príncipes indianos, mas como eles não
se impressionaram com os bens que ele lhes oferecia, os portugueses recorreram ao uso da força dos
exércitos e das armas para estabelecer entrepostos comerciais em África e na Índia. Portugal em breve
seria um poderoso império.

ESPECIARIAS PARA VENDA


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No século XV, as especiarias eram um bem precioso. Não havia
frigoríficos, por isso eram as especiarias que disfarçavam o sabor da
carne velha. A pimenta era tão rara que foi utilizada em vez de
dinheiro. Os exploradores portugueses descobriram que muitas das
especiarias à venda na Índia vinham de outras terras. O cravinho e a
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noz-moscada, especiarias muito valiosas, eram cultivados nas ilhas
Molucas, também conhecidas como as ilhas das Especiarias, mais a
oriente.
Pepe d’India. Gravura do séc.
XVII
Enciclopédia à Descoberta, Grandes Exploradores, Anne Millard (consultora), Planeta DeAgostini, 2008 (adaptado)
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo
com o sentido do texto. (20 pontos)
Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
(1) Cabo das Tormentas
(a) Destino da expedição de Vasco da Gama. (2) D. Henrique
(b) Fundador de uma escola de navegação. (3) África
(c) Cabo transposto por Bartolomeu Dias. (4) Cabo da Serra
(d) Primeiro navegador a ultrapassar o Cabo da Cruz. (5) Índia
(e) Procurou estabelecer acordos comerciais com os (6) Vasco da Gama
príncipes indianos. (7) Diogo Cão
(8) Ilhas Molucas

2. Escolhe, em cada item (2.1. a 2.4.), a opção que está de acordo com o sentido do texto. (24 p.)
2.1. Os portugueses navegavam junto à costa
(A) devido à fragilidade dos seus barcos.

(B) pois ainda estavam a aprender a navegar.

(C) porque temiam o desconhecido.

(D) uma vez que não possuíam mapas detalhados.

2.2. Os padrões
(A) assinalavam o local onde decorriam as trocas comerciais.
(B) indicavam a presença portuguesa.

(C) eram erigidos em momentos relevantes.

(D) sinalizavam a existência de um cabo.

2.3. Para obter os produtos desejados da Índia, os portugueses


(A) roubaram-nos.
(B) recorreram às armas.

(C) compraram sementes e cultivaram-nos.

(D) estabeleceram relações comerciais.

2.4. As especiarias eram um bem precioso,


(A) pois disfarçavam o sabor dos alimentos estragados.
(B) porque só podiam ser cultivadas em poucos locais.

(C) uma vez que permitiam conservar os alimentos.

(D) visto que eram utilizadas na confeção da maioria dos pratos.

3. Indica a expressão que o pronome “lhe” substitui em “implorou-lhe” (linha 9). (6 p.)
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GRUPO II

A. Diz se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F). Corrige as falsas. (52 p.)

1. O dia 10 de junho de 1580 marca o nascimento de Camões. ________

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2. Camões dedicou Os Lusíadas a Vasco da Gama. ________

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3. A rima n’Os Lusíadas obedece ao esquema rimático abababcc. ________

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4. As estrofes de Os Lusíadas são décimas em verso decassilábico. ________

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5. O herói de Os Lusíadas é o povo português através de Vasco da Gama. ________

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6. Na Invocação, o poeta pede ajuda a Vénus. ________

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7. A Invocação é quando se nomeia o destinatário do texto. ________

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8. Os Lusíadas está dividido em dez cantos. ________

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9. Os Lusíadas é uma narrativa épica. ________

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B. Lê atentamente o seguinte texto e apresenta, de forma bem estruturada, as tuas
respostas ao questionário.

As armas e os barões1 assinalados


Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana2,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino3, que tanto sublimaram4;

E também as memórias gloriosas


Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas5
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas6
Se vão da lei da Morte7 libertando;
Cantando espalharei por toda a parte;
Se a tanto me ajudar o engenho8 e arte9.

Cessem do sábio Grego10 e do Troiano11


As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro12 e de Trajano13
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Neptuno14 e Marte15 obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga16 canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

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1
homens ilustres, famosos.
2
ilha de Ceilão, no oceano Índico.
3
o império do Oriente, a Índia.
4
engrandeceram.
5
pagãs.
6
valorosas.
7
esquecimento.
8
talento, habilidade.
9
“arte de dizer”, eloquência.
10
Ulisses, herói da Odisseia, de Homero.
11
Eneias, herói da Eneida, de Virgílio.
12
Alexandre Magno.
13
imperador romano.
14
deus do mar.
15
deus da guerra.
16
poesia da Antiguidade greco-romana.
1. Indica o título da obra de onde foi retirado o texto, nomeando o seu autor. (5 p.)
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2. Refere a estrutura interna da obra na sua sequência correta. (12 p.)
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3. Nestas três estâncias, o poeta expõe os seus objetivos ao escrever a obra.


3.1. Que heróis pretende o poeta glorificar? (9 p.)
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3.2. O que fizeram para merecerem o estatuto de heróis? (18 p.)
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3.3. Na segunda estância, o poeta indica as condições essenciais para concretizar a sua
epopeia. Identifica-as. (12 p.)
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3.4. Na terceira estância, o herói de Os Lusíadas é comparado a nomes da antiguidade
clássica. Indica o objetivo dessa comparação. (12 p.)
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3.5. Transcreve, da terceira estância, o verso que sintetiza a intenção do poeta. (5 p.)
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4. Analisa, formalmente, a Proposição, referindo o tipo de estrofe, a métrica e os tipos de rima (e
o esquema rimático) utilizados. (20 p.)
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4.1. Faz a escansão do seguinte verso: (5 p.)
“Que, da Ocidental praia Lusitana”
Bom trabalho!

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