Anda di halaman 1dari 5

FEMINISMOS DO SUL GLOBAL

Luanna Tomaz e Monica Conrado

CARGA HORÁRIA: 60 horas


DIAS: Quartas–feiras de 14 às 18

EMENTA
A referida disciplina propõe congregar visões críticas dos debates feministas atuais
do Sul Global que trazem, dentre outras questões, respostas à globalização neoliberal
no Brasil e na América Latina. Os debates propostos na disciplina estarão
relacionados aos contextos sóciopolíticos, culturais, locais e regionais sob a
perspectiva de gênero, raça, classe, sexualidade e de outras categorias de
diferenciação. Partimos de autoras como Fraser e Mohanty com o intuito de refletir
acerca de teorizações e práxis feministas que rompem com modelos de pensamento
e epistemologias dominantes produzidas no Norte Global como modelo mundialmente
dominante. Debater perspectivas históricas, sociológicas e antropológicas que
desestabilizam bases eurocêntricas do pensamento hegemônico ocidental ao
incorporar, dentre outras questões, leituras etnicorraciais, latinoamericanas dos
feminismos negro, lésbico e decolonial.

METODOLOGIA
A disciplina será composta por leitura, apresentação e debate de textos e casos que
elucidem os temas propostos no conteúdo programático.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO
Será aprovada/o a/o discente que apresentar pelo menos 75% de frequência na
disciplina, participar de todas as atividades avaliativas acordadas no início do
semestre, em especial a apresentação de textos, e, ao final, produzir um ensaio
teórico a partir das leituras da disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I – APRESENTAÇÃO DO DEBATE

1
UNIDADE II – SUL GLOBAL: VOZES CONTRA-HEGEMÔNICAS DO NORTE
GLOBAL
UNIDADE III – FEMINISMOS DECOLONIAIS
UNIDADE IV – FEMINISMO NEGROS
UNIDADE V- DESAFIOS PARA OS FEMINISMOS DO SUL GLOBAL

REFERÊNCIAS BÁSICAS

ALCOFF, Linda. Uma epistemologia para a próxima revolução. Sociedade e Estado.


Brasília, n.1. v. 31, jan/abr, 2016.

ALVAREZ, Sonia E. Construindo uma política feminista translocal da tradução.


Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 17, n. 3, p. 743, set. 2009. ISSN 1806-
9584. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-
026X2009000300007/12126>. Acesso em: 10 ago. 2018.

ALVAREZ, Sonia E. et al. Encontrando os feminismos latino-americanos e caribenhos.


Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 541, jan. 2003. ISSN 1806-
9584. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-
026X2003000200013>. Acesso em: 10 ago. 2018.

ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do


terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 229, jan.
2000. ISSN 1806-9584. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106>. Acesso em: 10 ago.
2018.

ANZALDÚA, Gloria. La prieta. In: Esta puente, mi espada. São Francisco: Press,
1998.

CURIEL, Ochy. Crítica pos-colonial desde las prácticas políticas del feminismo
antirracista. 2007. Disponível em:
http://www.redalyc.org/pdf/1051/105115241010.pdf. Acesso em: 8 jun. 2018.

CURIEL, O. Descolonizando el feminismo: una perspectiva desde america latina y el


caribe. Latinomaericano de Estudios, Formación y Acción feminista (GLEFAS) y el
Instituto de Género de la Universidad de Buenos Aires, coloquio Latinoamericano
sobre praxis y pensamien. Igarss 2014, n. 1, p. 1–5, 2009.

FERREIRA, Paula Camila Veiga; NOGUEIRA, Roberto Henrique Pôrto. Teoria política
feminista sul-global: perspectivas do feminismo transnacional para uma transposição
epistemológica rumo à alteridade e à igualdade substancial. Revista de Gênero,
Sexualidade e Direito. (31), 189–208. 2016.

FRASER, Nancy. Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao


reconhecimento e à representação. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.
15, n. 2, 2007. p. 291-308.

2
HOOKS, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Rev. Bras. Ciênc. Polít.,
Brasília, n. 16, p. 193-210, Apr. 2015. Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
33522015000200193&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 Ago. 2018.

JABARDO, Mercedes (org). Feminismos negros. Una antología, Traficantes de


Sueños, Madrid, 2012, p. p.27-267.

LORDE, Audre. Mulheres negras: As ferramentas do mestre nunca irão


desmantelar a casa do mestre. Tradução de Renata. Geledes, 10 set, 2013.
Disponível em: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-as-ferramentas-do-
mestre-nunca-irao-desmantelar-a-casa-do-mestre/. Acesso em: 8 jun. 2018.

LUGONES, María. Colonialidad y Género. Tabula Rasa [online]. 2008, n.9, pp.73-
102

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista de Estudos


Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-995, Dec. 2014. Disponível em
<<https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/>> Acesso em 24 dez
2017.

MATOS, Marlise. Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria


feminista a partir do sul global? Revista de Sociologia Política, Curitiba, v. 18, n. 36,
p. 67-92, jun. 2010.

MIÑOSO, Yuderkys Espinosa. Etnocentrismo y colonialidad en los Feminismos


latinoamericanos: Complicidades y consolidación de las Hegemonías feministas en el
espacio Transnacional. Revista venezolana de estudios de la mujer - julio/diciembre
2009. Vol. 14. N° 33 - pp. 37-54.

MOHANTY. Bajo la mirada occidental: la investigación feminista y los discursos


coloniales, 1991. Disponível em: http://webs.uvigo.es. Acesso em: 10 ago. 2018.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

hooks, bell. Feminist Theory: From margin to center. New York: South End Press,
2000.

BOMFIM, M. A América latina: males de origem [online]. Rio de Janeiro: Centro


Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. 291

BRAH, A. Cartographies of Diaspora. Contesting identities. London: Routledge,


1996.

COLLINS, P.H. Black feminist thought: knowledge, consciousness, and the


politics of empowerment. Nova York: Routledge, 2000.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da


discriminação racial relativos ao gênero. Rev. Estud. Fem. [online]. 2002, v.10, n.1,
3
pp. 171-188. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
026X2002000100011>. Acesso em: 24 abr. 2018.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Bahia: Editora Edufba, 2008.

FERREIRA, Paula Camila Veiga; NOGUEIRA, Roberto Henrique Pôrto. Teoria política
feminista sul-global: perspectivas do feminismo transnacional para uma transposição
epistemológica rumo à alteridade e à igualdade substanciaL Revista de Gênero,
Sexualidade e Direito | e-ISSN: 2525-9849 | Maranhão | v. 3 | n. 2 | p. 22 – 42 |
Jul/Dez 2017

FRASER, N. Repensando la esfera pública: una contribución a la crítica de la


democracia actualmente existente. Revista Ecuador Debate, n. 46, 1999.

GILROY, P. O atlântico negro. Modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro:


Ed. 34, 2001.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, L. A. et al.


Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Ciências Sociais Hoje,
Brasília, ANPOCS n. 2, 1984, p. 223-244.

GROSFOGUEL, R. Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo


identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Cienc. Cult., São
Paulo, v.59, n.2, abr./jun. 2007.

HALL, S. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG,


2003.

HARAWAY, D. Situated knowledges: the science question in feminism and the


privilege ofpartial perspective. Feminist Studies, v. 14, n. 3, p. 575-599, 1988.

HOOKS, B. Intelectuais negras. Rev. Estud. Fem., ano 3, p.464-478, 2° semestre de


1995.

KEMPADOO, K. Sexing the caribbean. Gender, race and sexual labor. USA and
Canada: Routledge, 2004.

LARGE, Sophie. Las especificidades del feminismo lésbico decolonial caribeño


bajo el prisma de la literatura: los casos de Yolanda Arroyo Pizarro y Rita Indiana
Hernández. Disponível em: https://journals.openedition.org/amerika/8116. Acesso em
8 jun. 2018.

MINH-HA, TRINH T. Difference: a special third world women issue? IN: Woman,
native, other. Cap.3. No. 25 (Spring, 1987).

MOHANTY, C. T. Under Westerns Eyes: Feminist Scholarship and Colonial


Discourses. Boundary 2, Durham, v. 12, n. 3, 1984, p. 333-358.

MOHANTY. Feminism Without Borders: Decolonizing Theory, Practicing Solidarity.


Durhan: Duke University, 2003.

4
MONROY, Liliana Vargas; CABRERA, Marta. Transfeminismo, decolonialidad y el
asunto del conocimiento: inflexiones de los feminismos disidentes
contemporáneos. Vol. 78, Núm. 78 (2014) Disponível em:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/8759. Acesso
em: 8 jun. 2018.

SAYAD, A. A Imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSP, 1998

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora


UFMG, 2010.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São


Paulo: Brasiliense, 1999.

WALSH, Catherine. Son posibles unas ciencias sociales/culturales otras?


Reflexiones en torno a las epistemologías decoloniales. Disponível em:
http://www.redalyc.org/pdf/1051/105115241011.pdf. Acesso em 8 jun. 2018.

Anda mungkin juga menyukai