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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR CORREGEDOR

ELEITORAL DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE BRASÍLIA/DF.

“ELAS POR NÓS: SEM MEDO DE MUDAR O DF”,


Coligação formada pelo PSOL/DF – Partido Socialismo e Liberdade e pelo PCB/DF –
Partido Comunista Brasileiro, e-mail secretariageralpsoldf@gmail.com, e MARIA
FÁTIMA DE SOUSA, candidata à Governadora, e-mail
secretariageralpsoldf@gmail.com, ambos com endereço para notificação no SCS Quadra
02 Bloco C Edifício Jamel Cecílio 5º Andar, 252 - Asa Sul, Brasília – DF, CEP 70.302-
905, vêm diante de Vossa Excelência, por seus advogados, com fundamento no art. 14,
§9º da CF/88 e art. 22 da Lei Complementar 64/90, a presente

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL,

em face de IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR, candidato a Governador, e-mail


ibaneisrocha2018@gmail.com, com endereço no SIG Quadra 01 Lote 495 Bloco B Sala,
17 Ed. Barão Do Rio Branco - Zona Industrial, Brasília - DF, CEP: 70610-410 e
MARCUS VINICIUS BRITTO DE ALBUQUERQUE DIAS, candidato a Vice-
Governador, e-mail pacobritto@gmail.com, com endereço no SIA Trecho 06 Lote 105/,
115 - Guará, Brasília - DF, CEP: 71205-060 pelas seguintes razões de fato e direito.

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SCN, Quadra 01, Bloco F, nº 79, Ed. America Office Tower, Salas 1217/1219 – Brasília - DF - 70711-905
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Dos Fatos

Recentemente circulou em grupos de WhatsApp e na imprensa, de um


modo geral, um vídeo em que o Investigado oferece vantagens e benefícios ao eleitor, de
forma clara, direta e com ampla possiblidade de influência no pleito eleitoral.

Apesar da existência de expressa vedação legal o Investigado, conhecido


no meio eleitoral por ser abastado – vide a informações de bens que ultrapassam a casa de
90 milhões de reais, disse para eleitores – fez as declarações ilícitas na Colônia Agrícola 26
de Setembro, afirmando iria reconstruir “com seu próprio dinheiro” a casas das pessoas
que a Agefis tinha derrubado.

No vídeo de 36 segundos, veiculado em matéria do jornal Metrópoles1 da


internet, o Investigado diz o seguinte:

...que busque a sua moradia, que tem direito a moradia


e aqui no Distrito Federal tem terra para levantar
muito tijolo e nós vamos manter a casa de vocês de pé.
Outra coisa que vou dizer, as casas que a AGEFIS
derrubou eu vou construir com meu dinheiro!

Evidentemente o Investigado foi muito aplaudido por ter feito sua


promessa. E a ideia de que o Investigado possui muito dinheiro e está disposto a usá-lo
para seu intento de ser eleito para o cargo que disputa, ainda que em desrespeito a
legislação, é fato notório, tanto que a pessoa que grava o vídeo, diz no segundo 29:

Eu vou mandar derrubar a minha porque ele é milionário.

No meio dessa fala se ouve outra pessoa concordar e dizer que “eu
também”.

A mensagem alcançou seu intento. A garras de influência do poder


econômico obteve mais vítimas, capturadas, de modo ilícito, em sua vontade de eleitor.


1
https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/ibaneis-promete-refazer-com-verba-dele-
casas-demolidas-pela-agefis
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O acontecido é uma demonstração clara de abuso de poder econômico,
de proveito da situação vulnerável do eleitor e de claro e evidente oferecimento ou
tentativa de comprar votos. Ora, votando no Investigado, o eleitor terá reconstruída sua
casa e sem qualquer burocracia. Muito mais que uma mera proposta de campanha, o
modo como proferida e envolvendo o patrimônio próprio do candidato, a falação é típica
exercício do abuso de poder econômico e tentativa de influenciação ilícita da vontade do
eleitor, de tentativa de captação de sufrágio.

E a promessa se torna real na cabeça do eleitor, por isso a pessoa que


gravou o oferecimento de compra de votos disse “eu vou mandar derrubar a
minha porque ele é milionário”.

Também não se trata de apenas uma frase de efeito. Para os eleitores que
ouviram a promessa e o oferecimento de vantagem em troca do voto é uma realidade. São
pessoas frágeis economicamente e que vêem nessa situação a possiblidade de reconstrução
de suas casas.

E isso, sem qualquer burocracia estatal, pois o Investigado é milionário e


teria, efetivamente, condições de construir a casa com seu próprio dinheiro. Praticou o
investigado, o famoso e da mesma forma reprovável, clientelismo.

A promessa do candidato, ora investigado, beneficia não apenas ele, mas


chapa. Por isso o resultado da investigação também deve recair sobre a vice que se
beneficia com o oferecimento de construção de casas em troca de votos.

O candidato ganhou a simpatia do eleitor e se beneficia diretamente do


seu voto. Quem, ainda mais os mais vulneráveis social e economicamente, em sã
consciência deixaria de, a partir daquele momento, de votar em um candidato que afirma
para quem quiser ouvir que irá reconstruir as casas para aqueles que votarem nele. É
óbvia e cristalina a intenção de trocar o voto pela construção da casa. A intenção e o
benefício são diretos.

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A ação funda-se, pois no fato de que, abusando de seu poder econômico,
o candidato tentou captar ilicitamente o voto dos eleitores presentes na reunião do dia
30/09/2018, na Colônia Agrícola 26 de Setembro.

Do direito

O bem jurídico protegido pela AIJE é a normalidade, legitimidade e


regularidade das eleições, contra abusos e influência no pleito, conforme o art. 14, §9º da
CF/88 e disposição do art. 22 da LC 64/90. “[..] o bem jurídico protegido quando se
apura o uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou
utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de
candidato ou de partido político, é a lisura do pleito. [...]” (Ac. de 23.11.2006 no AgRgAg
no 6.416, rel. Min. Gerardo Grossi.)

No contexto da presente AIJE, o abuso que altera a normalidade e


regularidade das eleições acarreta a inelegibilidade do beneficiário e a cassação do registro
ou do diploma e é o que se deseja, após a apuração prevista no art. 22 da LC 64.

E o abuso cometido foi excessivo, com oferecimento claro e evidente de


vantagem ao eleitor humilde, com a promessa de dar um dos bens mais almejados pelo
cidadão, que é a casa própria, utilizando de mecanismos que excedem as regras de uma
disputa eleitoral legítima e desejada pela art. 14, §9º da CF/88, notadamente porque a
promessa é perfeitamente factível de ser cumprida, vez que o Investigado é milionário.

O §9º do art. 14 da CF/88 é o fundamento legal da ilicitude da atitude


do candidato de abusar de seu poder econômico:

Art. 14. (…)

§ 9° Lei complementar estabelecerá outros casos de


inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim
de proteger a probidade administrativa, a moralidade
para o exercício do mandato, considerada a vida
pregressa do candidato, e a normalidade e
legitimidade das eleições contra a influência do

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poder econômico ou o abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta ou
indireta.

O dispositivo constitucional foi complementado pela Lei Complementar


64/1990, especialmente pelo mencionado art. 22.

E, recepcionado, o art. 237 do Código Eleitoral:

Art. 237. A interferência do poder econômico e o


desvio ou abuso do poder de autoridade, em desfavor
da liberdade do voto, serão coibidos e punidos.

Não se exige a potencialidade para influir no pleito ou sequer a


participação direta do beneficiado2 para a apuração dos fatos e a responsabilização dos
candidatos beneficiados.

E a jurisprudência foi consolidada na disposição do art. 22, inc. XVI3 da


LC 64, que expressamente não exige a potencialidade do fato no resultado das eleições.
Basta a gravidade do fato. E como visto, o fato aqui narrado é altamente grave para a
normalidade e lisura das eleições, tudo para beneficiar os candidatos os quais pede a
investigação judicial.

“A utilização de recursos patrimoniais em excesso,


públicos ou privados, sob poder ou gestão do
candidato em seu benefício eleitoral configura o
abuso de poder econômico”. (...) (REspE 191.868,
Rel. Min. GILSON DIPP).

“Na espécie, abusa do poder econômico o candidato


que despende recursos patrimoniais, públicos ou
privados, dos quais detém o controle ou a gestão em
contexto revelador de desbordamento ou excesso no
emprego desses recursos em seu favorecimento
eleitoral. Nesse contexto, o subsídio de contas de
água pelo prefeito-candidato, consignado no v.

2
No sentido da prescindibilidade da participação do candidato beneficiado pelo ato abusivo, dentre inúmeros
outros, TSE: AgRgAg 3710, RO 1537/MG e Ac. 4317/03.
3
LC 64, art. 22: XVI – para a configuração do ato abusivo, não será considerada a potencialidade de o fato
alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o caracterizam.
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acórdão regional, o qual se consumou com o
favorecimento de 472 famílias do município nos 2
(dois) meses anteriores às eleições, e a suspensão
do benefício logo após o pleito configura-se abuso
de poder econômico com recursos públicos”. (...)
(REspE 28581, Rel. Min. FELIX FISCHER).

“[...] o candidato despender de [...] recursos


patrimoniais, públicos ou privados, dos quais detém
o controle ou a gestão em contexto revelador de
desbordamento ou excesso no emprego desses recursos
em seu favorecimento eleitoral”. (RO nº 2346/SC,
Rel. Min. FELIX FISCHER).

”O abuso de poder econômico concretiza-se com o mau


uso de recursos patrimoniais, exorbitando os limites
legais, de modo a desequilibrar o pleito em favor
dos candidatos beneficiários”. (TSE, RO 1.472/PE,
Rel. Min. ARNALDO VERSIANI). No mesmo sentido o
RESPE 28.387Rel. Min. AYRES BRITTO.

Inclusive o TSE tem abrangido na caracterização do abuso de poder


econômico a conhecida “compra de apoio político” (REspE nº 19.847), fundado em
elemento importante para a presente ação: atos de força econômica que desvirtuam o
processo eleitoral e geram distorções na aplicação da legislação eleitoral, devem ser
coibidos, porque caracterizam abuso de poder.

Assim, o candidato réu, abusando do poder econômico, intentou a


prática vedada pelo art. 41-A da Lei nº 9.504/1997, tentando captar ilicitamente o voto
através da promessa de vantagem pessoal (a reconstrução/construção de casas com seus
próprio dinheiro).

Diz o art. 41-A:

Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus


incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por
esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou
entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o
voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza,
inclusive emprego ou função pública, desde o
registro da candidatura até o dia da eleição,
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inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil
Ufir, e cassação do registro ou do diploma,
observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei
Complementar no64, de 18 de maio de 1990.

§ 1º Para a caracterização da conduta ilícita, é


desnecessário o pedido explícito de votos, bastando
a evidência do dolo, consistente no especial fim de
agir.

§ 2º As sanções previstas no caput aplicam-se


contra quem praticar atos de violência ou grave
ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto.

§ 3º A representação contra as condutas vedadas


no caput poderá ser ajuizada até a data da
diplomação.

§ 4º O prazo de recurso contra decisões proferidas


com base neste artigo será de 3 (três) dias, a
contar da data da publicação do julgamento no
Diário Oficial. (grifamos)

Mesmo em manifestação coletiva, numa reunião, as promessas não


foram vagas ou indiretas, mas tiveram endereço certo: as pessoas, ali presentes ou não,
que tiveram suas casas derrubadas por ato da AGEFIS.

Está caracterizada a tentativa de “compra de voto”, porque o bem e/ou


a vantagem oferecida pelo candidato foi pessoal, mesmo que a oferta tenha sido pública,
coletiva. O fato de ter sido numa reunião onde estavam muitos eleitores, em verdade, é
agravante da situação de oferecer vantagens indevidas, eis que ampliado seu potencial
ofensivo, seja apelo número de pessoas que ouviram a promessa, seja pelo efeito
multiplicador deste tipo de oferecimento econômico (quanto mais para pessoas econômica
e socialmente frágeis, vulneráveis). É certo, neste ponto, que mesmo a oferta indireta, a
por exemplo à feita à pessoas da família do eleitor, caracterizam a captação ilícita.

Deve referir-se a prestação situada na esfera


privada do eleitor, de sorte a carrear-lhe benefício
individual. Mas a exegese dessa cláusula é algo
alargada, podendo o proveito ou a dádiva ser
endereçado à pessoa ligada ao eleitor. Assim, por
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exemplo, se o candidato fizer promessa – em troca de
voto – de fornecer material de construção a parente
ou familiar de alguém, estará configurada a situação
fática prevista no artigo 41-A da LE, O benefício aí
é indireto.4

Por outro a jurisprudência do TSE sequer exige a identificação nominal


dos eleitores para os quais se voltou a promessa, conforme REsp 28.441/SP onde diz o
Min. Marcelo Ribeiro que “A jurisprudência desta Corte não exige a
identificação do eleitor para caracterizar a conduta do art.
41-A da Lei das Eleições”. No mesmo sentido: REsp 21022; MC 1252; REsp
25.215; REsp 21.120.

Ainda que assim não fosse, no presente caso a promessa é direta aos
eleitores e não de forma indistinta, mas apenas àqueles que tiveram suas casas derrubadas
pela AGEFIS. Assim, é plenamente possível a identificação dos eleitores que tiveram as
casas derrubadas pela AGEFIS, relação que pode ser fornecida pelo próprio órgão do
GDF.

Em reforço da ideia de prescindibilidade, fixando o nexo causal entre o


abuso e o candidato através de sua conduta e dos benefícios auferidos, o disposto no art.
235 da LC, segundo o qual o TSE deve levar em conta indícios e presunções, fatos
notórios e públicos para a formação de sua convicção, tudo, obviamente, no intuito que se
reveste a presente ação, que é o de auxiliar na preservação do interesse público da lisura
das eleições.

Assim, pelos benefícios usufruídos pelos candidatos, que demonstra a


consciência dos candidatos quanto ao ilícito e quanto aos benefícios do ato abusivo e ilegal
–, fixado está o nexo de causalidade e se impondo, após processamento, a
responsabilidade prevista no art. 22, inc. XIV da Lei Complementar 64/90.


4
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. Ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 559.
5
Art. 23. O Tribunal formará sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e
presunções e prova produzida, atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou alegados
pelas partes, mas que preservem o interesse público de lisura eleitoral.
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Pedidos

De todo o exposto, preenchidos os requisitos do caput do art. 22 da Lei


Complementar 64/90 – o relato dos fatos e a indicação de provas, indícios e
circunstâncias – requer-se:

1. O recebimento e a autuação da presente Ação de Investigação Judicial Eleitoral


com o rito do art. 22 da Lei Complementar nº 64/90;
2. O processamento da presente AIJE, com a notificação dos investigados IBANEIS
ROCHA BARROS JUNIOR, candidato a Governador, e MARCUS VINICIUS
BRITTO DE ALBUQUERQUE DIAS, candidato a Vice-Governador,
remetendo à eles cópia da petição inicial, para que, no prazo de 05 (cinco) dias
contados da notificação, ofereçam defesa, se lhes aprouver (art. 22, inciso I, alínea
“a”);
3. Nos termos do art. 22, inc. VIII, da Lei Complementar 64/90, seja determinada à
AGEFIS que traga aos autos a relação de todas as pessoas que tiveram suas casas
derrubadas e que, portanto, são destinatárias do clientelismo praticado pelos
candidatos;
4. A produção de todos os meios de provas admitidas em direito;
5. A oitiva do Ministério Público Eleitoral;
6. Ao final das investigações e processamento, seja julgada procedente a presente
ação com o fito de, nos termos do art. 22, inc. XIV, e art. 1º, inc. I, “j”6 da Lei
Complementar 64/90, ainda que após a proclamação dos eleitos, o Tribunal
declare a inelegibilidade dos Investigados e de quantos hajam contribuído para a
prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se

6
j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça
Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de
recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem
cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;
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realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da
cassação do registro ou diploma dos candidatos diretamente beneficiados pela
interferência abusiva na normalidade das eleições, através da tentativa de captar
ilicitamente os votos dos eleitores, determinando a remessa dos autos ao Ministério
Público Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o caso, e de ação
penal, ordenando quaisquer outras providências que a espécie comportar.
7. Por fim, requer prazo para juntada da procuração da Fátima Sousa.

Nestes termos, pede o deferimento.

Brasília, 6 de outubro de 2018.

ANDRÉ MAIMONI
OAB/DF 29.498

ALBERTO MAIMONI
OAB/DF 21.144

ALVARO MAIMONI
OAB/DF 18.391

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