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1.6 PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. VEREADOR.

AUSÊNCIA DE
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA CONDIÇÃO DE SEGURADO.
APELAÇÃO IMPROVIDA.

REVISÃO..................................................................................................................fl. 07

1.7 REVISÃO DE BENEFÍCIO. RMI. APLICAÇÃO DE FATOR


PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONALIDADE.

RURAL......................................................................................................................fl. 08

1.8 SALÁRIO-MATERNIDADE. EXERCÍCIO DA ATIVIDADE RURAL.


INEXISTÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA MATERIAL. PROVA
TESTEMUNHAL INSUFICIENTE PARA A COMPROVAÇÃO.
INTELIGÊNCIA DA LEI Nº. 8.213/91. SÚMULA 149/STJ.

1.9 PENSÃO POR MORTE. TEMPO DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE RURAL.


INEXISTÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA MATERIAL. PROVA
TESTEMUNHAL INSUFICIENTE PARA A COMPROVAÇÃO.

TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO.................................................................fl. 09

1.10 RENÚNCIA PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA INTEGRAL.


CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO LABORADO APÓS A
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. DESAPOSENTAÇÃO E
REAPOSENTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA CONSTITUCIONAL.

2. PROCESSO CIVIL

AUSÊNCIA INTERESSE DE AGIR...........................................................................fl.10

2.1 BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.


NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

COISA JULGADA......................................................................................................fl.10

2.2 EMBARGOS DO DEVEDOR. CÁLCULOS DA CONTADORIA EM


DESCOMPASSO COM ACÓRDÃO EXEQUENDO. OBEDIÊNCIA AOS
CRITÉRIOS DE CÁLCULOS FIXADOS NO TÍTULO. RESPEITO À COISA
JULGADA. REELABORAÇÃO DOS CÁLCULOS.

COMPETÊNCIA........................................................................................................fl. 11

2
2.3 VALOR INFERIOR A 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA
ABSOLUTA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. INCOMPATIBILIDADE
DE SISTEMAS ELETRÔNICOS.

DESISTÊNCIA........................................................................................................fls. 11

2.4 AUXÍLIO-DOENÇA. DESISTÊNCIA. CONSENTIMENTO DO RÉU


CONDICIONADO A RENÚNCIA.

HONORÁRIOS PERICIAIS.......................................................................................fl. 11

2.5 AUXÍLIO-DOENÇA. JUSTIÇA GRATUITA. HONORÁRIOS PERICIAIS.


PAGAMENTO PELA JUSTIÇA FEDERAL. INDEVIDA A ANTECIPAÇÃO
PELO INSS.

JUNTADA DE DOCUMENTO...................................................................................fl. 12

2.6 JUNTADA DE DOCUMENTO NOVO EM SEDE DE APELAÇÃO.


POSSIBILIDADE. ART. 517 DO CPC. MOTIVO DE FORÇA MAIOR
DEMONSTRADO.

JUROS DE MORA.....................................................................................................fl.
13

2.7 PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. JUROS DE MORA. PERÍODO


COMPREENDIDO ENTRE A ELABORAÇÃO DE CÁLCULOS E
EXPEDIÇÃO DA RESPECTIVA ORDEM DE PAGAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE.

PRECATÓRIO COMPLENTAR..............................................................................fls. 14

2.8 PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. PRECLUSÃO. DESCABIMENTO.

PRESCRIÇÃO FUNDO DE DIREITO.......................................................................fl. 14

2.9 PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES


EM APELAÇÃO CÍVEL. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO
INDEFERIDO PELA ADMINISTRAÇÃO. DECURSO DE PRAZO
SUPERIOR A CINCO ANOS ENTRE A DATA DO INDEFERIMENTO E O
DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.
OCORRÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ.

PRESCRIÇÃO SUCESSORES................................................................................fl. 15

3
2.10 FALECIMENTO DAS PARTES. HABILITAÇÃO DOS SUCESSORES.
PRESCRIÇÃO.

REABERTURA DE PRAZO RECURSAL..................................................................fl.


16

2.11 PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. REABERTURA DE PRAZO


RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE.

TEMPESTIVIDADE...................................................................................................fl. 16

2.12 AFERIÇÃO PELO RECEBIMENTO DO RECURSO NO CARTÓRIO E


NÃO PELA SUA POSTAGEM NOS CORREIOS. APELO INTEMPESTIVO.

ACÓRDÃOS

1. PREVIDENCIÁRIO

1.1 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE


INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.
ATESTADO MÉDICO PARTICULAR. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO
DE PROVA PERICIAL. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA.1. De acordo
com o artigo 273 do CPC, o juiz pode antecipar os efeitos da tutela
pretendida desde que, havendo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e haja fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação.2. Pelo próprio teor da decisão agravada já é possível
perceber que a medida antecipatória da tutela foi deferida sem o
preenchimento dos requisitos legais. Com efeito, gozando a perícia
médica realizada pela autarquia previdenciária de presunção de
legitimidade, um dos atributos do ato administrativo, somente por
meio de prova inequívoca em sentido contrário seria possível
reconhecer a incapacidade do autor.3. Não se mostra razoável
autorizar a concessão do auxílio-doença com base, exclusivamente,
em atestado médico particular, quando dissidente do resultado
constatado na perícia médica oficial. Há induvidosamente, frágil elemento
probatório que repele a concessão da excepcional antecipação de tutela
sem a realização de perícia médica judicial determinada para este fim.4.
Precedentes.5. Não restou demonstrado o fumus boni juris. A prova
material apresentada é insuficiente para a manutenção da tutela
antecipada.6. Agravo de instrumento provido para revogar a decisão
agravada.ACÓRDÃOVistos, etc.Decide a Quarta Turma do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, à unanimidade, DAR PROVIMENTO ao
agravo de instrumento, nos termos do voto do relator, na forma do relatório
e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho Moreira, AGTR136231-PB, PROCESSO Nº 0010748-
37.2013.4.05.9999, publicado em 14.03.2014).
Disponível em:

4
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00107483720134059999_20
140313_5589271.pdf

1.2 EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO DE


AMPARO AO DEFICIENTE. RETORNO VOLUNTÁRIO AO TRABALHO.
CASSSAÇÃO DO BENEFÍCIO. RESSARCIMENTO.
1. Apelação interposta em face de sentença que julgou improcedente o
pedido inicial, apreciando a lide com resolução do mérito, nos termos do
art. 269, I, do CPC.
2. A jurisprudência é pacífica no sentido de que não cabe a devolução de
valores de caráter alimentar recebidos de boa-fé, salvo quando
comprovado o dolo ou a fraude na obtenção da vantagem indevida,
situação essa que se verifica no caso em apreço.
3. Na hipótese, a apelante não se encontra amparada pela boa-fé. As
provas existentes nos autos indicam que a autora tinha consciência
de que era ilícito cumular o benefício assistencial de amparo ao
deficiente e a remuneração decorrente de vínculo trabalhista,
situação esta que perdurou, ressalte-se, por aproximadamente dez
anos. Destarte, irrazoável acolher as alegações de desconhecimento ou
erro, posto que a ninguém é dado beneficiar-se da própria torpeza.
4. Destarte, não há como vislumbrar a existência de ilegalidade no
procedimento administrativo que culminou com a cassação do
benefício e determinação de ressarcimento do valor indevidamente
recebido, uma vez que verificada a percepção indevida de benefício
previdenciário por incapacidade, em situação de evidente má-fé,
diante da não comunicação pela recorrente, em tempo oportuno, da
recuperação da capacidade para o trabalho.
5. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Flávio
Lima, PJE Nº: 0800012-49.2014.4.05.8201, publicado em 15.04.2014).
Disponível em:
http://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/d
ocumentoSemLoginHTML.seam?idBin=575339&idProcessoDoc=576650

1.3 PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. PORTADORA DE


ESCOLIOSE DORSAL DESTRO CONVEXA. PERÍCIA CONCLUSIVA
PELA CAPACIDADE LABORAL. NÃO PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS NECESSÁRIOS. APELO IMPROVIDO. ACÓRDÃOVistos
etc. Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
por unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto do
Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos,
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Lázaro
Guimarães, AC566652-PB, PROCESSO Nº 0010950-14.2013.4.05.9999,
publicado em 28.03.2014).
Disponível:
Não disponível.

1.4 PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. RETIFICAÇÃO


DE RMI DE APOSENTADORIA. APLICAÇÃO DO IRSM DE FEVEREIRO
DE 1994. DECADÊNCIA. ADEQUAÇÃO DO JULGADO AO RECURSO
REPRESENTATIVO. RESP 1.309.529/PR. ART. 543-C, CPC.
PROCEDÊNCIA. EFEITOS MODIFICATIVOS. 1. O acórdão sub oculis
entendeu pela não ocorrência da decadência, reformando a sentença a
quo e reconhecendo o direito à retificação da RMI do benefício do autor

5
com base no teto máximo de 20 salários mínimos, com os valores revistos
na forma do art. 144 da Lei n.º 8.213/91. 2. A aposentadoria em questão foi
concedida em 25.09.1992, sendo a ação ajuizada apenas em 19.09.2008,
portanto, mais de 10 (dez) anos contados da vigência da MP 1.523-9/97
(28.6.1997), alterando o teor do art. 103 da Lei n.º 8.213/91, para
estabelecer o prazo decadencial decenal para todo e qualquer direito ou
ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão do
benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da
primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar
conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
3. Conforme o julgamento do REsp 1.309.529/PR, Rel. Min. Herman
Benjamin, submetido ao regime do art. 543-C do CPC, sendo o
benefício concedido anteriormente à Medida Provisória 1.523-9/1997,
em decorrendo o lapso decadencial decenal entre a publicação desta
norma e o ajuizamento da ação com o intuito de revisão de ato
concessório ou indeferitório, o processo deverá ser extinto, com
resolução de mérito, conforme o art. 269, IV, do CPC. 4. Nessa esteira,
analisando-se o caso concreto, sendo o benefício sub examine anterior a
27.6.1997, passados mais de dez anos entre a publicação da mencionada
Medida Provisória e o ajuizamento do presente feito, forçoso reconhecer a
ocorrência da decadência. Apelação da parte autora improvida. ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,
decide a Primeira Turma do egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, por unanimidade, adequar a decisão proferida por esta Turma ao
julgamento do RESP 1.309.529/PR, para reconhecer a decadência do
direito à postulada revisão do benefício previdenciário, negando
provimento à apelação do autor, nos termos do relatório e voto
constantes dos autos, que integram o presente julgado.
(TRF5ª Região, Primeira Turma Turma, Relator Desembargador Federal
José Maria Lucena, AC484944-CE, PROCESSO Nº 0012337-
14.2008.4.05.8100, publicado em 21.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/200881000123372_2014032
0_3288020.pdf

1.5 EMENTA: ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. EX- FERROVIÁRIO.


PENSÃO POR MORTE. COMPLEMENTAÇÃO DE PROVENTOS. LEI Nº
8.186/91. VALORES PROPORCIONAIS. LEI Nº 3.807/60. ALTERAÇÃO
PARA INTEGRALIDADE. IMPOSSIBILIDADE. 1. A diferença entre o valor
da pensão recebida pela autora/apelante e o valor da remuneração dos
servidores em atividade não decorre de desobediência à paridade
assegurada aos ferroviários. 2. Na verdade, percebe-se que a norma de
regência do valor da pensão (Lei 3.807/60), vigente à data do óbito do
instituidor, limitava este benefício a 50%, mais 10%, em face do
dependente, no caso, ser apenas um. Não havendo, ademais, razão
para se reconhecer a invalidade da referida norma (TRF da 3ª Região,
APELREEX 00205995219924036100, e-DJF3 Judicial 09/10/2013). 3.
Apelação improvida. A C Ó R D Ã O Decide a Segunda Turma do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, por maioria, negar provimento à apelação,
nos termos do voto condutor, vencido o Relator, na forma do relatório e
notas taquigráficas que passam a integrar o presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Fernando
Braga, AC563699-AL, PROCESSO Nº 0004244-32.2012.4.05.8000,
publicado em 24.02.2014).
Disponível em:

6
http://www.trf5.jus.br/data/2014/02/ESPARTA/00042443220124058000_20
140221_5454152.pdf

1.6 PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. VEREADOR. AUSÊNCIA DE


DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA CONDIÇÃO DE SEGURADO.
APELAÇÃO IMPROVIDA. 1. A Pensão por Morte é um benefício de
prestação continuada, de caráter substitutivo, com o fim de suprir a falta de
quem provia as necessidades econômicas dos beneficiários, concedida
aos dependentes do segurado que vier a falecer, sendo aposentado ou
não, como dispõe o art. 74 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. 2. Para
a concessão da pensão por morte faz-se necessária a reunião de dois
requisitos, quais sejam, a qualidade de dependente e a condição de
segurado do falecido. 3. A apelante demonstrou a condição de dependente
do falecido, através de cópia da certidão de casamento. 4. O ex-segurado
Amaro José Basílio tem data de inscrição na previdencia social anterior à
vigência da Lei nº 8.213/91. Na data do requerimento (05.01.2006) o
falecido requerente já possuía 65 anos. Assim, nos termos do art. 142, da
Lei nº 8.213/91, o segurado deveria ter uma carência de 144 meses. 5. O
ex-cônjuge da Autora não possuía tempo de carência necessário à
concessão da aposentadoria por idade requerido à época. É que os
períodos apontados às fls. 39/40 não são suficientes para superação
da carência, já que no período apontado de exercício do mandato de
vereador (1977 até 2000) não restou comprovado qualquer
recolhimento da contribuição previdenciária 6. O exercício do
mandato de vereador até 21/06/2004 não importava no
reconhecimento da qualidade de segurado, salvo comprovação do
recolhimento, o que não se deu no caso. 7. Não se lhe pode reconhecer
condição de segurado da previdência social. Não há como deferir o pedido
de pensão por morte. 8. Apelação improvida. ACÓRDÃO Vistos, etc.
Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, à
unanimidade, NEGAR PROVIMENTO à apelação, nos termos do voto do
relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos,
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho, AC568908-PE, PROCESSO Nº 0007798-45.2012.4.05.8300,
publicado em 04.04.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/04/ESPARTA/00077984520124058300_20
140403_5704812.pdf

1.7 EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RMI.


APLICAÇÃO DE FATOR PREVIDENCIÁRIO. COSNTITUCIONALIDADE.
APELAÇÃO IMPROVIDA.1. O autor pleiteia a revisão da RMI de sua
aposentadoria sob a alegação de que o salário de benefício encontrado
pela autarquia ré se mostrou aquém do devido, levando-se em
consideração os salários de contribuição vertidos à Previdência.2.
Compulsando a carta de concessão do benefício em questão, constata-se
que os cálculos do instituto réu estão de acordo com as normas fixadas na
legislação atinente à matéria, ou seja, a RMI correspondeu a 100% do
salário de benefício, que, por sua vez, correspondeu à média dos maiores
salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário (art. 29, inciso I da Lei nº
8.213/91).3. Como o promovente se aposentou após a vigência da Lei
Nº 9.876/99, aplica-se, no cálculo do valor do seu salário de benefício,
o fator previdenciário, que leva em consideração a idade, a

7
expectativa de vida e o tempo de contribuição de cada segurado ao
se aposentar, e, de forma inegável, termina por implicar em
diminuição do valor do S.B. e, consequentemente, da RMI dos
benefícios dos segurados da previdência que se aposentaram em
data posterior a sua incidência.4. O salário de benefício e a RMI da
aposentadoria do demandante foram corretamente calculadas pelo instituto
réu.5. A incidência do fator previdenciário, no cálculo do salário-de-
benefício, foi introduzida pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999, que alterou a
redação do art. 29 da Lei nº 8.213/91. Sua aplicabilidade é assunto que
não comporta a mínima digressão, eis que assentado pelo Supremo
Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da liminar, pleiteada na Ação
Direta de Inconstitucionalidade nº 2111-DF, inexistir violação à
Constituição Federal no que tange aos critérios de cálculo do benefício
preconizados pela Lei nº 9.876/99.6. Apelação
improvida.ACÓRDÃOVistos, etc.Decide a Quarta Turma do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, à unanimidade, negar provimento à
apelação, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho, AC567907-PB, PROCESSO Nº 0005150-04.2012.4.05.8200,
publicado em 14.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00051500420124058200_20
140313_5653459.pdf

1.8 EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. EXERCÍCIO


DA ATIVIDADE RURAL. INEXISTÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA
MATERIAL. PROVA TESTEMUNHAL INSUFICIENTE PARA A
COMPROVAÇÃO. INTELIGÊNCIA DA LEI Nº. 8.213/91. SÚMULA
149/STJ. 1. Para a concessão de salário-maternidade à rurícola, na
condição de segurada especial, exige-se a comprovação do exercício da
atividade rural, nos doze meses imediatamente anteriores ao início do
benefício (art. 25, III, c/c o art. 39, parágrafo único da Lei n° 8.213/91). O
Decreto n° 3.048/99, em seu art. 93, § 2 o, ao reduzir de doze para dez
meses o tempo necessário à comprovação do exercício da atividade rural,
ultrapassou a competência regulamentar. É, portanto, ilegal nessa parte. 2.
Os documentos apresentados pela parte autora não podem ser
considerados início de prova material, como exigido pelo art. 55, § 3 o, da
Lei no 8.213/91. 3. A Lei nº 8.213/91 não admite a prova exclusivamente
testemunhal para a comprovação do exercício de atividade rural, o que foi
ratificado pela Súmula 149 do STJ. 4. Não condenação da parte autora em
custas e em honorários advocatícios, por ser beneficiária da Justiça
Gratuita. 5. Apelação provida. ACÓRDÃO
Vistos e relatados os presentes autos, DECIDE a Primeira Turma do
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, dar provimento
à apelação, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar
o presente julgamento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal
Francisco Cavalcanti, AC568439 PB, PROCESSO Nº 0000527-
58.2014.4.05.9999, publicado em 21.03.2014).
Disponível:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00005275820144059999_20
140320_5680170.pdf

8
1.9 EMENTA: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSO CIVIL. RURÍCOLA.
PENSÃO POR MORTE. TEMPO DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE
RURAL. INEXISTÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA MATERIAL. PROVA
TESTEMUNHAL INSUFICIENTE PARA A COMPROVAÇÃO.
INTELIGÊNCIA DA LEI Nº. 8.213/91. SÚMULA 149/STJ. 1. A pensão por
morte constitui benefício previdenciário pago aos dependentes em
decorrência do falecimento do segurado, incluídos os do especial (art. 39, I
da Lei nº. 8.213/91). Nesta hipótese, exige-se a comprovação do efetivo
exercício de atividade rural. 2. Hipótese em que não foram apresentados
documentos contemporâneos à atividade rural, imediatamente anteriores
ao óbito da instituidora da pensão, e no período de carência, não
possuindo os documentos apresentados consistência suficiente para
serem considerados início de prova material, conforme exigido pelo art. 55,
§ 3º, da Lei nº. 8.213/91. 3. A Lei nº. 8.213/91 não admite a prova
exclusivamente testemunhal para a comprovação do exercício de atividade
rural, o que foi ratificado pela Súmula 149 do STJ. 4. Apelação e remessa
oficial, tida por interposta, providas.
ACÓRDÃO Vistos e relatados os presentes autos, DECIDE a Primeira
Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, dar
provimento à apelação e à remessa oficial, tida por interposta, nos termos
do relatório e voto anexos, que passam a integrar o presente julgamento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal
Francisco Cavalcanti, AC564991-PE, PROCESSO Nº 0010197-
57.2013.4.05.9999, publicado em 21.03.2014).
Disponível:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00101975720134059999_20
140320_5516713.pdf

1.10 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO.


DESAPOSENTAÇÃO. JULGAMENTO PELO STJ SOB A ÉGIDE DO
RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. NÃO-
ADEQUAÇÃO (ART. 543-C, § 3º, II, DO CPC).1. A denominada
desaposentação foi recentemente analisada pelo e. STJ sob o regime dos
recursos representativos da controvérsia (CPC, art. 543-C), tendo a
Primeira Seção, no julgamento do Recurso Especial nº 1.334.488/SC,
realizado no dia 08/05/2013, reconhecido o direito do segurado de
renunciar ao benefício previdenciário para requerer uma nova
aposentadoria mais vantajosa, sem a necessidade de devolução dos
valores já recebidos.2. A questão discutida envolve matéria
eminentemente constitucional, visto tratar-se de custeio.
Repercussão geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal no RE
661.256/SC. Não-adequação ao decidido pelo STJ, manutenção do
entendimento sobre a inviabilidade da desaposentação até decisão
vinculativa do STF sobre o tema.3. Apelação e remessa oficial
providas.A C Ó R D Ã ODecide a Terceira Turma do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, por unanimidade, dar provimento à apelação e à
remessa oficial, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e
notas taquigráficas constantes nos autos, que ficam fazendo parte
integrante do presente julgado.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal Marcelo
Navarro, APELREEX30013-P, PROCESSO Nº 0010507-
53.2012.4.05.8300, publicado em 19.03.2014).
Disponível:

9
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00105075320124058300_20
140318_5650645.pdf

2. PROCESSO CIVIL

2.1 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO


PREVIDENCIÁRIO. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.
NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. I. Ação ajuizada por Maria
das Mercês dos Santos Valério contra o INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURO SOCIAL - INSS, requerendo a concessão de aposentadoria rural
por idade. II. “O exercício do direito de ação, para ser legítimo, pressupõe
um conflito de interesses (art. 3º do CPC), cuja composição se solicita ao
Estado, de tal sorte que, sem uma pretensão resistida, não há lugar à
invocação da atividade jurisdicional.” (TRF5, AC548655/PE, Quarta Turma,
Rel. Des. Edílson Nobre, j. 23/10/2012, DJe 25/10/2012 - Página 617). III.
Não tendo a parte autora submetido seu pleito na esfera administrativa,
nem tendo o instituto previdenciário apresentado resistência à sua
pretensão, não há como considerar caracterizada a lide que configure o
interesse de agir da apelante e justifique o acionamento do Poder
Judiciário. IV. Inexistindo interesse de agir da parte autora, deve ser
mantida a sentença que extinguiu o feito sem resolução do mérito por
ausência de interesse processual, com fulcro no art. 267, VI do CPC. V.
Apelação improvida ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos
de APELAÇÃO CÍVEL, em que são partes as acima mencionadas.
ACORDAM os desembargadores federais da Quarta Turma do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, à unanimidade, em negar provimento à
apelação, nos termos do voto da Relatora e das notas taquigráficas que
estão nos autos e que fazem parte deste julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma Turma, Relator Desembargador Federal
Margarida Cantarelli, AC567849-PB, PROCESSO Nº 0000399-
38.2014.4.05.9999, publicado em 07.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00003993820144059999_20
140306_5650018.pdf

2.2 EMENTAPROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DO DEVEDOR. CÁLCULOS


DA CONTADORIA EM DESCOMPASSO COM O ACÓRDÃO
EXEQUENDO. OBEDIÊNCIA AOS CRITÉRIOS DE CÁLCULOS FIXADOS
NO TÍTULO. RESPEITO À COISA JULGADA. PROVIMENTO DO
RECURSO. REELABORAÇÃO DOS CÁLCULOS.1. O acórdão exequendo
determinou a incidência de juros de mora e de atualização monetária, na
forma preconizada pela Lei 11.960/09.2. A Lei 11.960/09 determina a
aplicação dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à
caderneta de poupança.3. Não se ignora a declaração de
inconstitucionalidade, por arrastamento, do dispositivo, no entanto, de ser
respeitada a coisa julgada, ademais, o julgamento da ADI 4357/DF, ainda
foi concluído, restando ao STF modular os efeitos da decisão de
inconstitucionalidade.4. No caso dos autos, o laudo contábil utilizou índices
de correção e de juros, em descompasso com a decisão exequenda.5.
Apelação provida para determinar a reelaboração dos
cálculos.ACÓRDÃOVistos, etc.Decide a Quarta Turma do Tribunal

10
Regional Federal da 5ª Região, à unanimidade, DAR PROVIMENTO à
apelação, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho, AC568566-PB, PROCESSO Nº 0002976-28.2010.4.05.9999,
publicado em 21.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00029762820104059999_20
140320_3685405.pdf

2.3 EMENTA: Processual Civil . Valor da causa inferior a 60(sessenta) salários


mínimos. Incidência do art. 3º, da Lei nº 10.259/2001. Competência
absoluta do Juizado Especial Federal. Incompatibilidade de sistemas
eletrônicos. Extinção do feito sem resolução de mérito. Apelação
desprovida.Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª.
Região, à unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto
do Relator.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal José
Lazaro Guimarães, PROCESSO PJE Nº 0804220-07.2013.4.05.8300,
publicado em 17.04.2014).
Disponível em:
http://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/d
ocumentoSemLoginHTML.seam?idBin=577904&idProcessoDoc=579221

2.4 EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. DESISTÊNCIA.


CONSENTIMENTO DO RÉU CONDICIONADA À RENÚNCIA.
ADEQUAÇÃO DO JULGADO AO RECURSO REPRESENTATIVO RESP
1.267.995/PB. ART. 543-C, CPC. SENTENÇA ANULADA. RETORNO
DOS AUTOS À ORIGEM.1. Retorno dos autos a Eg. Turma Julgadora para
ajustar o acórdão recorrido à decisão do Superior Tribunal de Justiça,
proferida sob o regime do art. 543-C, do CPC, no REsp de nº
1.267.995/PB, quanto à possibilidade desistência da ação condicionada à
renúncia.2. De acordo com o julgamento do RESP 1.267.995/PB, Rel. Min.
MAURO CAMPBELL MARQUES, submetido ao regime do art. 543-C do
CPC, foi decidido que, depois da apresentação da peça contestatória,
o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir do feito,
sendo legítima a oposição à desistência fundamentada no art. 3º da
Lei 9.469/97, no qual a desistência é condicionada à renúncia
expressa ao direito sobre o qual se funda a ação.3. Adequação da
decisão proferida por esta c. Turma ao julgamento do RESP 1.267.995/PB,
anulando a sentença e determinando o retorno dos autos ao primeiro grau
para o normal prosseguimento, em seus ulteriores
termos.ACÓRDÃOVistos, etc.Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, à unanimidade, ADEQUAR a decisão proferida por
esta c. Turma ao julgamento do REsp 1.267.995/PB, nos termos do voto
do relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos
autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
(TRF5ª Região, Quarta Turma Turma, Relator Desembargador Federal
Rogério Fialho, AC557408-PB, PROCESSO Nº 0001540-
29.2013.4.05.9999, publicado em 21.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00015402920134059999_20
140320_5180473.pdf

11
2.5 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AUXÍLIO-DOENÇA. PARTE AUTORA BENEFICIÁRIA
DA JUSTIÇA GRATUITA. HONORÁRIOS PERICIAIS. PAGAMENTO
PELA JUSTIÇA FEDERAL. INDEVIDA A ANTECIPAÇÃO DO
PAGAMENTO PELO INSS.1. A ação originária tramita perante juízo
estadual investido de jurisdição federal, na esteira da norma constitucional
insculpida no artigo 109, § 3o, da Constituição Federal.2. Aplica-se no
caso vertente a Resolução nº 541/07 do Conselho da Justiça Federal,
a qual dispõe a respeito dos honorários de advogados dativos e de
peritos nos casos de assistência judiciária gratuita, no âmbito da
jurisdição delegada. Logo em seu art. 1°, preceitua que "As despesas
com advogados dativos e peritos no âmbito da jurisdição delegada
correrão à conta da Justiça Federal, nos termos desta Resolução."3. Nos
termos da referida Resolução, pois, descabe o pagamento antecipado dos
honorários periciais pela autarquia previdenciária agravante, posto que se
trata de caso em que deve a Justiça Federal arcar com os ônus advindos
da produção da prova pericial deferida. Apenas se o INSS restar
sucumbente no feito é que deverá ressarcir a Justiça Federal do montante
ofertado a título de honorários periciais, sendo defeso imputar-lhe o
pagamento antecipado dos aludidos valores.4. O valor arbitrado em R$
650,00, viola o § único do art. 3º da referida Resolução, que
estabelece os valores mínimos e máximos que podem ser fixados, a
saber, entre R$ 50,00 e R$ 200,00, mesmo considerando que estes
valores podem ser majorados em até três vezes o limite máximo,
atendendo ao grau de especialização do perito, à complexidade do
exame e ao local de sua realização.5. Impõe-se a redução do valor do
depósito para R$ 200,00, nos termos do decidido pelo CJF, a ser
custeado pela Justiça Federal.6. Agravo de instrumento
provido.ACÓRDÃOVistos, etc.Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, à unanimidade, DAR PROVIMENTO ao agravo de
instrumento, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho, AGTR136371-PB, PROCESSO Nº 0010999-55.2013.4.05.9999,
publicado em 21.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00109995520134059999_20
140320_5606502.pdf

2.6 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. JUNTADA DE DOCUMENTO NOVO EM


SEDE DE APELAÇÃO. POSSIBILIDADE. ART. 517 DO CPC. MOTIVO DE
FORÇA MAIOR DEMONSTRADO. 1. O cerne da controvérsia consiste em
verificar se o INSS poderia juntar, em sede de apelação, os extratos do
CNIS de ANTÔNIO OLINTO PINTO, esposo da autora, ora agravada,
mesmo não se tratando de direito superveniente. 2. O art. 517 do Código
de Processo Civil (CPC) dispõe expressamente que as questões de fato,
não propostas no juízo inferior, podem ser suscitadas na apelação, se a
parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. 3. In casu,
restou consubstanciado o motivo de força maior previsto no dispositivo
retromencionado, pois a inicial da ação originária veio desacompanhada da
certidão de casamento da autora, ora agravada, bem como de qualquer
outro documento que informasse o nome do cônjuge daquela, de modo a

12
viabilizar, oportunamente, a pesquisa junto ao CNIS. Na realidade, não
havia elemento fático nos autos capaz de possibilitar ao INSS a
apresentação do CNIS do cônjuge da agravada na contestação, razão pela
qual a decisão combatida deve ser reformada. 4. Precedente desta Corte:
AG99983/CE. 5. Agravo de instrumento provido. A C Ó R D Ã O Decide a
Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por
unanimidade, DAR PROVIMENTO ao agravo de instrumento, nos termos
do voto do Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas que passam
a integrar o presente julgado.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal
Fernando Braga, AGTR131632-CE, PROCESSO Nº 0001181-
79.2013.4.05.9999, publicado em 07.04.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/04/ESPARTA/00011817920134059999_20
140404_5142217.pdf

2.7 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO ATACADO POR RECURSO


ESPECIAL. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. JUROS DE MORA.
PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A ELABORAÇÃO DE CÁLCULOS
E EXPEDIÇÃO DA RESPECTIVA ORDEM DE PAGAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS.
PROCEDIMENTO DO ART. 543-C DO CPC. POSICIONAMENTO DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. JULGAMENTO DO RECURSO
REPRESENTATIVO NO STJ. RESP 1.143.677/RS. ACÓRDÃO EM
CONFRONTO COM O ENTENDIMENTO DO STJ. ADEQUAÇÃO DO
JULGADO DESTA CORTE REGIONAL. EMBARGOS INFRINGENTES
PROVIDOS.1. Remessa feita pela Subsecretaria de Recursos
Extraordinários, Especiais e Ordinários, na forma do artigo 543-C,
parágrafo 7º, II do CPC, para reexame do acórdão proferido pelo Pleno
desta Corte, combatido por meio de Recurso Especial, em face do
procedimento previsto no julgamento de recursos especiais repetitivos.2.
Na decisão proferida pelo colendo STJ no Resp nº. 1143.677/RS, a ser
adotada como paradigma para a adaptação do acórdão deste egrégio
Pleno, reconheceu-se a impossibilidade de expedição de precatório
complementar para inclusão de juros de mora nas hipóteses como a dos
autos.3. O entendimento desta Corte Regional não está conforme o
esposado pelo C. STJ, devendo ser adequado nos termos da sistemática
adotada pelo Código de Processo Civil quanto ao julgamento dos recursos
repetitivos, que vincula o órgão julgador ao decidido no recurso
representativo da controvérsia.4. Para adaptar o decisum prolatado ao
julgado do STJ, sob o ângulo do recurso repetitivo, impõe-se a modificação
do acórdão para estabelecer a não incidência de juros de mora entre a
data da elaboração da conta de liquidação e o efetivo pagamento da
respectiva ordem de pagamento, quando satisfeito o débito no prazo
constitucional para o seu cumprimento.5. Adequação do acórdão prolatado
pelo Pleno desta Corte Regional para dar provimento aos embargos
infringentes opostos pela Autarquia Previdenciária, julgando prejudicados
os Embargos de Declaração opostos pelo próprio INSS.ACÓRDÃOVistos e
relatados os autos em que são partes as acima indicadas, decide o Pleno
do Tribunal Regional Federal da 5a. Região, por unanimidade, dar
provimento aos embargos infringentes, na forma do relatório, voto e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do

13
presente julgado.Recife/PE, 26 de fevereiro de 2013. (data do
julgamento)Desembargador Fe
(TRF5ª Região, Pleno, Relator Desembargador Federal Francisco Barros
DiasAC417874-CE, PROCESSO Nº 0040078-16.2007.4.05.0000,
publicado em 12.03.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/200705000400783-
03_20140313_3353043.pdf

2.8 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR.


DESCABIMENTO.1. O requerimento de expedição de precatório
complementar, lastreado na alegação de inobservância das tabelas de
juros do Manual de Cálculos da Justiça Federal, quando do pagamento do
precatório originário, não poderia ter sido deferido pelo magistrado a quo,
uma vez que consiste em ônus do credor demandar a inclusão dos juros
de mora no momento da homologação da conta, previamente à expedição
do precatório, sob pena de preclusão. No caso vertente, verifica-se que
a parte exequente, ora agravada, concordou com a conta elaborada
pelo INSS em relação aos créditos a ela devidos, de forma que tal
matéria restou alcançada pela preclusão. Nessa linha, inexistindo valor
remanescente a ser pago pelo INSS, também não se há de falar, in casu,
em incidência de correção monetária.2. Ademais, o Superior Tribunal de
Justiça (STJ), no julgamento do REsp1143677/RS, sob o rito previsto no
art. 543-C, do Código de Processo Civil (CPC), firmou o posicionamento de
que é indevida a incidência de juros de mora no período entre a data
de homologação da conta de liquidação e a da expedição do
precatório. Ressalte-se ainda que o pagamento do precatório originário,
no caso em tela, ocorreu dentro do prazo constitucional, descaracterizando
a mora da Fazenda Pública.3. Precedentes desta Corte: AG135547/AL;
AG120432/CE e AC546951/PB.4. Agravo de instrumento provido.A C Ó R
D Ã ODecide a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, por unanimidade, DAR PROVIMENTO ao agravo de instrumento,
nos termos do voto do Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas
que passam a integrar o presente julgado.Recife, 1º de abril de 20
(TRF5ª Região, 2ª Turma, Relator Desembargador Federal Fernando
Braga, AGTR126464-CE, PROCESSO Nº 0008532-64.2012.4.05.0000,
publicado em 07.04.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/04/ESPARTA/00085326420124050000_20
140404_4745121.pdf

2.9 PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES


EM APELAÇÃO CÍVEL. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO
INDEFERIDO PELA ADMINISTRAÇÃO. DECURSO DE PRAZO
SUPERIOR A CINCO ANOS ENTRE A DATA DO INDEFERIMENTO E O
DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.
OCORRÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. 1. Embargos infringentes
interpostos pelo INSS em face do v. Acórdão da eg. Segunda Turma deste
Tribunal, que, por maioria, deu provimento à Apelação do particular,
anulando a sentença que proclamou a prescrição do fundo de direito, em
face do transcurso de mais de 5 (cinco) anos, entre da data do

14
indeferimento administrativo do benefício postulado e do ajuizamento da
ação. 2. O requerimento administrativo de restabelecimento do auxílio-
doença e respectiva conversão em aposentadoria por invalidez foi
indeferido em 29-11-2005 - fl. 18/19, sendo esta data o marco inicial para a
contagem do prazo prescricional. 3. Hipótese em que o Autor/Embargado
somente ajuizou a ação em 2-5-2011, ou seja, mais de 5 (cinco) anos após
o indeferimento do pedido endereçado à Administração. 4. Pretensão que
foi alcançada pela prescrição do fundo de Direito, não podendo ser
aplicado o enunciado da Súmula nº 85 do eg. STJ, pois a negativa da
Administração não se renova mês a mês, devendo incidir os ditames
postos no artigo 1º, do Decreto nº 20.910/32. 5. "Segundo o Princípio
da Actio Nata, em se tratando de ação proposta contra ato único de
efeitos concretos que importou na negativa de um direito pleiteado,
não há falar em relação de trato sucessivo que se renova mês a mês,
de forma que, ultrapassados mais de 5 (cinco) anos do ato
impugnado, ocorre a prescrição do próprio fundo de direito.
Precedente do STJ." (STJ, AgRg no REsp nº 1241521/SC, Primeira
Turma, DJe de 26-5-2011, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima). 6. Prevalência
do voto minoritário. Embargos Infringentes providos. (PROCESSO:
0002818982011405820001, EIAC537914/01/PB, RELATOR:
DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO, Pleno,
JULGAMENTO: 17/10/2012, PUBLICAÇÃO: DJE 23/10/2012 - Página
26) Ante o exposto, com espeque no art. 557, do CPC, nego seguimento à
apelação.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Rogério
Fialho, PJE Nº: 0800057-72.2013.4.05.8303, publicado em 31.03.2014).
Disponível em:
http://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/d
ocumentoSemLoginHTML.seam?idBin=538413&idProcessoDoc=539629

2.10 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.


FALECIMENTO DAS PARTES. HABILITAÇÃO DOS SUCESSORES.
PRESCRIÇÃO.1. A prescrição é instituto que visa à punição do exequente
desidioso, que deixou de promover as diligências indispensáveis ao
andamento do feito. Assim, a suspensão do processo prevista no art. 265,
I, do CPC, não implica a suspensão do prazo da prescrição intercorrente,
devendo a parte arcar com as consequências de sua inércia, pois não se
mostra consentâneo com o espírito da segurança jurídica prorrogar a
suspensão do processo pela morte das partes até o momento em que os
seus herdeiros houverem por bem se habilitar.2. O prazo da prescrição é
quinquenal, e não de dois anos e meio, pois não se trata do mesmo lapso
prescricional da execução que fora interrompido e teria voltado a correr
pela metade (art. 3º do Decreto nº 4.597/42), mas de novo prazo,
decorrente de nova relação jurídica a ser estabelecida com os eventuais
sucessores. O termo a quo do lapso prescricional, por sua vez, é a data do
óbito, e não a intimação para que os herdeiros se habilitem nos autos.3.
Falecido o autor originário, os seus eventuais herdeiros teriam, a
partir do óbito, um prazo de cinco anos para se habilitarem como
sucessores do de cujus, sob pena de, não o fazendo, terem a sua
pretensão executória atingida pela prescrição.4. No caso dos autos, o
autor faleceu em 29.06.2004 e o pedido de habilitação se deu em
21.06.2010, tendo se operado, portanto, a prescrição, considerando o
lapso temporal entre o óbito e a habilitação dos herdeiros.5. Agravo
provido.ACÓRDÃOVistos e relatados os presentes autos, DECIDE a

15
Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por maioria,
dar provimento ao agravo, nos termos do relatório e voto anexos, que
passam a integrar o presente julgamento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma Turma, Relator Desembargador Federal
Francisco Cavalcanti, AC112639-PB, PROCESSO Nº 0007691-
94.1997.4.05.0000, publicado em 31.03.2014).
Disponível em:
Não disponível.

2.11 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO.


REABERTURA DE PRAZO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE.1. A
agravante se insurge contra decisão que indeferiu pedido de
reconsideração apresentado contra decisão anterior que entendeu
necessária a comprovação da necessidade da assistência judiciária
gratuita.2. Ao invés de MARIA BENÍCIA RIBEIRO DOS SANTOS ter
oportunamente interposto o recurso cabível contra a primeira decisão
(publicada em 12/9/2013), resolveu apenas apresentar pedido de
reconsideração.3. O pedido de reconsideração não tem o condão de
reabrir prazo para interposição do agravo de instrumento.4. Mostra-se,
portanto, intempestivo o presente recurso, protocolado em 1/10/2013.5.
Precedente desta Segunda Turma: AG135655/PB.6. Agravo de
instrumento não conhecido.A C Ó R D Ã ODecide a Segunda Turma do
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, NÃO
CONHECER do agravo de instrumento, nos termos do voto do
Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas que passam a
integrar o presente julgado.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal
Fernando Braga, AGTR135112-SE, PROCESSO Nº 0009747-
17.2013.4.05.9999, publicado em 07.04.2014).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/04/ESPARTA/00097471720134059999_20
140404_5467778.pdf

2.12 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. TEMPESTIVIDADE.


AFERIÇÃO PELO RECEBIMENTO DO RECURSO NO CARTÓRIO E
NÃO PELA SUA POSTAGEM NOS CORREIOS. APELO
INTEMPESTIVO.1. Consoante informação da autora, devidamente
comprovada no sítio eletrônico do TJSE, a sentença foi publicada em
17/12/2012, de modo que ela teria até 21/01/2013 para interpor o seu
recurso. No caso, embora postado nos Correios nesse último dia do prazo,
o apelo somente foi recebido na Secretaria da Vara ou no dia 04/02/2013,
consoante informação colhida na internet, ou no dia 23/01/2013, conforme
se deduz da anotação feita na primeira folha da apelação.2. Assim, como
a tempestividade do recurso deve ser aferida pela data do seu
protocolo/recebimento no Cartório, e não pela data de sua postagem
na Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, resta configurada, no
caso, a intempestividade da apelação da autora.3. Precedentes desta
Corte e do STJ.4. Apelação não conhecida.ACÓRDÃOVistos e relatados
os presentes autos, DECIDE a Primeira Turma do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, por UNANIMIDADE, NÃO CONHECER DA
APELAÇÃO, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar
o presente julgamento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma Turma, Relator Desembargador Federal
Francisco Cavalcanti, AC565433-SE, PROCESSO Nº 0010406-
26.2013.4.05.9999, publicado em 21.03.2014).

16
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/data/2014/03/ESPARTA/00104062620134059999_20
140320_5536407.pdf

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