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Tipos de falhas dos materiais

1)Introdução – Histórico de falhas


2)Conceito de falha
3)Fratura em metais

3.1 Aspectos macroscópicos


•Fratura frágil
•Fratura dúctil
•Fratura por fadiga
3.2 Aspectos microscópicos
•Alveolar
•Clivagem
•Quase-clivagem
•Intergranular
Tipos de falhas dos materiais
Introdução:

Um problema que tem preocupado


bastante aos engenheiros de nossa
época, são as falhas repentinas e
inesperadas de componentes
mecânicos.
Evento indesejável:

•Risco a vidas humanas


•Perdas econômicas e financeiras
•Interferências em meios produtivos e de
transporte
Projeto mecânico

Procura minimizar a ocorrência


de falhas

Apesar dos esforços dos setores


de Engenharia o evento é difícil
de ser evitado

As falhas podem ocorrer em


condições normais de operação
Anderson, recentemente descreveu os
clássicos acidentes ocorridos nos últimos
200 anos:

- As fraturas frágeis ocorridas nos navios


Liberty em 1940:

De 2700 navios

400 apresentaram falhas estruturais.


90 destas foram falhas estruturais graves
Mais de 10 navios se partiram ao meio
Fratura frágil.

 Aviões Comet : G-ALYP/6003


 10 de Janeiro de 1954

Falha ocorrida a 25,000ft 1290 vôos


Total de horas de vôo: 3681 horas
Outras falhas também ocorreram
Investigação
Reconstrução da aeronave e teste cíclico de pressão

Causas da Falha
Canto da janela Trincas por fadiga

Furos de rebites
Propagação de trincas a partir dos furos de rebites
ALOHA AIRLINES, Vôo 243
BOEING 737-200, N7371I,
NEAR MAUI, HAWAII
28 de ABRIL 1988

19 anos de vida

Os requisitos de
inspeção de
segurança haviam
sido checados

Avião muito
antigo

“..a 24,000ft, os pilotos escutaram um estrondo seguido de


barulho de vento atrás deles. O comandante avistou o céu azul
sobre o teto da primeira classe..”
 Tanque de Melado, Boston, 1910
 Titanic, 1912
 Navios Classe Liberty (1940’s)
 Fratura em um tanque de estocagem de

gás natural em cleveland ,1944:


128 mortes, destruição de 79 casas, 2 fábricas e
217 carros.

 Aviões Comet (1950’s)


 Aviões F111(1969)
 Petroleiro Kurdistan (1979)
 Challenger (1986)
 Gasoduto do Alaska
 Boeing 737, Hawaii (1988)
Com relação a esses tipos de acidentes é
imprescindível compreender as causas das
falhas:

Por que o componente falhou?


Que tipo de falha aconteceu?

Falha nos componentes mecânicos:

- projeto inapropriado
- processos de fabricação inadequados
- manutenção imprópria e/ou insuficiente
- tensões em serviço acima das esperadas
- fragilização durante a operação
- fadiga
1.1 conceitos Fundamentais
Falha pode ser considerada como qualquer
evento pelo qual o material ou componente sofra
alterações do seu comportamento inicial fazendo
com que sua função seja perdida.

Nem sempre vai haver fratura

• FALHA POR DEFORMAÇÃO - Alteração na


geometria ou no tamanho de um componente,
que seja suficiente para que a sua função seja
perdida.

• FALHA POR FRATURA - Separação de um


componente em duas ou mais partes.

• CORROSÃO - Perda de material devido a uma


ação química.
DESGASTE - Remoção de material na superfície do
componente devido a abrasão ou adesão entre
superfícies sólidas em contato.

EROSÃO - Desgaste causado por um fluido (gás ou


líquido) especialmente em casos que o fluido
transporta partículas sólidas.
Fratura em metais

ia
Fratura erg
En

Implica no rompimento das ligações


metálicas entre os átomos da rede
cristalina do material

Do ponto de vista macroscópico:

• Fratura Frágil
• Fratura Dúctil
• Fratura por Fadiga
Fratura Frágil - (Macroscópico)
Características:
• Pouca deformação plástica anterior á fratura
• Baixa energia para rompimento das ligações
metálicas
• Característica de materiais com baixa
tenacidade
• Formação de superfícies lisas ou planas com
aspecto brilhante.
Fratura Ductil - (Macroscópico)
Características:
• Deformação plástica intensa
• Grande quantidade de energia consumida para
provocar a fratura
• Característica de materiais tenazes
• Verifica-se a estricção do corpo de prova
• Aspecto rugoso e fosco da superfície da fratura.
Detalhe do
castelo da
válvula e dos
parafusos.
Notar a forma
como os
parafusos se
romperam.
Fratura Ductil - (Macroscópico)

Estágios da fratura taça e cone

a) empescoçamento inicial
b) pequena formação de cavidades
c) coalescência de cavidades para
formar uma trinca
d) propagação da trinca
e) Fratura final
Falha por Fadiga

Corresponde por cerca de 90% das


falhas em serviço

Condições:

• Presença de tensões de tração


• Variação na amplitude do
carregamento
• Número de ciclos suficiente para a
propagação da trinca
Estágio I
Nucleação ou início da
trinca.

Estágio II
Crescimento ou
propagação da trinca
sob elevadas tensões de
tração.

Estágio III
Propagação instável da
trinca e falha por fratura.
Características da falha por fadiga:

• Aspecto macroscópico geralmente é frágil


• O processo de fratura deixa marcas
característica na superfície
• A fratura final poderá ter aspecto dúctil ou frágil
•Marcas de praia
Marcas de Catraca
Estrias de fadiga

Estrias de fadiga em liga de alumínio Fractografia eletrônica de transmissão


forjado testado sob carregamento cíclico. mostrando estrias de fadiga em uma liga de
ASM - Handbook alumínio.
Callister
Dificuldades de visualização de estrias de fadiga
• Materiais muito duros
• Materiais muito moles
• Superfícies danificadas
• Morfologias lamelares
Fratura em um aço com
microestrutura lamelar perlítica.
Pode-se verificar que a
morfologia apresentada se
assemelha a estrias de fadiga.
Tensão Nominal Elevada Tensão Nominal Baixa
moderado severo
sem concentrador moderado severo
concentrador concentrador sem concentrador
de tensões concentrador concentrador
de tensões de tensões de tensões
de tensões de tensões

Nucleação Tração-Tração ou Tração-Compressão


e Propagação

Representações Ruptura Final

esquemáticas de
superfícies de fratura Flexão Unidirecional
em eixos cilíndricos de
acordo com a
intensidade e o tipo de
carregamento imposto. Flexão Alternada

Flexão Rotativa

45o

Forma helicoidal Torção


Aspectos de Fratura por
fadiga em peças de
secção retangular.
(Adaptado de LIPSON e
JACOBY)
Micromecanismo de fratura

Do ponto de vista microscópico a


fratura poderá ser:

• Alveolar (Dimples)
• Clivagem
• Quase Clivagem
• Intergranular
Dimples - Alveolar

Microcavidades formadas a partir de vazios,


inclusões ou partículas de segunda fase

Formação de dimples
na fratura de um corpo
de prova do tipo SE(B)
em aço microligado
submetido a têmpera
intercrítica
Formação de dimples na
fratura de uma liga de
alumínio de alta resistência

O micromecanismo de fratura foi por dimples


mas o material pode ter falhado de modo frágil
do ponto de vista macroscópico
Tração

CARGA

CARGA
Cisalhamento
Rasgamento
Clivagem
Ocorre por separação direta ao longo de
planos cristalográficos
• Fratura transgranular
• Pouca ou nenhuma deformação plástica
• Aparência lisa e plana
• Pode apresentar Irregularidades (marcas de rios)
Fraturas por clivagem ocorrem mais
freqüentemente em metais com estruturas
CCC ou hexagonal

Fratura por clivagem


em um aço submetido
a têmpera intercrítica
ensaiado por tração em
corpo de prova
entalhado.
Quase Clivagem
• Micromecanismo encontrado em aços
temperados e revenidos
• Facetas são nucleadas em partículas de
carbonetos
• Ocorre certa indefinição dos planos de
clivagem
• Ocorrência casual de alveolos entre os
supostos planos de clivagem

Fratura por quase clivagem em


um aço microligado submetido a
têmpera intercrítica. Nota-se a
presença de planos de quase-
clivagem com a presença de
alveolos (dimples).
Intergranular

• A trinca segue os contornos de grão


• Ocorre quando os contornos são mais frágeis
que a rede cristalina
• Baixa energia para a fratura

Fractografia eletrônica de
varredura mostrando uma
fratura intergranular mostrando
o aspecto tridimensional dos
grãos (50X) - Callister
• Radiação;
• Precipitação de intermetálicos ou
fases frágeis junto aos contornos;
• Fragilização por hidrogênio;
• Corrosão.
Bibliografia Consultada

• Anderson T.L. Fracture Mechanics – Fundamentas and Aplications,


2nd Edition, Ed. CRC

• Dowling,N.E. - Mechanical Behavior of Materials – Engineering


Methods for Deformation, Fracture and Fatigue, Prentice Hall, 1998

• Hertzberger, R.W – deformation and Fracture Mechanics of


Engineering Materials, 3rd Edition, 1989

• Callister, W.D. Materials Science and Engineering – An


Introduction, 5ft edition, 2000

• ASM Handbook – Failure and Analysis Prevention, vol. 11, 2002

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