DE ÂNGULO FECHADO
2. Glaucoma agudo
de ângulo fechado
3. Glaucoma Secundário
4. Glaucoma Congênito
1. Glaucoma primário
de ângulo aberto
2. Glaucoma agudo
de ângulo fechado
3. Glaucoma Secundário
4. Glaucoma Congênito
Epidemiologia Mecanismos Classificação Diagnóstico Tratamento
Fatores de Risco
• Demográficos
- Idade, em geral, acima de 50 anos
- Sexo feminino (3:1)
- Ascendência oriental
- História familiar (parente de 1º grau)
• Oculares
- Câmara rasa
- Ângulo iridocorneano estreito
- Comprimento axial menor que a média
- Diâmetro corneano menor que média
- Curvatura corneana maior que média
- Hipermetropia
- Cristalino volumoso
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• Bloqueio Pupilar
- Mecanismo mais comum;
- Indivíduo nasce com a câmara anterior estreita;
- Íris mais próxima do cristalino (que aumenta com a idade);
- Processo induzido por midríase, farmacológica ou não;
- Frequentemente apresentam PIO normal;
• Íris em Platô
- Defeito constitucional da íris (achatada no centro e angulada demais na
periferia;
- Esse mecanismo pode estar associado ao Bloqueio Pupilar;
- Evolui comumente para a forma crônica;
- Mais comum em mulheres, entre 30-40.
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• Associação de Mecanismos
- A associação de mecanismos de fechamento angular primário em um
mesmo olho é comum.
Forma Aguda
• Sintomas:
- Dor ocular intensa
- Cefaléia, em geral, hemicrânia e ipsilateral
- Visão turva
- Visão de halos coloridos
- Náusea e vômitos
• Sinais:
Ajuda a confirmar o diagnóstico - PIO elevada, frequentemente acima de 40 mmHg
- Redução da acuidade visual
- Edema de córnea, predominantemente epitelial
- Midríase média paralítica ou pupila hiporreativa
- Câmara anterior rasa
- Abaulamento periférico da íris (íris bombée)
- Fechamento angular geralmente em 360º
- Hiperemia conjuntival com injeção ciliar
- Tyndall inflamatório e/ou pigmentar
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a) uveíte
b) glaucoma agudo
c) conjuntivite
d) esclerite posterior
e) episclerite
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a) uveíte
b) glaucoma agudo
c) conjuntivite
d) esclerite posterior
e) episclerite
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Forma Aguda
A primeira crise de glaucoma agudo geralmente afeta apenas um olho, mas o outro
olho pode ser afetado numa próxima crise.
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Forma Aguda
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Forma Intermitente
• Sintomas:
- Visão de halos, dor ocular e/ou cefaléia ipsilateral leve no momento da crise
• Sinais:
- PIO elevada durante as crises, mas normal entre as crises
- Imprint
- Presença ou não de goniossinéquias
- Câmara anterior rasa
Forma Crônica
• Sintomas:
- Ausentes
• Sinais:
- PIO elevada ou normal
- Presença ou não de goniossinéquias
- Possível concomitância de fechamento angular intermitente ou agudo
- Câmara anterior rasa
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Um paciente pode migrar de uma categoria para outra com o tempo, dependendo
da evolução das alterações anatômicas e/ou intervenções realizadas.
Um paciente pode migrar de uma categoria para outra com o tempo, dependendo
da evolução das alterações anatômicas e/ou intervenções realizadas.
Todo paciente com ângulo iridocorneano estreito confirmado deve ser avaliado
com outros exames para determinar a PIO e se já existe glaucoma.
- Tonometria de aplanação;
- Fundoscopia para avaliação da papila óptica;
- Perimetria do campo visual.
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• Gonioscopia
É indicada quando o teste de Van Herick for positivo. Este exame é considerado
o teste padrão-ouro para a determinação do ângulo írido-corneano.
• Testes Provocativos
• Não agudo
a) Iridectomia
- Bilateral, de preferência com YAG-laser
- Visa prevenir o bloqueio pupilar e é relativamente fácil em indivíduos sem
edema de córnea e sem edema do estroma iriano.
b) Tratamento Medicamentoso
- Após a iridectomia, quando a PIO permanecer elevada com risco de dano
glaucomatoso ao disco óptico, está indicado o tratamento clínico com
medicação tópica para redução da PIO.
c) Iridoplastia
- Persistência de fechamento angular aposicional após a iridectomia
considerar a possibilidade de íris em platô e a necessidade de tratamentos
adicionais para abrir o ângulo: mióticos de baixa concentração (pilocarpina a
0,5% ou 1,0%) uma a três vezes ao dia e/ou iridoplastia periférica com laser.
.
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• Não agudo
d) Trabeculectomia
- Se a PIO permanecer elevada em um valor de risco para instalação do dano
glaucomatoso ao disco óptico, pode ser indicada trabeculectomia. As
cirurgias não penetrantes estão contraindicadas nestes casos.
e) Remoção do Cristalino
- A remoção do cristalino deve ser considerada quando existe opacidade de
cristalino com baixa visão e componente lenticular, podendo ser associada
com a trabeculectomia.
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• Agudo
a) Tratamento Clínico
- Agentes Hiperosmóticos (manitol, glicerina)
- Inibidores da Anidrase Carbônica
- Pilocarpina 2% colírio
- Maleato de Timolol 0,5 colírio
- Tartarato de Brimonidina colírio
- Colírio de Corticosteoride
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• Agudo
Objetivos:
- Evitar o bloqueio pupilar;
- Manutenção de uma PIO dentro de valores que reduzam a chance de
progressão da neuropatia óptica glaucomatosa.
Kanski JJ. Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier;
2004. p. 223-229.
Weinreb, R. N., Leung, C. K. S., Crowston, J. G., Medeiros, F. A., Friedman, D. S., Wiggs, J.
L., & Martin, K. R. (2016). Primary open-angle glaucoma. Nature Reviews Disease
Primers, 2, [16067].
OBRIGADA