SUMÁRIO PÁGI NA
1. Conceitos Básicos de Lógica 1
2. Tautologia, Contradição e Contingência 35
3. Questões comentadas nesta aula 44
4. Gabarito 53
Analisando estas frases, qual delas nós podemos julgar se é verdadeira ou falsa?
Caso ele realmente seja pedreiro o valor lógico desta proposição será verdadeiro,
caso ele não seja pedreiro, o valor lógico da proposição será falso (por exemplo,
se ele for bombeiro).
Nas cinco frases apresentadas, apenas as duas primeiras são proposições, pois
podemos julgá-las com “V” ou “F”. Frases como: “Que horas você chegou ao
trabalho?”, “Como o dia está lindo!” ou “Tome um ca fé.”, não são proposições,
pois, como vimos acima, não podemos atribuir um juí zo de valor a respeito delas.
Perceberam o “poderão ser”? É isso mesmo, não basta a frase ser afirmativa ou
negativa para ser considerada uma proposição. É preciso que ela possa ser
julgada com “F” ou “V”. Vejamos mais alguns exemplo s:
2+3=4
E então, esses dois exemplos são proposições? Bom, voltando ao conceito “algo
declarado por meio de palavras ou de símbolos (expressões matemáticas) e cujo
conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso ”. Portanto, só o primeiro
exemplo é considerado uma proposição, pois sabemos que 2 + 3 = 5 e não 4, o
que torna essa proposição falsa. Já o segundo exemp lo, ele não apresenta algo
que poderá ser julgado com V ou F, pois a informaçã o não possui sentido
completo, falta o predicado. Chamamos esse segundo exemplo apenas de
“expressão”.
No primeiro caso, apesar de termos uma frase afirmativa, não podemos avaliar
sobre quem está se afirmando ser campeão mundial de futebol. O sujeito é uma
variável que pode ser substituída por um elemento q ualquer que transformará a
sentença em verdadeira ou falsa. Ou seja, se esse “Ele” se referir a Pelé (por
exemplo) a sentença será verdadeira, caso se refira a Zico (por exemplo) a
sentença será falsa.
Resumindo:
Sentenças abertas: Possuem uma variável e por isso não podemos atribuir um
valor lógico para elas. Não são proposições.
Princípios
Existem alguns princípios que regem o estudo da lógica que devem ser vistos
aqui:
Esses princípios parecem bem óbvios. E são mesmo! Mas toda a teoria parte
destes princípios. Não é preciso decorá-los, foi só para você ir perdendo o
preconceito e vendo que o assunto é bem simples!
Vamos às questões!!!
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01 - (TCE/PB - 2006 / FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito
(o termo a respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara
sobre o sujeito). Na relação seguinte há expressões e sen tenças:
(A) 1, 2 e 6.
(B) 2, 3 e 4.
(C) 3, 4 e 5.
(D) 1, 2, 5 e 6.
(E) 2, 3, 4 e 5.
Solução:
Nessa questão, vamos avaliar cada item e verificar quais são as sentenças:
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito do jogador de
futebol. Portanto, não é uma sentença.
4. A idade de Maria.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito da idade de Maria.
Portanto, não é uma sentença.
5. A metade de um número.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito da metade de um
número. Portanto, não é uma sentença.
Resposta letra A.
Solução:
Bom, nessa questão devemos identificar quais das fr ases são consideradas
sentenças abertas. Vimos que “Sentenças abertas possuem uma variável e por
isso não podemos atribuir um valor lógico para elas”. Assim, vamos analisar cada
uma:
Bom, nessa frase nós não sabemos identificar sobre quem estamos falando. O
“Ele” é uma variável que, a depender da pessoa a qu em esteja se referindo, irá
tornar esta frase verdadeira ou falsa. Portanto, temos uma sentença aberta .
Nessa frase temos duas variáveis “x” e “y”. A depen der dos valores atribuídos a
“x” e a “y”, esta frase será verdadeira ou falsa. Porta nto, temos uma sentença
aberta.
Resposta letra C.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
Solução:
Temos uma frase exclamativa, que já vimos que não é uma proposição .
Aqui está faltando o predicado, pois nada é dito a respeito de um excelente livro
de raciocínio lógico. Assim, esta frase não é uma proposição.
Temos uma frase interrogativa, que já vimos que não é uma proposição .
Temos uma frase no imperativo, que já vimos que não é uma proposição .
Resposta letra D.
Solução:
Vimos que para uma frase ser considerada uma proposição, devemos poder
atribuir um valor lógico para ela, ou seja, devemos poder considerá-la verdadeira
ou falsa. Vamos analisar cada uma:
Temos aqui uma frase interrogativa. Vimos acima que não conseguimos atribuir
um valor lógico verdadeiro ou falso para as frases interrogativas. Assim, esta frase
não é uma proposição.
Nesta frase, estamos diante de uma afirmação. Caso o TRT/ES tenha lançado
edital para preenchimento de 200 vagas, esta frase será valorada como
verdadeira. Caso contrário, a frase será valorada c omo falsa. Assim, estamos
diante de uma proposição, pois poderemos atribuir um valor lógico para ela.
Mais uma vez, estamos diante de uma frase afirmativa. Assim, se o candidato
estudar muito e não for aprovado no concurso do TRT /ES, essa frase será falsa.
Caso o candidato estude muito e realmente passe no concurso do TRT/ES, essa
frase será verdadeira. Assim, temos mais uma propos ição. Veremos a seguir que
se trata de uma proposição composta.
Mais uma frase afirmativa. Para saber se ela é verdadeira ou falsa, basta saber se
existe essa limitação para inscrição no concurso do TRT/ES. Caso exista, a
sentença será verdadeira, caso contrário, será fals a. Portanto, temos mais uma
proposição.
Solução:
Mais uma questão direta. Vamos analisar cada frase e verificar se estamos diante
de uma proposição ou não:
Para esta frase ser considerada verdadeira, a sede do TRT do Espírito Santo deve
ser localizada em Cariacica. Caso esta sede seja localizada em qualquer outro
município, esta frase será falsa. Portanto, trata-s e efetivamente de uma
proposição.
Não conseguimos atribuir um valor lógico para esta frase, pois não se trata de uma
afirmação nem de uma negação. Trata-se de uma interrogação, que como vimos,
Nesse caso, como não sabemos sobre quem está se afi rmando ser um advogado
talentoso, não temos como saber se a afirmação é ve rdadeira ou falsa. Assim,
estamos diante de uma sentença aberta, que não pode ser considerada uma
proposição.
Voltando ao enunciado,
É correto afirmar que, entre as sentenças apresenta das, apenas uma delas é
proposição.
Solução:
Temos mais uma ordem, que não podemos atribuir um v alor lógico. Logo, esta
frase não é uma proposição .
Nessa situação, é correto afirmar que entre as sent enças acima, apenas
uma delas não é uma proposição.
Solução:
Temos nesse item uma sentença interrogativa, a qual já sabemos que não pode
ser valorada com V ou com F. Logo, não é uma proposição .
Nesse item temos uma sentença afirmativa. Os mais afoitos iriam logo
assinalar que se trata de uma proposição. Ocorre que não temo s como julgá-la
com V ou com F, pois não sabemos os valores de x e de y. Ass im, temos uma
sentença aberta, que vimos acima que não é uma proposição .
Por fim, mais uma sentença afirmativa. Caso o barão do Rio Branco tenha sido um
diplomata notável, a sentença será verdadeira, caso não tenha sido um diplomata
notável, será falsa. Logo, temos mais uma proposição .
Resumindo, temos duas proposições e duas sentenças que não são proposições.
Logo, o item está errado.
Solução:
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Podemos ver pela definição de proposição composta que ela pode possuir duas
ou mais proposições simples, que é o que normalmente encontramos em
questões de concurso.
“Arnaldo é alto”
A: Arnaldo é Alto
~: negação
: conjunção (chamado de “e” ou “mas”) v:
disjunção (chamamos pela palavra “ou”) :
condicional (lemos "se... então...")
: bicondicional (lê-se "...se e somente se...")
v: disjunção exclusiva (sua leitura é "ou...ou...")
Devemos saber, agora, que toda e qualquer proposição deve possuir um valor
lógico Verdade ou Falsidade. Se uma proposição é verdadeira, seu valor lógico é
verdade e se uma proposição é falsa seu valor lógico é falsidade. Nunca poderá
existir uma proposição que seja falsa e verdadeira ao mesmo tempo.
Assim, para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa, devemos
analisar dois itens: o valor lógico de suas proposições simples e o tipo de operador
lógico que as une.
Vamos ver agora, como funciona cada operador. Para isso, utilizaremos umas
tabelinhas chamadas de tabelas-verdade. Essas tabelas indicam qual o resultado
da operação para cada possibilidade de valor lógico de suas proposições.
~: negação
A ~A
V F
F V
v: disjunção (“ou”)
A B AvB
V V V
V F V
F V V
F F F
A B AB
V V V
V F F
F V V
F F V
A B AB
V V V
V F F
F V F
F F V
Podemos olhar para uma bicondicional como sendo a união de duas condicionais.
Vejamos:
A B AvB
V V F
V F V
F V V
F F F
Para esse operador devemos observar que seu resultado será verdadeiro se os
valores lógicos das duas proposições forem diferentes. Caso contrário, se os
valores lógicos das duas proposições forem iguais, seu valor lógico será falso.
Vale destacar que este operador “v” difere do operador “v”, pois se as duas
proposições (“A” e “B”) forem verdadeiras, o result ado será verdadeiro para a
disjunção simples (“ou”) e será falso para a disjun ção exclusiva (“ou ... ou ...”).
Antes das questões, vamos aprender a construir uma tabela verdade qualquer.
Agora, precisamos saber quantas colunas terá nossa tabela. Esse número de
colunas pode variar, mas deve ter no mínimo uma coluna para cada variável e
uma coluna para o resultado a ser calculado. No nosso exemplo teríamos 4
colunas (3 variáveis + 1 resultado). Essa é a quant idade mínima. De forma mais
didática, fazemos uma coluna para cada variável e u ma coluna para cada
operação. No nosso exemplo temos 3 variáveis (A, B e C) e 4 operações (“~A”,
“v”, “ ” e “ ”), um total de 3 + 4 = 7 colunas. Temos, também, que adicionar uma
linha para o cabeçalho, que terá primeiro as variáv eis e depois as operações,
prevalecendo a ordem da matemática. Vamos partir pa ra o desenho:
8 linhas
7 colunas
A B C ~A AvB C ~A (A v B) (C ~A)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
A B C ~A AvB C ~A (A v B) (C ~A)
V V V F V F F
V V F F V F F
V F V F V F F
V F F F V F F
F V V V V V V
F V F V V F F
F F V V F V V
F F F V F F V
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(A) condicional.
(B) bicondicional.
(C) disjunção inclusiva.
(D) conjunção.
(E) disjunção exclusiva.
Solução:
Resposta letra D.
p : Trabalhar é saudável
q : O cigarro mata.
Solução:
Nessa questão, temos as proposições simples “p” e “ q”, e devemos saber quando
que a proposição composta “~p v q” é falsa. Vimos que para uma disjunção ser
falsa, todas as suas proposições devem ser falsas. Assim, “~p” deve ser falsa e
“q” deve ser falsa para que a proposição “~p v q” seja falsa. Ou seja, “p” deve ser
verdadeira e “q” deve ser falsa. Vamos analisar cada alternativa:
Realmente, “p” deve ser verdadeira e “q” deve ser f alsa. Alternativa correta.
Resposta letra D.
Solução:
2 4 2
(A) 4 = 2 (−3) = −9
Nessa alternativa, estamos diante de uma conjunção (). Toda conjunção só será
verdadeira se os valores lógicos de suas proposições simples forem todos
2 4” 2
verdadeiros. Com isso, devemos testar se “4 = 2 é verdadeiro e se “(−3) =
−9” também é verdadeiro:
2 4
4 =2
16 = 16
Temos uma identidade, o que prova que esta proposição simples é verdadeira.
2
(−3) = −9
9 = −9
Como 9 não é igual a –9, estamos diante de uma proposição falsa. Assim:
2 4 2
4 = 2 (−3) = −9
V F (a conjunção V F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
(B) 2 + 3 = 6 v 21 é primo
Nessa alternativa, estamos diante de uma disjunção (v). Toda disjunção será
verdadeira se os valores lógicos de qualquer uma de suas proposições simples
”
forem verdadeiros. Com isso, basta que “2 + 3 = 6 seja verdadeiro ou que “21 é
primo” seja verdadeiro:
2+3=6
5=6
21 é primo
Como 21 não é um número primo, já que ele é divisív el por 1, 3, 7 e 21, esta
proposição é falsa (lembrando que um número natural é primo quando ele é
divisível apenas por 1 e por ele mesmo). Assim:
2 + 3 = 6 v 21 é primo
F vF (a disjunção F v F possui valor lógico falso)
F
(C) 7 7 −1 < −2
77
Como 7 = 7, esta proposição é verdadeira. Com isso, a proposição “−1 < −2”
também deverá ser verdadeira para que a condicional seja verdadeira:
−1 < −2
7 7 −1 < −2
V F (a condicional V F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
2
(D) 3 = 8 1 < 2
Nessa alternativa, estamos mais uma vez diante de uma condicional (). Vimos no
item anterior que a condicional será verdadeira sempre que a primeira proposição
for falsa ou quando as duas proposições forem verdadeiras. Com isso, basta que
2 2 ”
“3 = 8” seja falsa, ou, se “3 = 8 for verdadeira, que “1 < 2” também seja
verdadeira:
2
3 =8
9=8
Como 9 não é igual a 8, esta proposição é falsa. Assim, isso já é suficiente para
2
que a proposição “3 = 8 1 < 2” seja verdadeira, pois para F K, K pode
possuir qualquer valor lógico que esta condicional será verdadeira. Item correto!
(E) 3 − 2 = 1 4 3
Só para ilustrar, estamos mais uma vez diante de uma condicional. Assim:
3−2=1
1=1
3−2=1 43
V F (a condicional V F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
Resposta letra D.
Solução:
Assim,
~p q
~p q: Janaína não é irmã de Mariana e Mariana é filha única
Resposta letra B.
Solução:
Se João não foi aprovado em um concurso então João foi aprovado no concurso
do Tribunal.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João não foi aprovado
em um concurso) a segunda será falsa (pois ele não poderá ter sido aprovado no
concurso do Tribunal). Portanto, essa condicional não está correta.
Se João não foi aprovado no concurso do Tribunal então João não foi aprovado
em um concurso.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João não foi aprovado
no concurso do Tribunal) a segunda poderá ser falsa ou verdadeira (pois ele pode
ou não ter sido aprovado em outro concurso). Portan to, essa condicional não
está correta.
(C) Se P, então Q.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado no
concurso do Tribunal) com certeza a segunda será ve rdadeira (pois ele
certamente terá sido aprovado em um concurso: o do próprio Tribunal). Portanto,
essa condicional está correta.
(D) Se Q, então P.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado em
um concurso) a segunda poderá ser falsa ou verdadei ra (pois ele poderá ter sido
aprovado ou não no concurso do Tribunal, já que ele pode ter sido aprovado em
outro concurso). Portanto, essa condicional não está correta.
Se João foi aprovado no concurso do Tribunal então João não foi aprovado em
um concurso.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado no
concurso do Tribunal) a segunda certamente será fal sa (pois ele realmente foi
aprovado em um concurso). Portanto, essa condicional não está correta.
Resposta letra C.
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
Solução:
n
Lembram-se da quantidade de linhas da tabela-verdade? É igual 2 , onde n é a
quantidade de variáveis. Assim, basta contarmos a q uantidade de variáveis
envolvidas no argumento:
Pelas cores que eu destaquei, podemos perceber que temos 4 variáveis (letras
que representam as proposições simples). Por exemplo:
Resposta letra C.
p q ?
V V F
V F V
F V F
F F F
(A) p q
(B) ~(p v q)
Solução:
(A) p q
Essa é direta
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
(B) ~(p v q)
p q pvq ~(p v q)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V
(C) p q
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F F
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
(E) ~(p q)
p q pq ~(p q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Resposta letra E.
Solução:
~p ~q
Vimos que para uma conjunção ser verdadeira é necessário que as duas
proposições simples sejam verdadeiras. Assim, para que ~p ~q seja verdadeira é
necessário que “~p” seja verdadeira e que “~q” se ja verdadeira, ou seja, é
necessário que “~p” seja verdadeira e que “q” seja falsa.
Resposta letra E.
(A) p q
(B) (~p) v q
(C) q p
(D) (~p) (~q)
(E) q q
Solução:
Resposta letra C.
p: Júnior é alto
q: Ricardo é baixo
Resposta letra E.
Solução:
“Não precisa mais capturar o código de barras e não precisa mais digitar o código
de barras”
Elas não dizem a mesma coisa? Sem dúvida! Agora, se paramos as proposições
simples e batizamos seus componentes:
A B
“ Não precisa mais capturar o código de barras e não precisa mais digitar o
código de barras ”
Solução:
A B
Se Pedro for aprovado no concurso , então ele compra rá uma bicicleta.
Podemos perceber que se trata de uma proposição do tipo A B (se A então B).
Agora, devemos saber quais os possíveis valores lógicos para uma proposição
desse tipo. Relembrando sua tabela verdade:
A B AB
V V V
V F F
F V V
F F V
Solução:
Na mesma prova tivemos uma questão muito parecida, onde o que mudou foi a
operação. Vamos resolvê-la:
A B AB
V V V
V F F
F V F
F F V
Mais uma vez, olhamos para a terceira coluna e observamos que a proposição
composta é verdadeira em duas ocasiões e falsa em o utras duas. Portanto, este
item também está errado!
S: (p ~q) v (~p r) q v r
T: ((p ~q) v (~p r)) (~q ~r)
Solução:
Solução:
Resposta letra C.
(A) (~p v q) ~r
(B) (p v r) ~r
(C) (p r) q
(D) r p r
(E) p q r
Solução:
(A) (~p v q) ~r
(~p v q) ~r
(~V v V) ~F
(F v V) V
(V) V = V
(B) (p v r) ~r
(p v r) ~r
(V v F) ~F
(V) V = V
(C) (p r) q
(p r) q
(V F) V
(F) V = V
(D) r p r
rpr
FVV
FV=V
Ou
VV=V
pqr
VVF
VF=F
Ou
VF=F
Resposta letra E.
(A) amazonense.
(B) engenheiro de segurança do trabalho.
(C) paraense.
(D) engenheiro de segurança do trabalho e amazonens e.
(E) engenheiro de segurança do trabalho, mas não é amazonense.
Solução:
Nessa questão, considerando que ~p ∧ q é verdadeira, podemos garantir que “~p” é verdadeira, ou seja, Paulo não é
engenheiro de segurança do trabalho, e que “q” também é verdadeira, ou seja, Paulo é amazonense.
Resposta letra A.
Solução:
Bom, sabendo que P e Q são proposições simples que formam uma condicional
P Q falsa, podemos concluir que P é verdadeiro e Q é falso, pois essa é a única
forma de uma condicional ser falsa:
P Q PQ
V V V
V F F
F V V
F F V
Resposta letra E.
(A) O valor lógico da disjunção entre duas proposiç ões é falsa se o valor
lógico de somente uma das proposições for falso.
(B) O valor lógico da conjunção entre duas proposiç ões é verdade se, o valor
lógico de somente uma das proposições for verdade.
(C) O valor lógico do condicional entre duas propos ições é falsa se o valor
lógico das duas proposições for falso.
(D) O valor lógico do bicondicional entre duas prop osições é falsa se o
valor lógico de somente uma das proposições for falso.
(E) O valor lógico da conjunção entre duas proposiç ões é falsa se o valor
lógico de somente uma das proposições for falso.
Solução:
(A) O valor lógico da disjunção entre duas proposiç ões é falsa se o valor
lógico de somente uma das proposições for falso.
Esse item está errado. O valor lógico da disjunção entre duas proposições é falso
se o valor lógico das duas proposições for falso.
Esse item também está errado. O valor lógico da conjunção entre duas
proposições é verdade se o valor lógico das duas proposições for verdade.
(C) O valor lógico do condicional entre duas propos ições é falsa se o valor
lógico das duas proposições for falso.
Mais um item errado. O valor lógico da condicional entre duas proposições é falso
se o valor lógico da primeira for verdade e o valor lógico da segunda for falso.
Esse item está correto, pois o valor lógico da bicondicional entre duas proposições
é falso se o valor lógico das duas proposições forem diferentes, ou seja, somente
uma das proposições for falsa e a outra for verdadeira.
(E) O valor lógico da conjunção entre duas proposiç ões é falsa se o valor
lógico de somente uma das proposições for falso.
Nesse item eu entendo que a banca redigiu mal o que queria afirmar. Para que
essa afirmativa fique realmente errada, ela deveria ser escrita da seguinte forma:
Resposta letra D.
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Esses assuntos são bem simples. Tratam-se, na verda de, de casos particulares
das proposições compostas. Por meio da tabela-verdade é possível identificá-los
de maneira rápida e direta. Vejamos:
Tautologia - Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia (ou uma
proposição logicamente verdadeira) quando, ao testarmos todos os possíveis
valores lógicos de suas proposições simples, por meio de sua tabela-verdade, a
última coluna contém somente a letra V. Ou melhor, é toda proposição composta
Exemplo:
p v ~p
p ~p p v ~p
V F V
F V V
Exemplo:
p ~p
p ~p p ~p
V F F
F V F
Aqui vale fazer uma observação: Toda negação de uma tautologia consiste numa
contradição e toda negação de uma contradição resul ta numa tautologia.
A contingênciaé toda proposição composta que não é nem uma tautologia nem
uma contradição. Há, pelo menos, um V e um F na últ ima coluna da tabela-
verdade. É bem simples, caso a proposição composta não seja nem uma
tautologia nem uma contradição, será chamada de con tingência.
Exemplo:
pq
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F F
Vamos às questões!!!
Solução:
Nessa questão, deveremos saber que uma proposição c omposta será uma
tautologia se, para todos os possíveis valores lógicos de suas proposições
simples, seu valor lógico é sempre verdadeiro. A melhor forma de saber isso é
construindo sua tabela-verdade:
2
N° de linhas: 2 = 4
N° de colunas: 2 (variáveis) + 3 (operações “ ”, “ ” e “v”) = 5
A B AB AvB (A B) (A v B)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V
Solução:
A B ~A (A B) ~A v B (A B) (~A v B)
V V F V V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
Mais uma vez, percebemos que o valor lógico da proposição composta é sempre
verdadeiro, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que
a compõem. Portanto, o item está correto!
Solução:
Essa é uma questão muito interessante. Podemos perceber que o retângulo poderá
tornar a sentença A uma tautologia, uma contradição ou uma contingência.
Vejamos:
A: (~p v p)
p ~p ~p v p
V F V
F V V
A: V
Portanto, a única alternativa apresentada que satis faz essa análise é a letra B.
Resposta letra B.
(A) Somente q.
(B) Somente p.
(C) Somente uma das duas: q ou r.
(D) Somente uma das três: ~p, q ou r.
(E) Somente uma das três: p, ~q ou ~r.
Solução:
Olhando com cuidado, podemos perceber que temos uma negação da proposição
(~p qr). Assim, essa negação só será falsa quando a pro posição
(~p q r) for verdadeira. Essa proposição é uma conjunção, que só será
verdadeira quando “~p”, “q” e “r” forem verdadeiras simultaneamente.
Com isso, podemos concluir que sempre que o retângu lo for substituído pelas
proposições “~p”, “q” ou “r”, a condicional poderá ter um valor falso (e não será
uma tautologia), pois teremos:
~p sendo verdadeiro
~p ~(~p q r)
V ~(V q r), que será falso para “q” e “r” verdadeiros
q ~(~p q r)
V ~(~p V r), que será falso para “~p” e “r” verdadeiros
r sendo verdadeiro
r ~(~p q r)
V ~(~p q V), que será falso para “~p” e “q” verdadeiros
Resposta letra E.
I. p ~p
II. p v ~p
III. p p
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
Solução:
Assim, vamos analisar cada um dos três itens por me io de suas tabelas-verdade:
I. p ~p
p ~p p ~p
V F F
F V F
p ~p p v ~p
V F V
F V V
III. p p
p pp
V V
F V
Resposta letra E.
(A) v
(B)
(C)
(D)
(E) v
Solução:
Bom, uma maneira de resolver essa questão é testar cada uma das cinco
alternativas e verificar se resultam em tautologia ou não. Vamos lá!
(A) v
(B)
p q pq p (p q)
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
(C)
p q pq p (p q)
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
(D)
p q pq p (p q)
V V V V
V F F F
F V F F
F F F F
(E) v
Resposta letra A.
Solução:
Olhando para a última coluna, percebemos que realme nte é uma contradição.
Assim, este item está correto!
01 - (TCE/PB - 2006 / FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o
termo a respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o
sujeito). Na relação seguinte há expressões e sente nças:
(A) 1, 2 e 6.
(B) 2, 3 e 4.
(C) 3, 4 e 5.
(D) 1, 2, 5 e 6.
(E) 2, 3, 4 e 5.
03 - (Agente Fiscal de Rendas/SP - 2006 / FCC) Das cinco frases abaixo, quatro
delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
(A) condicional.
(B) bicondicional.
(C) disjunção inclusiva.
(D) conjunção.
(E) disjunção exclusiva.
p : Trabalhar é saudável
q : O cigarro mata.
Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela-verdade, qual
deverá ser o seu número de linhas?
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
(E) 64
(A) p q
(B) ~(p v q)
(C) p q
(D) p q
(E) ~(p q)
(A) p q
(B) (~p) v q
(C) q p
(D) (~p) (~q)
(E) q q
S: (p ~q) v (~p r) q v r
T: ((p ~q) v (~p r)) (~q ~r)
(A) (~p v q) ~r
(B) (p v r) ~r
(C) (p r) q
(D) r p r
(E) p q r
(A) amazonense.
(B) engenheiro de segurança do trabalho.
(C) paraense.
(D) engenheiro de segurança do trabalho e amazonense.
(E) engenheiro de segurança do trabalho, mas não é amazonense.
(A) O valor lógico da disjunção entre duas proposições é falsa se o valor lógico de
somente uma das proposições for falso.
(B) O valor lógico da conjunção entre duas proposições é verdade se, o valor
lógico de somente uma das proposições for verdade.
(C) O valor lógico do condicional entre duas proposições é falsa se o valor lógico
das duas proposições for falso.
(D) O valor lógico do bicondicional entre duas proposições é falsa se o valor lógico
de somente uma das proposições for falso.
(E) O valor lógico da conjunção entre duas proposições é falsa se o valor lógico de
somente uma das proposições for falso.
(A) Somente q.
(B) Somente p.
(C) Somente uma das duas: q ou r.
(D) Somente uma das três: ~p, q ou r.
(E) Somente uma das três: p, ~q ou ~r.
I. p ~p
II. p v ~p
III. p p
(A) I.
(B) II.
(A) v
(B)
(C)
(D)
(E) v
01 - A
02 - C
03 - D
04 - C
05 - E
06 - C
07 - E
08 - E
09 - D
10 - D
11 - D
12 - B
13 - C
14 - C
15 - E
16 - E
17 - C
18 - E
19 - C
20 - E
21 - E
22 - E
23 - C
24 - E
25 - A
26 - E
27 - D
28 - C
29 - C
30 - C
31 - B
32 - E
33 - E
34 - A
35 - C