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Introdução

Objectivo Geral

Compreender a deficiência auditiva

Objectivos Específicos

Definir deficiência auditiva

Caracterizar a deficiência auditiva

Identificar as causas da deficiência auditiva

Indicar as estratégias a adoptar para a deficiência auditiva


Definição de conceitos

Dificuldade de Aprendizagem

Segundo Bautista (1993), Dificuldade de Aprendizagem é quando um aluno tem uma dificuldade
de aprendizagem significativamente maior do que a maioria dos alunos da sua idade, ou sofre de
uma incapacidade que o impede de utilizar ou lhe dificulta o uso de instalações educativas
geralmente utilizadas pelos seus companheiros.

Dificuldade de Aprendizagem é uma perturbação que interfere na capacidade para guardar, reter,
processar ou produzir informação (Nielsen, 1999).

Para o grupo, refere-se Dificuldade de Aprendizagem é a incapacidade de adaptação que uma


criança apresenta devido a uma disfunção cerebral, que impossibilita a capacidade do cérebro
receber, processar e memorizar informação, comprometendo o processo educativo da criança.

Necessidades educativas Especiais

Segundo Bautista (1993), Necessidades Educativas Especiais são ajudas pedagógicas ou serviços
educativos que determinados alunos possam precisar ao longo da sua escolarização, para
conseguir o máximo crescimento pessoal e social.

Correia (2013), afirma que Necessidade Educativa Especial é aquela em que um problema
físico, sensorial, intelectual, emocional ou social afecta a aprendizagem ao ponto de serem
necessários acessos especiais ao currículo para que o aluno possa receber uma educação
apropriada.

Para o grupo, Necessidades Educativas Especiais é um conjunto de modificações pedagógicas


que visam a melhoria do processo educativo da criança que apresenta dificuldade de
aprendizagem, que pode ser a nível mental, sensorial, neuromotoras ou física ou deficiências
múltiplas.
Deficiência auditiva

Nielsen (1999), um indivíduo que apresenta um problema auditivo é considerado surdo, se a sua
capacidade de audição não se revela funcional em termos de actividades do dia-a-dia. É
considerado que apresenta hipoacusia, se essa capacidade é deficiente mas ainda funcional,
recorrendo ou não a aparelho auditivo. Essa deficiência não deve ser confundida com disfunções
auditivas, isto é, com a incapacidade para interpretar estímulos auditivos que não resulta de perda
de audição.

Kirk (1996), a criança com dificuldade de audição é aquela que, com auxilio do aparelho
auditivo, ainda consegue compreender a fala, enquanto que a surda não consegue.

Características

Nielsen (1999), os indivíduos com perda de audição ligeira podem exibir padrões de fala
normais e, nesse caso, o problema auditivo muitas vezes não é detectado. Um aluno nestas
condições pode apresentar dificuldades em percepcionar produções orais cuja intensidade de som
é baixa, assim como as ter quando elas ocorrem a uma certa distância.

Audição moderadamente apresenta uma capacidade reduzida de percepcionar diálogos uma vez
que a fala se desenvolve como resultado directo da audição, a criança nestas condições apresenta
atrasos na fala, assim como expressividade reduzida em termos de vocabulário, e inadequação da
estrutura da linguagem.

Audição severa

Quando se regista perda de audição severa, não são ouvidas a maior dos sons produzidos no
meio em que a criança se encontra
Tipos de perda auditiva

Kirk (1996), apresenta dois tipos de perdas auditivas que são:

Perda auditiva condutiva – é aquela que reduz a intensidade do som que alcança o ouvido
interno, onde começa o nervo auditivo. Para que alcançar o ouvido interno, as ondas de som do
ar precisam passar através do sinal externo do ouvido externo até o tímpano, onde as vibrações
são recebidas por uma série de estruturas semelhantes a ossos, no ouvido médio, e levadas ao
ouvido interno.

Perda sensório-neural ou da percepção é causada por problemas do ouvido interno ou do


nervo auditivo, que transmite o impulso ao cérebro. A perda sensório-neural pode ser completa
ou parcial e afectar algumas frequências (especificamente as altas) do que outras.

Causa da perda auditiva

Moores (1982) citado por Kirk (1996), apresentou cinco causas principais para a surdez infantil:
hereditariedade, rubéola materna, nascimento prematuro, meningite e incompatibilidade de
sangue entre a mãe e a criança.

Hereditariedade

As transmissões têm sido atribuídas a genes dominantes, genes recessivos e genes ligados ao
sexo.

Rubéola materna

Ocorre quando a rubéola afecta a mulher durante os três primeiros meses de gravidez, os seus
efeitos sobre a criança são muitas vezes bastante sérios.

Nascimento prematuro

As crianças nascidas com o peso de 2,5 kg, ou menos, são geralmente consideradas prematuras.
A perda de oxigénio ou uma lesão cerebral durante o parto prematuro podem se causa da
deficiência auditiva.
Incompatibilidade de sangue entre a mãe e a criança

Sangue Rh positivo e Rh negativo são incompatíveis. Quando uma mulher cujo sangue é Rh
negativo gera uma criança com sangue RH positivo, o sistema da mãe desenvolve anticorpos que
podem passar para o feto e destruir as células de Rh positivo. Esta condição pode ser fatal. As
crianças que sobrevivem podem ter vários distúrbios, inclusive surdez.

Meningite

Crianças deficientes auditivas perdem a sua audição após o nascimento como consequência da
meningite, que envolve uma invasão bacteriana, que ocorre frequentemente através do ouvido
médio.

Adaptações educacionais para crianças com deficiências auditivas

Kirk (1996), apresenta 2 métodos a usar com crianças com deficiências auditivas:

O primeiro enfatiza o objectivo de se comunicar com a sociedade dos quais têm audição normal
e, consequentemente, a necessidade de treinamento da fala e da leitura da fala (leitura labial).

O segundo enfatiza o uso da comunicação manual ou com as mãos para o domínio precoce da
linguagem e de um sistema de comunicação a ser usado com os outros indivíduos deficientes
auditivos. O método manual inclui: (1) a linguagem dos sinais – um sistema de linguagem que
consiste em movimentos formais das mãos ou dos braços para expressar os pensamentos e (2)
soletração com os dedos, que é um tipo de soletração no ar usando o alfabeto manual, e para o
qual há uma posição determinada dos cinco dedos cada letra do alfabeto.

Método oral-auditivo

É um procedimento de instrução que usa a audição residual amplificando o som, ensinando a


leitura labial e a fala para o desenvolvimento de habilidades de comunicação.
Método auditivo

Enfatiza o desenvolvimento das habilidades de ouvir, especificamente nas crianças que


conseguem tirar proveito do treinamento auditivo. O procedimento é utilizado extensivamente
com crianças com perdas auditivas moderadas e, às vezes, com aquelas com perdas auditivas
graves. O método é provavelmente mais eficaz quando iniciado desde cedo.

Nielsen (1999), apresenta as seguintes estratégias para o educador/professor:

- O aluno com deficiência auditiva deve encontrar-se a cerca de 3 metros do professor, o que lhe
permitirá ler nos lábios e também interpretar sinais visuais;

- a iluminação da sala não deve incidir directamente sobre o rosto do aluno, dado que este, nessas
circunstancias, poderá ter dificuldade em observar o professor;

- o professor devera ainda distribuir documentos escritos ao aluno com deficiência auditivas, os
quais focarão pontos-chave. Estes documentos ajudá-los-ão a seguir as instruções do professor.
Quando possível, este material deve ser também entregue a todos os que apoiam o aluno e que
são igualmente responsáveis pela sua educação.

Correia (2013), ao deparar-se com a situação de necessidades educativas especiais o professor


deverá ter em conta a localização da criança na sala de aula, que deverá permanecer na primeira
fila, para que se minimizem as suas limitações e esteja mais atento. O professor deverá também
ter em atenção o modo como introduz os novos conceitos, pela estrutura, clareza, insistência,
empenho e ritmo que utiliza, tal como na aposta em realizar experiências e actividades do foro
sensorial, fazer adaptações no processo de leitura, no decorrer da aula, utilizar métodos de ensino
eficazes, utilizar diversas explicações para que a criança compreenda, as que forem necessárias e
utilizar tecnologias que apoiem o seu trabalho e, portanto, o decorrer da aula, como
computadores, gravadores áudio, vídeo, dvd´s que se tornam importantíssimos na aprendizagem
das crianças com necessidades educativas especiais.
Segundo Bautista (1997), para o ensino da leitura à criança surda será relevante optar-se pelas
seguintes estratégias:

- Iniciar com a leitura visual (aprendizagem de palavras, logótipos, entre outros de uma forma
global), sendo uma aprendizagem mais simples do que a do sistema alfabético.

- A leitura deve partir da vivência da criança, como o seu contacto com anúncios, cartazes,
televisão, etc., sendo que a leitura reforça a competência de auto-instrução.

- Os exercícios de leitura devem iniciar-se o mais cedo possível e através de jogos.

- As palavras podem ser acompanhadas de desenhos, ou e imagens que representem uma


realidade próxima da criança. Gradualmente, iniciar-se-á a leitura de frases em histórias. Nesta
fase inicial, as palavras e as frases podem ser seguidas de gestos.

- Nos primeiros níveis, devem ser escolhidos textos adaptados ao nível de compreensão da
criança, orientando-a progressivamente para textos não adaptados e iniciando-a na leitura de
livros.

Papel da Família

Dias (s/d), A família é mediadora e ativadora no processo de ensino-aprendizagem de maneira


que o primeiro espaço social da pessoa é a sua família, no ambiente onde vive a criança constrói
valores e referências sejam elas boas ou ruins. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados
a apoiar e estar em conjunto com a escola para o aprendizado do filho, algo que atrapalha muito
o desenvolvimento das habilidades da pessoa com necessidade especial é a superprotecção dos
pais, de maneira que não contribuirá em nada para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.
Conclusão
Referências Bibliográficas

Bautista, R. (1997), Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.

Correia, L. (2013).Inclusão e Necessidades Educativas Especiais: Um guia para educadores e


professores. 2ª ed. Porto: Porto Editora.
Dias, R. (s/d). Família e Escola juntas para o processo de inclusão escolar ensino e
Aprendizagem do Aluno Deficiente na escola Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/imprimir/124504

Kirk, S. (1996). Educação da Criança excepcional. 3a ed. São Paulo: Martins Fontes.

Nielsen, L. (1999). Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula. Portugal: Porto Editora.

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