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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL - MT


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA - DIR
COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS - CGPERT

Manual de Diretrizes para Fiscalização de Veículos


Pesados em Rodovias com Apoio de Unidade Móvel
Operacional de Pesagens Estática e Dinâmica

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................5

2. GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................6

3. VISÃO GERAL ....................................................................................................................................9


3.1 ATO DE DESIGNAÇÃO DOS AGENTES ...................................................................................10
3.2 O PAPEL DO DNIT E DA CONTRATADA NA EXECUÇÃO DO CONTRATO .........................10
3.2.1 Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias ......................................................................10
3.2.2 Superintendências Regionais ....................................................................................................12
3.2.3 Agentes da Autoridade de Trânsito......................................................................................13
3.2.4 Fiscalização Técnica ..................................................................................................................14
3.2.5 Fiscalização Administrativa ou Presidente de Comissão .......................................................16
3.2.6 Empresa Contratada .................................................................................................................16
3.3 VERIFICAÇÃO METROLÓGICA DO INSTRUMENTO DE PESAGEM ....................................17
3.3.1 Verificação inicial ......................................................................................................................17
3.3.2 Verificação subsequente ............................................................................................................18
3.3.3 Inspeção em serviço ...................................................................................................................18
3.3.4 Validade da verificação .............................................................................................................19
3.4 TIPOS DE ORDENS DE INÍCIO ......................................................................................................20
3.4.1 Ordem de Início dos Serviços (OIS) .........................................................................................20
3.4.2 Ordem de Início de Mobilização (OIM) ..................................................................................20
3.4.3 Ordem de Início de Operação (OIO) .......................................................................................21
3.5 TIPOS DE OPERAÇÃO DE PESAGEM ..........................................................................................21
3.5.1 Operação normal .......................................................................................................................21
3.5.2 Operação especial ......................................................................................................................22
3.5.3 Operação excepcional ................................................................................................................22

4. PROCEDIMENTOS PARA A OPERAÇÃO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM


ESTÁTICA .............................................................................................................................................24
4.1 DEFINIÇÃO DA BASE DE OPERAÇÃO .......................................................................................24
4.2 DEFINIÇÃO DO PONTO DE DESENVOLVIMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM ...........25

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4.3 MOBILIZAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL OPERACIONAL DOTADA COM INSTRUMENTO


DE PESAGEM ESTÁTICA – UMO-E ...................................................................................................26
4.4 PREPARAÇÃO DO PONTO DE PESAGEM E COLETA DE DADOS .........................................27
4.5 TRIAGEM DE VEÍCULOS E VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................28
4.6 COLETA DE DADOS DO VEÍCULO ..............................................................................................28
4.7 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS E DEMAIS VERIFICAÇÕES PELO AGENTE
DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO ......................................................................................................29
4.7.1 Posicionamento dos eixos sobre o instrumento de pesagem estática ....................................29
4.7.2 Procedimentos decorrentes da pesagem, coleta de dados e demais verificações a serem
realizadas pelo Agente da Autoridade de Trânsito .........................................................................29
4.8 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ....................................................................................................32
4.9 ACONDICIONAMENTO DE DADOS E PREPARAÇÃO PARA NOVA PESAGEM..................32
4.10 ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM ..................................................................33
4.11 DESMOBILIZAÇÃO DA UMO-E .................................................................................................33

5. PROCEDIMENTOS PARA A OPERAÇÃO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM


DINÂMICA.............................................................................................................................................35
5.1 DEFINIÇÃO DOS POSTOS DE PESAGEM DE VEÍCULOS ........................................................35
5.2 MOBILIZAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL OPERACIONAL DOTADA COM INSTRUMENTO
DE PESAGEM DINÂMICA – UMO-D ..................................................................................................35
5.3 PREPARAÇÃO DO PONTO DE PESAGEM E COLETA DE DADOS .........................................37
5.4 TRIAGEM DE VEÍCULOS E VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................38
5.5 COLETA DE DADOS DO VEÍCULO ..............................................................................................38
5.6 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS E DEMAIS VERIFICAÇÕES PELO AGENTE
DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO ......................................................................................................39
5.6.1 Pesagem em movimento dos eixos dos veículos.......................................................................39
5.6.2 Procedimentos decorrentes da pesagem, coleta de dados e demais verificações a serem
realizadas pelo Agente da Autoridade de Trânsito .........................................................................39
5.7 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ....................................................................................................41
5.8 ACONDICIONAMENTO DE DADOS E PREPARAÇÃO PARA NOVA PESAGEM..................42
5.9 ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM ....................................................................42
5.10 DESMOBILIZAÇÃO DA UMO-D .................................................................................................43

6. DEMAIS CARACTERISTICAS E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ................................44


6.1 MANUTENÇÃO ...............................................................................................................................44
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6.2 COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES ...........................................................................................44


6.3 RELATÓRIOS GERENCIAS MENSAIS .........................................................................................45
6.4 PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES ..................................................47
6.5 REGISTROS DIÁRIOS DE OCORRÊNCIAS (RDOs) ....................................................................48
6.6 SISTEMA INTEGRADO DE OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS (SIOR) ..........................................48

7. DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................49

8. LEGISLAÇÃO APLICADA .............................................................................................................50

APÊNDICE I – PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES.......................51

APÊNDICE II – VERIFICAÇÕES DAS UMOS E REGISTROS DIÁRIOS DE OCORRÊNCIAS


(RDOs).....................................................................................................................................................71

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Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR
1. INTRODUÇÃO

De acordo com § 2º, do Art. 1º, do CTB, o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos
e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo,
no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

Os serviços de apoio técnico à pesagem e coleta de dados de veículos comerciais, que trafegam
nas rodovias federais sob circunscrição do DNIT, são instrumentos imprescindíveis à
Administração, na defesa do interesse público, e, por conseguinte, no atendimento das
competências deste Departamento, como entidade executiva rodoviária da União, conforme
estabelece o Art. 21, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, a qual instituiu o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB).

Para tanto, esta Autarquia, por meio das contratações realizadas a partir do Edital nº 237/2017, se
utilizará da disponibilização e manutenção, pelas respectivas contratadas, de Unidades Móveis
Operacionais (UMO) dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança
móvel dinâmica, e demais equipamentos e sistemas associados.

A pesagem e coleta de dados de veículos comerciais, conforme mencionado, é atividade que visa
à preservação da integridade e desempenho adequado da infraestrutura das rodovias federais,
contribuindo, sobretudo, para a manutenção de condições seguras, confortáveis e econômicas aos
usuários que fazem o uso das mesmas.

Tal atividade, entretanto, deve ser pautada pelos princípios da eficiência e da eficácia, além de
demais orientadores das operações de pesagem de veículos com balança portátil estática e balança
móvel dinâmica.

Nesse sentido, a Administração, mediante a atuação de seus Agentes da Autoridade de Trânsito,


no exercício do poder de polícia administrativo, garantirá a fiscalização e o acompanhamento de
toda a operação de pesagem.

Ao mesmo passo, a Administração, por meio dos fiscais designados e das Superintendências
Regionais, procederá ao acompanhamento da execução dos serviços previstos em edital.

Dessa forma, o presente manual, e seus apêndices, visa orientar e auxiliar todos aqueles que se
farão envolvidos nos processos definidos pela coleta de dados de veículos comerciais, por meio
de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança móvel dinâmica e demais
equipamentos e sistemas associados, tendo em vista a disponibilização e manutenção de Unidades
Móveis Operacionais (UMOs); padronizando, no âmbito das respectivas Superintendências
Regionais e contratadas, os procedimentos correspondentes às operações de pesagem e, por
conseguinte, as atividades relacionadas ao acompanhamento dos contratos afetos ao Edital nº
237/2017, considerando o disposto no Art. 67, da Lei nº 8.666/93, no Decreto nº 2.271, de 07 de
julho de 1997, e na Instrução Normativa/MPOG nº 02/2008, de 30 de abril de 2008.

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2. GLOSSÁRIO

Agente da Autoridade de Trânsito: Pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela


autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento
ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

Auto de Infração de Trânsito: É o documento, lavrado pela Autoridade de Trânsito ou por


seu Agente, que dá início ao processo administrativo para imposição de punição, em
decorrência de alguma infração à legislação de trânsito.

Autoridade de Trânsito: Dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do


Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.

Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso: Ticket impresso e entregue ao condutor do veículo


no ato da fiscalização para comunicar sobre a ocorrência de excesso de peso.

Balança Móvel de Pesagem Dinâmica: Instrumento de pesagem utilizado para determinar a


massa do veículo, da carga por eixo e/ou da carga por conjunto de eixos de um veículo em
movimento por medição e análise das forças dinâmicas exercidas pelo pneu do veículo.

Balança Portátil de Pesagem Estática: Instrumento de pesagem de veículos ou de cargas de


ensaio que se encontram em repouso.

Base de Coordenação: Local onde a contratada deverá estabelecer escritório e locar a equipe de
coordenação referente ao lote contratado.

Base de Operação: Local definido pela Superintendência Regional do DNIT nos respectivos
Estados como referência geográfica para mobilização e operação de cada Unidade Móvel
Operacional Estática contratada.

Capacidade Máxima de Tração (CMT): Máximo peso que a unidade de tração é capaz de
tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e
multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.

Certificado de Verificação: Documento emitido pelo INMETRO ou entidade por ele


acreditada, que certifica terem sido realizadas e aprovadas as verificações inicial, subsequentes
e de inspeção, de determinado instrumento de medição, podendo o mesmo estar em
conformidade com relação aos requisitos metrológicos, para a consecução das atividades de
medição.

Fiscalização: Ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de


trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição
dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas no
Código de Trânsito Brasileiro.

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Operação de Pesagem: Conjunto de ações técnicas, incluindo todos os insumos alocados de
mão de obra e materiais, para o ato físico de estimar ou verificar o peso real do conjunto veicular
rodoviário.

Ordem de Início de Mobilização (OIM): Documento oficial emitido pela CGPERT para
comunicar a contratada sobre o início do prazo para mobilização da Unidade Móvel
Operacional.

Ordem de Início de Operação (OIO): Documento oficial emitido pela CGPERT para comunicar
a contratada sobre o início do prazo para execução dos serviços.

Ordem de Início dos Serviços (OIS): Documento oficial emitido pela CGPERT para comunicar
a contratada sobre o início da contagem do prazo contratual.

Ordem de Paralisação dos Serviços (OPS): Documento oficial emitido pela CGPERT para
comunicar a contratada sobre a suspensão da contagem do prazo contratual.

Pesagem em Movimento ou Dinâmica: Procedimento que visa medir a força de impacto


aplicada pelos pneus dos veículos comerciais e de passageiros no pavimento e, assim, a partir
desta medida, estimar o peso real suportado pelos mesmos. Esta pesagem é realizada com o
veículo em movimento, a uma velocidade constante, sem que haja qualquer parada sobre a
balança, sendo a velocidade máxima variável de acordo com as especificações técnicas
informadas pelo fabricante da balança.

Pesagem Estática: Procedimento que visa medir e verificar o peso real suportado pelos pneus
dos veículos comerciais e de passageiros no pavimento. Esta pesagem é realizada com o veículo
parado sobre a balança. No caso das balanças estáticas por roda, a carga de um eixo é obtida
através da soma das cargas das rodas que o compõem, enquanto que o Peso Bruto Total (PBT)
é obtido pela soma das cargas individuais de cada eixo.

Peso Bruto Total (PBT): Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da
soma da tara mais a lotação.

Peso Bruto Total Combinado (PBTC): peso máximo transmitido ao pavimento pela
combinação de um caminhão-trator mais seu semirreboque ou do caminhão mais o seu reboque
ou reboques.

Pista de Pesagem: Infraestrutura fabricada em pavimento rígido, com comprimento mínimo de


70 metros, e que se destina, caracteristicamente, à pesagem de veículos em movimento.

Ponto de Pesagem: Local onde deverá ser posicionada a Balança Portátil Estática e os
equipamentos associados, sendo o mesmo definido pela Superintendência Regional do DNIT
nos respectivos Estados, tendo em vista a localização da base operacional, para que se proceda
à pesagem veicular.

Remanejamento de Carga: Redistribuição da carga transportada com o objetivo de atender as


limitações de excesso de carga por eixo.

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Sistema de Gerenciamento de Pesagem de Veículos (SGPV): Sistema disponibilizado pelo
DNIT à contratada para emissão do Aviso de Ocorrência de Excesso de Peso.

Sistema de Registro Diário de Ocorrências (RDO): Sistema disponibilizado pelo DNIT à


contratada para registro diário das ocorrências relacionadas à operação de pesagem.

Sistema Integrado de Operações Rodoviárias (SIOR): Sistema responsável pela integração


de todas as atividades desenvolvidas pelo DNIT no âmbito das Operações Rodoviárias e pelo
processamento de infrações

Transbordo: Transferência de parte da carga, de um veículo para o outro, em função do excesso


de peso, a fim de atender à legislação.

Unidade Móvel Operacional (UMO): Conjunto Veicular que atende à movimentação de


recursos humanos, equipamentos e sistemas necessários ao funcionamento da Operação de
Pesagem.

Verificação Inicial: Procedimento de avaliação da conformidade de um instrumento de


medição que não foi verificado anteriormente, e que resulta na emissão de certificado de
verificação.

Verificação Subsequente: Procedimento de avaliação de conformidade de um instrumento de


medição após verificação anterior. Esta verificação inclui a verificação periódica obrigatória,
verificação após reparo e verificação voluntária, e poderá ser realizada antes do término do
prazo de validade da verificação anterior, por solicitação do usuário ou quando sua verificação
não for mais válida.

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3. VISÃO GERAL

De acordo com § 2º, do Art. 1º, do CTB, o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos
e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo,
no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

Ainda, fica à cargo do DNIT, segundo as competências expressas no Art. 21 do CTB, conforme
disposto no Art. 82, da Lei nº 10.233/2001, fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas
administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar.

Nesse contexto, os serviços de apoio técnico à coleta de dados de veículos comerciais que
trafegam nas rodovias federais sob circunscrição do DNIT, e, por conseguinte, à pesagem dos
mesmos, consistem em um conjunto de atividades voltadas a subsidiar à fiscalização da prática
de sobrecarregar veículos comerciais, a partir do uso de balança portátil estática e balança
móvel dinâmica, mediante a disponibilização de Unidades Móveis Operacionais (UMOs),
tendo em vista o Edital nº 237/2017.

Não obstante, o desenvolvimento dos referidos serviços, podem auxiliar, também, a realização
de atividades relacionadas ao planejamento, controle, manutenção e restauração de novas
rodovias e daquelas existentes.

Para a realização destas atividades, deverão ser observadas as disposições legais e os


normativos do DNIT, bem como todo o processo e documentações correspondentes à
contratação configurada por meio do Edital nº 237/2017.

As funções a serem exercidas pelo DNIT e pela contratada serão complementares, com
procedimentos definidos.

O DNIT, nas figuras das respectivas Superintendências Regionais e dos fiscais designados por
cada uma das mesmas, com o apoio dos Agentes da Autoridade de Trânsito, será responsável
pela definição das bases operacionais, definição da rotina de pesagem, bem como pelos locais
em que se farão localizadas as UMOs e, por conseguinte, onde ocorrerão as operações de
pesagem.

Ao DNIT, por meio da atuação obrigatória dos Agentes da Autoridade de Trânsito, caberá: (i)
acompanhar a operação de pesagem em campo; (ii) orientar o sistema de sinalização; (iii)
realizar a triagem dos veículos a serem fiscalizados; (iv) verificar as documentações
correspondentes aos veículos, às cargas e aos condutores; (v) realizar as devidas autuações; e
(vi) proceder e conduzir à liberação ou à realização de medidas administrativas que se façam
como necessárias.

À contratada, em contrapartida, caberá disponibilizar as ferramentas e o apoio técnico


necessários, a fim de viabilizar a consecução dos procedimentos de pesagem, a saber por: (i)
disponibilizar, manter e acompanhar a validade das verificações dos equipamentos necessários
à operação de pesagem; (ii) coletar as informações correspondentes aos veículos então
fiscalizados pelos Agentes da Autoridade de trânsito; (iii) informar e comunicar o DNIT quanto
a todos os dados coletados; (iv) disponibilizar pessoal treinado.

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3.1 ATO DE DESIGNAÇÃO DOS AGENTES

A Diretoria Colegiada do DNIT, através da Portaria nº 965, de 22 de fevereiro de 2018,


publicada no D.O.U., em 26 de fevereiro de 2018, delegou competência plena e as
responsabilidades decorrentes aos Superintendentes Regionais do DNIT nos Estados da
Federação, como representantes do Diretor-Geral do DNIT para exercerem a atribuição de
Autoridade de Trânsito, relativas às competências elencadas nos artigos 21, 256, 280, 281, 282,
285 e 288 do Código de Trânsito Brasileiro, no âmbito de suas circunscrições.

Caberá à Autoridade de Trânsito, por sua vez, a designação de servidor para Agente da
Autoridade de Trânsito, mediante publicação no D.O.U.

A partir de 180 dias da publicação da Portaria nº 94, de maio de 2017, somente poderá ser
designado Agente da Autoridade de Trânsito servidor que tenha se submetido e sido aprovado
ao curso de formação definido na mesma Portaria. O profissional que exerce a atividade deverá
realizar curso de atualização a cada 3 (três) anos.

3.2 O PAPEL DO DNIT E DA CONTRATADA NA EXECUÇÃO DO CONTRATO

3.2.1 Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias

Caberá à CGPERT gerir todo o processo de fiscalização e de execução contratual, a saber:

i. Adequar o sistema SGPV ou quaisquer outros sistemas voltados a recepção dos dados
que se farão provenientes das UMOs e das operações de pesagem propriamente ditas,
bem como devidamente disponibilizá-los, às contratadas;

ii. Disponibilizar Protocolo Seguro de Transferência de Arquivos (SFTP), para fins de


viabilizar a transmissão dos dados provenientes das UMOs ao DNIT;

iii. Designar a sua fiscalização administrativa ou presidente de comissão e, também, os


fiscais técnicos indicados pelas respectivas Superintendências Regionais, tendo em
vista o disposto no Manual de Diretrizes para Gestão, Acompanhamento e Fiscalização
de Contratos do DNIT, o qual foi instituído por meio da Instrução de Serviço nº
06/2018, de 10/04/2018, e retificado no Boletim Administrativo nº 138 de 19/07/2018;

iv. Emitir a Ordem de Início dos Serviços, e posteriores Ordens de Início de Mobilização
e Ordens de Início de Operação, e eventuais Ordens de Paralisação, para cada Unidade
Móvel Operacional, observados a conveniência e o planejamento desta Autarquia;

v. Realizar o treinamento dos Agentes da Autoridade de Trânsito designados para atuar


na fiscalização do excesso de peso veicular, considerando o atendimento dos devidos
e necessários procedimentos prévios relativos à curso de formação;

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vi. Promover a descentralização de recursos para a restauração e a manutenção dos Postos


de Pesagem de Veículos que forem indicados pelas respectivas Superintendências
Regionais nos Estados, para operação das balanças móveis de pesagem dinâmica.

vii. Disponibilizar, mediante solicitação, os talões físicos e/ou eletrônicos para a inscrição
de irregularidades/infrações que não aquelas relacionadas especificamente ao excesso
de peso;

viii. Ser responsável pelo processamento, no SIOR, das remessas de dados, informações e
quantitativos que serão coletados, quando da realização das operações de pesagem, e,
por conseguinte, encaminhados por meio de ferramentas/dispositivos de software e/ou
hardware pelas contratadas, após as devidas validações a serem procedidas pelos
Agentes da Autoridade de Trânsito;

ix. Ser responsável pela juntada, instrução e finalização dos respectivos processos de
suporte documental, tendo como base todos os documentos referentes ao levantamento
e validação dos serviços que serão efetivamente prestados pelas contratadas, conforme
Termo de Referência;

x. Direcionar suporte documental ao devido Setor de Medições (SEMED), para fins de


requerimento das Notas Fiscais às contratadas, as quais serão, posteriormente,
direcionadas aos respectivos fiscais técnicos, para assinatura; viabilizando a
consecução e instrução do devido processo de medição/pagamento;

xi. Ser responsável pela assinatura do Atesto de Execução dos Serviços e Ofício de
Pagamento, após consolidação do processo de medição/pagamento;

xii. Proceder ao controle e acompanhamento quanto ao seguimento dos prazos decorrentes


das Ordens de Início dos Serviços, Ordens de Mobilização e Ordens de Início de
Operação e eventuais Ordens de Paralisação;

xiii. Proceder ao desenvolvimento e controle dos respectivos cronogramas de mobilizações


das UMOs;

xiv. Proceder à recepção, ao acompanhamento e ao devido acondicionamento das Ordens


de Serviço para Operação Especial e/ou Excepcional;

xv. Proceder à abertura e/ou conferir prosseguimento, tendo como base as devidas
motivações, e mediante anuência do Coordenador-Geral de Operações Rodoviárias, a
eventuais Processos Administrativos de Ressarcimento e de Apuração de
Responsabilidade (PAAR), conforme instruções e normativos vigentes;

xvi. Proceder aos procedimentos processuais necessários à execução dos devidos


reajustamentos e de eventuais Termos Aditivos que se façam como necessários;

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xvii. Proceder ao controle e acompanhamento quanto aos prazos de vigências contratuais;

xviii. Proceder ao controle e acompanhamento quanto às dotações de empenho e/ou


necessidade de suplementações e garantias contratuais;

3.2.2 Superintendências Regionais


Caberá às Superintendências Regionais atuar, em conjunto com a CGPERT, no processo de
execução dos contratos, a saber:

i. Indicar a fiscalização técnica nos respectivos Estados, tendo em vista o disposto no


Manual de Diretrizes para Gestão, Acompanhamento e Fiscalização de Contratos do
DNIT, o qual foi instituído por meio da Instrução de Serviço nº 06/2018, de
10/04/2018, e retificado no Boletim Administrativo nº 138 de 19/07/2018;

ii. Autorizar, de maneira prévia, a emissão das Ordens de Início de Mobilização, a qual
se realizará pela CGPERT;

iii. Planejar e definir, com antecedência regular, considerando a adequada utilização de


recursos materiais e de pessoal, mediante o apoio dos Agentes da Autoridade de
Trânsito e da equipe de Coordenação então contratada, os locais das bases de operação
e, por conseguinte, as agendas de operação, então contempladas pelos pontos de
fiscalização e pelo cronograma de operação;

iv. Solicitar, à CGPERT, com antecedência, anteriormente à ocorrência de quaisquer


agendas de operação, a disponibilização dos talões físicos, para a inscrição de
irregularidades/infrações que não aquelas relacionadas especificamente ao excesso de
peso; direcionando-os às respectivas unidades;

v. Emitir as Ordens de Serviço para Operação Especial e Excepcional, conforme modelo


disponível no Anexo VII do Termo de Referência, as quais deverão ser devidamente
motivadas e encaminhadas à CGPERT, para conhecimento e controle;

vi. Emitir atestado de conformidade para cada Unidade Móvel Operacional mobilizada,
após o desenvolvimento de vistoria e inspeção por parte dos respectivos fiscais
técnicos, tendo em vista as descrições e especificações previstas nos itens 3.2.1 e 3.3.1,
do Termo de Referência, sendo tais atividades entendidas como pré-requisito à
emissão das Ordens de Início de Operação;

vii. Observar a viabilidade técnica e a disponibilidade de Agentes da Autoridade de


Trânsito;

viii. Disponibilizar os Agentes da Autoridade de Trânsito para atuarem junto às Unidades


Móveis Operacionais, sejam eles servidores pertencentes ao quadro desta Autarquia,
ou provindos, em decorrência de convênio formalizado, de outras entidades da
administração pública federal, municipal ou estadual;
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ix. Realizar o levantamento das condições e a escolha dos Postos de Pesagem de Veículos
para operação das balanças móveis de pesagem dinâmica;

x. Receber os respectivos relatórios gerenciais que serão elaborados e encaminhados


pelas contratadas;

xi. Direcionar os relatórios gerenciais aos respectivos fiscais técnicos designados, de


modo que os mesmos possam, no âmbito de suas atribuições e competências, avaliar,
apurar e realizar as devidas consolidações de informações e validações referentes aos
serviços efetivamente prestados;

xii. Ser responsável por ratificar todos os documentos referentes ao levantamento dos
serviços efetivamente prestados pelas contratadas, os quais deverão ser previamente
validados pelos respectivos fiscais técnicos designados, sendo direcionados, em
sequência, à CGPERT;

xiii. Ratificar e direcionar, à CGPERT, as motivações e pareceres técnicos elaborados pelos


respectivos fiscais técnicos designados, quanto à necessidade de abertura de eventuais
Processos Administrativos de Ressarcimento e de Apuração de Responsabilidade,
conforme instruções e normativos vigentes;
3.2.3 Agentes da Autoridade de Trânsito
Caberá aos Agentes da Autoridade de Trânsito supervisionar e acompanhar, integralmente, as
operações de pesagem em campo, conforme previsto no Termo de Referência e, ainda, no
âmbito da execução contratual, desenvolver as atividades que se seguem:

i. A atribuição de fiscalização de trânsito é EXCLUSIVA do Agente da Autoridade de


Trânsito;

ii. Auxiliar e/ou subsidiar as respectivas Superintendências Regionais no planejamento e


definição das bases de operação e, por conseguinte, das agendas de operação, então
contempladas pelos pontos de fiscalização e pelo cronograma de operação;

iii. Apoiar os fiscais técnicos e as respectivas Superintendências Regionais quando do


desenvolvimento da atividade de vistoria e inspeção de conformidade a ser realizada
para cada Unidade Móvel Operacional mobilizada;

iv. Validar e prestar eventuais informações quanto ao cumprimento das agendas de


operação previamente definidas e planejadas, viabilizando o recebimento, pelo DNIT,
das remessas de dados e informações coletadas por meio das Unidades Móveis
Operacionais;

v. Validar todas as informações que se farão inseridas nos Registros Diários de


Ocorrências (RDO), a saber por todas as informações registradas e pelos dados
coletados, tendo em vista o disposto no Apêndice II deste manual.
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vi. Proceder à coleta da assinatura da Empresa e/ou Consórcio de Empresa Contratado, a


qual também deverá se fazer constar no RDO;

vii. Submeter os RDOs, devidamente assinados, aos respectivos fiscais técnicos


designados, para consolidação das informações, conforme disposto no Apêndices I
deste manual;

viii. Reportar à fiscalização técnica, quando da verificação de ocorrências referentes a


irregularidades de conduta com relação à realização dos serviços a serem executados
por parte das contratadas, e, também, referentes à inobservância ou recusa de
atendimento de orientações eventualmente expressas pelo Agente.

3.2.4 Fiscalização Técnica


Aos fiscais técnicos caberá atuar, em conjunto com a respectiva Superintendência Regional e
com a CGPERT, no processo de execução e fiscalização dos contratos, a saber:

i. Auxiliar no planejamento e definição, com antecedência regular, considerando a


adequada utilização de recursos materiais e de pessoal, dos locais das Bases de
Operação e, por conseguinte, as agendas de operação, então contempladas pelos pontos
de fiscalização e pelo cronograma de operação;

ii. Prestar subsídios quanto à necessidade de emissão das Ordens de Serviço para
Operação Especial, conforme modelo disponível no Anexo VII do Termo de
Referência, as quais deverão ser devidamente motivadas e, posteriormente,
encaminhadas à CGPERT, para conhecimento e controle;

iii. Prestar subsídios quanto à necessidade de emissão das Ordens de Serviço para
Operação Excepcional, conforme modelo disponível no Anexo VII do Termo de
Referência, as quais deverão ser devidamente motivadas e, posteriormente,
encaminhadas à CGPERT, para conhecimento e controle;

iv. Realizar, com o apoio dos Agentes da Autoridade Trânsito, as atividades de vistoria e
inspeção de cada Unidade Móvel Operacional mobilizada, tendo em vista as descrições
e especificações constantes nos itens 3.2.1 e 3.3.1, do Termo de Referência,
apresentando parecer técnico quanto à viabilidade de emissão, por parte das
respectivas Superintendências Regionais, dos devidos atestados de conformidade
referentes à cada UMO. Ressalta-se que o atestado de conformidade de cada UMO
somente poderá ser emitido quando do recebimento da Portaria de Aprovação de
modelo da balança ou documento que comprove sua conformidade com modelo
aprovado pelo INMETRO e, ainda, quando do recebimento do Certificado de
Verificação correspondente à verificação inicial do instrumento de pesagem;

v. Receber os respectivos relatórios gerenciais que serão elaborados pelas contratadas e


direcionados pelas Superintendências Regionais;

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vi. Apurar e analisar todos os documentos referentes aos serviços que serão efetivamente
prestados pelas contratadas, conforme Termo de Referência, a saber por todas as
informações registradas e dados coletados, ou seja, pelos registros que se farão
constantes nos Registros Diários de Ocorrência (RDOs), tendo em vista o disposto no
Apêndice II deste manual.

vii. Consolidar, no âmbito de sua Superintendência Regional, todas as informações


constantes nos RDOs, as quais deverão ser previamente validados/assinados pelos
agentes que se fizeram responsáveis por cada uma das operações de pesagem e,
também, pela contratada, conforme e em observância ao que se faz disposto nos
Apêndices I e II deste manual;

viii. Atestar/validar, por meio de assinatura física, assinatura eletrônica/digital e/ou


autenticação, todas as informações consolidadas em documento único, conforme
conteúdo disposto no Apêndice I deste manual, para fins de processamento do valor
final medição por parte da CGPERT;

ix. Coletar a assinatura do Consórcio e/ou Empresa Contratada, a qual deverá se fazer
inscrita nos documentos que se farão relativos à consolidação das informações
decorrentes das operações de pesagem e, por conseguinte, dos RDOs e Relatórios
Gerenciais Mensais;

x. Instruir no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) o documento consolidado e


validado, conforme disposto no Apêndice I deste manual, à respectiva
Superintendência Regional, para fins de ratificação e posterior encaminhamento à
CGPERT;

xi. Receber as Notas Fiscais, a serem direcionadas pelo respectivo Setor de Medições
(SEMED), e as quais se farão afetas aos serviços prestados no âmbito das respectivas
Superintendências Regionais;

xii. Proceder ao ateste das Notas Fiscais decorrentes da apuração e validação dos serviços
efetivamente prestados no âmbito da respectiva Superintendência Regional,
direcionando-as, posteriormente, ao respectivo Setor de Medições (SEMED), para fins
de consecução e instrução do devido processo de medição/pagamento;

xiii. Notificar as contratadas por quaisquer irregularidades identificadas quanto à prestação


dos serviços e/ou cumprimento de itens de serviços do objeto contratado, reportando
e apresentando, à CGPERT, as notificações elaboradas e encaminhadas às contratadas;

xiv. Motivar a CGPERT quanto à necessidade de abertura e instauração de Processo


Administrativo de Ressarcimento e/ou de Apuração de Responsabilidade (PAAR).

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3.2.5 Fiscalização Administrativa ou Presidente de Comissão


Aos fiscais administrativos ou presidentes de comissão caberá atuar, mediante suporte e
supervisão dos respectivos fiscais técnicos designados e Superintendências Regionais, no
processo de execução e fiscalização dos contratos, a saber:

i. Proceder à juntada, instrução e finalização do processo de suporte documental, tendo


em vista todos os documentos consolidados e validados e, ainda, ratificados, que serão
provenientes dos respectivos fiscais técnicos designados e, por conseguinte, de cada
uma das Superintendências Regionais que compõem determinado lote de contratação;

ii. Auxiliar no controle e acompanhamento quanto ao seguimento dos prazos decorrentes


das Ordens de Início dos Serviços, Ordens de Mobilização e Ordens de Início de
Operação e eventuais Ordens de Paralisação;

iii. Auxiliar no desenvolvimento e controle dos respectivos cronogramas de mobilizações


das UMOs;

iv. Auxiliar na recepção, no acompanhamento e no devido acondicionamento das Ordens


de Serviço para Operação Especial e/ou Excepcional;

v. Auxiliar na instrução técnica de Processos Administrativos de Ressarcimento e de


Apuração de Responsabilidade (PAAR);

vi. Auxiliar no seguimento dos procedimentos processuais necessários à execução dos


devidos reajustamentos e de eventuais Termos Aditivos que se façam como necessários;

vii. Auxiliar no controle e acompanhamento quanto aos prazos de vigências contratuais;

viii. Auxiliar controle e acompanhamento quanto às dotações de empenho e/ou necessidade


de suplementações e garantias contratuais;

3.2.6 Empresa Contratada


Caberá à contratada prestar todo o apoio técnico necessário à coleta de dados e informações de
veículos comerciais que trafegam nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da
disponibilização e manutenção de Unidades Móveis Operacionais dotadas de sistema de
pesagem com balança portátil estática ou balança móvel dinâmica, e demais equipamentos e
sistemas associados.

À contratada caberá ainda observar e executar todas as suas obrigações previstas em contrato
administrativo, no Edital nº 237/2017, e neste manual, principalmente no que se refere ao
atendimento dos prazos e Índices de Desempenho definidos pelo DNIT, podendo ela vir a sofrer
a aplicação das sanções cabíveis em caso de descumprimento dos termos pré-acordados.

Ainda, reforça-se que, à contratada também caberá observar, para fins de seguimento dos
procedimentos de medição, o que se faz disposto no item 6.3 deste manual.
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Não obstante, caberá à contratada, em campo, portar cópia do laudo/certificado de verificação


da balança correspondente à UMO em operação, a qual poderá ser solicitada e utilizada pelo
Agente da Autoridade de Trânsito, a seu critério.

Caberá à contratada, também, validar as informações que se farão constantes nos RDOs, sendo
a validação formalizada por meio de inscrição de assinatura no próprio documento.

Ressalta-se que a contratada somente poderá apresentar os Relatórios Gerenciais Mensais, em


cada uma das Superintendências Regionais que compõem o lote de contratação, após ter sido
realizada a compilação e validação/assinatura de todos os RDOs que se fizeram referentes ao
período específico de execução dos serviços e que, portanto, será produto de medição e posterior
pagamento.

Caberá à contratada proceder à validação dos documentos de suporte documental a serem


consolidados pelos respectivos fiscais técnicos designados em cada uma das Superintendências
Regionais que compõem o lote de contratação, por meio de inscrição de assinatura nos referidos
documentos; os quais serão, posteriormente, direcionados à CGPERT, para juntada,
consolidação e finalização de processo de suporte documental único, bem como para
consolidação do valor de medição/remuneração devido à contratada.

Caberá à contratada, por fim, quando solicitado pelo respectivo Setor de Medições (SEMED),
proceder ao protocolo de todas as Notas Fiscais no próprio setor solicitante, possibilitando a
consecução do devido processo de medição/pagamento.

3.3 VERIFICAÇÃO METROLÓGICA DO INSTRUMENTO DE PESAGEM

3.3.1 Verificação inicial


Todo instrumento de pesagem automática somente pode ser utilizado se estiver em
conformidade com um modelo aprovado pelo INMETRO, ou após ter tido seu modelo aprovado
pela mesma entidade, mediante emissão de Portaria de Aprovação.

No caso de ser emitida uma aprovação de modelo com restrições, o INMETRO pode fixar uma
validade reduzida da verificação.

A entidade metrológica competente deve atestar a verificação inicial por meio de certificado de
verificação específico, em que se farão identificados os respectivos parâmetros de ajuste, e pela
aposição, no instrumento, das marcas de verificação e selagem previstas na portaria de
aprovação de modelo.

Os instrumentos de pesagem objeto do Edital nº 237/2017 somente poderão ser utilizados, em


caráter definitivo, após os mesmos terem sido submetidos à verificação inicial pelo INMETRO,
ou entidade por ele acreditada, a fim de comprovação de sua conformidade com as respectivas
portarias de aprovação de modelo; bem como após o DNIT ter devidamente recebido os

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respectivos certificados de verificação, contendo informações referentes à conformidade de


cada um dos instrumentos.

Os certificados serão inseridos no SIOR (Sistema Integrado de Operações Rodoviárias), quando


de sua implementação, para a devida composição dos dados cadastrais de cada uma das UMOs
e, por conseguinte, para consecução dos procedimentos relativos ao controle e verificação de
seu início e validade de operacionalização.

3.3.2 Verificação subsequente

Os detentores/operadores dos instrumentos em uso devem submetê-los à verificação


subsequente pela entidade metrológica competente antes que o prazo de validade da última
verificação se expire, ou antes da colocação do instrumento em uso após reparo ou manutenção.

A entidade metrológica competente deve atestar a verificação, por meio de certificado de


verificação específico, em que se farão identificados os respectivos parâmetros de ajuste, e pela
aposição, no instrumento, das marcas de verificação e selagem previstas na portaria de
aprovação do modelo.

Para a finalidade de ensaio, quando solicitado, o detentor do instrumento de pesagem automática


deverá colocar à disposição da entidade metrológica competente, os veículos de ensaio,
material, pessoal qualificado e um instrumento de controle.

Os certificados serão inseridos no SIOR (Sistema Integrado de Operações Rodoviárias), quando


de sua implementação, para a composição dos dados cadastrais de cada um dos instrumentos
de pesagem e, por conseguinte, para consecução dos procedimentos relativos ao controle e
verificação de seu retorno de operação.

3.3.3 Inspeção em serviço

Em havendo inspeções em serviço, mesmo que anteriormente à expiração da validade de


verificação do instrumento de pesagem, por solicitação do DNIT, a qual pode ser motivada por
demais órgãos e entidades do setor público, a fim de que seja realizada, por exemplo, auditoria
no respectivo instrumento, devido indícios de incongruências das medições realizadas; os
detentores/operadores dos instrumentos em uso deverão submetê-los à verificação pela entidade
competente.

Em tais situações, as marcas de verificação e selagem dos respectivos instrumentos poderão


permanecer sem modificação ou serem renovadas, de acordo com os procedimentos adotados
para o caso das verificações subsequentes, à critério do INMETRO, ou entidade por ele
acreditada.

Nos casos em que os instrumentos de pesagem, após verificação em serviço, tenham sido
constatados como inaptos à continuidade de operação, as operações de pesagem deverão ser
imediatamente paralisadas, permanecendo com tal configuração, até que eventuais problemas

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sejam saneados, conforme procedimentos de verificação descritos neste documento, e nos


Regulamentos Técnicos Metrológicos (RTMs) do INMETRO.

Os indícios de incongruências nas medidas realizadas pelos instrumentos de pesagem deverão


ser prontamente reportados ao DNIT.

Os certificados, que sejam relativos às verificações em serviço, serão inseridos no SIOR,


quando de sua implementação, para a composição dos dados cadastrais de cada um dos
instrumentos de pesagem e, por conseguinte, para consecução dos procedimentos relativos ao
controle de sua operacionalização.

3.3.4 Validade da verificação

Nenhum equipamento poderá ser utilizado após ter expirado o prazo de validade de sua
verificação, então expressa no certificado de verificação.

Os períodos referentes à validade das verificações dos instrumentos de pesagem são


determinados conforme Portarias de Aprovação dos respectivos modelos e/ou de acordo com
demais Normativos/Regulamentações do INMETRO; sempre constando nos devidos
certificados de verificação a serem emitidos pelo próprio INMETRO ou por entidade
acreditada.

No caso específico de instrumentos para os quais o INMETRO tenha emitido portaria de


aprovação com restrições, aquela entidade poderá fixar prazo de validade reduzida da
verificação.

O período de validade de determinada verificação pode expirar, prematuramente, nas situações


discriminadas a seguir:

a) O instrumento não atende aos Erros Máximos Admissíveis para inspeção;


b) O instrumento é submetido à reparo ou manutenção, os quais exijam o rompimento das
marcas de selagem;
c) São realizadas modificações que possam influenciar as propriedades metrológicas do
instrumento, dilatar ou restringir sua destinação de uso;

d) As designações prescritas do instrumento são trocadas ou é aplicada uma designação,


inscrição, grandeza ou divisão indevida ou não permitida;
e) A marca de verificação ou marca de selagem se encontra irreconhecível, obliterada, ou
retirada do instrumento;
f) O instrumento está conectado ao equipamento acessório, cuja junção não é permitida;
g) A integridade do software tiver sido comprometida;

Caberá à contratada planejar, com antecedência, a realização de nova verificação subsequente,


ou seja, anteriormente à data em que aquela vigente se expirará; de modo que as operações de

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pesagem não sejam interrompidas, sendo disponibilizado, nesse sentido, balanças


substitutas/sobressalentes, conforme previsto no Termo de Referência.

Nesse contexto, uma vez expirada a validade da verificação subsequente, o instrumento de


pesagem somente poderá voltar a ser utilizado, após realizada uma nova verificação pela
entidade competente, bem como após o DNIT ter devidamente recebido os respectivos
certificados de verificação, contendo informações referentes à sua viabilidade e adequabilidade
de operação.

Para o período em que o instrumento de pesagem se mantiver inapto a ser utilizado, em


decorrência de certificado de verificação não válido, a responsabilidade será, única e
exclusivamente, da contratada.

3.4 TIPOS DE ORDENS DE INÍCIO

3.4.1 Ordem de Início dos Serviços (OIS)

Ordem emitida pela Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias imediatamente após


assinatura dos contratos para determinar o início da sua vigência, bem como servir de referência
para cálculo da data de término da execução dos serviços previstos em objeto contratual.

3.4.2 Ordem de Início de Mobilização (OIM)

Ordem emitida pela Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias após levantamento pelas


Superintendências Regionais sobre sua capacidade de atendimento aos requisitos básicos para
operacionalização dos instrumentos de pesagem estática e dinâmica licitados pelo DNIT.

Após esta ordem, a contratada passa a ter prazo de 30 (trinta) dias para disponibilizar e locar os
profissionais componentes da sua Base de Coordenação, a qual deverá estar sediada em algum
dos Estados integrantes do Lote. Os profissionais de apoio relativos a cada Superintendência
Regional somente deverão ser disponibilizados a partir da primeira Ordem de Mobilização que
contemple o respectivo Estado.

Nesse sentido, a contratada deverá oficiar a Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias e as


respectivas Superintendências Regionais, informando a respeito da escolha do local da Base de
Coordenação, bem como repassando a ficha técnica que conterá os dados básicos cadastrais dos
profissionais cadastrados, devendo ser observadas as diretrizes constantes em item do Edital nº
237/2017, que faz abordagem relativa à Coordenação das Atividades.

Adicionalmente, a contratada passa a ter prazo de 60 (sessenta) dias após a Ordem de


Mobilização para disponibilizar as respectivas equipes e estruturas necessárias à
Operacionalização das Unidades Móveis Operacionais. Neste prazo, caberá às
Superintendências Regionais definir os locais das bases de operação, dos pontos de coleta de
dados e fiscalização propriamente ditos, e do cronograma de operação para o quantitativo de
Unidades Móveis Operacionais autorizado.
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3.4.3 Ordem de Início de Operação (OIO)

Ordem emitida pela Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias, após mobilização e


inspeção/vistoria de conformidade da Unidade Móvel Operacional, para determinar o início da
execução dos serviços de coleta de dados propriamente ditos, observado o planejamento prévio
realizado pelas respectivas Superintendências Regionais.

Esta Ordem de Início de Operação somente deverá ser emitida após a contratada atender a todos
os pré-requisitos exigidos em Edital, Termo de Referência e nesta Instrução de Serviço, os quais
se fazem indispensáveis para o bom desempenho das operações de pesagem.

Para tanto, deverá a fiscalização técnica das respectivas Superintendências Regionais


encaminhar, à Coordenação Geral de Operações Rodoviárias, o parecer ou relatório de inspeção
atestando a conformidade da Unidade Móvel Operacional mobilizada. Em havendo alguma
pendência por parte da contratada, deverá a mesma ser notificada para que a solucione
imediatamente, sob pena de aplicação das sanções previstas em instrumento contratual.

A presente Ordem não poderá ser emitida enquanto todas as pendências previamente
identificadas e constatadas não forem saneadas por parte das contratadas.

3.5 TIPOS DE OPERAÇÃO DE PESAGEM

3.5.1 Operação normal

As Unidades Móveis Operacionais deverão disponibilizar as balanças para operarem 44


(quarenta e quatro) horas, de segunda a sexta-feira, no intervalo das 5 (cinco) horas até às 22
(vinte e duas) horas, de acordo com as orientações e o cronograma da operação definido pelo
DNIT. Estas operações deverão ocorrer todos os dias úteis a partir da emissão da Ordem de
Início de Operação até o término da vigência contratual.

Dentro do período de operação, estão inclusos os tempos para deslocamento de ida e de volta
da base de operação até a zona de coleta de dados e de fiscalização propriamente dita, assim
como o tempo necessário para a montagem e desmontagem dos equipamentos. Os períodos
correspondentes a interrupções para almoço não estarão inclusos nas referidas 44 horas
semanais.

Os pontos de fiscalização, para o caso da pesagem estática, e os Postos de Pesagem de Veículos,


para o caso da pesagem dinâmica, deverão ser previamente definidos pela Superintendência
Regional no respectivo Estado e inclusos em cronograma de operação e agenda de operação.

Na operação normal, o tempo efetivo de operação não deverá ser inferior a 7 (sete) horas diárias,
exceto em casos estritamente excepcionais, por motivos alheios à responsabilidade da empresa,
e desde que devidamente justificados pela respectiva Superintendência Regional. A critério da
própria Superintendência Regional, poderá haver intervalo para almoço, com tempo mínimo de

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1 (uma) hora de duração, sendo que este tempo não será contabilizado para efeitos de tempo
efetivo de operação.

Entende-se como tempo efetivo de operação aquele onde os equipamentos estejam


completamente instalados e em condições de receber veículos para a coleta de dados, excluindo-
se o tempo de ida e volta e o tempo necessário para montagem e desmontagem dos
equipamentos, bem como, excluindo-se o tempo de eventuais paralisações.

O tempo efetivo de operação deverá ser registrado diariamente pelo Agente da Autoridade de
Trânsito, no RDO, conforme disposto no Apêndice II deste manual, ou em outro sistema a ser
disponibilizado pelo DNIT.

3.5.2 Operação especial

Além da operação rotineira, são previstas no Edital 237/2017 operações especiais, que poderão
ser realizadas em qualquer dia da semana, inclusive sábados, domingos e feriados. Estas
operações ocorrerão sob a demanda e programação da respectiva Superintendência Regional do
DNIT, observadas as disposições e especificações constantes no Termo de Referência e neste
manual.

Estas operações especiais são possíveis, tanto para Unidades Móveis Operacionais dotadas de
instrumento de pesagem estática, quanto por aquelas dotadas de instrumento de pesagem
dinâmica; devendo as durações, locais e dias das operações serem definidos previamente pelo
DNIT.

Para o caso dos instrumentos de pesagem dinâmica, as operações de pesagem deverão ocorrer,
necessariamente, nos Postos de Pesagem de Veículos previamente definidos pelo DNIT.

As operações especiais deverão ser precedidas de Ordem de Serviço para Operação Especial,
as quais deverão emitidas pelas respectivas Superintendências Regionais do DNIT, conforme
definido no item 3.2 deste manual, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.

Para efeito de remuneração à contratada, os casos de operações especiais deverão ser


contemplados nos Registros Diários de Ocorrência (RDOs) e nos Relatórios Gerenciais
Mensais, conforme disposto nos Apêndices I e II deste manual, ou em quaisquer outros meios
a serem disponibilizados pelo DNIT.

3.5.3 Operação excepcional

A critério do DNIT, poderá ser solicitado à contratada a realização de Operações Excepcionais,


as quais se caracterizam por serem realizadas fora da área de abrangência da base operacional
definida, ou seja, fora do alcance de 50 km (cinquenta quilômetros) de distância.

Estas operações excepcionais são exclusivas para Unidades Móveis Operacionais dotadas de
instrumento de pesagem estática; devendo as durações, locais e dias serem definidos
previamente pelo DNIT.
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As operações excepcionais deverão ser precedidas de Ordem de Serviço para Operação


Excepcional, devendo estas serem emitidas pelas respectivas Superintendências Regionais,
conforme definido no item 3.2 deste manual, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas)
horas.

Para efeito de remuneração à contratada, os casos de operações excepcionais deverão ser


contemplados nos Registros Diários de Ocorrências (RDOs) e nos Relatórios Gerenciais
Mensais, conforme disposto nos Apêndices I e II deste manual, ou em quaisquer outros meios
a serem disponibilizados pelo DNIT.

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4. PROCEDIMENTOS PARA A OPERAÇÃO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM


ESTÁTICA

4.1 DEFINIÇÃO DA BASE DE OPERAÇÃO

As operações de pesagem dotadas com instrumento de pesagem estática serão, prioritariamente,


realizadas em quaisquer locais da malha rodoviária jurisdicionada pelas respectivas
Superintendências Regionais, limitada a uma distância de 50 km (cinquenta quilômetros) da base
de operação.

Essa limitação se justifica em virtude da otimização da operação, ou seja, do aumento do tempo


de operação em função da redução do tempo de deslocamento da unidade móvel até o ponto de
operação e coleta de dados propriamente dito.

Cada Unidade Móvel Operacional Estática (UMO-E) será vinculada a uma base de operação, a
ser definida previamente pelo DNIT, respeitando-se as exigências contidas no Termo de
Referência e neste manual.

As bases de operação deverão ser, obrigatoriamente, definidas pelas respectivas


Superintendências Regionais, podendo as mesmas serem locadas:

i. Na respectiva Superintendência Regional,

ii. Nas Unidades Locais do DNIT, ou;

iii. Quaisquer pontos definidos e determinados pelas respectivas SRs, quais sejam:

a. Municípios, Distritos ou Povoados;

b. Postos da Polícia Rodoviária Federal ou da Secretaria de Fazenda;

c. Outros Pontos Notáveis Localizados às Margens da Rodovia.

Caberá às Superintendências Regionais considerar, dentre outros aspectos, o que se segue:

i. Rotas de transporte principais e respectivas rotas alternativas, que possam facilitar


e/ou propiciar a não eficaz e eficiente coleta de dados e fiscalização;
ii. Rotas por onde trafegam alto fluxo de veículos comerciais;
iii. Pontos que possibilitem rápido deslocamento até a área de coleta de dados e de
fiscalização, otimizando as operações de pesagem;
iv. Pontos considerados como estratégicos e/ou de constatado alto índice de tráfego de
veículos comerciais com sobrecarga, seja pelo DNIT, seja por demais entidades,
como a Polícia Rodoviária Federal;
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v. Local que abranja o maior número possível de rodovias passíveis e necessárias de


fiscalização;
vi. Disponibilidade de Agentes de Trânsito residentes na região.

Prezar pela proximidade do ponto destinado à coleta de dados com a base de operação visa
otimizar a execução dos serviços objeto do Edital nº 237/2017, considerando que o tempo de
deslocamento se faz incluso nas 44 (quarenta e quatro) horas semanais previstas para o
expediente.

4.2 DEFINIÇÃO DO PONTO DE DESENVOLVIMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM

Caberá à Superintendência Regional do DNIT definir previamente os pontos onde serão


desenvolvidos as operações de pesagem e os seus respectivos cronogramas de operação e, por
conseguinte, agenda de operação.

Os pontos a serem destinados às operações de pesagem deverão ser definidos em áreas


consideradas como seguranças, visando, sobretudo, a garantia da integridade física de todos os
atores envolvidos no processo de coleta de dados

Como pontos onde serão desenvolvidas as operações de pesagem, podem ser considerados,
dentre outros, os locais a seguir exemplificados:

i. Faixas laterais de aceleração;

ii. Canteiros nivelados e pavimentados;

iii. Acostamentos largos e em boas condições de uso;

iv. Trevos rodoviários com possibilidade de desvio do fluxo lateralmente;

v. Postos da Polícia Rodoviária Federal;

vi. Postos da Secretaria da Fazenda.

Os locais a serem escolhidos deverão dispor de espaço adjacente suficiente, para a alocação de
todas as instalações físicas que servirão de apoio ao procedimento de pesagem, coleta de dados
e de fiscalização por parte do Agente da Autoridade de Trânsito, como estacionamento da
Unidade Móvel Operacional e do veículo de apoio, mesas de suporte para os computadores e
toldos ou tendas de proteção.

Além disso, os pontos onde ocorrerão as operações de pesagem deverão possuir,


preferencialmente, dentre outros aspectos que possam ser considerados relevantes, as
características que se seguem:

i. Estar em trecho tangente (reto);


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ii. Possuir boa visibilidade de aproximação de veículos de ambos lados da via;


iii. Ter área de pesagem que possibilite o enfileiramento de veículos para pesagem, não
atrapalhando e/ou interrompendo a trafegabilidade do fluxo de veículos;
iv. Possuir boas condições de rigidez e nivelamento;
v. Possuir região adjacente ou proximidade aceitável e suficiente com áreas que
possibilitem a realização de medidas administrativas pelos Agentes da Autoridade de
Trânsito;
vi. Possibilitar a manutenção da segurança viária durante toda a operação de pesagem.

O relevo (aclive/declive) da área escolhida para a pesagem deve respeitar o limite estabelecido
pelo fabricante do instrumento de pesagem, uma vez que a inclinação do terreno interfere na
precisão do equipamento.

4.3 MOBILIZAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL OPERACIONAL DOTADA COM


INSTRUMENTO DE PESAGEM ESTÁTICA – UMO-E

A mobilização diária da UMO-E deverá ser feita a partir da base de operação previamente
definida pela Superintendência Regional.

No início de cada expediente diário, a equipe de apoio da contratada e o Agente da Autoridade


de Trânsito deverão se reunir na base de operação, onde deverá ser realizado, pelo Agente, o
checklist de verificação da UMO, e, por conseguinte, de todos os equipamentos e demais
dispositivos acessórios que serão utilizados quando dos procedimentos de pesagem propriamente
ditos, conforme o que se faz disposto no Apêndice II deste manual.

À contratada caberá repor, de modo célere, mediante expresso entendimento e solicitação do


Agente de Trânsito, todos os itens identificados pendentes e/ou faltantes, a fim de impedir
eventuais posteriores paralisações da operação de pesagem.

A equipe de apoio disponibilizada pela contratada deverá ser formada por 4 (quatro) profissionais
treinados, os quais deverão se fazer presente durante todo o período de operação de pesagem.
Esta equipe deve ser composta, minimamente, pelos seguintes profissionais:

• 1 (um) Técnico Operador do Sistema de Pesagem;

• 2 (dois) Técnicos Auxiliares de Apoio a Pesagem;

• 1 (um) Motorista.

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A Contratada deverá disponibilizar banheiros em quantidade suficiente para todos os integrantes


das operações, colaboradores e servidores, devendo as referidas instalações sanitárias atender a
Norma Regulamentadora 24 do Ministério de Trabalho e Emprego.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são exigências extraídas da Consolidação das


Leis do Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452/1943) e deverão ser providenciados e disponibilizados
para o uso dos colaboradores. Caberá, também à Contratada, o treinamento e instruções
necessárias quanto ao uso correto dos EPIs.

Após a verificação de todos itens elencados no respectivo check-list, conforme modelo disposto
no Apêndice II deste manual, a equipe designada para o desenvolvimento da operação de
pesagem deverá deslocar a Unidade Móvel Operacional, acompanhada do veículo de apoio tipo
sedan, ao ponto de pesagem e coleta de dados previamente definido pelo DNIT.

Todos os dados referentes à base de operação e ao deslocamento da equipe até o ponto onde
ocorrerá a operação de pesagem propriamente dita deverão constar no RDO, a ser preenchido
conforme modelo disposto no Apêndice II deste manual.

4.4 PREPARAÇÃO DO PONTO DE PESAGEM E COLETA DE DADOS

Quando da chegada no local destinado à operação de pesagem e consequente coleta dados e


fiscalização por parte do Agente, caberá o preenchimento, no RDO, do devido horário de
chegada, tendo em vista o modelo que se faz constante no Apêndice II deste manual.

A preparação do ponto onde ocorrerá a operação de pesagem consiste, em linhas gerais, na


instalação e teste dos sistemas de pesagem e acessórios, ao mesmo tempo em que se será
realizado o posicionamento dos equipamentos de sinalização e segurança viária. Estas atividades
devem ser executadas, obrigatoriamente, em áreas devidamente protegidas, de modo a agilizar o
processo e minimizar o risco de ocorrência de acidentes de trânsito.

Caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito a coordenação da instalação da sinalização viária


no ponto da operação de pesagem, devendo o mesmo orientar os colaboradores para alocação
correta dos cones de PVC, dos cavaletes e das placas indicativas e de regulamentação, observadas
as normas vigentes do Código de Trânsito Brasileiro e das Resoluções do Conselho Nacional de
Trânsito (CONTRAN).

Durante a preparação do ponto destinado à operação de pesagem, os colaboradores deverão


instalar os sistemas de pesagem e acessórios, realizar o procedimento de teste de funcionamento
dos mesmos, além de verificar a transmissão de dados entre os equipamentos de pesagem e os
softwares utilizados no procedimento.

Após verificada a adequabilidade quanto ao funcionamento dos sistemas de pesagem e demais


dispositivos acessórios, pelo Agente da Autoridade de Trânsito, caberá ao mesmo sinalizar
quanto à viabilidade de efetivo início da operação, possibilitando o preenchimento, no RDO, do

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horário correspondente ao efetivo início, tendo em vista modelo constante no Apêndice II deste
manual.

4.5 TRIAGEM DE VEÍCULOS E VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

Quando do efetivo início da operação de pesagem, é dever da figura do Agente da Autoridade de


Trânsito, nomeado pelo DNIT, fazer a triagem dos veículos a serem fiscalizados, orientando-os
a se dirigirem à área de pesagem e consequente coleta de dados e informações.

Por se tratar de operação com instrumento de pesagem estática, onde a área definida para o
procedimento nem sempre terá espaço suficiente para transbordo e remanejamento de carga ou
enfileiramento dos veículos, o Agente da Autoridade de Trânsito deverá realizar a triagem dos
mesmos, visando otimizar a operação e minimizar o seu impacto no tráfego no local, sempre
prezando pela segurança viária.

Durante a abordagem, é função do Agente da Autoridade de Trânsito o recolhimento e


conferência e da documentação do condutor, do veículo e da carga, como:

i. Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

ii. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);

iii. Nota Fiscal da carga;

iv. Autorização Especial de Trânsito (AET), quando for o caso, entre outros documentos
pertinentes.
O Agente da Autoridade de trânsito deverá entregar, posteriormente aos devidos procedimentos
de conferência, toda a documentação ao técnico operador do sistema de pesagem, de modo que
o mesmo possa cadastrar as necessárias informações no sistema de pesagem.

Por fim, o Agente deverá direcionar o veículo em fiscalização para o instrumento de pesagem
estática, para fins de efetiva medição e coleta de dados referentes ao peso suportado por cada
eixo do conjunto transportador.

4.6 COLETA DE DADOS DO VEÍCULO

Os técnicos auxiliares de apoio assessorarão na coleta de dados e informações preliminares do


conjunto transportador, como:

i. Comprimento total do veículo ou combinação de veículos;

ii. Altura do conjunto transportador;

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iii. Relatório fotográfico, e todas as demais informações solicitadas pelo Agente da


Autoridade de Trânsito.
Estas atividades serão executadas pela Empresa Contratada, orientada e auditada pelo Agente da
Autoridade de Trânsito que estará presente durante toda a operação.

O relatório fotográfico do veículo fiscalizado deverá conter pelo menos uma imagem frontal,
uma imagem traseira e uma imagem de cada lateral do conjunto transportador, garantindo, ao
menos, a captura da sua placa dianteira.

Todos os registros fotográficos deverão ser devidamente datados.

4.7 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS E DEMAIS VERIFICAÇÕES PELO


AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

4.7.1 Posicionamento dos eixos sobre o instrumento de pesagem estática

O Agente da Autoridade de Trânsito deverá orientar o condutor quanto ao posicionamento correto


dos eixos do veículo sobre o instrumento de pesagem, para a realização dos devidos
procedimentos. A equipe de apoio terá a função de auxiliar o Agente da Autoridade de Trânsito.

Caberá ao técnico operador do sistema registrar os dados coletados de cada eixo no sistema de
pesagem e sinalizar ao Agente da Autoridade de Trânsito quanto à possibilidade de liberação
para a pesagem do eixo seguinte.

Para que seu peso seja medido, o veículo deverá estar totalmente parado e alinhado ao eixo do
instrumento de pesagem. O técnico operador do sistema deverá aguardar alguns segundos para
que a movimentação da carga cesse e não prejudique a medição exata do peso.

O procedimento deverá ser repetido até que o peso do último eixo do veículo seja medido.

Todo o procedimento deverá ser gerido e supervisionado pelo Agente da Autoridade de Trânsito,
cabendo aos técnicos auxiliares dar apoio e cumprimento às solicitações emitidas pelo Agente.

4.7.2 Procedimentos decorrentes da pesagem, coleta de dados e demais verificações a serem


realizadas pelo Agente da Autoridade de Trânsito

Após a medição do peso de todos os eixos do veículo, o técnico operador do sistema deverá
comunicar ao Agente da Autoridade de Trânsito os valores medidos e os casos de excesso de
peso detectados por meio do instrumento e sistema de pesagem, observadas as legislações e
regulamentações vigentes.

Caso não seja constatado excesso de peso, tendo em vista os limites legais previstos na legislação
e regulamentações vigentes, o Agente da Autoridade de Trânsito poderá devolver os documentos

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ao condutor e realizar os procedimentos de liberação do veículo, desde que não sejam detectadas
outras irregularidades não decorrentes, especificamente, do excesso de peso.

Para todos os casos em que sejam constatados quaisquer excessos de peso, que ultrapassem os
limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, referentes à medição por
instrumento de pesagem, independentemente se conjugados à necessidade de realização de
medidas administrativas, caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito emitir Aviso de Ocorrência
de Excesso de Peso, entregando-o ao condutor uma via do documento.

Neste documento estarão presentes as seguintes informações pertinentes, dentre outras


observações cabíveis a serem definidas pelo DNIT:

i. Placa, marca, modelo, e classificação do veículo;

ii. Nome e registro da CNH do condutor;

iii. Nome e CPF/CNPJ do proprietário, transportador, embarcador e do infrator;

iv. Tipo de carga transportada;

v. Data, local e tipificação da infração;

vi. Discriminação do instrumento de pesagem;

vii. Registro da Nota Fiscal e da AET;

viii. Registros da pesagem;

ix. Outras observações pertinentes;

Não obstante, todos os casos em que sejam constatados quaisquer excessos de peso, que
ultrapassem os limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, referentes à
medição por instrumento de pesagem, independentemente se conjugados à necessidade de
realização de medidas administrativas, o técnico operador do instrumento e sistema de pesagem
deverá enviar os dados de pesagem para o sistema SGPV ou outro sistema disponibilizado pelo
DNIT; cujos dados deverão ser direcionados ao DNIT, considerando o prazo de 05 (cinco) dias
previsto no Termo de Referência do Edital nº 237/2017, para processamento dos AITs.

Nesses casos, ainda, é válido reforçar pela necessidade de que sejam “scanneados”/digitalizados
todos os documentos que foram previamente conferidos pelo Agente da Autoridade de Trânsito
e entregues ao operador do sistema de pesagem para realização dos devidos cadastros.

Ainda, faz-se necessária a identificação dos documentos conferidos e digitalizados no respectivo


RDO, tendo em vista o modelo disposto no Apêndice II deste manual.

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Nos casos de constatação imediata de excesso de peso, seja de eixo, PBT, PBTC ou CMT, que
ultrapassem os limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, inclusive
aqueles que indicam pela necessidade de realização de medidas administrativas, caberá ao
Agente da Autoridade de Trânsito viabilizar o desenvolvimento das mesmas pelo condutor e/ou
proprietário do veículo, devendo ser prezado pela garantia e manutenção da segurança viária, na
área de fiscalização e/ou em quaisquer demais áreas escolhidas para a realização das referidas
medidas, bem como pela não interrupção do tráfego livre de demais veículos.

Nas situações em que sejam detectadas demais irregularidades, não decorrentes, especificamente,
da prática de sobrecarregar os veículos, caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito lavrar os
AITs em talão físico e/ou eletrônico, sendo uma via, no ato de fiscalização, disponibilizada ao
condutor e/ou proprietário do veículo. Os AITs, de cada um dos talões deverão ser
lançados/inseridos no SIOR, visando seu processamento.

O Agente da Autoridade de Trânsito deverá autuar, pela placa do veículo, sempre que viável,
possíveis fugas ou evasões da área destinada à pesagem. Equipamentos a serem disponibilizados
pela contratada, como máquinas fotográficas, poderão servir de apoio ao Agente nas situações
de evasões/fugas.

A lavratura de AITs deverá observar o que se faz disposto na Portaria nº 16, de 05 de janeiro de
2017, publicada no Boletim Administrativo nº 005, de 06 de janeiro de 2017, ou quaisquer demais
portarias que venham a ser publicadas pelo DNIT.

Tendo em vista o modelo constante do Apêndice II deste manual, todas as infrações não
decorrentes de excesso de peso deverão ser devidamente identificadas nos respectivos RDOs,
sendo informados os códigos e desdobramentos das infrações, sua base legal e respectivo
descritivo e os números correspondentes ao talão e ao AIT.

Todos os casos de identificação e constatação de evasões/fugas, independentemente da


possibilidade de identificação das placas, deverão ser contabilizados no RDO, conforme modelo
disposto no Apêndice II deste manual.

O Agente da Autoridade de Trânsito sempre será o detentor da decisão final a respeito da


liberação de quaisquer veículos, devendo todas as liberações e suas respectivas motivações serem
devidamente descritas no RDO, conforme modelo constante no Apêndice II deste manual.

Após a pesagem de determinado veículo, da decisão e atuação pelo Agente da Autoridade de


Trânsito quanto à situação dos mesmos e, ainda, posteriormente aos devidos procedimentos de
verificação e/ou autuação, a equipe técnica de colaboradores iniciará a disponibilização dos
equipamentos e da via para novo procedimento de pesagem.

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4.8 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito verificar a necessidade e avaliar e tomar as decisões


quanto à viabilidade e aos procedimentos relacionados às medidas administrativas, prezando-se,
sobretudo, pela segurança viária e, inclusive, considerando-se a necessidade de eventual
interrupção e/ou paralisação das operações de pesagem visando à consecução das referidas
medidas.

Para os casos de constatada necessidade de realização de medidas administrativas, caberá ao


Agente da Autoridade de Trânsito viabilizar o desenvolvimento das mesmas pelo condutor e/ou
proprietário do veículo, devendo ser prezado pela garantia e manutenção da segurança viária, na
área de fiscalização e/ou em quaisquer demais áreas escolhidas para a realização das referidas
medidas, bem como pela máxima possível não interrupção do tráfego livre de demais veículos.

No caso específico das medidas de transbordo e/ou remanejamento, deverá o Agente da


Autoridade de Trânsito orientar o condutor e/ou proprietário do veículo, após saneadas as
irregularidades, quanto à necessidade de se redirecionar à UMO e, por conseguinte, ao
instrumento de pesagem, para nova verificação quanto ao atendimento dos limites legais
previstos nas legislações e regulamentações vigentes.

O saneamento de irregularidades quanto ao tráfego com excesso de peso, por meio da realização
das medias administrativas, entretanto, não eliminará e/ou excluirá os dados inicialmente
coletados, cujas informações embasarão o processamento dos AITs.

Ainda, nos casos de identificação quanto à necessidade de realização de medidas administrativas,


considerando terem sido ultrapassados os limites legais e regulamentares previstos para tal
situação, deverá o Agente da Autoridade de Trânsito observar os veículos que são passíveis, por
lei, de serem liberados das referidas medidas, desde que atendias as condições relativas à
segurança viária.

Todos os casos de ocorrência de medidas administrativas e/ou liberação dos veículos, seja das
medidas administrativas, ou da própria pesagem, deverão ser descritos e contabilizados no RDO,
conforme modelo disposto no Apêndice II deste manual.

4.9 ACONDICIONAMENTO DE DADOS E PREPARAÇÃO PARA NOVA PESAGEM

À contratada caberá a responsabilidade pelo devido acondicionamento/armazenamento de todos


os dados e informações referentes à cada uma das operações de pesagem devidamente realizadas.

Após a pesagem de um veículo e a decisão do Agente da Autoridade de Trânsito quanto à situação


do mesmo, a equipe técnica de colaboradores iniciará a disponibilização dos equipamentos e da
via para novo procedimento.

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4.10 ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM

O encerramento da operação de pesagem deverá ser feito quando finalizado o expediente previsto
no cronograma e na agenda de operação previamente definida ou por determinação expressa do
Agente da Autoridade de Trânsito, observadas as regras contratuais decorrentes do Edital nº
237/2017.

Todas as determinações de encerramento da operação de pesagem e/ou não cumprimento do


expediente previamente definido no cronograma e na agenda de operação, deverão ser
devidamente descritas e motivadas no RDO, conforme modelo constante no Apêndice II deste
manual.

O horário correspondente ao encerramento do efetivo período de operação da pesagem deverá


ser preenchido, no RDO, tendo em vista modelo constante no Apêndice II deste manual.

O fechamento operacional do dia será feito pelo técnico operador do sistema, orientado e
auditado pelo Agente da Autoridade de Trânsito, e deverá seguir os seguintes passos:

i. Gerar todos os arquivos comprobatórios decorridos da operação de pesagem, anexando-


os ao respectivo RDO;

ii. Auxiliar no fechamento do RDO, conforme conteúdo constante no Apêndice II deste


manual;

A Contratada deverá adotar as providências cabíveis para a transmissão dos dados coletados por
meio do SGPV ou outro sistema qualquer disponibilizado pelo DNIT, de modo que este possa,
posteriormente, adotar as providências para processamento dos AITs. A transmissão dos dados
ao DNIT deverá se dar por meio de Protocolo Seguro de Transferência de Arquivos (SFTP), e
deverá ocorrer no prazo máximo de 5 (cinco) dias a partir da sua coleta, conforme previsto no
Edital nº 237/2017.

4.11 DESMOBILIZAÇÃO DA UMO-E

Após o encerramento das operações de pesagem, a desmobilização da UMO será realizada pela
contratada.

Inicialmente, um novo checklist de todos os equipamentos envolvidos na operação de pesagem


deverá ser realizado, conforme modelo disposto no Apêndice II deste manual, a fim de que seja
avaliado se algum dos itens foi danificado e se será necessário substituição ou reparo.

A equipe de técnicos auxiliares ficará responsável pela desmontagem dos sistemas de pesagem e
acessórios, e, posteriormente, com o apoio do Agente da Autoridade de Trânsito, dos
equipamentos de sinalização e segurança.

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Após a desmontagem de todos os equipamentos utilizados na operação de pesagem e


acomodação dos mesmos no veículo de apoio tipo van ou modelo aprovado pelo DNIT, será feito
o deslocamento da UMO-E à sua base de operação, local onde deverá ocorrer a liberação dos
colaboradores.

O horário correspondente à chegada na base de operação deverá ser preenchido, no RDO, tendo
em vista modelo constante no Apêndice II deste manual.

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5. PROCEDIMENTOS PARA A OPERAÇÃO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM


DINÂMICA

5.1 DEFINIÇÃO DOS POSTOS DE PESAGEM DE VEÍCULOS

As operações de pesagem das Unidades Móveis Operacionais dotadas com instrumento de


pesagem dinâmica deverão ser realizadas, obrigatoriamente, nos Postos de Pesagem de Veículos
(PPVs) definidos no Anexo V do Termo de Referência do Edital 237/2017, exceto em casos
estritamente excepcionais, e devidamente justificados, onde as Superintendências Regionais do
DNIT nos respectivos Estados deverão apresentar, à CGPERT, solicitação motivada de alteração
dos locais de operação de pesagem inicialmente previstos.

Em todos os casos, caberá às Superintendências Regionais do DNIT nos Estados definirem,


previamente, em quais PPVs deverão ocorrer as operações de pesagem com instrumento de
pesagem dinâmica, observados o quantitativo de UMO-D disponibilizadas para cada Estado e a
necessidade de minimizar os custos decorrentes da identificada e verificada necessidade de
restauração da infraestrutura dos PPVs.

Em virtude da previsibilidade limitada no Edital nº 237/2017 acerca do nivelamento das pistas


de pesagem e verificação obrigatória dos instrumentos de pesagem por parte da contratada, as
Superintendências Regionais do DNIT nos respectivos Estados deverão selecionar, em princípio,
um PPV para cada UMO-D a ser mobilizada, podendo esta prerrogativa ser posteriormente
alterada se, e somente se, quando da ocorrência de eventual aditivo contratual, desde que
devidamente justificado e elaborado nos termos da Lei nº 8.666/93.

Caberá ainda às respectivas Superintendências Regionais do DNIT planejar e elaborar o


cronograma das operações de pesagem e as respectivas agendas de operação, primando sempre
pela otimização quando da execução dos serviços, uma vez que o tempo destinado ao
deslocamento da UMO se faz incluso nas 44 (quarenta e quatro) horas semanais previstas para o
expediente.

A disponibilidade de Agentes da Autoridade de Trânsito residentes na região, por sua vez, é


considerada como um dos fatores que podem contribuir para maximizar o tempo efetivo de
operação.

As Unidades Móveis Operacionais poderão ser utilizadas apenas para desenvolvimento de


operações dos tipos normais e especiais, não podendo, portanto, ser empregadas para fins de
operação do tipo excepcional.

5.2 MOBILIZAÇÃO DA UNIDADE MÓVEL OPERACIONAL DOTADA COM


INSTRUMENTO DE PESAGEM DINÂMICA – UMO-D

A mobilização diária da UMO-D deverá ser feita no Posto de Pesagem de Veículos previamente
definido pelas Superintendências Regionais do DNIT nos respectivos Estados.

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No início de cada expediente diário, a equipe de apoio da contratada e o Agente da Autoridade


de Trânsito deverão se reunir no definido PPV, onde deverá ser realizado, pelo Agente, o
checklist de verificação da UMO, e, por conseguinte, de todos os equipamentos e demais
dispositivos acessórios que serão utilizados quando dos procedimentos de pesagem propriamente
ditos, conforme o que se faz disposto no Apêndice II deste manual.

À contratada caberá repor, de modo célere, mediante expresso entendimento e solicitação do


Agente de Trânsito, todos os itens identificados como pendentes e/ou faltantes, a fim de impedir
eventuais posteriores paralisações da operação de pesagem.

A equipe de apoio disponibilizada pela contratada deverá ser formada por 4 (quatro) profissionais
treinados, os quais deverão se fazer presente durante todo o período de operação de pesagem.
Esta equipe deve ser composta, minimamente, pelos seguintes profissionais:

• 1 (um) Técnico Operador do Sistema de Pesagem;

• 2 (dois) Técnicos Auxiliares de Apoio a Pesagem;

• 1 (um) Motorista.
A Contratada deverá disponibilizar banheiros em quantidade suficiente para todos os integrantes
das operações, colaboradores e servidores, devendo as referidas instalações sanitárias atender a
Norma Regulamentadora 24 do Ministério de Trabalho e Emprego.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são exigências extraídas da Consolidação das


Leis do Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452/1943) e deverão ser providenciados e disponibilizados
para o uso dos colaboradores. Caberá, também à Contratada, o treinamento e instruções
necessárias quanto ao uso correto dos EPIs.

Após a verificação de todos itens elencados no respectivo checklist, conforme modelo disposto
no Apêndice II deste manual, a equipe designada para o desenvolvimento da operação de
pesagem deverá mobilizar a Unidade Móvel Operacional no PPV previamente definido pelo
DNIT.

Todos os dados levantados quando da realização do checklist deverão constar no RDO, conforme
modelo disposto no Apêndice II deste manual.

Os respectivos horários de início de mobilização também deverão ser preenchidos, no RDO,


tendo em vista o modelo disponibilizado no Apêndice II deste manual.

Para as situações em que as UMO-D forem empregadas, não deverão ser considerados, quando
do preenchimento dos RDOs, dados que se façam referentes a distâncias percorridas.

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5.3 PREPARAÇÃO DO PONTO DE PESAGEM E COLETA DE DADOS

A preparação do ponto onde ocorrerá a operação de pesagem consiste, em linhas gerais, na


instalação e teste dos sistemas de pesagem e acessórios, ao mesmo tempo em que se será
realizado o posicionamento dos equipamentos de sinalização e segurança viária. Estas atividades
devem ser executadas, obrigatoriamente, em áreas devidamente protegidas e pertencentes aos
PPVs, de modo a agilizar o processo e minimizar o risco de ocorrência de acidentes de trânsito.

Em alguns casos, a equipe de colaboradores poderá utilizar como apoio a estrutura predial
disponível nos PPVs, desde que seja previamente autorizado pelas Superintendências Regionais
do DNIT nos respectivos Estados. Ressalta-se que esta possibilidade não isenta a contratada de
dispor de todos os equipamentos auxiliares e de apoio ao procedimento de pesagem, conforme
exigências e descrições contidas no Edital nº 237/2017.

Caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito a coordenação da instalação da sinalização viária


no ponto da operação de pesagem, devendo o mesmo orientar os colaboradores para alocação
correta dos cones de PVC, dos cavaletes e das placas indicativas e de regulamentação, observadas
as normas vigentes do Código de Trânsito Brasileiro e das Resoluções do Conselho Nacional de
Trânsito (CONTRAN).

A área de pesagem deverá ser devidamente canalizada, de modo que o veículo a ser fiscalizado
possa ser conduzido exatamente sobre as placas destinadas à locação do instrumento de pesagem
dinâmica, tendo margem de mobilidade reduzida enquanto estiver sobre a mesma. Essa
precaução é necessária para evitar que os eixos do veículo passem sobre os equipamentos de
conexão da balança dinâmica, além de otimizar a aferição do peso.

Anteriormente ao efetivo início de operação, a empresa contratada deverá averiguar, juntamente


com o Agente da Autoridade de Trânsito, a pista de pesagem e o local de posicionamento das
placas de pesagem, a fim de identificar possíveis avarias que possam comprometer a medição do
peso veicular pelo instrumento de pesagem.

Caso constatada alguma inconformidade, o Agente da Autoridade de Trânsito poderá cancelar o


efetivo início da operação de pesagem, reportando o fato ao fiscal técnico designado, que, por
sua vez, comunicará imediatamente a CGPERT e a Superintendência Regional do DNIT no
respectivo Estado, para avaliação e providências decorrentes.

Em não havendo quaisquer não conformidades com a pista de pesagem, e após a preparação da
área de pesagem com os devidos dispositivos de segurança, os colaboradores deverão instalar os
sistemas de pesagem e acessórios, realizar o procedimento de teste de funcionamento dos
mesmos, além de verificar a transmissão de dados entre os equipamentos de pesagem e os
softwares a serem utilizados no procedimento.

Após verificada a adequabilidade quanto ao funcionamento dos sistemas de pesagem e demais


dispositivos acessórios, pelo Agente da Autoridade de Trânsito, caberá ao mesmo sinalizar
quanto à viabilidade de efetivo início da operação, possibilitando o preenchimento, no RDO, do
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horário correspondente ao efetivo início, tendo em vista modelo constante no Apêndice II deste
manual.

5.4 TRIAGEM DE VEÍCULOS E VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

Quando do efetivo início da operação de pesagem, é dever da figura do Agente da Autoridade de


Trânsito, nomeado pelo DNIT, fazer a triagem dos veículos a serem fiscalizados, orientandoos a
se dirigirem à área de pesagem e consequente coleta de dados e informações.

Durante a abordagem, é função do Agente da Autoridade de Trânsito o recolhimento e


conferência da documentação do condutor, do veículo e da carga, como:

i. Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

ii. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);

iii. Nota Fiscal da carga;

iv. Autorização Especial de Trânsito (AET), quando for o caso, entre outros documentos
pertinentes.
O Agente da Autoridade de trânsito deverá entregar, posteriormente aos devidos procedimentos
de conferência, toda a documentação ao técnico operador do sistema de pesagem, de modo que
o mesmo possa cadastrar as necessárias informações no sistema de pesagem.

Por fim, o Agente deverá direcionar o veículo em fiscalização para o instrumento de pesagem
dinâmica, para fins de efetiva medição e coleta de dados referentes ao peso suportado por cada
eixo do conjunto transportador.

5.5 COLETA DE DADOS DO VEÍCULO

Os técnicos auxiliares de apoio assessorarão na coleta de dados e informações preliminares do


conjunto transportador, como:

i. Comprimento total do veículo ou combinação de veículos;

ii. Altura do conjunto transportador;

iii. Relatório fotográfico, e todas as demais informações solicitadas pelo agente da


Autoridade de Trânsito.
Estas atividades serão executadas pela Empresa Contratada, orientada e auditada pelo Agente da
Autoridade de Trânsito que estará presente durante toda a operação.

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O relatório fotográfico do veículo fiscalizado deverá conter pelo menos uma imagem frontal,
uma imagem traseira e uma imagem de cada lateral do conjunto transportador, garantindo, ao
menos, a captura da sua placa dianteira.

Todos os registros fotográficos deverão ser devidamente datados.

5.6 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS E DEMAIS VERIFICAÇÕES PELO


AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

5.6.1 Pesagem em movimento dos eixos dos veículos


O Agente da Autoridade de Trânsito deverá orientar o condutor quanto ao posicionamento e
velocidade que o veículo deve manter sobre o instrumento de pesagem dinâmica, para a
realização do procedimento de pesagem, observando, no que couber, as especificações técnicas
fornecidas pelo fabricante do instrumento de pesagem.

O Agente da Autoridade de Trânsito deverá sinalizar ao condutor e/ou proprietário do veículo


o momento do início da pesagem, ou seja, quando o mesmo deverá conduzir o veículo sobre a
o instrumento de pesagem dinâmica, na velocidade indicada conforme sinalização de
regulamentação.

Neste tipo de pesagem, cada eixo ou grupo de eixo terá o seu peso medido automaticamente
pelo sistema de pesagem, que transmitirá os dados ao software utilizado pela contratada para
cálculo do Peso Bruto Total (PBT).

Caberá ao técnico operador do sistema registrar e devidamente acondicionar/armazenar todos


os dados coletados pelo sistema de pesagem do instrumento de pesagem dinâmica.

Todo o procedimento deverá ser gerido e supervisionado pelo Agente da Autoridade de


Trânsito, cabendo aos técnicos auxiliares dar apoio e cumprimento às solicitações emitidas pelo
Agente.

5.6.2 Procedimentos decorrentes da pesagem, coleta de dados e demais verificações a serem


realizadas pelo Agente da Autoridade de Trânsito
Após a medição do peso de todos os eixos do veículo, o técnico operador do sistema deverá
comunicar ao Agente da Autoridade de Trânsito os valores medidos e os casos de excesso de
peso detectados por meio do instrumento e sistema de pesagem, observadas as legislações e
regulamentações vigentes.

Caso não seja constatado excesso de peso, tendo em vista os limites legais previstos na
legislação e regulamentações vigentes, o Agente da Autoridade de Trânsito poderá devolver os
documentos ao condutor e realizar os procedimentos de liberação do veículo, desde que não
sejam detectadas outras irregularidades não decorrentes, especificamente, do excesso de peso.

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Para todos os casos em que sejam constatados quaisquer excessos de peso, que ultrapassem os
limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, referentes à medição por
instrumento de pesagem, independentemente se conjugados à necessidade de realização de
medidas administrativas, caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito emitir o Aviso de
Ocorrência de Excesso de Peso, entregando-o ao condutor uma via do documento.

Neste documento estarão presentes as seguintes informações pertinentes, dentre outras


observações cabíveis a serem definidas pelo DNIT:

i. Placa, marca, modelo, e classificação do veículo;

ii. Nome e registro da CNH do condutor;

iii. Nome e CPF/CNPJ do proprietário, transportador, embarcador e do infrator;

iv. Tipo de carga transportada;

v. Data, local e tipificação da infração;

vi. Discriminação do instrumento de pesagem;

vii. Registro da Nota Fiscal e da AET;

viii. Registros da pesagem;

ix. Outras observações pertinentes;

Não obstante, todos os casos em que sejam constatados quaisquer excessos de peso, que
ultrapassem os limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, referentes à
medição por instrumento de pesagem, independentemente se conjugados à necessidade de
realização de medidas administrativas, o técnico operador do instrumento e sistema de pesagem
deverá enviar os dados de pesagem para o sistema SGPV ou outro sistema disponibilizado pelo
DNIT; cujos dados deverão ser direcionados ao DNIT, considerando o prazo de 05 (cinco) dias
previsto no Termo de Referência do Edital nº 237/2017, para o processamento dos AITs.

Nesses casos, ainda, é válido reforçar pela necessidade de que sejam “scanneados”/digitalizados
todos os documentos que foram previamente conferidos pelo Agente da Autoridade de Trânsito
e entregues ao operador do sistema de pesagem para realização dos devidos cadastros.

Ainda, faz-se necessária a identificação dos documentos conferidos e digitalizados no respectivo


RDO, tendo em vista o modelo disposto no Apêndice II deste manual.

Nos casos de constatação imediata de excesso de peso, seja de eixo, PBT, PBTC ou CMT, que
ultrapassem os limites legais previstos nas legislações e regulamentações vigentes, inclusive
aqueles que indicam pela necessidade de realização de medidas administrativas, caberá ao
Agente da Autoridade de Trânsito viabilizar o desenvolvimento das mesmas pelo condutor e/ou
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proprietário do veículo, devendo ser prezado pela garantia e manutenção da segurança viária, na
área de fiscalização e/ou em quaisquer demais áreas escolhidas para a realização das referidas
medidas.

Nas situações em que sejam detectadas demais irregularidades, não decorrentes, especificamente,
da prática de sobrecarregar os veículos, caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito lavrar os
AITs em talão físico, sendo uma via, no ato de fiscalização, disponibilizada ao condutor e/ou
proprietário do veículo. Os AITs, de cada um dos talões deverão ser lançados no SIOR, visando
seu processamento.

O Agente da Autoridade de Trânsito deverá autuar, pela placa do veículo, sempre que viável,
possíveis fugas ou evasões da área destinada à pesagem. Equipamentos a serem disponibilizados
pela contratada, como máquinas fotográficas, poderão servir de apoio ao Agente nas situações
de evasões/fugas.

A lavratura de AITs deverá observar o que se faz disposto na Portaria nº 16, de 05 de janeiro de
2017, publicada no Boletim Administrativo nº 005, de 06 de janeiro de 2017, ou quaisquer demais
portarias que venham a ser publicadas pelo DNIT.

Tendo em vista o modelo constante do Apêndice II deste manual, todas as infrações não
decorrentes de excesso de peso deverão ser devidamente identificadas nos respectivos RDOs,
sendo informados os códigos e desdobramentos das infrações, sua base legal e respectivo
descritivo e os números correspondentes ao talão e ao AIT.

Todos os casos de identificação e constatação de evasões/fugas, independentemente da


possibilidade de identificação das placas, deverão ser contabilizados no RDO, conforme modelo
disposto no Apêndice II deste manual.

O Agente da Autoridade de Trânsito sempre será o detentor da decisão final a respeito da


liberação de quaisquer veículos, devendo todas as liberações e suas respectivas motivações serem
devidamente descritas no RDO, conforme modelo constante no Apêndice II deste manual.

Após a pesagem de determinado veículo, da decisão e atuação pelo Agente da Autoridade de


Trânsito quanto à situação dos mesmos e, ainda, posteriormente aos devidos procedimentos de
verificação e/ou autuação, a equipe técnica de colaboradores iniciará a disponibilização dos
equipamentos e da via para novo procedimento de pesagem.

5.7 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Caberá ao Agente da Autoridade de Trânsito verificar a necessidade e avaliar e tomar as decisões


quanto à viabilidade e aos procedimentos relacionados às medidas administrativas, prezando-se,
sobretudo, pela segurança viária.

Para os casos de constatada necessidade de realização de medidas administrativas, caberá ao


Agente da Autoridade de Trânsito orientar e viabilizar o desenvolvimento das mesmas pelo
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condutor e/ou proprietário do veículo, devendo ser prezado pela garantia e manutenção da
segurança viária, na área de fiscalização e/ou em quaisquer demais áreas escolhidas para a
realização das referidas medidas.

No caso específico das medidas de transbordo e/ou remanejamento, deverá o Agente da


Autoridade de Trânsito orientar o condutor e/ou proprietário do veículo, após saneadas as
irregularidades, quanto à necessidade de se redirecionar à UMO e, por conseguinte, ao
instrumento de pesagem, para nova verificação quanto ao atendimento dos limites legais
previstos nas legislações e regulamentações vigentes.

O saneamento de irregularidades quanto ao tráfego com excesso de peso, por meio da realização
das medias administrativas, entretanto, não eliminará e/ou excluirá os dados inicialmente
coletados, cujas informações embasarão o processamento dos AITs.

Ainda, nos casos de identificação quanto à necessidade de realização de medidas administrativas,


considerando terem sido ultrapassados os limites legais e regulamentares previstos para tal
situação, deverá o Agente da Autoridade de Trânsito observar os veículos que são passíveis, por
lei, de serem liberados das referidas medidas, desde que atendias as condições relativas à
segurança viária.

Todos os casos de ocorrência de medidas administrativas e/ou liberação dos veículos, seja das
medidas administrativas, ou da própria pesagem, deverão ser descritos e contabilizados no RDO,
conforme modelo disposto no Apêndice II deste manual.

5.8 ACONDICIONAMENTO DE DADOS E PREPARAÇÃO PARA NOVA PESAGEM

À contratada caberá a responsabilidade pelo devido acondicionamento/armazenamento de todos


os dados e informações referentes à cada uma das operações de pesagem devidamente realizadas.

Após a pesagem de um veículo e a decisão do Agente da Autoridade de Trânsito quanto à situação


do mesmo, a equipe técnica de colaboradores iniciará a disponibilização dos equipamentos e da
via para novo procedimento.

5.9 ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO DE PESAGEM

O encerramento da operação de pesagem deverá ser feito quando finalizado o expediente previsto
no cronograma e na agenda de operação previamente definida, ou por determinação expressa do
Agente da Autoridade de Trânsito, observadas as regras contratuais decorrentes do Edital nº
237/2017.

Todas as determinações de encerramento da operação de pesagem e/ou não cumprimento do


expediente previamente definido no cronograma e na agenda de operação, deverão ser

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devidamente descritas e motivadas no RDO, conforme modelo constante no Apêndice II deste


manual.

O horário correspondente ao encerramento do efetivo período de operação da pesagem deverá


ser preenchido, no RDO, tendo em vista modelo constante no Apêndice II deste manual.

O fechamento operacional do dia será feito pelo técnico operador do sistema, orientado e
auditado pelo Agente da Autoridade de Trânsito, e deverá seguir os seguintes passos:

i. Gerar todos os arquivos comprobatórios decorridos da operação de pesagem, anexando-


os ao respectivo RDO;

ii. Auxiliar no fechamento do RDO, conforme conteúdo constante no Apêndice II deste


manual;

A Contratada deverá adotar as providências cabíveis para a transmissão dos dados coletados por
meio do SGPV ou outro sistema qualquer disponibilizado pelo DNIT, de modo que este possa
adotar as providências para o processamento dos AITs. A transmissão dos dados ao DNIT deverá
se dar por meio de Protocolo Seguro de Transferência de Arquivos (SFTP), e deverá ocorrer no
prazo máximo de 5 (cinco) dias a partir da sua coleta, conforme previsto no Edital nº 237/2017.

5.10 DESMOBILIZAÇÃO DA UMO-D

Após o encerramento das operações de pesagem, a desmobilização da Unidade Móvel


Operacional de Pesagem Dinâmica deverá ser realizada pela contratada.

Inicialmente, um novo checklist de todos os equipamentos envolvidos na operação de pesagem


deverá ser realizado, conforme modelo disposto no Apêndice II deste manual, a fim de que seja
avaliado se algum dos itens foi danificado e se será necessário substituição ou reparo.

A equipe de técnicos auxiliares ficará responsável pela desmontagem dos sistemas de pesagem e
acessórios, e, posteriormente, com o apoio do Agente da Autoridade de Trânsito, dos
equipamentos de sinalização e segurança.

Os horários correspondentes ao fim da desmobilização da UMO-D deverão ser preenchidos, no


RDO, tendo em vista modelo constante no Apêndice II deste manual.

Após os devidos procedimentos de desmobilização da UMO-D deverá ocorrer a liberação dos


colaboradores.

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6. DEMAIS CARACTERISTICAS E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

6.1 MANUTENÇÃO

Para a UMO-D referentes ao estado do Amazonas, integrante do Lote 03, a Contratada não
disponibilizará balança portátil de pesagem dinâmica. Essa UMO deverá operar com balança
móvel de pesagem dinâmica disponibilizada por aquela Superintendência Regional. No entanto,
a manutenção dessas balanças será de responsabilidade da Empresa Contratada.

Todos os equipamentos constituintes da UMO deverão ser mantidos em condições operacionais


adequadas, devendo a Empresa Contratada adotar as providências cabíveis de manutenção
preditiva e corretiva.

Para tanto, será admitido paralisações técnicas que somem, no máximo, 10% (dez por cento) do
tempo efetivo de operação previsto para cada mês. Os registros destas paralisações devem ser
inseridos no RDO ou sistema disponibilizado pelo DNIT.

6.2 COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES

Cada um dos lotes deverá dispor de uma base de coordenação, a qual deverá ser composta pelos
seguintes profissionais:

i. Coordenador: Engenheiro com experiência mínima de 10 (dez) anos, o qual será


responsável técnico pela gestão e planejamento de todas as atividades a serem
desempenhadas pela empresa contratada em seu respetivo Lote;

ii. Técnico sênior: Pessoa responsável por auxiliar na elaboração dos relatórios gerencias
mensais e na adoção de providências necessárias a plena realização dos serviços;

iii. Auxiliar de escritório: Pessoa responsável pelas rotinas administrativas da coordenação;

iv. Profissional de apoio: engenheiro com experiência mínima de 02 (dois) anos, o qual
deverá estar sediado junto a cada Superintendência Regional do DNIT pertencente ao
seu respectivo Lote, para atuar na organização das atividades de operação, manutenção
dos equipamentos e demais demandas da administração relativas ao contrato.

A equipe referente à base de coordenação das atividades poderá estar alocada em escritório ou
infraestrutura própria ou alugada, devendo estar sediado, obrigatoriamente, entretanto, em algum
dos estados que integram o lote de contratação, à escolha da contratada; observados os
quantitativos de profissionais e de materiais/equipamentos, a saber, por exemplo, por
computadores com softwares, mobiliários, veículos e equipamentos para serviços gráficos.

A escolha da localização da base de coordenação deverá observar o quantitativo de balanças por


estado, a facilidade de deslocamento entre os estados que compõem o lote de contratação, dentre
outros requisitos de ordem técnica e financeira inerentes à contratada.
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Não obstante, além dos estados escolhidos para a locação da base de coordenação, caberá à
contratada, ainda, viabilizar, nas dependências das respectivas Superintendências Regionais,
cujos estados não tenham sido escolhidos como sede da base de coordenação, a disponibilização
dos profissionais de apoio, bem como dos materiais/equipamentos previsto no Termo de
Referência para os mesmos.

Caberá às Superintendências Regionais, cujos estados que compõem o lote de contratação não
tenham sido escolhidos como sede da base de coordenação, disponibilizar espaço e mobiliário
(mesa) para a locação dos profissionais de apoio.

Após a OIM referente à primeira UMO a ser mobilizada para o lote de contratação, a contratada
passa a ter prazo de 30 (trinta) dias para disponibilizar e locar os profissionais componentes da
sua base de coordenação. Os profissionais de apoio relativos a cada Superintendência Regional,
entretanto, somente deverão ser disponibilizados a partir da primeira Ordem de Mobilização que
contemple o respectivo Estado.

Nesse sentido, a contratada deverá oficiar a Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias e as


respectivas Superintendências Regionais, informando a respeito da escolha do local da base de
coordenação, bem como repassando a ficha técnica que conterá os dados básicos cadastrais dos
profissionais cadastrados, devendo ser observadas as diretrizes constantes em item do Edital nº
237/2017, que faz abordagem relativa à Coordenação das Atividades.

No que se refere à verificação quanto à adequada e suficiente disponibilização da equipe de


coordenação, bem como das condições de uso dos materiais/equipamentos referentes à mesma,
para cada um dos Estados que compõem o lote de contratação, caberá aos fiscais técnicos
designados observarem e adotam os devidos procedimentos de verificação, conforme
exemplo/modelo que se faz constante no Apêndice I deste manual.

6.3 RELATÓRIOS GERENCIAS MENSAIS

Caberá à contratada elaborar os Relatórios Gerenciais, os quais deverão ser entregues,


mensalmente, em meio eletrônico (contendo arquivos editáveis e em formato “.pdf”) e impresso,
às respectivas Superintendências Regionais que compõem o lote de contratação e à CGPERT.

Os referidos Relatórios Gerenciais deverão ser elaborados individualmente, levando em


consideração o escopo dos serviços prestados no âmbito de cada uma das Superintendências
Regionais que compõem o lote de contratação, sendo contempladas, nos mesmos, as
comprovações quanto aos serviços executados por meio de cada UMO mobilizada.

No que se refere à CGPERT, a contratada deverá entregar Relatório Gerencial Mensal completo,
por lote de contratação, contemplando as informações consolidadas e diferenciadas por
Superintendência Regional e por UMO mobilizada.

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O conteúdo dos respectivos Relatórios Gerenciais Mensais deverá contemplar, no mínimo, os


tópicos dispostos no item 3.6.5, do Termo de Referência, a saber, de modo mais pormenorizado,
pelo que se segue:

(i) Apresentação da Portaria de Aprovação de modelo ou documento que comprove a


conformidade com modelo de instrumento de pesagem aprovado pelo INMETRO,
e, também, os certificados de verificação, referentes às verificações subsequentes
e/ou em serviço, dos instrumentos de pesagem que comporão cada uma das UMOs
mobilizadas e que, por sua vez, serão utilizadas para as devidas coletas de dados e
para todas as operações de pesagem a serem desenvolvidas nos respectivos períodos
de execução dos serviços.

(ii) Apresentação das Ordens de Início dos Serviços, além também das Ordens de
Mobilização, Ordens de Início de Operação e eventuais Ordens de Paralisação
emitidas para cada uma das UMOs, que, por sua vez, se farão destinadas às devidas
coletas de dados e às operações de pesagem a serem desenvolvidas nos respectivos
períodos de execução dos serviços.

(iii) Informações consolidadas a respeito da composição da Base de Coordenação. Como


exemplo, faz-se possível verificar o disposto no Apêndice I deste manual;

(iv) Informações consolidadas a respeito da composição das equipes de profissionais que


atuarão diretamente nas UMOs. Como exemplo, faz-se possível verificar o disposto
no Apêndice I deste manual;

(v) Apresentação de planilha consolidada informando as datas de cada uma das


operações de pesagem, os dias da semana (úteis, finais de semana e feriados) em
que as mesmas ocorreram, os locais onde foram locadas as bases de operação e,
também, os locais onde foram realizadas as operações de pesagem propriamente
ditas (rodovia, km, sentido, município), levando-se em consideração cada UMO
mobilizada. Como exemplo, faz-se possível observar o que se faz disposto no
Apêndice I deste manual. Para tanto, deverão ser indicados, também, os códigos
de cada RDO preenchido e validado pelo Agente da Autoridade de Trânsito e pelo
Consórcio e/ou Empresa Contratada;

(vi) Apresentação, de modo consolidado, dos horários de início e término de cada


operação normal, especial ou excepcional, para cada UMO, considerando-se o
período correspondente de execução dos serviços de coleta de dados, bem como o
início e término do período de efetiva operação das UMOs. Como exemplo, faz-se
possível verificar o disposto no Apêndice I deste manual. Para tanto, deverão ser
indicados, também, os códigos de cada RDO preenchido e validado pelo Agente da
Autoridade de Trânsito e pelo Consórcio e/ou Empresa Contratada;

(vii) Informações sobre as operações especiais e excepcionais, sendo apresentadas todas


as Autorizações emitidas pelas Superintendências Regionais;
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(viii) Registros fotográficos das operações diárias e, também, de todas as estruturas que
compõem as UMOs, como dos veículos, dos equipamentos e sistemas de sinalização
e segurança, dos sistemas de pesagem e dos sistemas de iluminação;

(ix) Informações sobre manutenções dos equipamentos;

(x) Apresentação, de modo consolidado, por UMO, todas informações que se farão
constantes nos resumos de operações decorrentes dos RDOs, a saber, por exemplo,
do número de veículos inspecionados por dia de operação, do número de eventuais
ocorrências de fugas/evasões, do número de veículos portando Autorização Especial
de Trânsito (AET), do número de veículos indicados para a realização de medidas
administrativas, do número de veículos liberados da realização de medidas
administrativas pelo Agente da Autoridade de Trânsito e seus respectivos motivos
de liberação, do número de veículos que excederam os limites legais de peso por
eixo, grupo de eixos, PBT, PBTC e CMT, e do número de Autos de Infrações de
Trânsito (AITs) gerados;

(xi) Apresentação, como anexo, de todos os RDOs separados por UMO;

(xii) Comparativo dos números de cada operação considerando: dia de operação, hora,
local e tipos de infrações verificadas;

(xiii) Informações sobre a efetividade das operações em cada local, considerando o


número de registros para autuação, volume de tráfego local e rotas alternativas
observadas;

(xiv) Registros de ocorrências que fujam à normalidade de operação;

(xv) No caso dos lotes onde serão operadas UMO-D, apresentar registro das condições
do pavimento e sinalização fixa do ponto de fiscalização, inclusive com registro
fotográfico;

(xvi) Estudo de novos locais para a realização de operação das UMOs com balança de
pesagem estática.

6.4 PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES

No que se refere aos procedimentos para a realização das medições, as orientações a serem
seguidas pelos fiscais técnicos designados no âmbito de cada uma das Superintendências
Regionais e pelas próprias Superintendências Regionais, se fazem dispostas no Apêndice I deste
manual; observado, também, o conteúdo constante no Apêndice II deste manual.

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6.5 REGISTROS DIÁRIOS DE OCORRÊNCIAS (RDOs)

O conteúdo, bem como a padronização a ser seguida, para fins de preenchimento dos Registros
Diários de Ocorrências (RDOs), quando da realização das operações de pesagem, se fazem
constantes no Apêndice II deste manual.

6.6 SISTEMA INTEGRADO DE OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS (SIOR)

As orientações contidas neste manual, quanto aos procedimentos de definição das agendas de
operação, quanto à validação dos dados e informações a serem recebidas pelas contratadas e,
também, quanto aos procedimentos de medição, serão alteradas quando da implementação do
subsistema de pesagem e, por conseguinte, dos contratos afetos ao Edital nº 237/2017, no SIOR;
sendo definidos novos procedimentos e diretrizes a serem seguidos por parte das contratadas, dos
Agentes da Autoridade de Trânsito e, também, dos fiscais técnicos e administrativos/presidente
designados.

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7. DISPOSIÇÕES FINAIS

Este manual traz as diretrizes gerais para o serviço de apoio técnico e acompanhamento do
procedimento de pesagens de veículos por meio de utilização de instrumentos de pesagem
estática e dinâmica, contempladas em Unidades Móveis Operacionais.

Críticas, pedidos de esclarecimentos e sugestões de melhorias deverão ser realizados ao endereço


eletrônico operacoesrodoviarias@dnit.gov.br

Por fim, os casos omissos neste manual serão avaliados e saneados pelo gestor responsável ou
pelas Diretorias Setoriais, no âmbito de suas competências estabelecidas no Regimento Interno
do DNIT.

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8. LEGISLAÇÃO APLICADA

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas alterações.

Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Decreto nº 2.271/97, de 07 de julho de 1997. Dispõe sobre a contratação de serviços pela


Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

Instrução Normativa/ MPOG nº 02/2008, de 30 de abril de 2008. Dispõe sobre regras e diretrizes
para a contratação de serviços, continuados ou não.

Lei nº 10.233/2001. Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o
Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes
Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes, e dá outras providências.

CLT - Decreto-Lei n. 5.452/1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho

CTB - Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro

CONTRAN - Resolução nº 210 de 13 de novembro de 2006. Estabelece os limites de peso e


dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências.

CONTRAN - Resolução nº 211 de 13 de novembro de 2006. Requisitos necessários à circulação


de Combinações de Veículos de Carga – CVC, a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Código
de Trânsito Brasileiro-CTB.

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APÊNDICE I

PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES

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1. INSTRUÇÕES GERAIS
Tendo em vista o disposto no item 3.2 do “ Manual de Diretrizes para Fiscalização de Veículos
Pesados em Rodovias com Apoio de Unidade Móvel Operacional de Pesagens Estática e
Dinâmica”, bem como no Manual de Diretrizes para Gestão, Acompanhamento e Fiscalização
de Contratos do DNIT, o qual foi instituído por meio da Instrução de Serviço nº 06/2018, de
10/04/2018, e retificado no Boletim Administrativo nº 138 de 19/07/2018, os procedimentos de
medição, deverão seguir as etapas apresentadas nos fluxogramas que se seguem:

Figura 01: Etapas anteriores ao início dos procedimentos de medição


Fonte: (DNIT, 2018)

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Figura 02: Procedimentos de medição – Etapa 01


Fonte: (DNIT, 2018)

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Figura 03: Procedimentos de medição – Etapa 02


Fonte: (DNIT, 2018)

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Figura 04: Procedimentos de medição – Etapa 04/Final


Fonte: (DNIT, 2018)

2. BASE DE COORDENAÇÃO
Em princípio, tendo em vista o disposto no item 3.6.4, do Termo de Referência que deu origem
ao Edital nº 237/2017, no que tange aos profissionais de apoio (P3), os quais deverão ser
disponibilizados em cada uma das Superintendências Regionais que compõem os respectivos
lotes de contratação, conforme orçamento referencial e proposta apresentada pelas contratadas;
reforça-se que os mesmos deverão atuar, ativa e exclusivamente, no contrato decorrente do
Termo de Referência, tendo como uma de suas principais funções a organização das atividades
de operação, a saber, por exemplo, pelo auxílio técnico a ser prestado junto à Superintendência
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Regional correspondente e ao fiscal técnico então designado, para fins de definição das bases
de operação e, por conseguinte, das devidas agendas de operação das UMOs mobilizadas.

Ainda com relação aos profissionais de apoio (P3) os mesmos deverão ter formação em
engenharia, sendo, de preferência, engenheiro (as) civis, considerando as especificidades das
atividades elencadas e as quais serão desenvolvidas por tais profissionais.

Nesse sentido as informações relativas à composição da Base de Coordenação, deverão ser


consolidadas conforme disposto no subitem 2.1, bem como nos Quadros 01 e 02, que se seguem
exemplificados:

2.1 COMPOSIÇÃO DA BASE DE COORDENAÇÃO:

a) Informações de cada membro da equipe que constitui a Base de Coordenação:

• Período de execução dos serviços (mês de correspondência);


• Nomeação do item a ser descrito;
• Descrição da função do profissional;
• Nível funcional1;
• Quantidade disponibilizada;
• Nome do profissional;
• Referência ao documento de indicação do profissional (caso exista
indicação prévia);
• Formação do profissional;

b) Informações relativas à disponibilização de veículos, computadores, escritório e


mobiliário:

• Nomeação do item a ser descrito;


• Descrição do item;
• Quantidade;
• Relatório fotográfico datado.

Do exposto, no escopo de atuação das contratadas, quando da elaboração e consolidação dos


respectivos relatórios gerenciais mensais, destaca-se que se faz constante, nos Quadros 01 e 02
os demonstrativos dos itens relativos à disponibilização da Base de Coordenação.

1Deverá ser apresentado documento(s) comprobatório(s) quanto à qualificação técnica mínima exigida no
Termo de Referência.
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Quadro 01: Quadro exemplificativo da equipe de Coordenação para as Superintendências Regionais que não sediarão a Base de
Coordenação – Demonstrativo válido para os Lotes de 01 a 09

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Quadro 02: Quadro exemplificativo da equipe de Coordenação para as Superintendências Regionais que sediarão a Base de
Coordenação – Demonstrativo válido para os Lotes de 01 a 09

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2.2 UNIDADES MÓVEIS OPERACIONAIS - UMOs

Os subitens 3.2.1 e 3.3.1, do Termo de Referência que originou o Edital nº 237/17, apresentam o
descritivo relativo à composição das Unidades Móveis Operacionais dotadas, respectivamente, com
balança de pesagem estática e balança de pesagem dinâmica.
Nesse sentido, as informações relativas aos profissionais e às estruturas das UMOs deverão ser consolidadas
conforme se faz exemplificado nos Quadros 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09, que se seguem.
Quanto ao Quadro 03, é válido reforçar que o profissional A2 deverá possuir habilitação (CNH),
conforme legislação vigente, para a condução de veículo do tipo van ou qualquer outro modelo aprovado
pelo DNIT.
Quanto aos profissionais T4, principalmente para o caso das UMO-E, os mesmos deverão possuir
habilitação (CNH), para categoria “B”, para fins de condução do veículo sedan que acompanhará a
mencionada UMO.

Quadro 03: Profissionais das UMOs – Válido para os Lotes de 01 a 09

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Quadro 04: Condições das estruturas componentes das UMOs com balança de pesagem estática / Veículo
– Válido para os Lotes de 01 a 09

Quadro 05: Condições das estruturas componentes das UMOs com balança de pesagem dinâmica /
Veículo – Válido para os Lotes 03/04/06/07/08

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Quadro 06: Condições das estruturas componentes das UMOs com balança de pesagem estática /
Equipamentos de sinalização e segurança – Válido para os Lotes 01 a 09

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Quadro 07: das UMOs com balança de pesagem dinâmica/ Equipamentos de sinalização e segurança –
Válido para os Lotes 03, 04, 06, 07 e 08

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Quadro 08: Condições das estruturas componentes das UMOs com balanças de pesagem dinâmica e
estática/ Sistema de pesagem – Válido para os Lotes de 01 a 09

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Quadro 09: Condições das estruturas componentes das UMOs com balanças de pesagem dinâmica e
estática/ Sistema de iluminação – Válido para os Lotes de 01 a 09

2.3 HORAS EFETIVAMENTE OPERACIONAIS

Tendo em vista o item 4.1 – DO ÍNDICE DE DESEMPENHO, do Termo de Referência que originou o
Edital nº 237/2017, ressalta-se ter sido informado que, para fins de pagamento, será aplicado sobre o
quantitativo a ser medido o Índice de Desempenho (ID). Ainda no mencionado item 4.1, foi informado
que todos os equipamentos e sistemas se fazem como de grande importância para a operação das UMOs.

Nesse sentido, considerando as operações de manutenção de tais dispositivos, bem como o tempo
máximo admissível para realizá-la, foi especificado que as paralisações não poderão exceder 10% (dez
por cento) do tempo efetivo de operação previsto para o seu funcionamento, o qual foi determinado como
sendo de, no mínimo, 7 (sete) horas por dia de operação; o que implica que o plano de manutenção a ser
implementado pela contratada seja dimensionado de modo a atender o parâmetro de desempenho de
operação de cada UMO.

Do breve exposto, para o cálculo do ID especificado no referido item 4.1, o qual incidirá sobre os itens
de remuneração correspondentes à Coordenação do Contrato e, respectivamente, às UMOs de pesagem
estática e dinâmica, faz-se necessário que as informações quanto às horas de serviço, então registradas
nos RDOs e, por conseguinte, validadas/assinadas pelos Agentes da Autoridade de Trânsito e pelo
Consórcio ou Empresa contratada, sejam consolidadas pelos respectivos fiscais técnicos designados nas
Superintendências Regionais, para cada UMO, mediante o preenchimento de arquivos, conforme se faz
exemplificado nos Quadros 10 e 11, que se seguem.

É válido ressaltar que, para um mesmo dia de operação, poderão ocorrer uma ou mais paralisações, as
quais deverão ser todas consideradas, em cada um dos respectivos dias de operação, para fins de obtenção

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da soma final das horas efetivamente operacionais e, por conseguinte, do ID, tendo em vista as
informações que serão depreendidas dos RDOs, conforme modelo que se faz disponível no Apêndice II
deste manual.

Ainda tendo em vista os levantamentos que se depreenderão dos RDOs, faz-se necessário observar as
condições de operação e formas de remuneração destacadas nos itens 3.5.1, 3.5.2 e 3.5.3, do Termo de
Referência; os quais abordam a respeito das operações normais, operações especiais e operações
excepcionais.

Para tanto , deverá ser observado e realizado o preenchimento de arquivos, conforme os exemplos que
se fazem dispostos nos Quadros 12, 13 e 14, que se seguem apresentados.

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Quadro 10: Apuração das horas efetivamente operacionais – Operação normal - Válido para as UMO-E – Lotes de 01 a 09

Superintendência Regional do DNIT no Estado XXXXXXXX


Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança móvel dinâmica e demais equipamentos e sistemas
Objeto:
associados.
Serviço: Hoas de operação - Cálculo do ID e demais valores de remuneração
Estados:
UF da Base de
Coordenação:
Lote: 01/02/03/04/05/06/07/08/09
Prazo: 26 meses Referência: 03/26
Período: 01/09/2018 a 30/09/2018
Marca e
Código da UMO: Modelo da YYYYYY/ZZZZZZZZZ Nº do Certificado de Verificação:
Balança:
Base Operacional
Município: Cáceres Rodovia: Km:
Operação Normal
Horário de Almoço Paralisação Horário de
Horário de
Saída da Horário de Término Chegada na
Dia da Início da Distância Horário de Horário de Horas Totais Horas Paralisadas Horas Efetivas (Te) Horas Efetivas
Data Operação Rodovia Km Sentido Código RDO Base Horário de Início Horário de Término da Operação Base
Semana* Operação Percorrida Saída Reinício Possíveis (Te p)
Operacional Motivo Descrição Operacional
(A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) (H) (I) = (H-A)-(D-C) (J) = (F-E) (K) = G-B-(D-C)-(F-E)**
01/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
02/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
03/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 14:00 15:00 10:00 00:42 06:18 7:00
04/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 14:00 15:00 10:00 00:42 06:18 7:00
05/09/2018 Feriado 00:00 00:00 00:00 0:00
06/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Fortuito ou Força
Chuva
maior
Forte 07:00 09:00 14:00 15:00 10:00 02:00 07:00 7:00
07/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
08/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
09/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
10/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
11/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
12/09/2018 Quarta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
13/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
14/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
15/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
16/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
17/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
18/09/2018 Terça-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 08:36 15:00 16:00 10:00 00:36 06:24 7:00
19/09/2018 Quarta-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 15:00 16:00 10:00 00:42 06:18 7:00
20/09/2018 Quinta-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
21/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
22/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
23/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
24/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
25/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
26/09/2018 Quarta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
27/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
28/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
29/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
30/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
00:00 00:00 00:00 0:00
Total 190:00:00 16:42:00 118:18:00 133:00:00
Índice de Desempenho

Id = 0,99
Onde:
Te = Quantidade de Horas Efetivamente em Operação (Apurado pelo RDO).
Tep = Quantidade Total de Horas Efetivas de Operação Possíveis, considerando o período de medição.

*Na ocorrência de feriado no período de medição, o mesmo deverá ser indicado na coluna "Dia da Semana".
**As paralisações serão consideradas de responsabilidade da contratada ou não imputáveis à mesma, por motivos de caso fortuito ou força maior. Serão desconsideradas as horas paralisadas em casos de fortuito ou força maior.

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Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR
Quadro 11: Apuração das horas efetivamente operacionais – Operação normal -Válido para as UMO-D - Lotes de 03, 04, 06, 07 e 08
Superintendência Regional do DNIT no Estado XXXXXXXX
Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança móvel dinâmica e demais
Objeto:
equipamentos e sistemas associados.
Serviço: Hoas de operação - Cálculo do ID e demais valores de remuneração
Estados:
UF da Base de
Coordenação:
Lote: 03/04/06/07/08
Prazo: 26 meses Referência: 03/26
Período: 01/09/2018 a 30/09/2018
Marca e
Nº do Certificado de
Código da UMO: Modelo da YYYYYY/ZZZZZZZZZ
Verificação:
Balança:
Base Operacional
Município: Cáceres Rodovia: Km:
Operação Normal

Horário de Horário de Almoço Paralisação Horário de Horário de fim


Dia da início da Início da Distância Horário de Horário de Horário de Horário de Término da da Horas Totais Horas Paralisadas Horas Efetivas (Te) Horas Efetivas
Data Operação Rodovia Km Sentido Código RDO mobilização Operação Operação desmobilização
Semana* Percorrida Saída Reinício Motivo Descrição Início Término Possíveis (Te p)
(A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) (H) (I) = (H-A) - (D-C) (J) = (F-E) (K) = G-B-(D-C)-(F-E)**
01/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
02/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
03/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 14:00 15:00 10:00 00:42 06:18 7:00
04/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 14:00 15:00 10:00 00:42 06:18 7:00
05/09/2018 Feriado 00:00 00:00 00:00 0:00
06/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 5:00 6:00 30 13:00 14:00 Fortuito ou Força
Chuva
maior
Forte 07:00 09:00 14:00 15:00 10:00 02:00 07:00 7:00
07/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
08/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
09/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
10/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
11/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
12/09/2018 Quarta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 09:00 15:00 16:00 10:00 01:00 06:00 7:00
13/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
14/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
15/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
16/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
17/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 11:00 15:00 16:00 10:00 03:00 04:00 7:00
18/09/2018 Terça-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 Empresa Manutenção 08:00 08:36 15:00 16:00 10:00 00:36 06:24 7:00
19/09/2018 Quarta-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 Empresa Manutenção 07:00 07:42 15:00 16:00 10:00 00:42 06:18 7:00
20/09/2018 Quinta-feira BR-070 Crescente 6:00 7:00 120 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
21/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
22/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
23/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
24/09/2018 Segunda-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
25/09/2018 Terça-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
26/09/2018 Quarta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
27/09/2018 Quinta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
28/09/2018 Sexta-feira BR-070 742 Crescente 6:00 7:00 30 12:00 13:00 15:00 16:00 10:00 00:00 07:00 7:00
29/09/2018 Sábado 00:00 00:00 00:00 0:00
30/09/2018 Domingo 00:00 00:00 00:00 0:00
00:00 00:00 00:00 0:00
Total 190:00:00 16:42:00 118:18:00 133:00:00
Índice de Desempenho

Id = 0,99
Onde:
Te = Quantidade de Horas Efetivamente em Operação (Apurado pelo RDO).
Tep = Quantidade Total de Horas Efetivas de Operação Possíveis, considerando o período de medição.

*Na ocorrência de feriado no período de medição, o mesmo deverá ser indicado na coluna "Dia da Semana".
**As paralisações serão consideradas de responsabilidade da contratada ou não imputáveis à mesma, por motivos de caso fortuito ou força maior. Serão desconsideradas as horas paralisadas em casos de fortuito ou força maior.

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Quadro 12: Apuração das horas extras praticadas em operações especiais –Válido para as UMO-E - Lotes de 01 a 09

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Quadro 13: Apuração das horas extras praticadas em operações especiais -Válido para as UMO-D - Lotes de 03, 04, 06, 07 e 08

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Quadro 14: Apuração dos dias deslocados em casos de operações excepcionais -Válido para as UMO-E - Lotes de 01 a 09

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APÊNDICE II

VERIFICAÇÕES DAS UMOs e REGISTROS DIÁRIOS DE OCORRÊNCIAS (RDOs)

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1. CHEKLIST DE VERIFICAÇÃO DAS UMO’S


Anteriormente à realização da efetiva coleta de dados por meio das UMOs e consequente fiscalização
dos veículos comerciais que trafegam com excesso de peso, bem como ao final de cada operação, tendo
em vista as definições previstas em quaisquer agendas e/ou cronogramas de operações, nos pontos que
se farão destinados à locação das respectivas bases de operação, os Agentes da Autoridade de Trânsito
deverão proceder à realização do checklist de verificação das UMOs, em campo, conforme modelos a
seguir dispostos, os quais deverão se fazer como parte integrante do documento final dos respectivos
RDOs.
O mencionado checklist deverá ser preenchido sempre quando houver necessidade de deslocamento das
UMO-E da base de operação para o ponto de coleta de dados e fiscalização propriamente dito, ou quando
do início da mobilização das UMO-D no PPVs; e, ainda, sempre quando do retorno da UMO-E à base
de operação, ou quando da desmobilização das UMO-D nos PPVs.
Os checklist ainda deverão contemplar o código do RDO ou dos RDOs que se fizerem correspondentes
e/ou decorrentes de determinada base de operação.
O código dos RDOs deverá seguir a estrutura composta pelo código da respectiva UMO e pelo número
da operação, considerando-se, para tal sequenciamento e organização, o período do mês correspondente
à execução dos serviços objeto do Edital nº 237/2017 e, por conseguinte, o período de cumprimento da
agenda/cronograma de operação. Para exemplificação, tem-se o seguinte:

Código do RDO = Código da UMO + Nº da operação = UMO-E-GO-1-01 (Exemplo)

Os dados que se restarão constantes nos respectivos checklists deverão ser assinados/autenticados pela
contratada e pelo Agente da Autoridade de Trânsito responsável pela agenda de operação de pesagem.
Por fim, ao realizar o checklist, os Agentes da Autoridade de Trânsito deverão verificar se as UMOs se
encontram acompanhadas com as cópias dos devidos certificados de verificação, os quais poderão ser
solicitados e/ou utilizados pelos respectivos Agentes.

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Quadro 15: Checklist – UMO com instrumento de pesagem estática – Lotes 01 a 09
Superintendência Regional do DNIT no Estado do XXXXXXXXXX
Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT,
Objeto: através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança
móvel dinâmica e demais equipamentos e sistemas associados.
Item: Checklist UMOs - Base de Operação

Lote: 01/02/03/04/05/06/07/08/09
UF :
Município: km/rodovia:
Código da UMO: Nº da operação: Código RDO/RDOs:
Período da agenda
Data: XX/YY/20ZZ Referência: X/26 XX/YY/20ZZ a XX/YY/20ZZ
de operação:
UMO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM ESTÁTICA
Quantidade Quantidade
Item Descrição Condições* Observações
especificada disponibilizada

Identidade visual do veículo -

Customizado para o transporte seguro


dos funcionários, com gabinete separado
-
dos equipamentos, e dotado de ar
condicionado

Cor predominantemente branca -

Indicações nas laterais e na parte


traseira: UNIDADE MÓVEL
-
OPERACIONAL, A SERVIÇO DO
DNIT e CÓDIGO DA UMO
Veículo/UMO
A face superior dianteira externa contém
1 giroflex linear na cor amarelo âmbar,
-
conforme a Resolução nº 268, de
15/02/2008.

A face superior traseira externa contém


barra sinalizadora de fluxo na cor
-
amarelo âmbar, conforme a Resolução
nº 268, de 15/02/2008

Para o caso específico de veículo do


tipo van, as laterais contém toldo retrátil
para proteção da área de trabalho,
-
cobrindo, quando estendido, uma área
mínima de 7 m²; ou contém tenda,
atendendo a cobertura de 7 m²

Predominantemente branco e está


Veículo SEDAN 1
identificado como "À serviço do DNIT"

Técnico operador do sistema de Poderá ser informado o nome do


1
pesagem. Nível: T1 profissional

Técnico auxiliar de apoio à pesagem. Poderá ser informado o nome dos


2 Profissionais 2
Nível: T4 profissionais

Poderá ser informado o nome do


Motorista. Nível: A2 1
profissional

Cones PVC flexíveis com refletivos 60

Cavaletes pláticos dobráveis com


4
refletivos

Sinalizadores solares acopláveis aos


15
cones flexíveis

Bastões com iluminação LED 3

Equipamentos de Coletes refletivos 4


3 sinalização e
segurança
Uniforme 4

Placa indicativa "Pesagem obrigatória a


1
500 m"

Placa indicativa "Balança em Operação" 1

Placa de Regulamentação R-19, de 40


1
km/h
Placa de Regulamentação R-19, de 60
1
km/h

Balança portátil de pesagem estática 1

Conjunto (par) de rádio comunicador 2

Microcomputadores tipo laptop ou


2
notebook

Sistema de Impressora
4 1
pesagem

Scanner 1

Mesa de trabalho desmontável com


1
cadeiras

Trena 1

Torre de iluminação 1
Sistema de
5
iluminação
Gerador a combustão 1

Condições*:
A - Aceitável: Atendem as descrições previstas no Termo de Referência e se encontram em adequadas condições de uso e conservação.
N - Não aceitável: Não atendem as descrições previstas no Termo de Referência e/ou não se encontram em adequadas condições de uso e conservação (justificar e
apresentar o período de não aceitabilidade e comprovação fotográfica datada)
(**) As UMOs deverão estar acompanhadas com cópias dos certificados de verificação, os quais poderão ser solicitados e/ou utilizados pelo Agente.
Assinatura do Consórcio/Empresa Assinatura do Agente da Autoridade de Trânsito/Matrícula SIAPI:

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Diretoria de Infraestrutura Rodoviária
Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR
Quadro 16: Checklist – UMO com instrumento de pesagem dinâmica –Lotes 03/04/06/07/08
Superintendência Regional do DNIT no Estado do XXXXXXXXXX
Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT,
Objeto: através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e
balança móvel dinâmica e demais equipamentos e sistemas associados.
Item: Checklist UMOs - Base de Operação

Lote: 03/04/06/07/08
UF :
Município: km/rodovia:
Código da UMO: Nº da operação: Código RDO/RDOs:
Período da agenda de
Data: XX/YY/20ZZ Referência: X/26 XX/YY/20ZZ a XX/YY/20ZZ
operação:
UMO COM INSTRUMENTO DE PESAGEM DINÂMICA
Quantidade Quantidade
Item Descrição Condições* Observações
especificada disponibilizada

Identidade visual do veículo -

Customizado para o transporte seguro


dos funcionários, com gabinete
-
separado dos equipamentos, e dotado
de ar condicionado

Cor predominantemente branca -

Indicações nas laterais e na parte


traseira: UNIDADE MÓVEL
-
OPERACIONAL, A SERVIÇO DO
DNIT e CÓDIGO DA UMO
1 Veículo/UMO
A face superior dianteira externa
contém giroflex linear na cor amarelo
-
âmbar, conforme a Resolução nº 268,
de 15/02/2008.

A face superior traseira externa


contém barra sinalizadora de fluxo na
-
cor amarelo âmbar, conforme a
Resolução nº 268, de 15/02/2008

Para o caso específico de veículo do


tipo van, as laterais contém toldo
retrátil para proteção da área de
-
trabalho, cobrindo, quando estendido,
uma área mínima de 7 m²; ou contém
tenda, atendendo a cobertura de 7 m²

Técnico operador do sistema de Poderá ser informado o nome do


1
pesagem. Nível: T1 profissional

Técnico auxiliar de apoio à pesagem. Poderá ser informado o nome dos


2 Profissionais 2
Nível: T4 profissionais

Poderá ser informado o nome do


Motorista. Nível: A2 1
profissional

Cones PVC flexíveis com refletivos 30

Cavaletes pláticos dobráveis com


4
refletivos

Sinalizadores solares acopláveis aos


15
cones flexíveis

Bastões com iluminação LED 3

Coletes refletivos 4
Equipamentos de
3 sinalização e Uniforme 4
segurança
Placa indicativa "Pesagem obrigatória
1
a 500 m"
Placa indicativa "Balança em
1
Operação"
Placa de Regulamentação R-19, de 10
1
km/h
Placa de Regulamentação R-19, de 40
1
km/h
Placa de Regulamentação R-19, de 60
1
km/h

Balança portátil de pesagem estática 1

Conjunto (par) de rádio comunicador 2

Microcomputadores tipo laptop ou


2
notebook

Sistema de Impressora 1
4
pesagem

Scanner 1

Mesa de trabalho desmontável com


1
cadeiras

Trena 1

Torre de iluminação 1
Sistema de
5
iluminação
Gerador a combustão 1

Condições*:
A - Aceitável: Atendem as descrições previstas no Termo de Referência e se encontram em adequadas condições de uso e conservação.
N - Não aceitável: Não atendem as descrições previstas no Termo de Referência e/ou não se encontram em adequadas condições de uso e conservação (justificar
e apresentar o período de não aceitabilidade e comprovação fotográfica datada)
(**) As UMOs deverão estar acompanhadas com cópias dos certificados de verificação, os quais poderão ser solicitados e/ou utilizados pelo Agente.
Assinatura do Consórcio/Empresa Assinatura do Agente da Autoridade de Trânsito/Matrícula SIAPI:

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Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR

2. REGISTRO DIÁRIO DE OCORRÊNCIA (RDO)


Os RDOs, propriamente ditos, deverão, além do acompanhamento pelos devidos checklists de
verificação das UMOs, ser compostos por três parcelas de informações, as quais se definem pelo
descritivo das operações, por campos de observações e pelo resumo de operação referente à coleta de
dados e aos produtos decorrentes da fiscalização.

Especificamente com relação ao descritivo das operações, nos mesmos constarão informações como os
dias de ocorrência das operações, os horários de deslocamento da base de operação até o ponto de
fiscalização, as distâncias percorridas, os horários de efetivo início e fim das operações de pesagem, os
horários de almoço, os períodos de paralisação da operação e/ou do instrumento de pesagem e os
respectivos motivos de sua ocorrência e a descrição dos agentes e da equipe das UMOs.

Tais registros, por sua vez, os quais se configuram como de extrema importância para a posterior
obtenção do ID relativo a cada UMO, deverão ser validados pelo Agente da Autoridade de Trânsito
responsável pela operação de pesagem, seja em campo, ou após determinada operação de pesagem,
devendo, também, ser assinados por profissional responsável da contratada.

Nos campos de observações, serão descritas todas as informações, consideradas como relevantes, quanto
aos acontecimentos ocorridos ao longo das operações de pesagem, como ocorrências relativas ao sistema
SGPV ou provenientes do QFV, descrição dos veículos liberados das medidas administrativas, da
pesagem e os respectivos motivos de liberação, a relação de demais infrações que não aquelas
relacionadas aos excessos de carga.

No tocante ao resumo de operação, correspondentemente aos dados a serem coletados, os quais se fazem
como ferramenta, não só voltada à fiscalização por parte do Agente da Autoridade de Trânsito, mas
também de verificação quanto à eficácia e eficiência dos locais de operações e das operações de pesagem
propriamente ditas, e, ainda, do controle do quantitativo de AITs gerados, além também de informações
relativas, por exemplo, à quantidade de veículos abordados/fiscalizados, aos excessos de carga
praticados, ao número de veículos que evadiram as áreas destinadas à fiscalização, e ao número de
registros coletados.

Os modelos para a realização do descritivo de operação, dos campos de observações e dos resumos das
operações se fazem apresentados, respectivamente, nos Quadros 17, 18 e 19, que se seguem:

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Quadro 17: Descritivo de Operação – Operações normais, especiais e excepcionais – Válido para as UMO-E- Lotes de 01 a 09
CÓDIGO DO RDO Superintendência Regional do DNIT no Estado XXXXXXXX
Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com
Objeto:
balança portátil estática e balança móvel dinâmica e demais equipamentos e sistemas associados.
Item: Descritivo de operação
UF da Base de
Estados: Lote: 01/02/03/04/05/06/07/08/09
Coordenação:
UF do local de
Município: km/rodovia:
fiscalização:
Período da agenda de
Data: XX/YY/ZZ Referência: 03/26 (março/20ZZ) XX/YY/ZZ a XX/YY/ZZ
operação:

Marca e Modelo Nº do Certificado de


Código da UMO: YYYYYY/ZZZZZZZZZ Nº da operação: 02
da Balança: Verificação:

Base Operacional
UF da base de
Município: Rodovia: km:
operação:
Operação Normal

Almoço Paralisação
Horário de Horário de
Dia da Distância Horário de Término Horário de Chegada na Base
Data Operação Rodovia Km Sentido Saída da Base Início da
Semana* Percorrida Horário de Horário de Horário de Horário de da Operação Operacional
Operacional Operação Motivo** Descrição
Saída Reinício Início Término

Operação Especial
Almoço Paralisação Horário de
Horário de Horário de Horário de
Dia da Nº da Ordem Distância Horário de Chegada na
Data Operação Rodovia Km Sentido Saída da Base Início da Horário de Horário de Término da
Semana* de Serviço Percorrida Reinício da Motivo** Descrição Horário de Término Operação Base
Operacional Operação Saída Início
Operação Operacional

Operação Excepcional
Almoço Paralisação Horário de
Horário de Horário de Horário de
Dia da Nº da Ordem Distância Horário de Chegada na
Data Operação Rodovia Km Sentido Saída da Base Início da Horário de Horário de Término da
Semana* de Serviço Percorrida Reinício da Motivo** Descrição Horário de Término Operação Base
Operacional Operação Saída Início
Operação Operacional

*Na ocorrência de feriado no período de medição, o mesmo deverá ser indicado na coluna "Dia da Semana".
**Para os casos de paralisação serão considerados aqueles atribuíveis à contratada e aqueles não passíveis de serem atribuídos a mesma, sendo estes considerados como caso fortuito ou força maior.
Informações - Agente (s) da Autoridade de Trânsito
Nome (s) Matrícula SIAPI Horário de permanência

Informações - Equipe de apoio da UMO


Quantidade
Item Descrição Descrição das atividades Profissional Observações
prevista
Técnico operador do
1 sistema de pesagem. Nível Gestão das atividades de campo 1 Nome
T1

Nome
Técnico auxiliar de apoio à
2 Operacionalização da UMO 2
pesagem. Nível T4
Nome

Condução da UMO e apoio


3 Motorista. Nível A2 1 Nome
operacional à equipe

Nome (s)/Matrícula SIAPI/Assinatura do(s) Agente(s) da Autoridade de Trânsito


Nome/Assinatura do responsável da contratada
responsável(is) pela operação

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Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR
Quadro 18: Descritivo de Operação – Operações normais e especiais – Válido para as UMO-D - Lotes 03, 04, 06, 07 e 08
CÓDIGO DO RDO Superintendência Regional do DNIT no Estado XXXXXXXX
Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança
Objeto:
portátil estática e balança móvel dinâmica e demais equipamentos e sistemas associados.
Item: Descritivo de operação
UF da Base de
Estados: Lote: 01/02/03/04/05/06/07/08/09
Coordenação:
UF do local de
Município: km/rodovia:
fiscalização:
Período da agenda de
Data: XX/YY/ZZ Referência: 03/26 (março/20ZZ) XX/YY/ZZ a XX/YY/ZZ
operação:

Marca e Modelo Nº do Certificado de


Código da UMO: YYYYYY/ZZZZZZZZZ Nº da operação: 02
da Balança: Verificação:

Base Operacional
UF da base de
Município: Rodovia: km:
operação:
Operação Normal

Almoço Paralisação
Horário de
Dia da Horário início Distância Horário de Término
Data Operação Rodovia Km Sentido Início da Horário de fim da desmobilização
Semana* de mobilização Percorrida Horário de Horário de Horário de Horário de da operação
Operação Motivo** Descrição
Saída Reinício Início Término

Operação Especial
Almoço Paralisação
Horário de Horário de Horário de
Dia da Nº da Ordem Distância Horário de Horário de fim da
Data Operação Rodovia Km Sentido início da Início da Horário de Horário de Término da
Semana* de Serviço Percorrida Reinício da Motivo** Descrição Horário de Término Operação desmobilização
mobilização Operação Saída Início
Operação

*Na ocorrência de feriado no período de medição, o mesmo deverá ser indicado na coluna "Dia da Semana".
**Para os casos de paralisação serão considerados aqueles atribuíveis à contratada e aqueles não passíveis de serem atribuídos a mesma, sendo estes considerados como caso fortuito ou força maior.
Informações - Agente (s) da Autoridade de Trânsito
Nome (s) Matrícula SIAPI Horário de permanência

Informações - Equipe de apoio da UMO


Quantidade
Item Descrição Descrição das atividades Profissional Observações
prevista
Técnico operador do
1 sistema de pesagem. Nível Gestão das atividades de campo 1 Nome
T1

Nome
Técnico auxiliar de apoio à
2 Operacionalização da UMO 2
pesagem. Nível T4
Nome

Condução da UMO e apoio


3 Motorista. Nível A2 1 Nome
operacional à equipe

Nome (s)/Matrícula SIAPI/Assinatura do(s) Agente(s) da Autoridade de Trânsito


Nome/Assinatura do responsável da contratada
responsável(is) pela operação

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Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias/DIR
Quadro 19: Campos de observações e resumo de operação – Válido para os Lotes de 01 a 09
CÓDIGO DO RDO Superintendência Regional do DNIT no Estado XXXXXXXX

Serviços de apoio técnico à coleta de dados e informações de veículos pesados que trafeguem nas rodovias federais administradas pelo DNIT, através da disponibilização e manutenção de unidade móveis operacionais dotadas de sistema de pesagem com balança portátil estática e balança móvel
Objeto:
dinâmica e demais equipamentos e sistemas associados.
Item: Descritivo de operação
UF da Base de
Estados: Lote: 01/02/03/04/05/06/07/08/09
Coordenação:
UF do local de
Município: km/rodovia:
fiscalização:
Período da agenda de
Data: XX/YY/ZZ Referência: 03/26 (março/20ZZ) XX/YY/ZZ a XX/YY/ZZ
operação:
Nº do Certificado de
Código da UMO: Marca e Modelo da Balança: YYYYYY/ZZZZZZZZZ Nº da operação: 02
Verificação:
Base Operacional
UF da base de
Município: Rodovia: km:
operação:
Sistema SGPV/QFV

Descrições Motivos Observações

Veículos liberados (transbordo e/ou remanejamento ou pesagem)


Descrições Motivos* Observações Tipo/ Nº Documentos**

Evasões do ponto de fiscalização/Fuga


Descrições Motivos Observações

Demais infrações

Tipificação da infração
Base legal Nº do Talão Nº do Auto de Infração de Trânsito (AIT)
Código da infração Desdobramento Descrição
(Art./Inc./Parag.)

*Todas as liberações devem ser devidamente justificadas e motivadas.


**Todos os documentos comprobatórios (Notas fiscais, AETs, CNH, CRLV, etc.) deverão ser devidamente identificados e "scanneados"/digitalizados, compondo, como anexo, o respectivo RDO.

Resumo de operação

Nº de veículos comerciais fiscalizados Nº de veículos comerciais com excesso Quantidade de excesso Nº de medidas administrativas Nº de evasões

Com retorno e
Sem retorno e Excepcionais/sem
Carga Passageiros Especiais PBT PBTC Eixos CMT PBT PBTC Eixos CMT Transbordo Remanejamento identificação da
identificação da placa identificação da placa
placa

Veículos liberados das medias administrativas ou da pesagem


Nº de AITs gerados por excesso de peso coletados por meio de instrumento de pesagem Nº AITs gerados no modo de talonário, referente à demais infrações
AET Decisão do agente

Nome (s)/Matrícula SIAPI/Assinatura do(s) Agente(s) da Autoridade de Trânsito responsável(is) pela


Nome/Assinatura do responsável da contratada
operação

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