br
APOSTILA
TELECOMUNICAÇÕES
1
www.cliqueapostilas.com.br
- Linhas/100 hab.
Estados Unidos 66,45
Europa 40,62
Brasil 21,78
Mundo 17,21
Terminal telefônico
2
www.cliqueapostilas.com.br
UO AO A TELEFÔNICO
Aparelho Telefônico
O telefone decádico, no qual os dígitos são transmitidos por seqüências de pulsos, está
com seus dias contados. A figura abaixo mostra uma versão do teclado de um telefone
multifreqüencial, no qual os dígitos são transmitidos por combinações de freqüências, com
um par de freqüências associado a cada tecla. O sistema de discagem multifreqüencial
está substituindo o telefone decádico por apresentar as seguintes vantagens:
• Diminui o tempo de discagem
• Utiliza componentes eletrônicos de estado sólido
• Pode ser usado para a transmissão de dados a baixas taxas
• Reduz os requisitos de equipamentos na central local
• É mais compatível com as Centrais de Programa Armazenado (CPA)
3
www.cliqueapostilas.com.br
4
www.cliqueapostilas.com.br
Central Telefônica
5
www.cliqueapostilas.com.br
Facilidades de manutenção: Menor índice de falhas uma vez que não possuem peças
móveis;
Custo: Com um índice de manutenção mais baixo, uma maior eficiência em termos de
serviços, as centrais de programa armazenado oferecem uma ótima relação custo /
benefício;
Central Local – Ponto de chegada das linhas de assinantes e onde se faz a comutação
local;
Central Trânsito classe I – Representa o nível mais elevado da rede interurbana. Essa
central tem pelo menos acesso a uma central internacional;
6
www.cliqueapostilas.com.br
Central Trânsito classe III – Central trânsito interurbana, subordinada a uma central
classe II;
Interconexão – Para uma chamada entre dois usuários, três conexões são realizadas na
seguinte seqüência:
Envio de informação – Ocorre sempre que o assinante está conectado em outra central.
A central de origem deve enviar informações para serem processadas pela central de
destino.
7
www.cliqueapostilas.com.br
A central telefônica tem a função de automatizar o que faziam as antigas telefonistas que
comutavam manualmente os caminhos para a formação dos circuitos telefônicos.
A central de comutação estabelece circuitos temporários entre assinantes permitindo o
compartilhamento de meios e promovendo uma otimização dos recursos disponíveis.
A central a que estão conectados os assinantes de uma rede telefônica em uma região é
chamada de Central Local.
Para permitir que assinantes ligados a uma Central Local falem com os assinantes
ligados a outra Central Local são estabelecidas conexões entre as duas centrais,
conhecidas como circuitos troncos. No Brasil um circuito tronco utiliza geralmente o
padrão internacional da UIT para canalização digital sendo igual a 2 Mbps ou 1 E1.
Em uma cidade podemos ter uma ou várias Centrais Locais. Em uma região
metropolitana pode ser necessário o uso de uma Central Tandem que está conectada
apenas a outras centrais, para otimizar o encaminhamento do tráfego. As centrais
denominadas Mistas possuem a função local e a função tandem simultaneamente.
Estas centrais telefônicas locais estão também interligadas a Centrais Locais de outras
cidades, estados ou países através de centrais de comutação intermediarias
denominadas de Centrais Trânsito. As Centrais Trânsito são organizadas
hierarquicamente conforme sua área de abrangência sendo as Centrais Trânsito
Internacionais as de mais alta hierarquia. É possível desta forma conectar um assinante
com outro em qualquer parte do mundo.
8
www.cliqueapostilas.com.br
A comutação era eletromecânica até o inicio dos anos 70, quando as funções lógicas de
comando e controle da comutação passaram a ser executadas por dispositivos
eletrônicos. A conexão continuou eletromecânica. Somente na década de 80 a comutação
passou a ser totalmente eletrônica. Essas centrais empregam computadores para a
gestão de processos e são conhecidas como Centrais de Programa Armazenado (CPA’s).
A central a que estão conectados os assinantes de uma rede telefônica em uma região é
chamada de Central Local. Para permitir que assinantes ligados a uma Central Local
falem com os assinantes ligados a outra Central Local são estabelecidas conexões entre
as duas centrais, conhecidas como circuitos troncos. No Brasil um circuito tronco utiliza
geralmente o padrão internacional da UIT para canalização digital sendo igual a 2 Mbps
ou E1.
Em uma cidade podemos ter uma ou várias Centrais Locais. Em uma região
metropolitana pode ser necessário o uso de uma Central Tandem que está conectada
apenas a outras centrais, para otimizar o encaminhamento do tráfego. As centrais
denominadas Mixtas possuem a função local e a função tandem simultaneamente.
Estas centrais telefônicas locais estão também interligadas a Centrais Locais de outras
cidades, estados ou países através de centrais de comutação intermediárias
denominadas de Centrais Trânsito. As Centrais Trânsito são organizadas em classes
conforme sua área de abrangência, sendo as Centrais Trânsito Internacionais as de mais
alta hierarquia. É possível desta forma conectar um assinante com outro em qualquer
parte do mundo. A topologia de uma rede telefônica é ilustrada na figura abaixo.
Chamada Telefônica
Para que um assinante do sistema telefônico fale com o outro é necessário que seja
estabelecido um circuito temporário entre os dois.
Este processo, que se inicia com a discagem do número telefônico do assinante com
quem se deseja falar é denominado chamada ou ligação telefônica.
9
www.cliqueapostilas.com.br
Numeração
Sinalização
Para que a chamada seja estabelecida o sistema telefônico tem que receber do
assinante o número completo a ser chamado, estabelecer o caminho para a chamada e
avisar ao assinante que existe uma chamada para ele. O sistema que cumpre estas
funções em uma rede telefônica é chamado de sinalização.
1
www.cliqueapostilas.com.br
Para que uma chamada seja estabelecida o sistema telefônico tem que receber do
assinante o número completo a ser chamado, estabelecer o caminho para a chamada e
avisar ao assinante destinatário que existe uma chamada para ele. O sistema que cumpre
estas funções em uma rede telefônica é chamado de sinalização. Um exemplo de
sinalização no estabelecimento de uma ligação é ilustrado na figura abaixo.
Exemplo de sinalização
Sinalização Acústica
1
www.cliqueapostilas.com.br
• O Tom de aviso de chamada em espera - É o sinal enviado por uma central aos
terminais envolvidos em uma conversação, ou apenas ao terminal chamado que
dispõe do serviço “chamada em espera”, indicando a existência de outra chamada.
O assinante chamador em espera receberá o tom de controle de chamada
enquanto este sinal é enviado.
Sinalização de Linha
Esta sinalização é responsável por efetuar a supervisão dos enlaces dos circuitos que
interligam duas centrais, trocando informações relacionadas aos estágios da conexão, e
agindo durante toda a conexão sem ser percebida pelos assinantes. Também é
responsável por enviar os pulsos de tarifação, quando necessário.
Os sinais que são gerados no lado do assinante que origina a chamada são denominados
Sinais para Frente, enquanto os gerados no lado do assinante chamado são os Sinais
para Trás.
• Ocupação – é emitido pela central de onde provém a chamada para levar o circuito
associado à condição de ocupação.
• Desligar para frente – é emitido pela central do assinante chamador no instante em
que este repõe o telefone no gancho, para indicar que o chamador desligou,
liberando a central de destino e todos os órgãos envolvidos na chamada.
• Re-chamada – O sinal de re-chamada ocorre geralmente quando se utiliza mesa
operadora, para re-chamar o assinante chamado, após este ter desligado.
1
www.cliqueapostilas.com.br
• Atendimento – é gerado pela central para onde foi enviado o sinal de ocupação,
indicando ao chamador o momento em que o assinante chamado atende a ligação.
• Desligar para trás – é enviado ao chamador indicando que o assinante chamado
desligou.
• Confirmação de desconexão – é enviado em resposta a um sinal de desligar para
frente, indicando que ocorreu a liberação dos órgãos associados à ligação.
• Desconexão forçada – é gerado após uma temporização pela central responsável
pela tarifação, quando o usuário chamado desliga mas o chamador não. Sua
temporização tem início no momento do envio da sinalização de desligar para trás,
e geralmente é de 90 segundos.
• Tarifação – O sinal de tarifação é emitido a partir do ponto de tarifação para o
contador do assinante chamador, de acordo com o degrau tarifário correspondente.
• Bloqueio – O sinal de bloqueio ocorre quando há falha ou bloqueio (efetuado por
operador) na central do assinante chamado.
Sinalização de Registrador
A sinalização de registrador corresponde ao conjunto de sinais responsáveis pela
troca de informações destinadas ao estabelecimento das chamadas (número do assinante
chamador, categoria do assinante chamador, etc.).
Esta sinalização é trocada entre órgãos de controle das centrais, ocorrendo no
início da ligação, entre assinantes de centrais distintas, até o momento em que o
assinante chamador ouve o sinal sonoro indicando que o outro assinante está sendo
chamado, está ocupado ou não existe.
A sinalização entre registradores pode ser por pulsos decádicos ou por sinais
multifreqüenciais, sendo que esta última divide-se em MF (multifreqüencial) ou MFC
(multifreqüencial compelida). As centrais CPA modernas adotam apenas a sinalização
MFC.
Sinalização MFC
Utiliza-se o nome sinalização compelida, pois na sinalização MFC cada sinal
enviado compele o registrador de destino a emitir um sinal de volta, caso contrário a
ligação é interrompida. Assim, a duração de um sinal é determinada pela recepção de
outro sinal enviado no sentido oposto como resposta ao primeiro. Por exemplo, um sinal
para frente permanece sendo emitido enquanto não é recebido, em contrapartida, um
sinal para trás, ou não é limitado por um temporizador.
Digitalização
Nos anos 70 as centrais telefônicas iniciaram uma evolução de uma concepção analógica
para digital. Esta transformação iniciada no núcleo das centrais, pela substituição de
componentes eletromecânicos por processadores digitais estendeu-se a outras áreas
periféricas das centrais, dando origem às centrais digitais CPA-T (Controle por Programa
Armazenado -Temporal).
Com as centrais digitais foi possível evoluir os métodos de sinalização, passando de
sistemas onde a sinalização é feita utilizando o próprio canal onde se processa a
chamada telefônica (canal associado) para a padronização estabelecida pelo sistema de
sinalização por canal comum número 7 (SS7) que utiliza um canal dedicado para
1
www.cliqueapostilas.com.br
sinalização (Canal Comum). Esta evolução trouxe flexibilidade e uma série de benefícios
ao sistema telefônico principalmente quanto ao oferecimento de serviços suplementares e
de rede inteligente.
Serviço Local
A operadora que presta o serviço local é aquela que possui a central local e a rede de
acesso à qual o terminal do assinante está conectado. É considerado serviço local aquele
destinado à comunicação entre dois terminais fixos em uma área geográfica contínua de
prestação de serviços, definida pela Agência, segundo critérios técnicos e econômicos,
como uma área local.
Uma área local corresponde normalmente ao conjunto de localidades de um município.
Toda vez que você discar apenas o número do assinante (7 ou 8 dígitos) estará fazendo
uma ligação local. Como o usuário contrata o seu serviço telefônico junto a uma
operadora de serviço local da qual passa a ser assinante, qualquer ligação local será feita
através da rede desta operadora.
Similarmente, quando uma chamada é originada de um telefone de uso público (TUP), a
rede de acesso utilizada é a da prestadora proprietária daquele TUP e respectiva rede de
acesso.
Se em uma área local existirem duas operadoras prestando serviço local deverá haver
interconexão entre estas redes, tornando possível uma ligação local entre assinantes
destas duas operadoras.
Neste caso, para uma chamada normal, o assinante originador da chamada paga a
ligação à sua operadora local e esta remunera a outra pelo uso de sua rede. Na chamada
a cobrar, a situação se inverte. A regra é simples: a operadora que cobra do cliente pelo
serviço prestado paga à(s) outra(s) pelo uso de sua(s) rede(s).
1
www.cliqueapostilas.com.br
Uma ligação de longa distância envolve normalmente três operadoras. A operadora local
1 que presta o serviço local ao assinante que origina a chamada, a operadora local 2 que
presta o serviço local ao assinante que recebe a chamada, e a operadora de longa
distância. Como é possível haver várias operadoras de longa distância prestando este
serviço entre estes dois locais, a regulamentação estabelecida pela Anatel permite que o
usuário escolha a prestadora do serviço de longa distância de sua preferência, chamada a
chamada, através do código de seleção de prestadora (CSP).
A regulamentação estabelece que a receita deste tipo de chamada é da prestadora de
longa distância, cabendo a ela cobrar do cliente que a escolheu para transportar a
chamada e pagar às operadoras locais pelo uso de suas redes.
Em muitos casos uma operadora pode executar os três papéis em uma ligação de longa
distância. Exemplos: uma chamada entre Campinas e São José dos Campos em que a
operadora de longa distância escolhida seja a Telefônica; uma chamada entre o Rio e
Belo Horizonte em que a operadora de longa distância escolhida seja a Telemar e uma
chamada entre Brasília e Porto Alegre em que a prestadora de longa distância escolhida
seja a Brasil Telecom.
Congestionamento
Chamada telefônica é o processo que visa estabelecer a comunicação entre usuários
utilizando dois terminais do sistema telefônico como representado na figura a seguir:
1
www.cliqueapostilas.com.br
O processo se inicia com a discagem do número telefônico com quem se deseja falar.
Quando a chamada resulta em comunicação com o destino desejado a chamada é dita
completada.
O Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) aplicável as operadoras de telefonia fixa
no Brasil, estabelece que 65% das chamadas originadas por usuário tem que ser
completadas. As razões para não completar uma chamada podem ser:
O PGMQ estabelece como meta que o número de chamadas não completadas por
congestionamento na rede seja menor que 5% das chamadas em cada um das seguintes
Hora de Maior Movimento (HMM):
HMM Horas
Matutino 9 às 11
Vespertino 14 às 16
Noturno 20 às 22
1
www.cliqueapostilas.com.br
1
www.cliqueapostilas.com.br
REDE DE ASSINANTES
É a parcela do sistema telefônico que interliga a central local com o aparelho telefônico.
Além da voz, é usada também para comunicação de dados. Atualmente a rede de
assinantes é formada em sua maior parte por cabos de pares metálicos. Aos poucos tem
sido implantada rede de cabos ópticos na interligação entre a central e armários de
distribuição ou entre central pública e pabx.
COMPONENTES
1
www.cliqueapostilas.com.br
• Caixa terminal (ou de distribuição) – onde termina a rede de cabos e são conectados
os pares de cada assinante. Dentro da caixa são instalados blocos de
conexão. Existem caixas para instalação externa e caixas para instalação interna, com
seus respectivos blocos.
• Fio externo (FE) – utilizado em instalações externas, para interligar a caixa terminal
com a casa do assinante.
• Fio interno (FI) – utilizado em instalações internas. Para instalações internas existem
também os cabos internos (CI).
CTS-APL – são indicados para redes subterrâneas. São constituídos por condutores de
cobre isolados por uma camada de polietileno expandido revestida por uma película de
1
www.cliqueapostilas.com.br
Cordoalha – utilizada para sustentação mecânica dos cabos aéreos que não são auto-
sustentáveis. É a cordoalha que é fixada ao poste e não o cabo.
Exemplos:
2
www.cliqueapostilas.com.br
PROTEÇÃO
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
As descargas atmosféricas podem impor tensões sobre uma linha telefônica quando um
raio incide diretamente sobre a linha ou, quando o raio incide nas proximidades da linha.
2
www.cliqueapostilas.com.br
As linhas de energia elétrica podem operar em dois modos distintos: regime permanente
e regime transitório.
EMISSORAS DE RADIODIFUSÃO
2
www.cliqueapostilas.com.br
Os pontos de aterramento da rede telefônica devem ser sempre separados dos pontos
de aterramento da rede elétrica, com afastamento de no mínimo 20 metros.
CONTAGEM DA REDE
Existem, basicamente duas topologias de rede metálica de assinantes: (1) a rede rígida
onde o cabo alimentador é conectado diretamente ao cabo distribuidor através de
emendas seladas (vedadas) e (2) a rede flexível onde as conexões entre o cabo
alimentador e distribuidor são flexíveis, através da substituição das emendas seladas por
ARD’s.
Em função da operação e manutenção da rede é necessário identificar todos os cabos,
caixas e armários de distribuição instalados. Esta identificação é feita em campo
pintando-se as caixas e armários com sua respectiva numeração de cadastro e
numerando-se todos os cabos que saem do DG. É mostrado abaixo um exemplo de uma
rede flexível com as respectivas contagens dos cabos, caixas e armário.
2
www.cliqueapostilas.com.br
ATENUAÇÃO
É a máxima resistência admitida para o enlace de assinante. Pode ser determinada pela
seguinte expressão:
onde:
V – é a tensão de alimentação.
TRATAMENTO DE ENLACE
2
www.cliqueapostilas.com.br
TRANSMISSÃO
1. Características da Transmissão
2
www.cliqueapostilas.com.br
1.1.2 Half-duplex
1.1.3 Full-duplex
2
www.cliqueapostilas.com.br
• VANTAGENS
• Quando necessita repetidor, há uma regeneração do sinal, pois ele é digital e pode ser
totalmente recuperado, eliminando completamente o ruído até aquele ponto da
transmissão.
• Os avanços da microeletrônica estão permitindo circuitos digitais a preços cada vez mais
baixos. Circuitos analógicos são muito caros e pouco próprios para integração e produção
em larga escala
• Em comunicação digital pode-se integrar facilmente voz, dados e imagem num mesmo
tronco de comunicação, já que tudo é representado por bits.
• Os sinais analógicos são de difícil encriptação.
• Os sistemas de comunicação nacionais e internacionais são cada vez mais baseados
em troncos de fibra ótica, que estão totalmente estruturados em comunicação digital.
• A comunicação ótica (projetada para ser a tecnologia do futuro), é projetada para
comunicação digital.
• Consegue-se transmitir muito mais informação em sinais digitais
• As funções de roteamento, comutação, armazenamento e controle, próprias de um
sistema de comunicação, são mais facilmente realizadas pelos sistemas digitais
(computadores e centrais de programa armazenado – CPAs, roteadores, etc).
DESVANTAGENS: como o sinal é digital (onda quadrada), precisa de uma grande largura
de banda para executar a transmissão.
2
www.cliqueapostilas.com.br
Na transmissão serial tem-se apenas duas linhas para enviar a mensagem, sendo que
uma delas é a referência (ou ground), e a outra é a linha de sinal. Assim, os bits são
transmitidos um por vez, exigindo um protocolo especial entre transmissor e receptor para
marcar certas características da transmissão, como início dos dados, velocidade dos bits,
e outras que dependem do tipo de protocolo.
Os bytes são enviados um a um, com caracteres especiais marcando o início do byte e
seu final, conforme pode ser visto na figura abaixo.
2
www.cliqueapostilas.com.br
A transmissão serial síncrona caracteriza-se pelo fato dos bits de informação serem
enviados em blocos. Desta forma, os bits de um caractere são seguidos imediatamente
pelos do próximo, não havendo bits de start e stop entre eles.
A transmissão total pode ser representada como mostra a seguinte figura:
Desvantagens:
• Exigência de buffer, implicando custo mais alto;
• perda de maior quantidade de informação em caso de erro de sincronização ou de
transmissão.
2
www.cliqueapostilas.com.br
1.3.3.1 Custo
A transmissão serial possui um custo de linha bem menor do que a transmissão paralela,
entretanto, requer um esforço maior de hardware e software para serializar os bytes antes
de executar a transmissão.
Para distâncias superiores a 150m, o custo da transmissão paralela torna-se
praticamente proibitivo.
• Fios de cobre;
• Fibras de vidro;
• Rádio;
• Satélites;
• Arrays de satélite;
• Microondas;
• Infravermelho;
• Luz laser.
Podemos observar que os meios de transmissão são divididos em meios guiados e não
guiados:
– Ex. meios guiados: fios, cabo coaxial, fibra de vidro;
– Ex. meios não guiados: rádio, microondas, infravermelho,etc.
3
www.cliqueapostilas.com.br
Fios de cobre
– É considerado o meio primário de transmissão de dados através de sinais
elétricos para computadores;
Vantagens:
– É barato e fácil de encontrar na natureza e tem uma boa condutividade
elétrica, somente a prata e o ouro superam no quesito condutividade (baixa
resistência elétrica);
Par Trançados
O par trançado pode ser agrupado em cabos com dezenas ou centenas de fios de pares
trançados. Neste caso, para diminuir mais ainda as interferências com os outros pares
adjacentes, os fios tem diferentes comprimentos de trancados, variando entre 5 à 15 cm
para longas distâncias.
Aplicações:
Podem ser utilizados para sistemas analógicos com digitais:
-Sistemas telefônicos: Nas residências e no loop local;
- Redes locais de computadores: Redes locais de 10 e 100Mbps;
-Em PBX, sistemas de redes domésticas ou escritórios de trabalho.
-Taxas de dados:
– Curtas distâncias ->1Gbps;
– Longas distâncias -> 4Mbps.
Vantagens e Desvantagens:
– Barato;
– Fácil de trabalhar;
– Baixa capacidade de taxa de dados;
– Curto alcance;
3
www.cliqueapostilas.com.br
Características de transmissão:
– Aplicações analógicas: Amplificado a cada 5Km
– Aplicaçòes digitais: Amplificado a cada 2 Km ou 3 Km
– Alcance Limitado
– Largura de Banda Limitada (1Mhz)
– Taxa de dados limitada (100Mhz)
– Sensível a ruídos
Fios de pares trançados também podem ser envoltos em materiais metálicos. Nesse
caso, os fios ficam bem mais protegidos devido a ação protetora do metal, evitando que
sinais magnéticos entre ou saiam do fio.
Cabos Coaxiais
Aplicações:
-Um dos meios mais versáteis de transmissão de dados;
-Usados em sistemas de distribuição de TVs, TV à cabo;
-Usados em transmissão de voz de telefones
-Pode transportar mais de 10000 vozes simultaneamente
-Pode ser substituído por fibra ótica
-Aplicações em redes locais de computadores;
Características de transmissão:
– Analógicos:
-Deve ser amplificado a cada poucos Kms;
-Aplicados em altas frequencias, acima de 500Mhz.
– Digital:
-Necessita de repetidores a cada 1 Km;
-Mantêm altas taxas de dados.
Fibras Ópticas
3
www.cliqueapostilas.com.br
Aplicações:
– Usados em troncos de comunicação;
– Troncos metropolitanos;
– Alterações de conexões troncos rurais;
– Loops Locais;
– LANs
As ondas de rádio, ou radiação magnéticas também são utilizados para transmitir dados
de computador. Também chamadas de RF – Rádio Frequência;
Vantagens:
-Não requer meio físico para fazer a transmissão de dados de um computador ao outro.
Desvantagens:
-Pode sofrer diretamente interferências magnéticas.
Faixas de frequências:
- 2GHz à 40GHz ( Microondas, Direcional, Ponto a ponto, Satélite)
Antenas
3
www.cliqueapostilas.com.br
- Recepção:
.É recebido pela antena convertendo a energia eletromagnética em elétrica;
.Mesma antena usado para a transmissão;
Antena Isotrópico
-Irradia em todas as direções
-Na prática não possui o mesmo desempenho em todas as direções;
-É um elemento pontual no espaço;
– Irradia igualmente para todas as direções;
– Gera padrão de irradiação esférica;
Antena parabólica
-Usado em comunicação terrestre (microondas)
-Formato de parábolica
-As ondas são direcionados através da reflexão pela parábola a partir do ponto focal
fixo na antena.
Rádio
Rádio Frequência
– Broadcasting
– Omnidirectional
– FM radio
– UHF and VHF television
– Sofre múltiplas interferência de caminho;
- Reflexão de ondas.
Microondas
As ondas de microondas são espectros mais elevados do RF. Porém tem um
comportamento diferentes das ondas de RF;
São ondas que podem ser direcionadas para efetuar a transmissão de dados e tem sérias
restrições quando a ultrapassar obstáculos;
Devido a sua frequência elevada, podem transportar mais dados que a frequência de
rádio;
– Microondas terrestres
– Microondas de Satellite
Microondas - Terrestre
-Parabólica “dish”
-Irradiação Focada;
-Linha de visão;
-Transmissão de longa distância
0-Alta frequencia e largura de banda.
Satélites
3
www.cliqueapostilas.com.br
Funcionamento:
– Satélite é uma estão retransmissora;
– Recebe em uma frequencia, amplifica e envia em outra frequencia;
– Órbita geo-estacionária de 35.784 Km;
– Usados em transmissão de TVs;
– Usadas em Redes privadas;
Espalhamento espectral
Multiplexação
Multiplexação é uma técnica empregada para permitir que várias fontes de informação
compartilhem um mesmo sistema de transmissão.
Técnicas:
– TDM: multiplexação por divisão de tempo
– FDM: multiplexação por divisão de freqüência
Tipos básicos
3
www.cliqueapostilas.com.br
Modulação
É um processo onde duas freqüências ou sinais combinados, de tal maneira que são
criadas novas freqüências. Este processo difere totalmente da adição de freqüências ou
sinais, operação esta que não gera novas freqüências.
Demodulação
Banda Larga
ADSL), o nível do ruído, a força do sinal entre outros. Condições estas que são comuns
nos sistemas de comunicação das cidades devido aos cabos que são usados no nosso
sistemas telefônicos.
As conexões de banda larga não são difíceis de usar. São até mais fáceis que o
modem comum após serem instalados já que não é necessário discar e estabelecer uma
conexão a cada vez que entrar na internet. O problema é a instalação que é mais
complicada por poder ser prejudicada por deficiência da linha telefônica ou, no caso do
cable modem, por dificuldades na passagem do cabo e problemas como sinal.
Como a banda larga é mais rápido que os conhecidos modems de 56Kbps, seu
grau de segurança é mais baixo. É mais fácil invadir computadores e ter acesso à dados
de pessoais ou empresas que estão conectados em banda larga. Os provedores de
conexão de banda larga estão se preocupando com esse fácil acesso de hakers mas as
tecnologias existentes hoje o para tornar as conexões mais seguras ainda não são 100%
seguras. Aconselha-se ter seu próprio firewall. Para se ter uma idéia de como é
mais fácil invadir um computador conectado em banda larga, um computador utilizando
uma conexão de 256Kbps, possui até cinco vezes mais chances de uma invasão do que
um computador utilizando um modem convencional de 56Kbps. Para piorar isso, como
uma conexão e banda larga é muito mais duradoura, o tempo no ar é maior que as do
modem tradicionais, da mais possibilidades de invasão.
Das tecnologias mencionadas acima, a que será mais enfatizada por esse trabalho
é a ADSL, porém não posso deixar de mencionar sobre o Cable Modem e o ISDN.
ISDN:
Cable Modem
3
www.cliqueapostilas.com.br
converte o sinal padrão do fio telefônico de par trançado em um duto digital de alta
velocidade.
São chamados de “Assimétricos ” pela diferença de transmissão de upstream para
downstream, podendo o usuário transmitir dados de sua casa ou escritório a uma
velocidade entre 16Kbps e 640Kbps e fazer download numa velocidade entre 1.5Mbps e
9Mbps. Essa variação de velocidade é causada por vários fatores, entre eles estão o
estado do fio de transmissão e a distância entre a casa do usuário e a central telefônica, a
quantidade de equipamentos acessando a internet ao mesmo tempo usando modem
ADSL. Um outro fator é o uso do telefone ao mesmo tempo do modem. Como o modem
não ocupa uma linha telefônica, ele não conecta, o usuário pode usar o telefone que esta
utilizando a mesma linha do modem. Esse afeto na transmissão de dados é quase
imperceptível já que a transmissão de voz, ocupa apenas 1% do canal de conexão
deixando o resto (99%) para download e upload. Outros fatores são o diâmetro da linha
alem do seu tamanho como já foi dito anteriormente, presença de derivação e claro de
interferência dos outros pares. A atenuação da linha aumenta com o comprimento e a
freqüência e diminui com o diâmetro do fio.
Mas por que essa diferencia entre download e upload? Isso é porque o canal de download
é mais largo que o de upload. Explicando melhor, o ADSL funciona da seguinte forma: Um
modem é colocado na sua casa. Na central telefônica mais perto da sua casa também
possui um modem ADSL. Eles são conectados permanentemente.
Nessa conexão, o modem divide digitalmente a linha em três canais separados e
independentes. O primeiro é usado para transmissão de voz. O segundo para o usuário
enviar dados, o conhecido upload . O terceiro é usado para download que o usuário faz.
Foi percebido que as pessoas fazem mais download que upload. O que foi feito então: o
terceiro canal da conexão, o de downstream, é mais larga que os outros.
Assim permite um maior fluxo de dados numa velocidade maior.
3
www.cliqueapostilas.com.br
Modem ADSL
Este é o que faz o processamento de dados referente à alocação das informação
de downstream, upstream, e voz em seus respectivos canais.
DSLAM
O DSLAM efetua a conexão de cabos ADSL com a internet. Suporta diversos
protocolos e possui a vantagem de esta dedicada à apenas um usuário.
Vantagens
-DSLAM são usados para servir grandes números de ADSLs ao mesmo tempo. Pode
servir de 60 a 100 linhas ADSLs
-DSLAM pode ser usada com qualquer sistema DLC sem nenhum impacto nos serviços
telefônicos por serem independentes do sistema DLC
3
www.cliqueapostilas.com.br
Desvantagens
-Essa solução é muito cara. Por ser separado do gabinete do DLC, a instalação requer
uma licença para o uso, um gabinete para ser guardado e instalado, com isso há também
um aumento de gasto energéticos.
Vantagens
Desvantagens
-Como utiliza slots do sistema DLC, isso impede a expansão do sistema no futuro para
outros serviços. A maioria dos sistemas são já desenhados pensando numa expansão
dos seus recursos.
4
www.cliqueapostilas.com.br
A figura acima mostra os componentes básicos de um sistema celular. Digo básicos pois
os serviços demandados pelo mercado tais como SHORT MESSAGES, CORREIO DE
VOZ, APLICAÇÕES WAP, SERVIÇOS DE PRÉ-PAGO, exigem que um volume realmente
grande de equipamentos sejam agregados às plantas originais das operadoras .
2. O Conceito Celular
O objetivo dos primeiros sistemas móveis era o de obter uma grande área de cobertura
através do uso de um único transmissor de alta potência, com a antena situada em um
local elevado. Embora essa abordagem gerasse uma cobertura muito boa, o número de
usuários era limitado. Um determinado conjunto de freqüências era utilizado por toda a
região e cada freqüência era alocada a um único usuário por vez, para evitar
interferências. Como exemplo
da baixa capacidade, pode-se citar o sistema móvel da Bell em Nova Iorque, em 1970: o
sistema suportava um máximo de apenas doze chamadas simultâneas em uma área de
mais de dois mil quinhentos e oitenta quilômetros quadrados . Dado o fato de que as
agências de regulamentação dos governos não poderiam realizar alocações de espectro
na mesma proporção do aumento da demanda de serviços móveis, ficou óbvia a
necessidade de reestruturação do sistema de telefonia por rádio para que se obtivesse
maior capacidade comas limitações de espectro disponível e, ao mesmo tempo, provendo
grandes áreas de cobertura.
O conceito celular foi uma grande descoberta na solução do problema de
congestionamento espectral e limitação de capacidade de usuários que havia em
sistemas de comunicações móveis até então. Esse conceito permite oferecer grande
capacidade com limitações de espectro alocado, sem grandes mudanças tecnológicas. A
FCC (Federal Communication Commission – órgão americano regulamentador de
telecomunicações), em uma regulamentação de 22 de Junho de 1981 definiu o sistema
4
www.cliqueapostilas.com.br
celular como : “Um sistema móvel terrestre de alta capacidade no qual o espectro alocado
é dividido em canais que são alocados, em grupos, a células que cobrem determinada
área geográfica de serviço. Os canais podem ser reusados em células diferentes na área
de serviço” .
A idéia do conceito celular constitui-se basicamente na substituição do transmissor
único de alta potência (responsável pela cobertura de uma grande área) por vários
transmissores de baixa potência, cada um provendo cobertura a uma pequena região
(célula) da área total. A cada uma dessas estações base é alocada uma porção do
número de canais disponíveis para todo o sistema. Às estações base são alocados
diferentes grupos de canais, de forma que todos os canais disponíveis no sistema são
alocados a um determinado número de estações vizinhas. A alocação de canais a
estações base vizinhas é feita de forma que a interferência entre estações base (e entre
usuários móveis) seja minimizada. Através do espaçamento sistemático das estações
base bem como dos grupos de canais, os canais disponíveis serão distribuídos através da
região geográfica e poderão ser reusados quantas vezes forem necessárias, desde que a
interferência entre estações cocanal (estações que
possuem grupos de canais em comum) seja mantida a níveis aceitáveis.
Essa idéia é antiga : a primeira proposta de sistema celular foi da Bell, feita à FCC,
em 1971 . Mas o desenvolvimento da idéia é ainda anterior, não posta em prática pela
complexidade do sistema de controle. Sua execução foi viabilizada pelo uso de
microprocessadores nos terminais (móveis e fixos) e, em outubro de 1983, o primeiro
sistema celular foi posto em operação, em Chicago, pela AT&T.
4
www.cliqueapostilas.com.br
- HLR (Home Location Register) – É a base de dados dos assinantes da área de serviço
de uma CCC. Em algumas arquiteturas podemos ter HLR contendo a base de dados de
mais de uma CCC e sendo acessada toda vez que uma chamada é requisitada.
- VLR (Visit Location Register) – Similar ao HLR, possui um cadastro dinâmico dos
assinantes, tanto dos locais (Home) quanto dos visitantes (Roamers).
- Transcoder – Algumas centrais trabalham com canais de voz entre a CCC e a ERB de
16Kb/s. Como as inter conexões com as outras operadoras de telefonia fixa, longa
distância e celular são feitas via canais PCM de 64 Kb/s, é necessário o transcoder para
fazer a conversão entre estas taxas.
- PTS – Ponto de Transferência de Sinalização. É responsável pelo gerenciamento da
sinalização entre a central celular e as outras centrais . Com o surgimento do protocolo de
sinalização por canal comum #7 (SS7), os canais de voz e sinalização passaram a seguir
caminhos independentes. Há uma rede nacional de nós PTS interligada para que as
centrais possam estabelecer as rotas para se completar uma chamada enquanto o
usuário está digitando os números do telefone desejado.
Dependendo dos serviços oferecidos por uma operadora, a CCC pode conter ainda outros
equipamentos:
- Gateways para interface entre celulares WAP e aplicações internet (serviços de notícias,
geo-localização, e-mails, m-commerce, etc.)
- Plataformas de gerenciamento de assinantes do serviço pré-pago.
- Plataformas de serviço de correio de voz (voice mail)
4
www.cliqueapostilas.com.br
Durante a instalação dos sistemas celulares são feitos ajustes nos ângulos
horizontal e vertical das antenas para melhorar a sua cobertura e evitar interferências
entre elas. Este processo é chamado de OTIMIZAÇÃO do sistema . Equipes percorrem as
áreas de cobertura planejadas verificando o nível (potência) e a qualidade do sinal (taxas
de erro, fading, etc.) afim de se obter subsídios para novos ajustes . Como as redes
celulares estão em constante crescimento, este processo ocorre quase que
ininterruptamente .
Podemos ter ERBs com alta capacidade de canais, instaladas em containers ou
pequenos prédios específicos, ou com menor capacidade, que podem ser instaladas em
topos de prédios ou pequenas salas, ocupando espaços reduzidos .
Cobertura da célula
A cobertura provida por uma célula depende de parâmetros pré-definidos como,
potência de transmissão, altura, ganho e localização de antena. Vários outros fatores
como, presença de montanhas, túneis, vegetação e prédios afetam de forma considerável
a cobertura RF de uma base. Esses últimos fatores, obviamente, não são definidos pelo
projetista de sistema e variam de uma região para outra.
4
www.cliqueapostilas.com.br
• Telefone móvel
Sua função é transformar um sinal de voz humana, entre 300 e 3400 Hz, codificá-lo
e modulá-lo em uma frequencia de microondas para ser transmitido para a ERB, e
viceversa. A potência máxima de transmissão de um celular é de 600 miliWatts (0,6
Watts).
O móvel mantêm comunicação constante com a ERB através dos canais de
sinalização e controle, mesmo quando não há uma chamada em andamento É através
destes canais de sinalização que o móvel recebe informações da ERB como controle de
potência de transmissão, identificação da ERB, sincronismo com o sistema,
gerenciamento de hand-off, e envia requisições de chamadas e a identidade do móvel .
Opera em modo full-duplex, possuindo um caminho de ida e um de retorno em relação à
estação base, que são os links reverso (móvel para base) e direto (base para móvel).
Alguns exemplos de mensagens de controle trocadas entre móvel e base são:
_ pedido do móvel para acessar um canal e efetuar uma chamada;
_ registro do móvel na área de serviço atual (outra CCC);
_ mensagem de alocação de canal para o móvel, oriunda da estação base;
_ mensagem de handoff oriunda da estação base, para que o móvel sintonize outro canal.
Ressalta-se nesse ponto que o que está sendo chamado de “canal” constitui-se na dupla
link
direto e reverso.
As bandas A e B
As bandas A e B são diferentes faixas de freqüência de ondas de rádio. Estas
freqüências são canais de transmissão de sinais. Os telefones celulares operam através
de ondas de rádio em uma destas freqüências, com tecnologia analógica ou digital.
Freqüências
Banda A: 869 – 880 MHz e 890-891,5 MHz
Banda B: 880 – 890 MHz e 891,5 – 894 MHz
4
www.cliqueapostilas.com.br
Arquitetura do sistema
Um sistema rádio móvel pode ser elaborado segundo uma arquitetura centralizada
ou descentralizada. Em uma arquitetura centralizada, a Central de Comutação Móvel em
geral controla uma grande quantidade de estações base, tanto de células próximas como
distantes. Em um sistema descentralizado, as CCC’s têm uma região menor de
abrangência, controlando menos estações base quando comparado à outra arquitetura.
Sistemas pequenos tendem a ser centralizados, enquanto que sistemas maiores
seguem a abordagem descentralizada. Há diferentes níveis de descentralização, onde
pode ou não haver interconexão entre as CCC’s. No primeiro caso (há conexão entre
CCC’s), uma chamada de um móvel passará pela rede fixa apenas quando o usuário
chamado for fixo. Por outro lado, no segundo caso (não há conexão entre CCC’s), mesmo
que o usuário chamado seja móvel, mas pertencente a uma outra área de serviço (outra
CCC, portanto), a chamada terá que passar pela PSTN , pois é ela que proverá o contato
entre as duas CCC’s.
A Rede Brasileira
As operadoras brasileiras utilizam duas tecnologias digitais diferentes:
- TDMA - Time Division Multiple Access e
- CDMA - Code Division Multiple Access.
Eis uma relação das áreas, das operadoras, dos grupos ou bandas e das tecnologias
(agrupadas de diversas maneiras) e o número de celulares em cada uma , em 23 Nov
2000:
4
www.cliqueapostilas.com.br
Operadoras da banda A:
Tele Nordeste Celular (TDMA); Tele Leste Celular (CDMA); Tele Norte Celular (TDMA);
Tele Centro-Oeste Celular (TDMA) ; Tele Celular Sul (TDMA); Sercomtel (TDMA); CTBC
Celular (TDMA); Telemig Celular (TDMA); Telefonica Celular (CDMA); Telesp Celular
(CDMA); Celular CRT (TDMA); CETERP (CDMA).
Operadoras da banda B:
BSE (TDMA); BCP (TDMA); Norte Brasil Telecom (TDMA); Americel (TDMA); Telet
(TDMA); Global Telecom (CDMA); Maxitel (TDMA); ATL (TDMA) ;Tess(TDMA).
Operadoras de tecnologia CDMA:
Tele Leste Celular (A); Telefonica Celular (A) ;Telesp Celular (A) ;CETERP (A); Global
Telecom (A)
Operadoras de tecnologia TDMA:
Tele Nordeste Celular (A) ;Tele Norte Celular (A); Tele Centro-Oeste Celular (A); Tele
Celular Sul (A); Sercomtel (A); CTBC Celular (A); Telemig Celular (A); Celular CRT (A);
BSE (B); BCP (B); Norte Brasil Telecom (B); Americel (B) ;Telet (B); Maxitel (B); ATL (B);
Tess(B).
Processamento de Chamadas
Canais Diretos
1. Canal Piloto
• O móvel faz uma busca lógica do canal piloto para saber se está em uma área de
cobertura com sinal CDMA.
• Sinal não modulado.
• Serve como referência de fase para que o móvel possa decodificar os outros canais.
• Serve também para que o móvel determine a sua distância até a ERB, através de uma
medida da potência do canal piloto.
• É pelo canal piloto que o móvel identifica a ERB . Identificadas as ERBs e suas
potências recebidas naquele instante, a central tem a localização aproximada do móvel e
pode então orientar o correto handoff .
4
www.cliqueapostilas.com.br
2. Canal de Sincronismo
• É usado pelo móvel para se sincronizar com o sistema (base de tempo).
3. Canal de Paging (busca)
• É usado para transmitir informações enquanto o móvel está vago ou em transição para
um canal de voz.
• Envia mensagens de registro, handoff vago, designação de canais, mensagens de
busca, parâmetros do sistema, parâmetros de acesso, lista de pilotos vizinhos, lista de
portadoras CDMA ativas.
• É o canal paging quem se comunica com o canal de acesso (canal reverso).
4. Canal de Tráfego (voz)
• É por onde ocorre a conversação.
Canais Reversos
1. Canal de Acesso
• É usado para responder a solicitações da ERB enquanto o móvel está vago.
• Envia mensagens de registro e resposta à busca .
2. Canal de Tráfego (voz)
• É por onde ocorre a conversação.
Alocação de canal
Para um uso eficiente do espectro rádio disponível, é requerido um esquema de
reuso de freqüências que seja consistente com os objetivos de aumento de capacidade e
redução de interferência. Com o intuito de aumentar a eficiência na utilização do espectro,
uma variedade de estratégias de alocação de canais foi então desenvolvida. Tais
estratégias podem ser classificadas como fixas ou dinâmicas. A escolha da estratégia
impacta no desempenho do sistema, particularmente em como uma chamada é
gerenciada quando um móvel desloca-se de uma célula para outra.
Numa estratégia de alocação fixa de canais, é alocado um determinado conjunto
de canais de voz a cada célula. Qualquer tentativa de chamada dentro da célula só
4
www.cliqueapostilas.com.br
poderá ser servida pelos canais desocupados pertencentes àquela célula. Há algumas
variantes da estratégia de alocação fixa de canais. Em uma delas, chamada de estratégia
de empréstimo (borrowing strategy), uma célula pode pedir canais emprestados de uma
célula vizinha se todos os seus canais estiverem ocupados. A Central de Comutação
Móvel supervisiona os procedimentos de empréstimo e garante que o empréstimo do
canal não interfere em nenhuma chamada que esteja em progresso na célula de origem
do canal.
Na estratégia de alocação dinâmica de canais, os canais de voz não são alocados
às células permanentemente. Ao invés disso, cada vez que há uma tentativa de chamada,
a estação base requisita canal para a MSC. A Central então aloca um canal para a célula
que o requisitou.
A MSC apenas aloca uma determinada freqüência se essa freqüência não está em
uso na célula nem em nenhuma outra célula que esteja a uma distância menor que a
distância de reuso, para evitar interferência. A alocação dinâmica de canais diminui a
probabilidade de bloqueio de chamadas, aumentando a capacidade de troncalização do
sistema, pois todos os canais disponíveis estão acessíveis a todas as células. Esse tipo
de estratégia requer que a MSC colete dados em tempo real de ocupação de canais,
distribuição de tráfego, e de indicações de intensidade de sinal de rádio (RSSI- Radio
Signal Strength Indications) de todos os canais, continuamente. Isso sobrecarrega o
sistema em termos de capacidade de armazenamento de informações e carga
computacional, mas provê vantagem de aumento de utilização dos canais e diminuição da
probabilidade de bloqueio.
Handoff
Quando um móvel desloca-se entre células enquanto uma conversação está em
andamento, a MSC automaticamente transfere a chamada para um novo canal
pertencente à nova estação base. Esse procedimento de handoff não apenas envolve a
identificação de uma nova estação base, mas também requer que os sinais de voz e de
controle sejam transferidos para canais associados à nova célula.
de potência de sinal tenha sido estabelecido como sendo o nível que oferece a qualidade
de voz mínima aceitável no receptor da estação base (normalmente entre –90 dBm e –
100 dBm) , um nível de sinal ligeiramente superior é usado como limiar no qual o handoff
é feito.
Para se decidir se um handoff é necessário ou não, é importante garantir que a
queda no nível do sinal medido não é devida a um desvanecimento momentâneo e que o
móvel está realmente afastando-se da estação base que o serve. Para se certificar disso,
a estação base monitora o nível de sinal por um certo tempo antes do handoff ser
iniciado. Esse procedimento deve ser otimizado de forma que handoffs desnecessários
não ocorram e que handoffs
necessários sejam realizados antes da chamada ser interrompida.
Em sistemas celulares analógicos de primeira geração, a medição dos níveis de
sinal é feita pelas estações base e supervisionada pela MSC. Cada estação base
constantemente monitora a intensidade de sinal de todos os seus links de voz reversos
(móvel para base) para determinar a posição relativa de todos os usuários em relação à
torre da base. Além de medir a RSSI de chamadas em progresso dentro da célula, um
receptor adicional em cada estação base, chamado de locator receiver, é usado para
determinar o nível de sinal de usuários que estão em células vizinhas. Esse receptor é
comandado pela MSC e é usado para monitorar a intensidade de sinal de usuários em
células vizinhas que possam ser candidatos a handoff e reportar os valores de RSSI
medidos à MSC. Baseada na informação de nível de sinal fornecida pelo locator receiver
de cada estação base, a MSC decide se o handoff é necessário ou não e, caso seja, para
que célula ele deverá ser feito.
Em sistemas celulares de segunda geração que utilizam tecnologia TDMA (Time
Division Multiple Access), as decisões de handoff são assistidas pelo móvel. No handoff
assistido pelo móvel (MAHO), cada estação móvel monitora o nível de sinal recebido de
estações vizinhas e continuamente reporta essas medições para a estação base que a
serve no momento. Um handoff é iniciado quando a potência recebida de uma estação
base vizinha começa a exceder a potência recebida da estação base que serve o móvel
de um determinado valor ou por um certo período de tempo. Esse método permite que a
chamada seja transferida entre estações base muito mais rapidamente do que o método
da primeira geração permite, já que as medições são feitas por cada móvel e a MSC não
precisa mais da constante monitoração de níveis de sinal. O esquema MAHO é
particularmente bem adaptado a ambientes de microcélulas, onde handoffs são mais
freqüentes.
Sistemas diferentes possuem diferentes políticas e métodos para gerenciar os
pedidos de handoff. Alguns sistemas tratam pedidos de handoff da mesma forma que os
pedidos de inicialização de novas chamadas. Nesses sistemas, a probabilidade de que
um pedido de handoff não seja atendido por uma nova estação base é igual à
probabilidade de bloqueio de novas chamadas. Entretanto, do ponto de vista do usuário,
ter sua chamada abruptamente interrompida no decorrer da ligação parece ser muito mais
incômodo do que ser bloqueado eventualmente na tentativa de fazer uma nova chamada.
Para melhorar a qualidade dos serviços sob esse aspecto, vários métodos foram
desenvolvidos para priorizar os pedidos de handoff sobre os pedidos de inicialização de
novas chamadas quando da alocação de canais de voz.
Priorizando handoffs
Um método para dar prioridade a handoffs é descrito pelo conceito de reserva de
canal (guard channel), onde uma fração dos canais da célula é reservada exclusivamente
para pedidos de handoff oriundos de células vizinhas. Esse método possui a
desvantagem de reduzir o tráfego total permitido a chamadas originadas na própria célula.
Entretanto, esse método pode oferecer um uso eficiente do espectro se for utilizado em
5
www.cliqueapostilas.com.br
conjunto com uma estratégia de alocação dinâmica de canais, que minimizará o número
de canais reservados requeridos através de uma alocação por demanda eficiente.
Roaming
Numa situação prática, pode haver mais de um operador de serviços celulares em
uma mesma cidade e, certamente, dentro de um mesmo país/continente. Porém, o
usuário é assinante de uma operadora apenas.
Dessa forma, é necessário que haja interligações entreas diversas operadoras, no
sentido de que o assinante de uma operadora possa utilizar os serviços de outra, como
visitante (roamer).
5
www.cliqueapostilas.com.br
Técnicas de Acesso
O compartilhamento de recursos é uma forma muito eficiente de se obter alta
capacidade em uma rede de comunicações. No que diz respeito a comunicações móveis,
os recursos são os canais disponíveis ou, de forma mais ampla, a banda de freqüências.
O mecanismo de acesso deve permitir que qualquer terminal acesse o sistema,
provendo um sistema de acesso troncalizado. Se canais são designados a usuários por
demanda, o esquema é chamado de Acesso Múltiplo com Alocação por Demanda
(DAMA, Demand- Assigned Multiple Access), ou simplesmente Múltiplo Acesso.
De acordo com a forma com que o espectro é disponibilizado aos usuários, tem-se
a classificação geral de sistemas em faixa estreita e faixa larga. Em um sistema faixa
estreita, a faixa de freqüências é subdividida em várias faixas menores, os canais, que
são alocadas sob demanda aos usuários. Em sistemas faixa larga, toda ou grande parte
da banda de freqüências é disponibilizada aos usuários, como um único bloco.
Há três formas básicas de se realizar múltiplo acesso, nomeadas de acordo com o
mecanismo chave usado para implementá-las:
O exemplo da sala
Para melhor entendermos as diferenças entre FDMA, TDMA e CDMA podemos
imaginar o exemplo da sala. Imaginemos os telefones móveis como duas pessoas
tentando conversar.
No sistema FDMA, a sala seria dividida em várias salas menores, cada uma com
duas pessoas conversando durante todo o tempo. As duplas estariam isoladas umas das
outras, nãohavendo, portanto, risco de que pudessem ouvir a conversa de outra dupla.
Caso estivessem em um sistema TDMA, haveriam três duplas se revezando em
cada sala, cada uma com um tempo pré-determinado para conversar e então dar lugar a
uma nova dupla. Após o fim do tempo da terceira dupla, a primeira volta À sala para
continuar a conversação.
No CDMA todos os pares estão na mesma sala, mas falando línguas diferentes.
Cada um entende somente o seu parceiro, apesar de estar ouvindo as conversas
paralelas na sala. Caso uma dupla comece a falar mais alto, todos terão que elevar o
volume da sua voz, e assim sucessivamente até que todos estejam gritando e ninguém
mais se entenda. Por isto é tão importante o controle de potência dos móveis, uma vez
que todos estão “espalhados” na mesma freqüência, numa banda de 1,23 MHz.
Para a implementação de comunicação bidirecional full-duplex, pode-se utilizar divisão no
tempo (TDD - Time Division Duplex) ou na freqüência (FDD – Frequency Division Duplex).
No TDD, as duas direções de comunicação utilizam uma mesma faixa de freqüências
5
www.cliqueapostilas.com.br
comum, mas instantes de tempo distintos. Por outro lado, no FDD, cada sentido utiliza
faixas distintas de freqüências, separadas convenientemente para evitar interferências,
permitindo um full duplex real, pois a informação pode trafegar nos dois sentidos
simultaneamente. O TDD requer sincronização e tempo de guarda entre slots de ambos
os sentidos, também para evitar interferência. Observa-se que o TDD, por utilizar a
mesma faixa de freqüências, permite que a comunicação mantenha a mesma qualidade
em ambos os sentidos.
FDMA
A maneira usual de se realizar um esquema FDMA é através da associação de um
canal a cada portadora. Esse esquema é conhecido por Canal Único por Portadora
(SCPC – Single Channel per Carrier). Os canais possuem bandas de guarda nas suas
extremidades, que são pequenas faixas de freqüências destinadas a minimizar o efeito
causado por filtros e osciladores imperfeitos, ou seja, minimizar a interferência de canal
5
www.cliqueapostilas.com.br
adjacente gerada pela invasão de um canal na faixa ocupada pelos seus canais
adjacentes. Usualmente, o que se chama de “canal” são as duas bandas associadas ao
par de portadoras, direta (base para móvel) e reversa (móvel para base).
Sistemas FDMA são sempre FDD e usualmente implementados segundo a arquitetura
faixa estreita. Tanto sistemas analógicos como digitais podem ser implementados com a
técnica FDMA.
TDMA
Como dito, o TDMA permite implementação em faixa estreita e faixa larga. No
TDMA faixa larga, toda ou grande parte da banda disponível é alocada a cada usuário por
determinado intervalo de tempo, denominado slot. Em cada slot de tempo apenas um
usuário terá acesso a toda (ou grande parte) da banda. No TDMA faixa estreita, o usuário
tem acesso a uma pequena porção da banda por determinado intervalo de tempo (slot). A
figura a seguir, ilustra o conceito TDMA faixa estreita. No TDMA faixa larga não haveria as
subdivisões faixa 1, faixa 2, ... faixa M, ou elas seriam em número muito reduzido
comparado ao faixa estreita. O canal TDMA é definido pelas duas combinações [porção
5
www.cliqueapostilas.com.br
da banda (faixa), slot] alocadas ao usuário, para o link direto e reverso. O TDMA permite
utilização tanto de FDD como de TDD.
Como visto, uma única portadora é compartilhada em vários slots de tempo, ou seja, é
compartilhada por vários usuários, cada qual em seu instante determinado. Esse
mecanismo diferencia o TDMA do FDMA pois, no último, o esquema SCPC fazia com que
cada portadora fosse alocada a apenas um usuário até o fim de sua comunicação.
5
www.cliqueapostilas.com.br
CDMA
A técnica CDMA possui as seguintes características básicas : todos os usuários
podem transmitir simultaneamente, nas mesmas freqüências e utilizando toda a banda
disponível.
Ao invés de se fazer a separação entre usuários através de freqüência ou freqüência /
tempo, a cada usuário é designado um código, de forma que sua transmissão possa ser
identificada. Os códigos usados têm baixa correlação cruzada (idealmente zero), ou seja,
são ortogonais, fazendo com que as informações contidas nas várias transmissões não se
confundam. No outro extremo da comunicação, o receptor tem conhecimento do código
usado, tornando possível a decodificação apenas da informação de seu interlocutor.
O CDMA baseia-se em um conceito denominado Espalhamento Espectral (Spread
Spectrum), que será resumidamente descrito.
5
www.cliqueapostilas.com.br
Espalhamento Espectral
Através dessa técnica, o sinal original que se deseja transmitir é espalhado por
uma banda muito maior que a necessária a sua transmissão. Esse efeito é obtido, no
caso do CDMA , pela multiplicação do sinal por um código com taxa de transmissão muito
superior, de forma que o sinal resultante ocupa uma faixa muito larga. A energia total é
mantida, sendo distribuída uniformemente por toda a banda, assemelhando-se ao
espectro de ruído branco.
Todos os sinais oriundos dos diversos usuários / estações base e o próprio ruído
agregado à transmissão são superpostos no espectro. Através do código apropriado, a
informação do usuário desejado é extraída em meio ao “ruído”.
5
www.cliqueapostilas.com.br
para gerar a seqüência de “saltos”, necessitará buscar por freqüências de forma muito
rápida e acertar a freqüência em uso em cada instante (e no slot de tempo exato). Pode
apresentar problemas de colisão entre usuários e é crítico quanto à necessidade de
sincronização entre transmissor e receptor.
5
www.cliqueapostilas.com.br
GSM
O GSM (Global System for Mobile Communication), originalmente conhecido como
Groupe Special Mobile, é um padrão digital de segunda geração do celular desenvolvido
na Europa para substituir os diferentes padrões analógicos utilizados pelos países
europeus nas faixas de 800 e 450 MHz. Ele utiliza canais de 200 kHz na faixa de 900
MHz e teve desenvolvido, posteriormente, uma versão adaptada para as faixas de 1800 e
1900 MHz.
Gerações
1ª Geração
Caracterizada por sistemas analógicos, surgiu para dar mobilidade aos serviços de voz
(banda estreita). A evolução da microeletrônica, propiciando a redução do tamanho dos
terminais e a redução de seu preço, alavancou sua grande aceitação por parte da
sociedade.
2ª Geração
Segunda Geração de sistemas celulares formada por sistemas digitais. Os principais são:
GSM, CDMA IS 45 e TDMA IS-136. Em 2G é possível fazer conexão de dados através de
uma conexão discada e com taxa de até 14 kbps.
Geração 2,5
Tecnologia intermediária entre a 2G da telefonia móvel e a 3G. Permite que celulares e
PDAs tenham acesso rápido à internet móvel, conexão permanente e uma vasta gama de
serviço. Mensagens instantâneas, serviços de localização baseados no sistema de GPS e
jogos são apenas algumas das aplicações. 2,5G é aquela nova tecnologia representada
pelas transmissões por pacotes e, principalmente, pelos serviços diferenciados, possíveis
pelo aumento das velocidades.
3ª Geração
A Terceira Geração de sistemas celulares oferece serviços de dados sem necessidade de
estabelecimento de uma conexão (conexão permanente) e taxas de até 2 Mbps. Os
principais sistemas são o WCDMA e o CDMA2000 1xEV. A UIT denomina 3G de IMT-
2000.
5
www.cliqueapostilas.com.br
Os dois serviços SMC e SMP vão conviver por um bom período mas a ANATEL
pretende que haja uma migração gradativa para o novo serviço. Esta nova faixa de 1,8
GHZ foi batizada inicialmente como Banda C. Em outros termos, estava sendo criado
mais um grupo de empresas, as empresas do grupo C ou da banda C para operar na
faixa de 1,8 GHz. Para este novo serviço SMP, o mapa do Brasil foi dividido em apenas
três áreas, idênticas àquelas em que operam as empresas de telefonia FIXA (Telemar,
Telefônica e Brasil Telecom) e que são as seguintes:
Área 1: AM, PA, RR, AP, MA, PI, CE, RN,PB, PE, AL, SE,BA, MG, RJ e ES
Área 2:SP
Área 3: AC, RO, TO, DF, GO, MT, MS, PR, SC e RS
Posteriormente, a ANATEL achou por bem alterar o conceito (não a faixa genérica
de freqüência de operação) deste grupo ou banda C. Neste novo conceito, em cada uma
das três áreas poderão operar até três empresas. As concessões passam a chamar-se
“autorizações de serviço” e serão concedidas gradativamente. As primeiras autorizações
de funcionamento a serem concedidas em cada área vão caracterizar as empresas do
grupo C ou da banda C. Numa segunda data, serão concedidas novas autorizações
configurando as empresas do grupo D ou banda D; e posteriormente, as do grupo E ou
banda E. Concluído o processo teremos três operadoras em cada uma das três novas
áreas, num total de 9 operadoras da nova faixa de freqüência de 1,8 GHz.
Parece evidente que o objetivo da ANATEL é compatibilizar as novas regras com
aquelas do modelo adotado para a telefonia fixa. Está sendo adotado o mesmo conceito
geográfico presente no Plano Geral de Outorgas. Esta “geografia” poderá ser um
facilitador para as empresas em um futuro bem próximo.
As empresas de celulares que atuam no País terão limitações, caso ganhem uma
licença para o SMP na região onde já prestam o serviço. Se vencerem, terão de
abandonar a atual licença em até seis meses. As empresas que optarem por isso
ganharão uma faixa adicional na freqüência de 1,9 gigahertz (GHz) e poderão concorrer
com as bandas C, D e E, ofertando serviços de melhor qualidade .
Para garantir uma certa “isonomia” e equilibrar a competição, as operadoras das
bandas A e B que migrarem para o novo serviço receberão mais 5 MHz (para uplink e
downlink) na faixa de 1.9 GHz.
Em termos de faixa de freqüência ficarão com um total de 17,5 MHz (12,5 MHz que
utilizam hoje mais o “brinde” de 5Mhz).As novas operadoras terão 15 MHz na faixa de 1.8
GHz para cada licença. Na realidade o espectro completo destas freqüências vai de 1,710
GHz a 2,301 GHz e já está reservado pela ANATEL. Espera-se que a ANATEL vá
intermediar as negociações entre as empresas e entidades envolvidas num “pequeno”
complicador: parte destas freqüências já estão ocupadas, até mesmo pelas Forças
Armadas. As negociações devem incluir indenizações e ofertas de alternativas como
sistemas via satélite ou via fibra ótica.
Os investidores estrangeiros poderão ampliar sua presença, pois não haverá
limites para o capital internacional na formação de consórcios ou empresas.
A imprensa já começa a mencionar as etapas de evolução da tecnologia celular
usando siglas como 2,5G, 3G e até mesmo 4G para as novas gerações.
É oportuno lembrar que este novo serviço chamado SMP que vai operar nas bandas C, D
e E de 1.8 GHz ainda está enquadrado, em termos de tecnologia, na segunda geração
(2G) da telefonia celular (a primeira geração é a dos celulares analógicos).
Ao decidir utilizar esta faixa de freqüência, a ANATEL atendeu à recomendação da
UIT de deixar disponível a faixa de freqüência de 1.9 GHZ para os serviços da terceira
geração (3G) que deverão ser oferecidos a partir de 2003.
6
www.cliqueapostilas.com.br
O SMP de 1.8 GHz de segunda geração vai utilizar a tecnologia GSM (Global
System for Mobile Communication), de origem européia. O termo “GSM” não aparece
explicitamente nas Propostas de Diretrizes mas está bem registrado o seguinte: “as redes
e as plataformas do SMP devem fazer uso de tecnologias e sistemas cuja estrutura de
sincronismo, sinalização, numeração, comutação e encaminhamento, entre outros, possa
prover convergência com as redes do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado).”
REDES DE COMPUTADOR
Princípios da Comunicação
6
www.cliqueapostilas.com.br
REDES DE COMPUTADORES
6
www.cliqueapostilas.com.br
TOPOLOGIAS
Anel
6
www.cliqueapostilas.com.br
Barramento
Estrela
Neste tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nodo central, tem o
controle supervisor do sistema, chamado “host”. Através do host os usuários podem se
comunicar entre si e com processadores remotos ou terminais. No segundo caso, o
host funciona como um comutador de mensagens para passar os dados entre eles.
O arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede for de um
conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nodo central. As situações
onde isto é mais acontece são aquelas em que o nodo central está restrito às funções
de gerente das comunicações e a operações de diagnósticos.
O gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chaveamento de
pacotes ou de circuitos.
O nodo central pode realizar outras funções além das de chaveamento e
processamento normal. Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação
entre o transmissor e o receptor. Se o protocolo dos dispositivos fonte e destino
utilizarem diferentes protocolos, o nó central pode atuar como um conversor, permitindo
duas redes de fabricantes diferentes se comunicar.
No caso de ocorrer falha em uma estação ou no elo de ligação com o nodo central,
apenas esta estação fica fora de operação. Entretanto, se uma falha ocorrer no nodo
central, todo o sistema pode ficar fora do ar. A solução deste problema seria a
redundância, mas isto acarreta um aumento considerável dos custos.
A expansão de uma rede deste tipo de rede só pode ser feita até um certo limite,
imposto pelo nodo central: em termos de capacidade de chaveamento, número de
circuitos concorrentes que podem ser gerenciados e número de nós que podem ser
servidos.
O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tempo
requerido pelo nodo central para processar e encaminhar mensagens, e da carga de
tráfego de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do nodo
central.
6
www.cliqueapostilas.com.br
MEIO DE TRANSMISSÃO
Cabos
Os cabos talvez tenha 50% do fracasso ou do sucesso da instalação de uma rede. Muito
dos problemas encontrados nas redes são identificados como causados pela má
instalação ou montagem dos cabos. Um cabo bem feito contará pontos a seu favor no
restante da rede, em caso de dúvidas com algum cabo o melhor é não utiliza-lo.
Entre as ferramentas necessárias temos:
Para testes dos cabos contamos com equipamentos que medem com precisão o seu bom
funcionamento. Para cada tipo de cabo temos vários tipos de testadores.
Cabo coaxial
O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns anos,
esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados entre dois
computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada
6
www.cliqueapostilas.com.br
um com suas características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta
frequência, outros têm atenuação mais baixa, e outros são imunes a ruídos e
interferências. Os cabos coaxiais de alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de
instalar e os cabos de baixa qualidade podem ser inadequados para trafegar dados em
alta velocidade e longas distâncias.
Ao contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade constante e
baixa, independente do seu comprimento, evitando assim vários problemas técnicos.
Devido a isso, ele oferece velocidade da ordem de megabits/seg, não sendo necessário a
regeneração do sinal, sem distorção ou eco, propriedade que já revela alta tecnologia. O
cabo coaxial pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo
coaxial causa reflexão devido a impedância não infinita do conector. A colocação destes
conectores, em ligação multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as
reflexões não desapareçam em fase de um valor significativo. Uma dica interessante: em
uma rede coaxial tipo BUS - também conhecida pelo nome de rede coaxial varal , o cabo
deve ser casado em seus extremos de forma a impedir reflexões.
A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utilizam cabos de impedância com
características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda
larga. Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões,
devido às capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo de 50 Ohm.
Os cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa
frequência e, por isso, eram o meio de transmissão mais usado em redes locais.
Par trançado
Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento de par trançado. Esse tipo de cabo tornou-
se muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da necessidade
de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais rápida. Os
cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de espiral e, por
isso, reduzem o ruído e mantém constante as propriedades elétricas do meio, em todo o
seu comprimento.
A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto
digital, é sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radio
frequência). Esses efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada.
Vale destacar que várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa frequência,
a imunidade a ruídos é tão boa quanto a do cabo coaxial.
O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento no
mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo.
Esse cabo se adapta muito bem às redes com topologia em estrela, onde as taxas de
dados mais elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, a
capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia atual. Hoje em dia, o par trançado
também está sendo usado com sucesso em conjunto com sistemas ATM para viabilizar o
tráfego de dados a uma velocidade extremamente alta: 155 megabits/seg.
Fibra ótica
Quando se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de
fibra óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de
luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho a uma velocidade de 10
a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a
transmissão da luz. As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz
(LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais
eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos
6
www.cliqueapostilas.com.br
emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura
ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser.
Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica *não sofrem* *interferências* com
ruídos eletromagnéticos e com radio frequências e permitem uma total isolamento entre
transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar dados de
qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra óptica
são a melhor opção do mercado.
O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em
ligações multiponto. A exemplo do cabo de par trançado, a fibra óptica também está
sendo muito usada em conjunto com sistemas ATM, que transmitem os dados em alta
velocidade. O tipo de cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par
trançado, enquanto o de fibra óptica é o mais usado em ambientes externos.
Hubs
Hubs são dispositivos utilizados para conectar os equipamentos que compõem uma LAN.
Com o Hub, as conexões da rede são concentradas (por isto também chamado
concentrador) ficando cada equipamento num segmento próprio. O gerenciamento da
rede é favorecido e a solução de problemas facilitada, uma vez que o defeito fica isolado
no segmento de rede. Cada hub pode receber vários micros, atualmente temos hub’s com
4,8,16 e 32 portas (Podemos fazer a conexão entre hub’s aumentando a capacidade
final).
ries Pontes)
Conectam múltiplas LAN’s como por exemplo a LAN da contabilidade com a LAN do
departamento de Marketing. Isto divide o tráfego na rede, apenas passando informações
de um lado para outro quando for necessário.
Roteadores
Faz o papel de guarda de trânsito, garantindo que os pacotes de mensagens sejam
dirigidos a endereços certos na rede.
Repetidores
São equipamentos utilizados quando se deseja repetir o sinal enviado por um
equipamento quando a distância a ser percorrida é maior do que o recomendado
(180Mts). Ele realiza uma ampliação no sinal já fraco dando nova força para que chegue
ao ponto de destino.
Patch Panel
O Patch panel –É um painel intermediário de distribuição de cabos que fica entre os
pontos de conexão de equipamentos e o Hub. Esse painel distribuidor concentra os cabos
que vêm dos pontos de rede com ou sem equipamentos.
Comutador Switch
Concentrador de cabos, ou seja, é usado como núcleo de uma rede estrela para interligar
diversos computadores. Também regenera o sinal, em suma: faz tudo que o Hub faz.
6
www.cliqueapostilas.com.br
MODELO OSI
As 7 Camadas
Abordaremos aqui o modelo OSI (Open Systems Interconnection) proposto pela ISO
(International of Standardization Organization) em 1977.
Para descrever os problemas referentes ao processo de comunicação entre
equipamentos em rede, a ISO criou um modelo de referência - o OSI.
O OSI é uma proposta para a interconexão de sistemas abertos, onde todos têm acesso
às especificações e podem fazer implementações. Visa prover uma base comum de
informações, para a coordenação do desenvolvimento de padrões voltados para a
interconexão de sistemas. Este modelo obedece a uma estrutura hierárquica de níveis, ou
camadas, o que incentiva a modularização do software de suporte à redes.
Cada módulo forma um nível no modelo e é responsável por prover determinados
serviços aos níveis superiores. Cada camada implementa os serviços de acordo com
suas funções, e faz uso dos serviços oferecidos pelos níveis inferiores.
- Enlace: O objetivo deste nível é estabelecer a conexão entre dois dispositivos físicos
compartilhando o mesmo meio físico. Detecta e opcionalmente pode corrigir erros que
ocorram no nível físico, tornando este canal de transmissão mais confiável. A função de
correção de erros, seja por retransmissão ou por bits de redundância, é opcional neste
nível de protocolo.
- Rede: Sua tarefa principal é rotear os pacotes da origem para o destino. As rotas são
caminhos a serem seguidos pelos pacotes de dados e podem ser fixas ou dinâmicas. Se
forem dinâmicas, as rotas variam dependendo da condição da linha de transmissão, no
que tange ao volume e às suas condições elétricas.
O controle de excesso de pacotes na rede deve também ser gerenciado por esta camada.
6
www.cliqueapostilas.com.br
- Transporte: O nível de rede não garante necessariamente que a cadeia de bits chegue
a seu destino. O protocolo de nível de transporte fornece uma comunicação fim a fim
verdadeiramente confiável, controlando o fluxo e a seqüência dos pacotes.
- Sessão: A principal função deste nível é fornecer a conexão entre dois processos.
Melhora a forma de endereçamento, permitindo a referência a endereços na rede por
nomes simbólicos.
- Aplicação: Por ser o mais alto nível do modelo OSI, oferece seus serviços a usuários e
não a níveis superiores de protocolos. O propósito deste nível é o de
servir como janela entre usuários que querem se comunicar através deste modelo.