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Fichamento 01

1. Referência bibliográfica:
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a
uma categoria da sociedade burguesa. Tradução: Flávio R. Kothe. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 2003. p. 13-41.

2. Resumo:
No texto em questão, Habermas traz a multiplicidade de conceitos dos termos “público”
e “esfera pública”, fazendo uma análise histórico-sociológica deles. Traz também a
origem grega de público e privado, onde na cidade-estado grega desenvolvida, a esfera
da pólis era somente comum aos cidadãos livres e era separada da oikos, esfera particular
a cada indivíduo. A vida pública, bio politikos, não era restrita a um local: o caráter
público se constitui na conversação.
Foi ao longo de toda a Idade Média que foram transmitidas as categorias de público e
privado nas definições do Direito Romano, que somente teve uma efetiva aplicação
processual jurídica com o surgimento do Estado moderno.
Na Grécia antiga havia uma separação entre as esferas pública e privada e, assim, os
membros das famílias viviam submetidos ao patriarca, que podia exercer sua liberdade
na esfera pública, onde era permitido aos homens serem livres. Nesse contexto, a
autoridade pública e a privada fundem-se numa inseparável unidade, já que ambas são a
emanação de um único poder.
Na constituição feudal, a esfera pública não podia ser comprovada sociologicamente
quanto à sua separação da esfera privada. O detentor do status de senhor fundiário
apresentava-se como a materialização de um poder superior, que representava sua
autoridade.
A última configuração de representatividade pública, ao mesmo tempo reunida e mais
nítida na corte dos monarcas, já é uma espécie de reservado, em meio a uma sociedade
que ia se separando do Estado. É neste momento que se separam esfera pública e esfera
privada. Certas formas de representatividade pública exercem uma forte influência até o
limiar do séc. XIX. No estado moderno, “público” torna-se sinônimo de estatal, não se
refere mais a à corte representativa, mas antes ao funcionamento regulamentado.

3. Principais Conceitos:
Públicos: Certos eventos, quando em contraposição às sociedades fechadas, são
acessíveis a qualquer um.
Público (em alemão, após a metade do séc. XVI): refere-se entrementes ao Estado
formado com o absolutismo e que se objetiva perante a pessoa do soberano.
Público – Estado moderno: Sinônimo de estatal
Publicidade: Tinha uma função de opinião pública e tornou-se um atributo de quem
desperta a opinião pública.
Esfera pública (Öffentlichkeit) – séc. XVIII: Na Alemanha, surgiu como uma
substantivação do adjetivo “público”, em analogia à “publicidade”. Lá, essa esfera era
pertencente à “sociedade burguesa”, que, na época, se estabeleceu como setor da troca de
mercadorias e de um trabalho social conforme leis próprias.
Esfera pública – Grega: Somente a sua luz é que aquilo consegue aparecer, tudo se torna
visível a todos.
Esfera pública – Cortes Francesas e da Bourgogne no séc. XV: Configura-se de um modo
novo a representatividade pública a partir da cultura aristocrática urbana da Itália
Setentrional do pré-capitalismo.
Nobre (Goethe): É a autoridade à medida que a representa; ele a exibe, corporifica-a em
sua culta personalidade: com isso, ele é uma personalidade pública e quanto mais
cultivados os seus movimentos, quanto mais bem soante a sua voz, quanto mais contido
e controlado, tanto mais perfeito ele é e tudo o que ele tiver além disso será apenas um
acréscimo.
Nação: O Estado moderno com suas instituições burocráticas e uma crescente
necessidade de dinheiro, o que retroage rapidamente sobre a política mercantilista.
Sociedade (Hanna Arendt): É a forma de vida conjunta em que a independência do ser
humano em relação a seu semelhante ocorre em função da própria sobrevivência.

4. Autores Citados:
Heynatz; Aristoteles; Mademoiselle de Scudéry; Goethe; Wilhelm Meister; Sombart;
Pirenne; Dobb; Schumpeter; Hanna Arendt; Hugo Grotius; Richelieu; Frederico II;

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