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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda


EEIMVR
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA

Disciplina: Ensaios Mecânicos


Professor: Rodrigo Pinto de Siqueira
Data: 26 de abril de 2018

Alunos

Alisson Aguiar

Alexandro Schereiber

Amanda Manso

Grazielly Pícolo

Guilherme Varela

Renan Rodrigues

Rodrigo Ferreira

Roger Guimarães

Yohanna Rodrigues
1 INTRODUÇÃO

Diante da necessidade do homem de buscar explicações para muitas questões técnicas


que se enfrentava ao longo do seu crescimento, foram criadas máquinas e operações de testes,
dentre eles o de tração.

O teste de tração como ensaio mecânico, pode ser considerado um dos melhores
ensaios visando à relação custo/benefício uma vez que seu custo efetivo, tomadas as devidas
condições e exigências, pode ser muito menor que outros ensaios do mesmo cunho.

O ensaio consiste basicamente em tracionar um corpo de prova a uma velocidade


constante até a sua ruptura. Existem diversos corpos de prova utilizados na prática, porém todos
atendem os requisitos da norma ABNT .

Durante o ensaio, é possível realizar diversas medições que caracterizam o material


ensaiado. Através de um software, é traçado um gráfico de tensão por deformação com os
dados relativos às forças aplicadas e deformações sofridas pelo corpo de prova até sua ruptura.
Ao analisarmos este gráfico é possível obter propriedades mecânicas do material como o
Módulo de Elasticidade, Limite de Escoamento, Limite de Resistência Mecânica, Tensão de
Ruptura, Coeficiente de Poisson, Tenacidade e Resiliência.

Esse estudo complementa a análise exigida em grande parte das indústrias mecânicas e
metalúrgicas assim como a qualificação de um material perante exigência de empresas e
projeto.

2 OBJETIVO

O presente relatório tem como objetivo assimilar as informações teóricas do ensaio de tração
com seu respectivo ensaio. Através disso, teremos a curva tensão deformação e com será
possível fazer todos os cálculos e análises necessários.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ENSAIO DE TRAÇÃO
O procedimento experimental consiste na deformação de uma amostra até a sua fratura
(característica de um ensaio destrutivo). Essa fratura se dá devido à aplicação de tração
gradativa e crescente, uniaxial ao longo do eixo mais comprido de um corpo de prova, como
mostra a figura 1 com os respectivos parâmetros iniciais do ensaio.
Força = 20Kn
Velocidade de ensaio = 5mm/min
Inicialmente foi medido comprimento, largura e espessura da peça ensaiada:

- Comprimento útil = 55mm

- Espessura = 0,15mm; 0,16mm; 0,15mm; 0,15mm

Média: 0,15mm
- Largura: 12,6mm; 12,55mm; 12,75mm; 12,7mm

Fonte: Google.com
Figura 1: Parâmetros iniciais da máquina e do CP.

PARÂMETROS ELÁSTICOS E DE ESCOAMENTO

São parâmetros de suma importância nos cálculos de tensões e dimensionamento de


cargas. Nesta ciência, são encontrados sob a forma de valores de engenharia e valores reais.
Contudo, os valores de engenharia e os reais são numericamente muito próximos, pois os
valores encontrados são de ordem 0,2%.

MÓDULO DE ELASTICIDADE

Também conhecido como módulo de Young. Parâmetro que indica a rigidez do material
e é inversamente proporcional à temperatura. Pouco dependente de pequenas variações na
composição química de elementos cristalinos, como, por exemplo, na composição de aços e
ligas. Segundo a expressão simplificada da Lei de Hooke, o módulo de elasticidade é dado por:

E=σε

Onde σ é a tensão na qual se obtém a deformação real. Esta deformação pode ser
medida por meio de extensômetros para evitar que a deformação do sistema de testes altere
os valores de Módulo de Elasticidade medidos, garantindo precisão e segurança durante o
ensaio.

LIMITE DE RUPTURA

Corresponde à tensão na qual o material se rompe. Tenacidade de um metal é a sua


habilidade de absorver energia na região plástica. Já o módulo de tenacidade é a quantidade de
energia absorvida por unidade de volume até a fratura.
COEFICIENTE DE POISSON

O Coeficiente de Poisson é a razão entre a deformação específica lateral e longitudinal


sendo, para a maior parte dos materiais, em torno de 0,3 e dada por:

ν=-ε2ε1

Sendo ε2 a deformação específica lateral e ε1 a deformação específica longitudinal. De


modo explicativo temos:

REGIME ELÁSTICO

A tensão varia linearmente com a deformação, segundo a lei de Hooke:

σ=Eε

LIMITE DE ESCOAMENTO

O limite de escoamento é definido como a tensão no ponto de transição entre o regime


elástico e o plástico, em muitos casos , traça-se uma paralela a curva do regime elástico, com
0.002 de deformação.
LIMITE DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO

É a medida mais importante obtida no ensaio de tração. Revela a carga máxima de


trabalho do material antes que o mesmo se rompa, obtendo-se assim uma medida precisa de
quanto o material pode se deformar plasticamente sem falhar.

RESILIÊNCIA

Capacidade do material em absorver energia quando trabalhando no regime elástico,


ou seja, o material retorna ao tamanho original quando a tensão de deformação elástica
aplicada é aliviada. O módulo de resiliência pode ser calculado por:
Ur=σy22E
E é graficamente representado pela figura abaixo.

TENACIDADE

Corresponde à capacidade que o material apresenta de absorver energia até a fratura,


ou, em outras palavras, quantifica a dificuldade ou facilidade de levar o material à fratura.
Podemos calcular o módulo de tenacidade em materiais frágeis pela seguinte equação:
Ut=(23)σu.εf
E é representado graficamente por:
Já para materiais dúcteis, temos:
Ut=σe+ σu2.εf

Tensão e deformação de engenharia

A deformação de engenharia é definida através da equação:

∆𝑙
𝜖=
𝑙0

A deformação de engenharia é, portanto uma grandeza adimensional e representa um valor


médio específico da deformação tomado sobre a extensão do segmento observado. Admitindo
que a seção transversal no estado não deformado tenha área A0, e que a força se distribui
uniformemente em todos os pontos da seção transversal, a tensão de engenharia pode ser
expressa através da equação:

𝐹
𝜎=
𝐴
Tensão e deformação verdadeiras

A deformação real ou verdadeira no processo de carregamento pode ser estabelecida


imaginando-se uma sequência de etapas de carregamento onde o corpo alonga-se de um valor
Δl. Tomados intervalos Δli muito pequenos, ou seja, aumentando indefinidamente o número
de etapas i, a deformação pode ser definida através da Equação:

𝑑𝑙
𝑑𝜀 =
𝑙

Calculando-se a integral dessa equação obtém-se :

𝑙1
𝜖 = 𝑙𝑛
𝑙0

Ao valor ϵ dá-se o nome de deformação verdadeira, ela é considerada uma grandeza aditiva.

Similarmente, define-se a tensão de engenharia como na Equação:

𝑑𝐹
𝜎 = lim⁡
𝑑𝐴

Se o valor de σ é tomado constante, sobre uma determinada seção transversal, isto é, se a


força é uniformemente distribuída sobre a área da seção, tem-se a Equação:

𝐹
𝜎=
𝐴

Onde A é o valor instantâneo da área da seção transversal. O valor da tensão verdadeira é um


valor instantâneo de tensão, portanto independente das dimensões originais do corpo
carregado.
Relação entre tensão de engenharia e tensão verdadeira

O valor instantâneo da tensão real para uma carga F, com área instantânea da seção
transversal A, foi definido como F/A. Para o regime de deformação plástica, o volume do corpo
permanece constante. Levando em conta as expressões da tensão de engenharia S = F/A0 e da
deformação de engenharia, pode-se escrever a equação:

𝜎≡𝑆

4 MATERIAIS E MÉTODOS

5 DISCUSSÕES E RESULTADOS

Pós ensaio, temos as medidas de comprimento, espessura e largura:

- Comprimento: 69,8mm; 68,5mm; 69,15mm; 68,1mm

Média: 68,9mm

- Espessura: 0,10mm; 0,10mm; 0,09mm; 0,09mm

Média: 0,095mm

- Largura: 11,5mm; 12,3mm; 11,6mm; 11,5mm

Média: 11,73mm

Na curva obtida através do ensaio: (espaço pra colocar a curva)

Podemos obter as seguintes informações


Tensão de escoamento =

Tensão de ruptura =

Limite de resistência a tração =

Módulo de elasticidade =

E através das informações adquiridas pela curva, podemos calcular:

Módulo de tenacidade =

Resiliência =

6 CONCLUSÃO

Com a ampliação do gráfico obtido com o ensaio de tração realizado em laboratório,


que nos permite observar com mais facilidade cada área característica que o material
apresentou, podemos notar quatro áreas com comportamentos distintos. O primeiro
comportamento do material observado foi o elástico, que apresentou uma curva de limite linear
elástico bem definido. Em seguida, observamos a área de comportamento plástico/escoamento,
conhecido também como estiramento, mas essa área não é muito visível no gráfico
experimental como no gráfico teórico, mas podemos considerar como um erro que o gráfico
apresenta, talvez por alguma possível folga que a máquina pode apresentar, devido a sua
calibração ser feita anualmente; pela diminuição da curva para que o gráfico fique mais visível
no programa utilizado e ou até mesmo algum erro durante o ensaio. A área de comportamento
plástico, é onde o material passa a se deformar, nesta etapa se observa a redução rápida do
diâmetro do corpo de prova. E por último, observamos o momento de sua ruptura total do corpo
de prova.
Por último, como não sabíamos o nosso material, concluímos que ele deve ser
constituído de uma liga predominante em chumbo(Pb), uma vez que esse apresenta um módulo
de elasticidade de 14GPa, muito próximo do encontrado.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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