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Suplemento

Edição I
Anexo ao boletim nº3

Olival à lupa
Complexo Escolar do Olival
O MOIA EXPÕE E DEIXA ESCRITA A SUA POSIÇÃO NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Informamos e afirmamos que o que nos orienta e pressiona, nesta questão da construção do
complexo escolar, é o binómio aluno/educação. Queremos com isto dizer que a solução que defen-
demos é e será sempre aquela que mais rapidamente ponha ao dispor do Olival a escola que ofereça
as condições e comodidades necessárias ao bem estar físico dos alunos e os meios pedagógicos que
lhes permita uma formação adequada. Denunciamos, assim, aqueles que defendem soluções que
vão protelando a construção do complexo escolar, até não se sabe quando, em nome, por exemplo,
de um plano estratégico de desenvolvimento para o Olival que ninguém conhece porque nunca apre-
sentado. Um qualquer objectivo não se deve sobrepor ao objectivo nobre e primeiro que é o investi-
mento urgente e rápido na educação em todas as suas vertentes. Da abordagem desta questão, res-
saltam, para já, três situações que importa referir, a saber:
1. Construção, no Brejo, com a necessidade de cedência de uma parcela de terreno, usando
o mecanismo da escritura de justificação e usucapião, conforme proposta do Executivo.
2. Construção, no Brejo, com a cedência da parcela de terreno, através da Assembleia de
compartes, única forma legal de alienar terrenos baldios.
3. Construção, no Olival, nos terrenos contíguos à escola e adquiridos, já há anos, com esta
finalidade.
Passando em análise rápida cada uma das três situações concluímos o seguinte:
1. A aquisição de terrenos baldios por usucapião está vedada em absoluto. A Lei dos baldios
(lei nº 68/93 de 04 de Setembro) proíbe este mecanismo, afirmando-se no artigo 4º que os
actos ou negócios jurídicos de apropriação ou apossamento, tendo por objecto terrenos
baldios, bem como da sua posterior transmissão, são nulos, nos termos gerais do direito,
podendo a nulidade ser invocada a todo o tempo. Aliás, o que caracteriza os terrenos bal-
dios é eles pertencerem às comunidades e, sendo assim, não se verificam os pressupostos
subjacentes aos mecanismos da justificação e de usucapião. Se fosse possível seguir este
caminho, só decorrido bastante tempo, é que o processo de cedência da parcela de terre-
no estaria concluído; só para publicar a escritura de justificação e aguardar por qualquer
hipotética impugnação são 30 dias.
2. O mecanismo legal para alienar o terreno, no seu todo ou em parte, passará sempre pela
constituição da assembleia de compartes, sendo um processo que acarretará sempre tam-
bém alguma morosidade.
3. A construção do complexo junto da actual escola é, por demais evidente, aquela hipótese
que, sob o ponto de vista de tempo, leva de vencida qualquer uma das duas anteriores,
porque o arranque da construção pode verificar-se já amanhã, com a vantagem de existir
um projecto que, ao que parece, existe vindo da anterior gestão camarária. E a tomarmos
como séria a afirmação da Senhora Vereadora, Dr.ª Lucília, que em Junho afirmou que a
construção do complexo escolar, iniciando-se em Outubro, atingiria 25% de execução no
final do ano, teremos de concluir que a este ritmo, os alunos iniciarão o ano lectivo de
2011 a 2012 com as condições a que têm direito e que há muito tardam, na sua nova
escola. Se isto não acontecer, a legitimidade para assacar as responsabilidades aos execu-
tivos camarário e da freguesia é total.
Sob o ponto de vista da localização e sem considerar o factor tempo, sempre diremos, que as
vantagens da localização do complexo escolar no Olival em relação à do Brejo são muitas.
Aliás, não conseguimos encontrar qualquer vantagem na construção no Brejo, se não vejamos:
1. A escola no Olival evita que as nossas crianças fiquem desinseridas da comunidade, cujas
vivências e realidades são fundamentais para o seu desenvolvimento harmonioso, gradual
e saudável.
2. A escola no Olival não sujeita a criança a ter, por enquadramento físico, de um lado o cemi-
tério, do outro uma cerâmica e do outro uma outra cerâmica. Isto afecta sempre as crian-
ças sob o ponto de vista físico, intelectual e psíquico.
3. A escola no Olival, evita acréscimo de gastos diários em transportes, quer sejam garantidos
pela Câmara quer fiquem a cargo dos encarregados de educação.
4. A escola no Olival trará sempre vantagens para o comércio no Olival sede.
5. A escola no Olival insere-se na tendência natural de desenvolvimento dos aglomerados
populacionais que, historicamente, se faz de dentro para fora e não de fora para dentro. A
própria história nega a tese da autarquia que, ao que parece, é desenvolver o Olival de fora
para dentro.
6. A escola no Olival disporá de um polivalente que é o espaço adequado para alunos do pré
escolar e do 1º ciclo. O polivalente não é substituível por um gimnodesportivo, porque este
não se adequa à actividade física apropriada para crianças, por um lado, e, por outro, as
exigências e regras a cumprir por parte dos utentes são excessivas e impraticáveis e não
exigíveis a utentes de tenra idade, isto tendo presente o que se passa nos gimnodesporti-
vos que existem no Concelho e geridos pela Câmara.
7. A escola no Olival garante a continuação do usufruto do actual edifício, porque adjacente
ao novo complexo e nele facilmente integrável. De outro modo, não é garantido que a qual-
quer momento a velha escola do Olival e terrenos adjacentes não sejam vendidos pela
Câmara tal como se admite nos documentos previsionais e na carta educativa municipal.
Em conclusão, a hipótese de construção do complexo escolar no Olival é de longe a que permite uma
execução mais rápida e, por isso, a mais vantajosa e a que deve ser adoptada. Aliás, segundo a
Câmara, quando há mais do que um local possível ou pretendido para a construção de um complexo
escolar, a escolha recai sobre o local que mais rapidamente crie as condições para uma melhor
aprendizagem.
Esta foi a tese defendida, relativamente ao complexo escolar Ourém Nascente. De facto, quando as
populações de Seiça reclamaram o complexo escolar em Alcaidaria, em alternativa ao local escolhido
pela Câmara esta diz: “o nosso sentido de responsabilidade leva-nos a agir em prol da defesa do que
achamos mais justo: criar rapidamente as condições para uma melhor aprendizagem das crianças.”
Ora, a aplicação deste mesmo critério ao complexo escolar do Olival obriga ao abandono da ideia da
sua construção no Brejo, em vez de em Olival sede, onde existe terreno, desde há muito, sem qual-
quer tipo de constrangimento.

Só uma obsessão qualquer do executivo pode levá-lo a afirmar que “ou se constrói o complexo esco-
lar no Brejo ou não há escola para ninguém.”

Caro Olivalense, cada vez mais, a participação popular é fundamental para


enriquecer um projecto de desenvolvimento para o Olival. Faça-se ouvir, dê
as suas sugestões, reivindique... Esteja presente nas reuniões da Assem-
bleia de Freguesia, intervenha e fique informado sobre as deliberações que
vão sendo tomadas. O seu contributo é importante, não deixe de dá-lo!

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