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Livro Eletrônico

Aula 05

Criminologia p/ PM-DF (Soldado) Com videoaulas - Pós-Edital


Professor: Alexandre Herculano

05579266103 - Mariana Santos Paula de Paiva


Aula 05

Criminologia para PM-DF


Soldado - Teoria e Questões

Professor:
03 de abril, 2018 Alexandre Herculano

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Professor Alexandre Herculano
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SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................................................................................ 3

Criminologia - Fatores condicionantes e desencadeantes da criminalidade. ................................................................. 3


1. Introdução ........................................................................................................................................................................... 3
2. Fatores condicionantes: biológicos, psicológicos e sociais. ................................................................................................ 5
3. Teorias bioantropológicas, psicodinâmicas e psicopsicológicas. ...................................................................................... 23

Questões Propostas................................................................................................................................................. 27

Questões Comentadas ............................................................................................................................................. 29

Gabarito ................................................................................................................................................................. 35

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Apresentação

Meus amigos, vou abordar os fatores condicionantes e desencadeantes da

criminalidade, os modelos de reação ao crime eu abordei na aula passada.

A revisão vou postar depois quando os slides estiverem prontos!

Vamos lá!

Criminologia - Fatores condicionantes e desencadeantes da


criminalidade.

1. Introdução

Alguns fatores afetam particularmente o volume e o tipo de crime que

ocorrem num determinado lugar. Estes fatores são ditos condicionantes do

crime e da criminalidade. Um sistema de informação destinado a auxiliar a análise

criminal deve conter em seus bancos de dados, informações que permitam

identificar fatores condicionantes do crime e da criminalidade.

Num primeiro momento, os comportamentos delinquentes, e as suas causas

e as suas relações, eram simplesmente atribuídos à ação de deuses ou outros

poderes sobrenaturais.

Num segundo momento, os comportamentos delinquentes passaram a ser

explicados através do recurso a fatores internos, ou seja, a qualidades

intrínsecas a alguns indivíduos, mesmo que relativamente abstratas, como a

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maldade, a imoralidade, o egoísmo ou a desonestidade. Embora ainda persistissem

explicações de natureza externa, essencialmente sobrenaturais, a percepção de que

alguns seres humanos transportavam em si uma incapacidade para se conformar às

exigências das sociedades modernas, intrinsecamente justas e racionais, começou a

tornar-se preponderante.

Num terceiro momento, já dominado por paradigmas científicos, os

comportamentos delinquentes passaram a ser explicados através do recurso a

características biológicas, psicológicas ou sociais específicas e passíveis de

serem facilmente observadas e medidas.

No campo da biologia, por exemplo, a diferença foi remetida para

atavismos que se manifestavam, quer a um nível intelectual, quer a um nível

físico. Até pelo menos ao final da segunda grande guerra mundial, os atavismos

foram concebidos como sendo hereditários, concepção que legitimou, entre outras

práticas preventivas, o isolamento dos “criminosos” ou a sua esterilização forçada,

por forma a que não se pudessem reproduzir, e, no limite, a sua eliminação física.

Já no campo da psicologia, a diferença foi remetida, quase

invariavelmente, para a questão da personalidade e dos seus diferentes traços, o

que sustentou toda uma série de estudos e de programas de tratamento e de

adaptação forçada da personalidade, imatura, impulsiva ou agressiva, do

delinquente, às características e às exigências da vida em sociedade.

A própria sociologia não escapou a este pressuposto. Os delinquentes foram

quase sempre conceptualizados como sendo diferentes, mesmo que essa diferença

se situasse nas diferentes tensões ou pressões sociais exercidas sobre alguns grupos

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sociais, e tal motivou todo um conjunto de programas de redução dessas tensões ou

pressões como principal estratégia de prevenção de comportamentos delinquentes.

Vamos, agora, aprofundar mais nesses fatores condicionantes, pois esta parte

é que as bancas abordam mais.

2. Fatores condicionantes: biológicos, psicológicos e sociais.

Condicionantes biológicos

É habitual a questão do crime envolver uma série de reflexões e comentários

que ultrapassam em muito o ato delituoso em si; são questões que resvalam na

ética, na moral, na psicologia e na psiquiatria simultaneamente. Sempre há alguém

atribuindo ao criminoso traços e características psicopatológicas ou sociológicas:

porque alguém cometeu esse crime? Estaria perturbado psiquicamente? Estaria

encurralado socialmente? Seria essa a única alternativa? Ou, ao contrário, seria ele

simplesmente uma pessoa maldosa? Portadora de um caráter delituoso, etc.

Nos dias de hoje, apesar da ciência não ter ainda algum consenso definitivo

sobre a questão, sabe-se, no mínimo, que qualquer abordagem isolada do ser

humano corre enorme risco de errar.

Fatores bioquímicos

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Os estudos neste grupo causal procuram dosar algumas substância

possivelmente envolvida com o comportamento violento, como por exemplo, o

colesterol, a glicose, hormônios e alguns

neurotransmissores. Virkkunen procurou demonstrar a diminuição nos níveis

séricos de colesterol em pessoas com comportamento criminoso, da mesma forma

como também se associava os baixos níveis

de glicose.

Como o álcool é frequentemente relacionado com o comportamento violento,

foi também estudada a sua associação com glicose e colesterol. Fisiologicamente se

demonstra que, de fato, o álcool diminui o açúcar na corrente sanguínea por inibição

da produção de glicose hepática. Deste modo, o álcool ao fazer diminuir a

quantidade de açúcar no sangue pode ser apontado como um fator facilitador

do crime.

Quanto ao colesterol a situação é mais curiosa ainda. Virkkunen mostrou que

a relação entre o colesterol e o álcool pode ter até uma finalidade discriminante. Ele

conseguiu isolar dois grupos de pessoas envolvidas com o alcoolismo; um grupo

representado por pessoas que ficam agressivas quando bebem e outro, por pessoas

que bebem mas não ficam agressivos. Os primeiros mostraram menor nível de

colesterol do que os segundos. e, estes, menor nível ainda do que os sujeitos não

delinquentes, verificando-se que a maior violência aparece associada a menor

quantidade de colesterol.

No que diz respeito ao nível neuroendócrino, há hormônio mais

relacionado á agressividade é a testosterona. A pesquisa verifica os níveis desse

hormônio tomando por base três comparações; entre criminosos, entre criminosos e

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não criminosos (grupo controle) e entre não criminosos relacionando-se com a

agressividade e não agressividade.

Nas investigações entre pessoas não criminosas os resultados são muito

variáveis e até contraditórios, concluindo-se por vezes que não há correlações entre

testosterona e potencial para agressividade. Entre criminosos e não criminosos,

estudiosos mencionaram, que os resultados são mais consistentes, mas nem

sempre são significativos. Alguns desses resultados mostram criminosos

apresentando maior nível de testosterona do que os não criminosos.

Sobre as influências neuroquímicas no comportamento agressivo,

algumas das substâncias mais estudadas são a serotonina, que existiria em menor

quantidade, o ácido fenilacético e a norepinefrina, que existiriam em maior

quantidade nos criminosos.

Esses estudos procuram estabelecer uma correlação entre alterações

bioquímicas capazes de desencadear comportamentos criminosos, bem como as

associações entre tais alterações, ingestão de álcool e criminalidade.

Fatores neurológicos

Esses estudos associam desordens do comportamento com eventuais

alterações cerebrais, essencialmente no hemisfério esquerdo. Os estudos parecem

apontar na identificação das disfunções neuropsicológicas relacionadas ao

comportamento violento estar presente no lobo frontal e nos lobos temporais.

O Lobo Frontal se relaciona à regulação e inibição de comportamentos, a

formação de planos e intenções, e a verificação do comportamento complexo, suas

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alterações teriam como consequência dificuldades de atenção, concentração e

motivação, aumento da impulsividade e da desinibição, perda do autocontrole,

dificuldades em reconhecer a culpa, desinibição sexual, dificuldade de avaliação das

consequências das ações praticadas, aumento do comportamento agressivo e

aumento da sensibilidade ao álcool (sintomas positivamente correlacionados com o

comportamento criminoso), bem como incapacidade de aprendizagem com a

experiência (sintoma correlacionado positivamente com a alta incidência de recidivas

entre alguns tipos de criminosos).


==948ba==

Os Lobos Temporais regulam a vida emocional, sentimentos, instintos,

comandam as respostas viscerais às alterações ambientais. Alterações nesses lobos

resultam em inúmeras consequências comportamentais, das quais se destacam a

dificuldade de experimentar algumas emoções, tais como o medo e outras emoções

negativas e, consequentemente, uma incapacidade em desenvolver sentimentos de

medo das sanções, postura esta frequente em criminosos. Esses estudos

procuram associar o crime com alterações cerebrais especificas.

Fatores psicofisiológicos

O enfoque psicofisiológico se baseia essencialmente na avaliação da

função cerebral, como por exemplo o Eletroencefalograma e o Eletrocardiograma,

trabalhando sobretudo em contexto laboratorial. Falta, no momento, uma meta-

análise de outros tipos de investigação da função cerebral.

Os estudos demonstraram que, tanto a ativação tônica (reação global do

sujeito na ausência de estimulação específica) quanto a ativação fásica (reação a

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estimulação específica), é menor nos criminosos. Também apresentam, os

criminosos, uma média menor do ritmo cardíaco, menor nível de condutância da pele

e maior tempo de resposta na atividade elétrica da pele, bem como registros

eletroencefalográficos com maior incidência de anormalidades.

Alguns estudos trabalharam também com crianças e adolescentes, e

demonstraram que as crianças com comportamentos considerados desviantes

apresentam maior ativação do sistema nervoso. No entanto estudos longitudinais e

demonstraram que adolescentes com comportamentos antissociais e que

posteriormente vieram a cometer crimes apresentavam significativamente menor

ativação cardiovascular e eletrodérmica, do que os que não cometeram crimes.

As abordagens biológicas, apesar de serem geralmente vistas como

polêmicas e discricionárias, também são importantes no estudo e na compreensão

do crime e do criminoso, não devendo nem ser negadas nem supervalorizadas.

Interpretando os fatores biológicos como representantes da personalidade da

pessoa, será possível articular este aspecto constitucional com outros níveis da

personalidade, bem como com os níveis do ato transgressivo e com o significado

deste.

Condicionantes psicológicos

Personalidade

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Segundo Porot, personalidade é a síntese de todos os elementos que

concorrem para a conformação mental de uma pessoa, de modo a conferir-lhe

fisionomia própria. Em termos gerais podemos dizer que é o hardware da pessoa.

Na constituição da personalidade interferem ou atuam múltiplas variáveis de

ordem biopsiquica (constituição biopsíquica) somadas às experiências vividas

(integração). Como colocado por Odon Ramos Maranhão, constituição é o conjunto

da estrutura do organismo e do temperamento.

A estrutura da personalidade é integrada por:

✓ tipo morfológico: conformação básica;

✓ tipo temperamental: disposição emocional básica;

✓ caráter conjunto de experiências vividas.

A personalidade apresenta particularidades, que são suas bases

fundamentais (maranhão), a saber:

• unidade e identidade: que lhe permitem ser um todo coerente,

organizado e resistente;

• vitalidade: caracterizando um conjunto animado e hierarquizado,

com oscilações interiores (fatores endógenos) e estímulos exteriores

(fatores exógenos), que reage e responde;

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• consciência: que mantém a informação sobre o si mesmo e o meio;

• relações com o meio ambiente: caracterizadas pela regulação

entre o eu e o meio ambiente.

Personalidade Normal

É difícil estabelecer um critério de personalidade normal. Vários autores

adotaram diversos critérios para atingir tal fim. Exemplificamos duas classificações:

a primeira, baseada no critério biopsicológico e, a segunda, baseada em tipos

somáticos.

O critério biopsicológico, descrito por kretschmer, apresenta três tipos

somáticos:

✓ Leptossômico - alto, magro, pouco musculoso, rosto afilado,

encanece precocemente, é introvertido e oscila da insensibilidade á

hipersensibilidade (esquizotímico).

✓ Pícnico - baixo, gordo, com abdome volumoso, sem pescoço, com

tendência à calvície, apresenta variações frequentes de humor, da

euforia à depressão (ciclotímico).

✓ Atlético - de aspecto trapezoidal, ombros largos, relevos musculares

evidentes, é explosivo e agressivo (epileptóide).

Sheldon descreveu os tipos somáticos, com base embriológica, englobando

três tipos básicos: endomorfo, mesomorfo e ectomorfo. Outras classificações de

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menor importância são baseadas em critérios filosóficos, sociológicos e

psicanalíticos.

O critério jurídico é definido pelos códigos:

✓ Penal — dirige-se a entender o caráter do fato e a determinar-se

conforme esse entendimento;

✓ Civil, de acordo com maranhão — presume capacidade geral e faz

restrições parciais e absolutas, considerando as capacidades de

discernimento, intenção, consciência e juízo.

Personalidades Patológicas

Ante o exposto, mais uma vez baseado nos trabalhos do Professor

Maranhão, podemos considerar fazendo parte das personalidades patológicas as

seguintes perturbações:

✓ do desenvolvimento e da continuidade, representadas pelos atrasos e

infranormalidades — são as oligofrenias;

✓ da senso-percepção, da ideação e do juízo crítico, representadas pelas

psicoses (alienações) e pelas demências (deterioração mental);

✓ da harmonia intrapsíquica, provocando sofrimentos conscientes de

causa insconsciente, representadas pelas neuroses;

✓ do caráter, de base constitucional, representadas pelas

personalidades psicopáticas.

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As oligofrenias são denominadas atrasos ou debilidades mentais, são

insuficiências congênitas, caracterizadas pelo não-desenvolvimento da inteligência;

diferem das demências, caracterizadas por deterioração da inteligência normalmente

desenvolvida.

São vários os critérios diagnósticos:

✓ Psicométrico - baseado em medidas do quociente de inteligência, é

o critério mais conhecido, mas que por apresentar muitas

deficiências, é atualmente muito combatido. Divide os deficientes

em três grupos:

• Idiotas: com Q.I. até 30, para alguns autores, e até 20 para

outros;

• Imbecis: com Q.I. entre 30 e 60 segundo um critério e entre 20 e

40 em outro;

• Débeis: com Q.I. entre 60 e 90 segundo um critério e entre 40 e

65 em outro.

✓ Escolar - baseado no desenvolvimento e na cronologia, é o critério

mais aceito e mais justo, dividindo as deficiências em ligeiras

(débeis), médias e profundas (idiotas). Permite ainda um tipo

denominado atrasados profundos, equivalentes aos idiotas do

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critério psicométrico.

Outros critérios diagnósticos são o social e o clínico; porém, são pouco

utilizados. São inimputáveis.

Alienações ou psicoses são alterações psíquicas que tornam o indivíduo

impossibilitado de manter uma vida normal e de participar da vida em sociedade

(vida coletiva e social), resultando daí as designações alienação ou alienados. São os

"loucos de todo o gênero" do Código Civil e a "doença ou doente mental" do Código

Penal.

São exemplos a psicose maníaco-depressiva (atual distúrbio bi-polar), as

epilepsias, as senis, a esquizofrenia e as alterações decorrentes do alcoolismo, da

sífilis, das drogas, da arteriosclerose e dos traumatismos crânio- encefálicos. São

inimputáveis, via de regra.

Demências, de acordo com o pensamento de Seglas, as demências ou

deteriorações mentais são caracterizadas por um enfraquecimento (deterioração)

intelectual progressivo, global e incurável.

Personalidades Psicopáticas

Essas são as determinadas por conduta anormal, social ou não (reação

antissocial). Segundo entendimento de Maranhão são indivíduos cronicamente

antissociais, sempre em dificuldades, que não tiram proveito das experiências

vividas, nem das punições sofridas e que não mantém lealdade real a qualquer

pessoa, grupo ou código.

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Apresentam ausência de sentimentos, incluindo sentimento de culpa,

tendência à impulsividade, agressividade, falta de motivação e intolerância à

frustração. Normalmente são religiosos. São semi-imputáveis, via de regra.

Os criminosos em série geralmente são psicopatas. Um termo usado para

designar não somente doenças mentais. São pessoas com personalidades de difícil

relacionamento social. A personalidade é uma peça que começa a ser formada bem

cedo no ser humano, desde a sua concepção e termina por volta dos cinco anos de

idade. Neste período, a criança recebe os elementos necessários vão servir de base

para o seu comportamento pelo resto da vida. Daí grande parte dos criminosos

psicopatas serem frutos de famílias desestruturadas e de lares violentos.

Já os doentes mentais interagem com o mundo a partir de uma realidade

que eles mesmos criam. Os psicopatas, ao contrário, interferem na realidade a partir

de sua personalidade desajustada aos padrões sociais. São assim alguns

estupradores e assassinos de série, sendo estes últimos os casos mais graves.

Veja algumas características deste tipo de criminoso:

• São em grande maioria psicopatas;

• Gostam de demonstrar poder (são narcisistas, onipotentes,

dominadores, machistas);

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• Sempre reincidentes, raramente comete o crime somente uma vez.;

• Sadismo, sentem prazer em assistir o sofrimento alheio;

• Não assumem o crime, geralmente só confessam por deslizes

movidos pelo prazer em reviver o momento do crime;

• São levados ao crime por motivos diversos: uma homossexualidade

latente pode levará violência contra a mulher, por ser a criatura

odiada, ou à violência contra homens, em uma tentativa de atacar a

morbidade encontrada em si mesmo.

Personalidade Delinquente

Os indivíduos com personalidade delinquente são portadores de defeitos

graves do caráter, quase sempre estruturados e geralmente irreversíveis.

Considerados delinquentes essenciais, primários ou verdadeiros, são também

conhecidos como portadores de personalidades dissociais.

De acordo com JERKINS, o psicopata (personalidade psicopática) apresenta

falta de adequadas inibições, o que o leva a desordens do comportamento e à ação

antissocial, enquanto a personalidade pseudossocial (delinquente) se mostra capaz

de se adaptar a grupos de comportamento desviado.

Neuroses

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As neuroses manifestam-se por alterações frequentes, geralmente sem base

anatômica conhecida, que não alteram a personalidade. Caracterizam-se por

perturbações afetivas, inadaptação à realidade e sensação de insuficiência afetiva e

social, dentre outras.

São exemplificadas por distúrbios neuro-vegetativos (azia, dor e/ou

batedeira no peito etc.), doenças psicossomáticas (gastrite, colite etc.), fobias

("medo" de altura, de pontas, de aranha etc.), histeria, angústia e compulsão,

dentre outros. As pessoas portadoras de neuroses são pessoas capazes, pois a

personalidade está preservada.

Condicionantes sociais

Há quem considere a violência uma característica contemporânea, que

emana da evolução do homem, da globalização, da exclusão e dos diversos níveis

sociais. Ocorre que a violência, e por consequência a criminalidade, não se

encontram restritas a esse ambiente. Quem assim pensa só conhece da violência

atual das megalópoles, e já se equivoca porquanto desde os primórdios a

violência acompanha a conduta humana, ou melhor, faz parte da natureza do

homem independente deste encontrar-se em ambiente urbano ou rural.

Naquele sentido, quando falamos de violência estaríamos deixando à

margem aquela violência do campo onde as contendas são resolvidas "na base do

facão", porquanto, ademais, não se revestem na degradação lato sensu do homem.

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Fatores Sociais de Criminalidade

Há, segundo estudiosos, vários fatores sociais que podem desencadear a

criminalidade, são eles:

✓ sistema econômico;

✓ pobreza;

✓ miséria;

✓ malvivência;

✓ fome e desnutrição;

✓ civilização;

✓ cultura;

✓ educação;

✓ escola;

✓ analfabetismo;

✓ migração e imigração;

✓ política;

✓ etc.

A situação econômica é forte influência nos fenômenos da criminalidade,

temos políticas salariais arbitrárias; grandes indústrias fechando suas portas por

estarem passando por crises; atividade comercial na expandindo; desempregos e

dificuldade de achar colocação

no mercado de trabalho; aumento velado da inflação e especulação, aumentando o

baixo poder aquisitivo popular e finalmente sob o escudo protetor da justiça, muitos

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acumulam riquezas, pelas leis que fazem para proteger a coletividade, e que, na

verdade camuflam a impunidade dos potentados da exploração da economia

popular. A resultante é que a maioria dos explorados parte para o crime,

multiplicando-se tão vorazmente que a criminalidade toma, segundo Liszt, “um

caráter patológico-social”.

A influência da pobreza sobre o crime acontece de forma indireta.

Sentimentos nobres são destruídos com a pobreza. Muitos advogados ressalvam-se

na defesa de seus clientes tendo esse princípio.

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Os assaltantes, de um modo geral, são indivíduos semi-analfabetos, pobres

ou ainda miseráveis. Não possuindo formação moral adequada, são tidos como

refugo da sociedade, onde nutrem ódio e aversão pelos que possuem bens,

especialmente os grandes patrimônios, como mansões e automóveis luxuosos.

Nutrindo essa revolta de não possuir tais bens e vivendo na pobreza, adquire-se um

sentido de violência, onde esta insatisfação, de inconformidade os leva a atos anti-

sociais, desde uma pixação de muro até a conclusão de um crime bárbaro, pois o

fato é que estes não se apiedam das vítimas, matando-as por uma desarmada

defesa.

A má distribuição de riquezas, as crises econômicas, a destruição de

sentimentos virtuosos são algumas das causas da criminalidade.

A miséria é a pobreza levada ao máximo da intensidade. É a condição

daqueles que tem ainda menos ou nada. Figurando dentro das mínimas condições de

sobrevivência ou dignidade. Sendo alvos fáceis para a trilha do crime.

Outra coisa, sob a nomenclatura de vadiagem ou vagabundagem, os mal

viventes não passam de um subproduto das sociedades desumanas em que vivem.

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Ou ainda, não passam, na maioria, de pessoas mentalmente anormais, perturbadas

ou fisiologicamente doentes. Existe outro grupo de mal viventes que se originam nas

famílias de alcoólatras, e por serem incapazes para o trabalho regular adentram

frequentemente na embriagues, perdendo a noção de dignidade.

A fome de que se trata é aquela crônica, isto é, a falta de ter o que comer

no dia a dia do indivíduo, impulsionando à prática de delitos. A nutrição incompleta,

faltando às vitaminas A e D, produz o raquitismo, doença grave, que coloca a criança

em condição inferior em relação as demais, podendo levá-la à deformações corporais

4 complexos de inferioridade, ou outros, que


que na vida escolar começará a aparecer

terá reação negativa contra seus colegas, agindo com ressentimentos que mais tarde

podem ser extensivos à sociedade.

Muitas dessas crianças submetidas à inferioridade física e intelectual,

incapazes para o trabalho e vários aspectos de uma vida normal (prática de

esportes), podem mais tarde seguir um caminho para a delinquência. Sendo a

desnutrição, ou a alimentação inadequada, alguns autores citam que em razão

de estragos psicossomáticos que costumam produzir, pode ser fator que predispõe

ou é determinante de criminalidade.

As classes sociais, tradicionalmente se dividem em: classe baixa, classe

média e classe alta.

A classe baixa ou inferior é aquela estufada por todos os tipos de carência,

principalmente carência cultural e econômica. A classe média ou burguesia,

intermediária, é formada por pequenos comerciantes, operários categorizados,

profissionais liberais, microempresários, etc. A classe alta ou superior é a grande

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manipuladora das demais, constituída pela aristocracia do dinheiro, mesmo que

desonesto.

Não significa que a classe alta e média não tenha seus criminosos, é a

classe baixa que detém maior criminalidade, verifica-se esta afirmação pelo

número de indivíduos nos presídios. Porém, a classe alta tem um dos piores

criminosos, aqueles chamados de “colarinho branco”, que dificilmente são

encarcerados, mas é tão nocivo para a sociedade, quanto para os órgãos públicos,

tamanhos suas forças corruptoras.

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O lar, a casa, onde o indivíduo vive com sua família nem sempre

oferece o melhor e calmo aconchego; ao contrário, muitas vezes ele é o modelo

(protótipo) da infância, o lugar despudorado e o exemplo de maldade humana.

Dado o número de horas que dedicam ao trabalho para a manutenção das

necessidades mínimas da família, muitos pais “abandonam” o lar, por falta de

tempo. Desses lares desfeitos, como ocorre com filhos de pais divorciados, grandes

são os números de jovens

autores de atos antissociais. As mulheres cometem menos crimes que os homens.

Entretanto, quando delinque, costuma ser mais cruel que o homem.

Rua, logradouros públicos, os baixos e vãos de viadutos e pontes são

espécies de locais onde os maus exemplos de uma vida promíscua dos que ali

vivem, trazem tudo de ruim para a sociedade. Das crianças que iniciam com os

drogados, ou seja, cheirando cola, terminando por assaltar e matar. A rua é a

própria fábrica a criar modelos de marginalização. Resultando contraventores,

meninas precocemente prostituídas, ladrões (infanto-juvenis ou adultos),

toxicômanos, tudo do que pior pode existir.

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O excesso da industrialização eleva à criminalidade, sendo razão principal

a aglomeração forçada de elementos de condições pessoais diferentes, vistos sob o

lado racial, educacional e econômico.

Nas cidades onde a indústria é pouco desenvolvida ou modernizada, os

índices de criminalidade são significadamente menores, São lugares pacatos. Porém,

nas regiões industrializadas, existem indivíduos que por não atenderem as condições

de emprego especializado ou não possuírem condições exigidas do progresso da

produção, passam a viver à margem do industrialismo e não encontrando o mais

b
primário trabalho, tendem à marginalização.

A migração e a imigração sempre trazem consequências para a

convivência social. Tanto para aqueles que chegam, quantos para aqueles que já

estão situados no lugar escolhido pelos imigrados e migrados.

Esse convívio pode gerar conflitos sociais, pois novos costumes, usos,

valores e hábitos são trazidos para dentro da nova coletividade escolhida.

A dificuldade de absorver novos imigrantes e migrantes no mercado de

trabalho provoca o aumento da pobreza e da miséria, sendo fatores que

desencadeiam a criminalidade. A mobilidade de um grupo de pessoas de um país a

outro, influi na criminalidade da segunda geração de imigrantes, estatisticamente é

maior nos filhos de pais de nacionalidades diferentes. Há um conflito de cultura, pois

são obrigados a viver duas vidas distintas: uma em casa e outra no trabalho, na rua

ou na escola.

É sabida que a organização política dos países exerce grande influência

sobre a vida dos indivíduos formadores de diversos grupos sociais. Podemos

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perceber isso com a realidade do atual governo no Brasil e as manifestações nas

ruas.

Nos regimes totalitários são propícios os crimes de atos de terrorismo,

sequestro político, assaltos a bancos, tendo uma motivação política, religiosa,

ideológica, etc. Em contrapartida, o tirano que está no poder totalitário também

pratica crimes contra o povo oprimido, normalmente crime de tortura, execuções

sumárias, contra idealistas que não concordam com a situação política implantada,

promovendo através de novos grupos organizados, revoltos contra a ordem

a
dominante, praticando delitos específicos.

3. Teorias bioantropológicas, psicodinâmicas e psicopsicológicas.

Teorias Bioantropológicas

Esta teoria (no estudo etiológico dado às ciências criminológicas) destaca-se,

pois que mantinha o foco no estudo individual do criminoso, privilegiando as

questões de seu âmbito pessoal, em detrimento das questões que permeiam o

ambiente em que vive.

Ela atribui ao crime fatores que fazem parte da composição orgânica do

criminoso, tentando explicar o crime através de uma predeterminação que não

vinha delineada pelo meio ao que o criminoso pertence, mas por fatores biológicos

que o impedem de tomar decisão contrária ao delito, demonstrando assim o caráter

determinista da criminologia bioantropológica.

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Para a bioantropologia, o criminoso era um ser diferente e que também seria

vitima do crime, uma vez que fugiria ao seu alcance lutar contra sua própria

natureza criminosa. Lombroso foi um grande representante dos defensores desta

teoria juntamente com outros especialistas.

A hereditariedade teve papel importante, uma vez que a inferioridade que

conduzia o indivíduo ao cometimento de atos delitivos seria um fator geneticamente

herdado. Ainda, haveria uma possibilidade de as características que inclinariam o

indivíduo ao delito poderiam permanecer latentes e ser despertadas em função do

contexto sociológico em que estivesse inserido. A sociedade seria responsável por

despertar o mal herdado geneticamente pelo indivíduo inferior.

Atualmente, as teorias bioantropológicas servem aos criminologistas

positivistas modernos mais como uma variável a ser considerada no estudo do

delito e do delinquente do que um fator determinante e irrefutável que por si só

justificaria e explicaria toda a prática delitiva.

Teorias Psicodinâmicas

Pertencente, também, à escola etiológica positivista, as teorias

psicodinâmicas passaram a atribuir o delito muito mais aos fatores

educacionais do indivíduo do que aos fatores genéticos, como fazia a teoria

bioantropológica.

O que diferenciaria o criminoso do sujeito normal, não seria mais a árvore

genealógica menos ou mais presente nas instituições carcerárias, mas toda a

questão psicológica que teria levado esse indivíduo a ser mais ou menos educado

para cumprir as normas sociais.

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As teorias psicodinâmicas do comportamento defendiam que a personalidade

de alguém forma-se a partir dos conflitos psicológicos e a forma como são

solucionados, o que geralmente ocorrerá durante a infância. Diversas forças internas

vão formar os motivos pelos quais alguém age ou deixa de agir de acordo com as

normas sociais.

Teorias Psicossociológicas

A inversão trazida pela criminologia com enfoque psicossociológico, se baseia

em um retorno aos ensinamentos de Plauto, mais tarde reproduzidos por Hobbes

quanto à maldade natural do homem.

A proposta é compreender o que leva o homem a abandonar sua

característica naturalmente delitiva e cumprir as normas sociais. Nessa perspectiva,

quem deve ser estudado é o não criminoso, pois ele é o ser que foge a normalidade

de sua espécie para se adaptar a uma forma de vida social.

As teorias psicossociológicas se caracterizam pela abordagem dos vínculos do

indivíduo com a sociedade, procurando detectar as resistências interiores e

exteriores que conduzem o sujeito à obediência da lei. Dentre essas, se destacam a

“containment theory” de Walter Reckless e a “teoria do vínculo social” de Travis

Hirschi.

Para a “containment theory”, os processos de controle social se distinguem

em internos (resistências do próprio indivíduo) e externos (resistências da estrutura

social, cultural e moral do indivíduo). A importância desses dois tipos de controle

varia de sociedade para sociedade, ou seja, o controle externo, proveniente, por

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exemplo, da família e da vizinhança é maior numa sociedade fechada do que numa

sociedade de mobilidade e diversidade, como a sociedade industrial.

Vamos, agora, fazer algumas questões para reforçar o aprendizado.

Grande abraço e bons estudos!

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Questões Propostas

1) (Polícia Civil - SP - 2013 - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VUNESP)

Assinale a alternativa correta quanto aos fatores condicionantes e

desencadeantes da criminalidade.

A) A migração pode causar dificuldades de adaptação em face das

diferenças culturais, hábitos e valores, bem como um excedente de mão de

obra, propiciando uma alta taxa de desemprego, o que influencia na

criminalidade.

B) O desrespeito entre as pessoas quanto a raça, cor, sexo e etnia não são

fatores relevantes que propiciam a criminalidade na sociedade.

C) O crescimento populacional ordenado ou planejado, a presença do poder

público em todas as áreas sociais e a educação de qualidade são fatores

desencadeantes da criminalidade.

D) As condições desfavoráveis de habitação e moradia propiciam a

promiscuidade, o desaparecimento de valores, o desrespeito ao próximo e a

baixa autoestima, portanto, não são fatores desencadeantes da

criminalidade.

E) A distribuição de renda adequada, a mão de obra qualificada e um

sistema de ensino de qualidade favorecem a criminalidade.

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2) (Criminologia – Polícia Civil – 2016) Julgue os itens com base na

Criminologia.

As Teorias Psicodinâmicas privilegiavam as questões de seu âmbito pessoal,

em detrimento das questões que permeiam o ambiente em que vive.

3) (2014 - VUNESP - PC-SP - Atendente de Necrotério Policial) A respeito

dos fatores condicionantes e desencadeantes da criminalidade, é correto

afirmar que

A) apenas os jovens pobres cometem crimes, o que não é o caso dos jovens

de classes sociais mais abastadas.

B) a desagregação familiar vivida por uma criança ou adolescente

necessariamente o conduzirá a uma carreira criminosa na vida adulta.

C) de acordo com as estatísticas, a mulher comete menos crimes que o

homem.

D) não há qualquer constatação de aumento na prática de crimes em

períodos de guerras ou revoluções.

E) a baixa produtividade escolar, o analfabetismo e o precoce abandono

escolar são características raramente observadas nos criminosos de classes

sociais baixas.

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4) (2014 - VUNESP - PC-SP) Pode-se citar como um dos fatores sociais

desencadeantes da criminalidade:

A) as condições favoráveis de habitação ou moradia.

B) o desemprego, no caso dos crimes do colarinho branco.

C) a migração, pela facilidade de adaptação em hábitos e culturas locais.

D) o crescimento populacional ordenado e planejado.

E) a pobreza, no caso dos crimes contra o patrimônio.

5) (VUNESP - PC-SP) Entende-se por mal vivência:

A) o jovem que sai de casa antes de completar dezoito anos.

B) o grupo polimorfo de indivíduos que vivem à margem da sociedade.

C) a família que discute constantemente.

D) o homem que bate na mulher.

E) o filho que agride os pais.

Questões Comentadas

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1) (Polícia Civil - SP - 2013 - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VUNESP)

Assinale a alternativa correta quanto aos fatores condicionantes e

desencadeantes da criminalidade.

A) A migração pode causar dificuldades de adaptação em face das diferenças

culturais, hábitos e valores, bem como um excedente de mão de obra, propiciando

uma alta taxa de desemprego, o que influencia na criminalidade.

B) O desrespeito entre as pessoas quanto a raça, cor, sexo e etnia não são fatores

relevantes que propiciam a criminalidade na sociedade.

C) O crescimento populacional ordenado ou planejado, a presença do poder

público em todas as áreas sociais e a educação de qualidade são fatores

desencadeantes da criminalidade.

D) As condições desfavoráveis de habitação e moradia propiciam a promiscuidade, o

desaparecimento de valores, o desrespeito ao próximo e a baixa autoestima,

portanto, não são fatores desencadeantes da criminalidade.

E) A distribuição de renda adequada, a mão de obra qualificada e um sistema

de ensino de qualidade favorecem a criminalidade.

Comentários:

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A migração e a imigração sempre trazem consequências para a convivência social.

Tanto para aqueles que chegam, quantos para aqueles que já estão situados no

lugar escolhido pelos imigrados e migrados.

Esse convívio pode gerar conflitos sociais, pois novos costumes, usos, valores e

hábitos são trazidos para dentro da nova coletividade escolhida.

A dificuldade de absorver novos imigrantes e migrantes no mercado de trabalho

provoca o aumento da pobreza e da miséria, sendo fatores que desencadeiam a

criminalidade. A mobilidade de um grupo de pessoas de um país a outro, influi na

criminalidade da segunda geração de imigrantes, estatisticamente é maior nos filhos

de pais de nacionalidades diferentes. Há um conflito de cultura, pois são obrigados a

viver duas vidas distintas: uma em casa e outra no trabalho, na rua ou na escola.

Gabarito: A.

2) (Criminologia – Polícia Civil – 2016) Julgue os itens com base na

Criminologia.

As Teorias Psicodinâmicas privilegiavam as questões de seu âmbito pessoal, em

detrimento das questões que permeiam o ambiente em que vive.

Comentários:

As Teorias Bioantropológicas que privilegiavam!

Gabarito: E.

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3) (2014 - VUNESP - PC-SP - Atendente de Necrotério Policial) A respeito

dos fatores condicionantes e desencadeantes da criminalidade, é correto

afirmar que

A) apenas os jovens pobres cometem crimes, o que não é o caso dos jovens de

classes sociais mais abastadas.

B) a desagregação familiar vivida por uma criança ou adolescente necessariamente

o conduzirá a uma carreira criminosa na vida adulta.

C) de acordo com as estatísticas, a mulher comete menos crimes que o homem.

D) não há qualquer constatação de aumento na prática de crimes em períodos de

guerras ou revoluções.

E) a baixa produtividade escolar, o analfabetismo e o precoce abandono escolar são

características raramente observadas nos criminosos de classes sociais baixas.

Comentários:

Segundo estudos, as mulheres cometem menos crimes que os homens. Entretanto,

quando delinque, costuma ser mais cruel que o homem.

Gabarito: C.

4) (2014 - VUNESP - PC-SP) Pode-se citar como um dos fatores sociais

desencadeantes da criminalidade:

A) as condições favoráveis de habitação ou moradia.

B) o desemprego, no caso dos crimes do colarinho branco.

C) a migração, pela facilidade de adaptação em hábitos e culturas locais.

D) o crescimento populacional ordenado e planejado.

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E) a pobreza, no caso dos crimes contra o patrimônio.

Comentários:

Condições favoráveis não é! O desemprego não está ligado aos crimes do colarinho

branco. Na migração não há facilidade de adaptação, pelo contrário. O crescimento

populacional ordenado e planejado? Isso não é motivo desencadeado, ok? Ficamos

com a letra "E".

Gabarito: E.

5) (VUNESP - PC-SP) Entende-se por mal vivência:

A) o jovem que sai de casa antes de completar dezoito anos.

B) o grupo polimorfo de indivíduos que vivem à margem da sociedade.

C) a família que discute constantemente.

D) o homem que bate na mulher.

E) o filho que agride os pais.

Comentários:

Mal vivência é classificado como fenômeno criminológico caracterizado por indivíduos

considerados parasitas sociais, ou seja, aqueles que vivem à margem da sociedade

em situação vegetativa, como por exemplo os mendigos.

Gabarito: B.

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Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8

A E C E B

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