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Apresentação oral de Português, 23 de Outubro

Á noite, na cidade de Lisboa, um repórter mostra partes da cidade


citando:

“E, enorme, nesta massa irregular/ De prédios sepulcrais, com


dimensões de montes, / A Dor humana busca os amplos
horizontes,/ E tem marés, de fel, como um sinistro mar!”

(o repórter vista um guarda e segue em sua direção)

Repórter: Boa noite, em direto da ………. Como são as suas


condições de vida neste século que nos encontramos, o século
XIX?

Guarda: Antes de mais nada, boa noite. Dou-me a conhecer como


guarda nacional de Lisboa, com muito orgulho. Posso dizer que a
minha vida não é muito fácil, a minha função limita-se a manter a
ordem pública ao máximo, assim como não deixar a confusão
instalar-se nas ruas, o que acontece frequentemente com recurso à
violência.

Repórter: Á violência? Tem que ser assim tao drástico e impulsivo?

Guarda: Oh meu senhor(a), não conhece esta gente do povo na


cidade pois não? São selvagens, MARGINAIS! Basta olhar para o
lado e vê-se logo o imoral a roubar fruta à Sra. Constança. É
necessário manter a ordem desde as crianças, mulheres até aos
idosos, vão todos parar a prisão da mesma forma.

Repórter: E com a classe alta? Também precisam de tais


intervenções?

Guarda: AH isso já não me diz respeito, com a classe alta não


tenho poder, a política não me permite. Têm dinheiro e com eles
ninguém se queixa.

(Ouve-se um grito, o guarda e o repórter dirigem-se a origem do


som, onde se encontra uma imoral e um pobre bêbado, deitado no
chão)
Imoral: Valha- me Deus, este pobre homem estava a vir na minha
direção e de repente puf! Cai redondo no chão.

Guarda: Não se preocupem trato já disto.

(o guarda pega num bastão e bate no bêbado)

Guarda: Levante seu infeliz! As tabernas estão quase a ver a luz do


dia.

(o bêbedo levanta-se meio tonto e o repórter dirige-se a ele)

Repórter: Desculpe, posso fazer-lhe umas perguntas?

Bêbado: Sim, Sim…

Repórter: Como são as suas condições de vida?

Bêbado: Ui…muito más. Sou tratado abaixo de cão! Ninguém


merece esta vida. Passei a minha vida toda a trabalhar, havendo
dias que nem a luz do dia via, para depois me pagarem um salário
irrisório e acabar manco de uma perna? Essa gente rica gosta é de
nos humilhar. Agora encontro-me desempregado, depois de dez
trabalhos não estáveis. (tonto e dirigindo-se ao repórter) Olhe meu
amigo, um conselho de bêbedo, precisamos é de estabilidade,
rotinas! Encontro no álcool a solução para os meus dias! (com a
garrafa que tem na mão, brinda e bebe, rindo no final) BEBER
PARA ESQUECER! AHAHAH

Imoral: (sussurrando): valha me deus, pobre ho…

Repórter: O que o senhor tem a dizer sobre a classe alta?

Bêbado: Desses ladrões? Esses merecem a vida menos que eu,


não trabalharam metade do que eu trabalhei e no entanto comem
sardinha todos os santos dias… (bebe mais um copo)

(repórter dirige-se agora a imoral)

Repórter: Se a senhora se importar… (a imoral interrompe o


repórter).

Imoral: Desculpe, mas só burgueses tem possibilidade de pagar.


Repórter: Não minha senhora, não fiz-me entender, queria
questiona-la sobre as suas condições de vida.

Imoral: AH! Sendo assim não vejo mal. Bem, não me posso
queixar, pagam-me bem e vou a festas. As vezes sou tratada como
uma rainha, outras… outras sou tratada como uma desgraçada.
Mas a verdade é que tudo vem aqui parar.

Repórter: Costuma ir a muitas festas?

Imoral: Não posso dizer muitas, porque se fossem não estava aqui
hoje, mas sim, costumo ir a algumas. Os senhores de alta classe
são muitas vezes convidados para festas de luxo, e nunca levam as
suas mulheres. (ri-se) Preferem levar as suas amantes ou até
mesmo prostitutas. Quando o trabalho é bom, não há como nega-lo.

Repórter: Se não for incomodo, posso perguntar-lhe o porquê de


exercer esta profissão?

Imoral: Nesta época as condições dos trabalhadores fabris são


lastimáveis. Não há proteção de uma legislação específica, as
mulheres que trabalham nesses serviços ganham muito menos do
que eu estou a ganhar agora e como bónus ainda são assediadas
durante o trabalho. Oh menos se quiserem agora tem que pagar…
É uma opção de vida, oh menos não ando bêbada prai…

(o repórter dirige-se ao guarda, ao bêbado e á imoral)

Repórter: Muito obrigada pela vossa participação. Daqui (nome do


repórter) em condições de vida dos diversos habitantes, na cidade
no século XIX. Boa noite!

Zé (bêbado) Marcelo(imoral) Daniela(guarda)

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