SUMMARY: This work discusses the professional formation, specially regarding the
supervised traineeship, as soon as the labor market suffers constant changes and demands
professionals who act with competence. The objective is to investigate the perception of the
pupils about the proposal curricular of the Supervised Traineeship of the course of Bachelor's
degree in Physical Education of the Methodist Faculty Granbery, paying attention to the value
the communication between the Supervision of Traineeships and the learning community; to
analyse his organization, considering the period´s sequence and the stages demanded from
the vision of the pupils of the FMG; to identify possible contribution in the formation of the
graduate in Physical Education. The methodology disposed of bibliographical inquiry and of
field, understanding a sample of 20 academics of the 8th period of the Course of Bachelor's
degree in Physical Education who carried out three fields of traineeship established in the
Proposal Curricular of Supervised Traineeship of the Methodist Faculty Granbery. As
instrument was applied a questionnaire which was analysed quantitativamente and
qualitatively. The considered result indicates to an efficient communication between
Supervision of Traineeships and learning community, though there is precarious regarding the
physical space of spread of places, and an increase in value of the activities of the Supervised
Traineeship, recognizing his importance for the academic formation and the use of different
fields. A dissatisfaction was shown up, also, regarding the workload and the period´s
sequence of this activity in the curricular schedule.
INTRODUÇÃO
Durante o processo de formação dos alunos existe uma linha transversal, paralela
ao curso e que procura nas disciplinas gerais e específicas uma base para o trabalho
acadêmico de intervenção e aplicação dos conhecimentos.
A Resolução nº 108/03 sugere a carga horária mínima dos cursos de graduação,
bacharelado, na modalidade presencial, apresentando normas para o cumprimento legal do
Curso Superior. Este, no caso do curso de Educação Física, deve conter em sua matriz
curricular carga horária mínima de 3200 horas, sendo vinte por cento (20%) desse total
distribuídos para os estágios e atividades complementares.
Essas atividades são incorporadas na matriz curricular para o aperfeiçoamento
cultural e a possibilidade de concretização e integração dos conhecimentos que são adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora. Busca-se, também, proporcionar a qualificação
para uma participação dinâmica e competitiva do mercado de trabalho.
1
O Formação Básica Geral compreende as disciplinas comuns aos diferentes cursos da Faculdade
Metodista Granbery. Como exemplo, tem-se a “Teologia e Cultura”.
2
A formação Específica abrange as disciplinas específicas da área da saúde, por exemplo,
Bioquímica e Nutrição, Psicologia do Esporte, Treinamento Desportivo.
3
Cultura Corporal do Movimento inclui disciplinas relacionadas ao movimento, tais como: Vivências
Lúdicas, Ritmo e Movimento, Voleibol(Metodologia de Ensino).
4
Aprofundamento abrange as disciplinas nas quais ocorre o estudo mais detalhado de seu conteúdo,
são as eletivas e o Trabalho de Conclusão de Curso(TCC).
5
Estudos Independentes são grupos de estudos que são formados com a finalidade de
enriquecimento do currículo.
6
Estágios Supervisionado são os eixos articulares os quais compreendem os quatros estágios
supervisionados.
Em termos de campo de atuação, o Bacharel em Educação Física, graduado pela
Faculdade Metodista Granbery é formado para atuar em diversas áreas que englobam a
recreação e o lazer, o esporte, a saúde entre outras (PP, 2007).
Na primeira área, o profissional pode desenvolver o planejamento das atividades
recreativas e do lazer, além de organizá-las e administrá-las. Esse campo de atuação pode ser
de caráter público ou privado, no qual são incluídos as indústrias, hotéis, comércio, conjuntos
habitacionais, centros de vivências, praças, (parques), bem como entidades comunitárias e
clubes.
Na segunda área, o esporte, o profissional tem a possibilidade de atuar como
supervisor e técnico de equipes privadas e públicas, mas também administrador, dirigente
esportivo e preparador físico.
Na área da saúde, ele pode desenvolver atividades com o intuito de prevenção,
manutenção e recuperação, intervindo como administrador organizador e orientando
atividades físicas. É interessante destacar a possibilidade de trabalho integrado a outras áreas.
Outras áreas de atuação do profissional referem-se a atividades como:
administrador de academias de ginástica, dança, musculação, escolas de natação, futebol,
voleibol, basquetebol, ginástica, dança, musculação, escolas de natação, futebol, voleibol,
basquetebol, ginástica rítmica desportiva e ginástica laboral, por exemplo.
Nessa Proposta, o esporte é compreendido como importante meio de formação
para a cidadania. Com isso, durante o processo de formação, os discentes são incitados a
atuarem utilizando-se de uma ação baseada em um conjunto interdisciplinar de conhecimentos
conforme as idéias preconizadas pelo esporte-educação, o esporte-participação e o esporte-
rendimento (FMG, 2007).
O primeiro citado, esporte-educação, tem como princípio uma atuação que
respeite os limites do homem, objetivando a formação para a cidadania. Já para o esporte-
participação prioriza a participação e os princípios do respeito e da ética com foco na
individualidade e na diversidade humana, além da solidariedade e integração em práticas que
trabalham valores cooperativos e competitivos de formação educacional com possibilidade ao
convívio em sociedade, aquisição ou manutenção de uma vida com qualidade. Por outro lado,
o esporte-performance preconiza a superação individual, por meio do condicionamento físico,
técnico e tático, bem como o ser crítico aos trabalhos relacionados com a performance
humana tanto em esportes coletivos quanto individuais, atrelando o processo de
condicionamento a uma alimentação sadia.
É importante ressaltar que a Faculdade Metodista Granbery se propõe a estruturar
pilares seguros para a construção do conhecimento, por meio de um projeto de educação
continuada com desenvolvimento de projetos interinstitucionais, ações solidárias, por meio
das Práticas Pedagógicas, dos Estágios Curriculares, dos Projetos de Ensino, Extensão e
Pesquisa (FMG, 2007).
Os Estágios Supervisionados possuem uma carga horária total de 510 horas que
são divididas em atividades de planejamento e de campo4, e distribuídas do 5º ao 8º período.
São realizadas 120 horas do 5º ao 7º períodos, cumprindo respectivamente os Estágios
Supervisionados I, II e III. No 8º período, o aluno deverá cumprir 150 horas referentes ao
Estágio Supervisionado IV.
No que se refere aos campos de atuação, os discentes deverão passar por três
campos nos quais terão que intervir, obrigatoriamente. Os campos são categorizados em:
“Saúde, Lazer e Expressão Corporal”; “Esportes (metodologia de treinamento e iniciação
esportiva)” e “Performance (individual)”.
Para a realização do Estágio Supervisionado é necessário haver Convênio de
Cooperação com o Instituto Metodista Granbery5. Além deste, é necessário o Termo de
Compromisso de Estágio que estabelece a relação do aluno com a Instituição que fornecerá o
estágio. Em caso de término do mesmo antes da data estabelecida nessa documentação, o
discente terá que comunicar à supervisão de estágio sobre tal interrupção.
Durante a execução do estágio, são estipuladas algumas datas em que serão
entregues os documentos - Termo de Compromisso de Estágio e Termo de Convênio-, Plano
4
A carga horária de cada disciplina de Estágio Supervisionado é divida em 40% para o planejamento e 60% de
atividades de campo, as quais devem ser comprovadas por meio de registro de freqüência anexadas em Relatório
Final aprovado pelo professor orientador.
5
A Supervisão de Estágio regulariza a documentação do aluno, tanto em nível do Convênio de Cooperação,
quanto na relação direta do aluno com o local do estágio determinada pelo Termo de Compromisso de Estágio
Supervisionado.
de Intervenção do Estágio Supervisionado o Relatório Final6. Esses trabalhos possuem
formatação baseada nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT).
De acordo com o Manual do Estágio Supervisionado do curso de Bacharelado em
Educação Física (2007, p.6)
METODOLOGIA DA PESQUISA
6
A estrutura das atividades, referentes ao PIES e ao RF estão disponíveis no Manual do Estágio Supervisionado
(2007)
cumpriram os três campos de estágio estabelecidos na Proposta Curricular de Estágio
Supervisionado da Faculdade Metodista Granbery. A amostra foi composta por 20
respondentes que atenderam ao requisito apresentado e que se dispuseram a participar dessa
pesquisa em um total de 31 alunos.
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário, aplicado pelo
pesquisador, contendo questões abertas referente à temática de estudo, o qual no seu processo
de elaboração passou por dois questionários pilotos, sofrendo algumas modificações.
Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa, buscando descrever
e representar, numericamente, os dados coletados.
Os dados expostos neste item foram coletados por meio das respostas
apresentadas nos questionários aplicados aos discentes do 8º período do curso de Bacharelado
em Educação Física da Faculdade Metodista Granbery de Juiz de Fora que passaram pelos
três campos: saúde, lazer e expressão corporal, performance individual e esportes
(metodologia de treinamento e iniciação esportiva).
Os dados obtidos foram analisados e divididos em grupos de acordo com a
estrutura do questionário. Na primeira parte, ocorreu a caracterização do informante com
relação ao sexo, sendo que dos respondentes 70% eram do sexo masculino e 30% do
feminino.
Nas questões referentes à comunicação, organização e informação entre os alunos
e o atendimento do estágio supervisionado as respostas foram divididas em categorias de
acordo com os dados dos questionários. Percebe-se que 50% dos discentes lêem os avisos e os
outros 50%, não ou às vezes.
O fato de o número de discentes que lêem os murais não ser superior a 50% pode
ser explicado pela descentralização do espaço físico, onde as turmas de Educação Física
assistem às aulas e, conseqüentemente, da utilização do quadro de informações por outros
setores uma vez que este não está protegido e resguardado. Assim, os alunos afirmam ter
pouca organização.
Sobre o acesso ao Manual do Estágio Supervisionado, mais de uma opção foi
escolhida pelos respondentes. Percebe-se que a fonte mais utilizada é o Sistema de Apoio à
Aprendizagem (SAAP), via internet, seguida do xerox e do próprio atendimento oferecido
pela Supervisão de Estágio, além das outras formas as quais englobam os professores
responsáveis pelo setor e o bolsista do mesmo.
Pode-se dizer que quase todos consultaram o Manual, o que não garante a
utilização do mesmo para cumprir as atividades referentes ao Estágio, como Plano de
Intervenção e Relatório Final, por exemplo.
Além do acesso, foi questionado sobre a utilização do mesmo para a realização
das atividades do Estágio. De acordo com as respostas apresentadas, 80% dos respondentes
consultam o Manual para orientação, esclarecimento de dúvidas e aprimoramento na
realização das tarefas. Apenas 20% utilizam às vezes ou não o fazem.
Essas informações vão ao encontro das orientações apresentadas no Manual do
Estagiário (2007) do curso de Bacharelado em Educação Física, o qual tem, entre outras
finalidades, as seguintes: informar e orientar os alunos sobre o processo de Estágio
Supervisionado; transmitir informações gerais e legais referentes ao estágio curricular; expor
orientações para elaboração do Plano de Intervenção do Estágio Supervisionado (PIES) e para
o Relatório Final (RF), além de apresentar modelos de diversos documentos necessários para
a sua realização. Isso mostra que tem havido efetividade nos serviços prestados aos alunos.
Os dados a seguir discutem a visão dos informantes sobre o ES na formação
acadêmica, considerando a estrutura e a organização das etapas do Estágio Supervisionado.
Inicialmente questionou-se sobre a distribuição da carga horária do ES (510horas)
em quatro períodos. Dos respondentes, 70% acham que a divisão da carga horária do 5º ao 8º
períodos não é positiva e apenas 30% acham-na interessante, afirmando, assim, que o ES não
deveria ser realizado ao final do curso, o que dificulta a realização de outras atividades como
o Trabalho de Conclusão de Curso, por exemplo.
Como justificativa para os aspectos negativos, foi evidenciado como complicador
a carga horária de estágios considerada grande, a diferença da carga horária entre os períodos,
sendo maior no ES IV e a distribuição da carga horária ao final do curso, a qual não deveria
existir. Os discentes consultados propõem que esse processo seja finalizado até o 7º período.
Para minimizar esses transtornos, deve ser repensada a distribuição da carga
horária, evitando sobrecarga no 8° período, bem como a redução da carga horária, o que já foi
feito mediante processo de reforma curricular, alcançando os ingressantes a partir de 2005.
Além da carga horária geral do ES, foi perguntado sobre a distribuição da mesma
em cada período, bem como a organização em atividades de campo de planejamento exigidas.
Dos dados coletados, 40% dos respondentes acham positiva a distribuição da
carga horária por período e 60% a encaram como negativa. Segundo os respondentes, a carga
horária das atividades de campo aumenta, consideravelmente, no 8º período, de 120 para 150
horas, acumulando atividades como o Trabalho de Conclusão de Curso, a Prática Pedagógica.
Esse aspecto justifica, a partir da argumentação dos respondentes, a insatisfação apresentada.
Em relação à divisão das atividades (campo e planejamento), 45% dos
informantes responderam positivamente a esse aspecto e 15% consideram-na negativa. Os
demais 50% se omitiram nessa resposta. Essa organização foi valorizada por motivos como:
necessidade de tempo para planejamento das atividades e ampliação do conhecimento tanto
na teoria quanto na prática.
A percepção dos alunos sobre as atividades exigidas para o cumprimento do ES,
conclui-se que parte dos respondentes acha interessantes as etapas exigidas. É de grande
relevância a informação de que as cumprem por que são necessárias à formação, burocráticas
e sua aprovação está atrelada a isso.
O Decreto nº 87.497/82 explana os trâmites legais para o procedimento dos
acadêmicos ao fazerem o estágio, afirmando que o mesmo é uma atividade curricular
obrigatória e que exige organização em termos de convênio e de compromisso do acadêmico
com a instituição que oferece ES. Pode-se afirmar que, em relação ao procedimento
burocrático, não se pode modificá-lo.
Sobre a dificuldade na realização das tarefas, 65% afirmam ter cumprido os
estágios com tranqüilidade e 35% encontraram obstáculos nesse processo. As justificativas
apresentadas estão relacionadas à falta de tempo, incompatibilidade de tempo do acadêmico
com o estágio oferecido pela instituição, dificuldade na realização do ES I, devido à primeira
experiência nessas tarefas, dificuldade na regulamentação do estágio e na realização em
determinado campo de atuação.
Considerando que o ES é uma atividade que deve criar condições para que os
acadêmicos vivam a realidade profissional, foi perguntado sobre a relação entre os campos de
intervenção propostos no ES do curso de Bacharelado em Educação Física da FMG e sobre a
atuação profissional. Nos resultados encontrados, 90% dos discentes responderam que
identificam tal relação e apenas 5% não a percebe.
Nas justificativas apresentadas referentes à relação positiva dos campos
oferecidos e à atuação profissional, foi destacado que, assim, podem ter conhecimento dos
três principais campos, o que auxilia na definição da área de atuação. Soma-se a isso o
amadurecimento adquirido por intermédio do conhecimento da prática, por meio de sua
relação com a teoria.
Portanto, houve cumprimento de um dos objetivos, na realização dos estágios, que
é o conhecimento amplo da área de atuação por meio dos três campos obrigatórios exigidos
pelo estágio supervisionado (MANUAL DO ES, 2007).
Para Tojal [2005?], é visível uma mudança do mercado de trabalho em razão do
aumento da expectativa de vida, problemas de saúde, valorização da atividade física , somada
à exigência na qualidade da formação do profissional de Educação Física. A vivência dos
diferentes campos de estágios, oferecidos pela Faculdade Metodista Granbery cria condições
para o enfrentamento da realidade da atuação profissional. Essa reflexão é materializada no
quadro abaixo.
A relação entre a teoria e a prática fez parte dos questionamentos destinados aos
respondentes. Os dados mostram que a maioria (85%) consegue inter-relacionar o
conhecimento com intervenção profissional, evidenciando, assim, a importância da realização
dos estágios no decorrer do curso.
A forma como isso acontece foi apresentada pela amostra em situações como:
vivência e observação, aprendizado adquirido com o professor orientador e aplicação da teoria
no planejamento, o que se dá via aquisição de conhecimento, revisão de conteúdo discutido
durante o curso.
Segundo o Manual do Estágio Supervisionado (2007, p.6), é necessário ter crítica
sobre a realidade vivida para, assim, “[...] buscar a aproximação entre os novos
conhecimentos advindo dos estágios e as teorias estudadas na Faculdade[...]”. Isso é
considerado um dos princípios fundamental das ações do Estágio Supervisionado,
satisfazendo, assim, um dos seus objetivos no intuito de formar profissionais que tenham
condições e recursos para exercer o seu papel com competência. Como fala Tojal [2005?], a
sociedade está passando por um processo de mudança nos hábitos e costumes, buscando
soluções para os problemas como desemprego, estresse, envelhecimento precoce e violência.
Esse mesmo autor afirma que uma das atividades mais desejadas pela sociedade,
para combater essas mudanças, é a prática da atividade física, trazendo para os adeptos a
preservação, manutenção e a melhoria da sua saúde. Por isso o profissional de Educação
Física precisa atuar com competência, qualidade e responsabilidade.
Após esses questionamentos, um último foi feito: A realização dos estágios
ajudou na sua formação acadêmica? De que forma?
Os dados encontrados apontam para um reconhecimento grande dessa
contribuição pois 95% dos respondentes afirmam que a prática dos estágios, associada à
teoria, auxiliou no amadurecimento acadêmico, já que eles vivenciam o mercado de trabalho e
passam a ter conhecimento de diferentes áreas de atuação, identificando dificuldades,
facilidades e afinidades.
Mais uma vez a vivência do Estágio Supervisionado faz cumprir seu objetivo,
conforme o Manual do Estagio Supervisionado do curso de Bacharelado em Educação Física
(2007). Neste consta que, ao realizar o estágio, o discente tem a oportunidade de vivenciar e
aplicar a teoria discutida no processo de formação, bem como vivenciar o cotidiano do
profissional de Educação Física.
De acordo com o artigo 10 parágrafo, artigo 2º da Resolução CNE/CES/07/2004,
“o estágio curricular representa um momento da formação em que o graduado deverá
vivenciar e consolidar as competências exigidas para o exercício acadêmico-profissional em
diferentes compostos de intervenção [...]”.
Assim, percebe-se que o estágio supervisionado desenvolvido no curso de
Bacharelado em Educação Física da Faculdade Metodista Granbery tem conseguido atingir
seus objetivos, estando legalmente organizados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por intermédio deste estudo, pelos dados levantados, conclui-se que a realização
do estágio supervisionado é importante para a formação acadêmica, devido ao acúmulo de
experiências e conhecimentos adquiridos tanto na prática como na teoria.
Percebe-se que a proposta curricular do Estágio Supervisionado do Curso de
Bacharelado em Educação Física da Faculdade Metodista Granbery atende aos requisitos
legais. Sobre a atuação da Supervisão de Estágio, esta tem demonstrado eficiência no auxílio
prestado aos alunos para a organização e elaboração dos Planos de Intervenções e Relatórios
Finais. Ficou evidenciada a precariedade em relação ao quadro de informações o qual é
utilizado por outros setores, além da descentralização do espaço físico, onde as turmas de
Educação Física assistem às aulas.
As insatisfações encontradas nesse estudo referem-se à carga horária,
considerada grande, e ao início da execução dos estágios, considerado tardio, pois há um
acúmulo de tarefas no 8º período, especialmente.
O que está estabelecido na lei não pode ser transgredido. O Projeto Pedagógico
(2007) apresenta argumentos consideráveis para tal situação. Um deles se resume no fato de
que o discente precisa ter um conhecimento das principais áreas de intervenção para poder
adquirir um panorama da sua futura profissão e da própria escolha em relação ao campo de
atuação. O outro está relacionado com o início dos estágios a partir de 5° período, ou seja,
segunda metade do curso que tem duração de 4 anos. Acredita-se que nesse momento o aluno
estaria preparado para vivenciar a atuação profissional.
Importante destacar que ficou evidente a valorização das atividades do Estágio
Supervisionado para a formação acadêmica e inter-relação entre teoria e prática por meio da
vivência da realidade do mercado de trabalho.
Portanto para formar profissionais competentes exige que esses exerçam o seu
papel na sociedade moderna com responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética,
direcionando sua atuação na educação e na saúde, com intuito da melhora do bem-estar e da
qualidade de vida dessa população.
É preciso, pois, investir cada vez mais na formação dos futuros profissionais,
estimulando-os de forma saudável a estudarem para que possam exercer, com qualidade, sua
ação na sociedade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 87.497/82, a lei n°6494, de 07 de dezembro de 1977, que dispõe, sobre
o Estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2° grau regular e
supletivo, no limites que especifica e dá outras providências.
GOVERNO DO ESTADO DO RJ, SECRETARIA DO ESTADO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA, PROGRAMA AVANÇA
ESPORTE. Proposta Pedagógica para a Educação Física e os Esportes na rede Fundação
de Apoio à Escola Técnica, abril 2007. Disponível em <
http://www.faetec.rj.gov.br/projetos/PP_Ed._Fisica_2007.pdf > Acesso em 18 outubro 2007..
TOJAL, João Batista A.G, Perspectiva Profissional da área de Educação Física e Esportes,
Paraná, [2005?]. Revista Eletrônica de Educação Física do Centro Universitário Campos de
Andrade(Uniandrade)