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COLANGITES EM FELINOS

Doenças inflamatórias da árvore biliar, e ás vezes a árvore biliar está tão


inflamada que a inflamação se estende para o parênquima hepático dando
origem uma colângio-hepatite.

Colangite neutrofílica

 Presença de foco bacteriano que pode gerar o carreamento de bactéria


p/ o fígado
 O vômito em si já predispõe o gato a ter colangite neutrofílica
 Animais jovens - meia idade
 Machos são mais predispostos
 Também chamada de “colangite aguda” ou “colangite supurativa”

Sintomas

 Caráter súbito / < 7 dias


 Anorexia/disorexia
 Manifestações sépticas (manifestações de animais que possuem grande
concentração bacteriana “rolando”)
 Febre
 Vômito
 Letargia
 ± Hepatomegalia
 ± Dor abdominal
 ± Icterícia

Achados laboratoriais

 Achado concomitante com pancreatite e DII


 Leucocitose, neutrofilia, desvio a esquerda
 Aumento de ALT, AST, FA, GGT, BT, Globulina
 ± Alterações de ecogenicidade, edema da parede biliar, edema de
ductos, bile espessa, obstrução do ducto biliar, pancreatite, obstrução
biliar

Citologia hepática: inflamação surupativa, bactérias, esteatose (lipidose)

Citologia bile: neutrófilos, bactérias

Cultura bile + ATB: direciona tratamento


Tratamento

 Suporte nutricional = lipidose


 Tratar doença concomitante
 Antibióticos: G-, G+, e anaeróbios
 Ampicilina: 22 mg/kg VO/SC/IV TID 1-6 meses
 Amoxicilina + Ác. Clav: 10-20 mg/kg VO BID 1-6 meses
 Enrofloxacina: 2,5 mg/kg BID → os gatos podem desenvolver
cegueira por atrofia de retina → não é recomendado (só utilizar
quando o antibiograma mostrar que só ela funciona)
 Metronidazol: 7,5 mg/kg BID

Obs.: no geral, manter antibióticos por 3 – 4 semanas após resolução


clínica e laboratorial

 Ácido ursodeoxicólico 15 mg/kg SID → possui o ato de minimizar


processos inflamatórios; fluidifica a bile (Ursacol: torna a bile mais fluida
e aumenta seu volume p/ retirar outros ácidos biliares que são mais
deletérios p/ célula. Só pode ser utilizado se não houver obstrução de
vias biliares. Sempre após ultrassom e verificação de patência das vias
biliares)
 Vitamina K: 0,5 – 1 mg/kg BID
 Vitaminas complexo B

Colangite linfocítica

 Processo crônico, de curso longo e de sintomas pouco específicos


 Animais de meia idade a idosos
 Provável etiologia auto-imune
 Persa é predisposto
 Doenças concomitantes (dividem a mesma circulação sanguínea e
linfática)
 “colangite neutrofílica não bem tratada”
 Não surupativa

Sintomas

 Caráter crônico – insidioso (lento; pouco característico; pouco


específico)
 Vômito
 Disorexia
 Diarreia
 Perda de peso progressiva
 Ascite
 ± fezes acólicas (fezes esbranquiçadas)
 ± hepatomegalia
 ± icterícia

Achados laboratoriais

 Anemia discreta, linfopenia


 Aumento geral de enzimas hepáticas (pois está tudo inflamado)
 Hipergamaglobulinemia
 Achados similares aos gatos com colangite aguda
 Alterações clínicas, mesmo após tratamento instituído
 Ascite (pois já estão ficando cirróticos e a albumina está ↓)
 Ultrassom (não é patognomônico!)
 Ductos espessados, irregulares
 Edema de parede biliar
 Dilatação ducto comum/cístico
 Hepatomegalia
 Pode não haver alteração da US hepática
 Pode haver linfoadenomegalia mesetérica, torácica e periférica
- padrão reativo inflamatório da doença
 Diagnóstico definitivo: histológico; não pode ser feito o citológico
- só biópsia fecha diagnóstico

* lembrar que pâncreas, via biliar e alterações intestinais andam juntas

Tratamento

 Manejo nutricional = lipidose


 Vitaminas do complexo B, vitamina K
 Prednisolona: 2 – 4 mg/kg SID, com redução gradual num período de 6
a 12 semanas
 Ácido ursodeóxicólico: 15 mg/kg SID
 Em casos refratários: imunossupressão com quimioterápico
 Antiinflamatórios estereoidais; a base de tratamento é imunossupressora

Colangites parasitárias

 Causam colangite aguda e crônica


 Principal parasita em gatos: Platynosomum fastosum, causando a
Platinossomíase
 P. fastosum possui um ciclo com 3 hospedeiros intermediários:
 Caramujos/lesmas de água doce que ingerem os ovos no
ambiente; fazem ciclo de replicação
 Isópodes terrestres: besouro, tatu bola
 Lagartixas/lagartos (metacercária) que comem esses besouros,
tatus
 Os gatos adquirem essa doença através da ingestão do hospedeiro final
(lagartixas (fígado)/lagartos)
 A partir do momento que o gato ingere a largatixa, a matacercária que
está no fígado da lagartixa libera parasitas jovens, passam pelo
estômago, duodeno e migram para o ducto biliar comum → vesícula
biliar → ductos hepáticos maiores
 Dependendo da carga parasitária, pode ser um processo agudo ou
crônico
 Demoram de 8 a 12 semanas para virarem parasitas maduros e adultos
 Liberação dos ovos via bile → TGI → fezes
 Intermitente, pois depende da contração da vesícula biliar

Diagnóstico

 Coprológico: pode ser falho


 Liberação esporádica
- detectado só em 25% acometidos
- pacientes com 2 a 5 parasitas – 2 a 10 ovos/grama fezes
 Ovos pequenos
 Técnica específica: flutuação formalina-éter ou água-éter
 Obstrução biliar
 Citologia de bile: visibilização de ovos/parasitas
 Coleta durante laparotomia (se ocorrer obstrução)
 Associar achados:
 Clínicos: icterícia, hepatomegalia, fezes acólicas, obstrução biliar
 Hábitos alimentares/epidemilogia local
 Achados laboratoriais/imagem
 Se ocorrer obstrução: colher bile!!!

Tratamento

 Obstrução biliar: cirúrgico!!!


 Praziquantel: 20 mg/kg, SID, 5 a 7 dias
 Febendazol: 50 mg/kg, BID, 5 dias

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