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Inovação Disruptiva

O conceito de inovação disruptiva foi criado por Clayton M. Christensen, professor de Harvard,
e significa a transformação de uma tecnologia, produto ou serviço em algo novo, mais simples,
conveniente e acessível. E mais do que isso: torna seu antecessor obsoleto.

Produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o
dominavam. Em geral, algo mais simples, mais barato do que o que já existe, ou algo capaz de
atender um público que antes não tinha acesso ao mercado.

A inovação disruptiva é capaz de desenvolver novos modelos de negócio, pois cria UM NOVO
MERCADO – com a captação de novos clientes – e DESESTABILIZA OS CONCORRENTES com a
ruptura de antigos modelos de negócio.

Segundo Christensen, algumas das características das inovações disruptivas são: margens de
lucro menores, mercados-alvo menores e produtos e serviços mais simples, que não parecem
tão atrativos quanto as soluções existentes quando comparados com métricas de performance
tradicionais.

Em sua obra, Christensen dá exemplos clássicos, como os PCs substituindo os antigos


computadores mainframe e os telefones celulares tomando o lugar dos fixos.

Outros exemplos mais atuais de inovação disruptiva são:

A Wikipedia, que roubou o lugar de vendedores de enciclopédia;

O AirBnb, que tirou boa parte dos clientes dos hotéis;

Os aplicativos EasyTaxi e 99Taxis, que tomaram o lugar das empresas de rádio-táxi;

Os aplicativos de transporte compartilhado, como Uber e Cabify, que acabam com o


monopólio dos taxistas;

Serviços de streaming, como Netflix e Spotify, que acabaram com as vídeo-locadoras e as lojas
de CDs, respectivamente;

O Google, que tornou obsoleta qualquer espécie de guia impresso e lista telefônica;

O WhatsApp, que tinha o objetivo simples de substituir o SMS. Cinco anos depois, foi
comprado pelo Facebook por US$ 16 bilhões e inovou ao realizar chamadas telefônicas via
internet, tornando-se um forte concorrente das operadoras de telefonia móvel do mundo
inteiro;

E o NuBank, que oferece um cartão de crédito controlado totalmente por um aplicativo e livre
de tarifas como a anuidade.

A teoria de Christensen ainda ajuda a explicar o porquê de empresas como a Kodak não
conseguirem reagir a essas novas tecnologias.

Consequências:•Demissão de pessoas, •Falência de empresas,•Quedas repentinas no


lucro,•Concorrentes mudam de área de negócios.
VANTAGENS:•Mais informação e poder de escolha ao consumidor, •Facilitam processos
produtivos e de gestão, •Barateiam produtos, •Tornam os produtos mais acessíveis a mais
consumidores. cria um novo conceito de qualidade, •estabelece custos padrão
inferiores,•apresenta para o mesmo modelo de negócio uma solução mais eficiente do que as
existentes,•capta novos mercados e novos clientes.

Observe que empresas como a IBM e a XEROX que sofreram disrupçãoe conseguiram se
manter no mercado.

Inovações em processo para o futuro:

Díodo Orgânico Emissor de Luz-OLED. Uso em smartphones: tanto o vidro como o metal serão
eliminados, permitindo que os aparelhos sejam tão finos, dobráveis e leves quanto uma folha
de papel.

Iot-INTERNET DAS COISAS –coisas falam / interagem com coisas •A geladeira ligada à Internet
enviar-nos com mensagem quando for hora de comprar leite ou até já fazer o
pedido.•Controla luzes, fornos, aparelhos de ar condicionado e câmaras de vigilância•Passam
a ser banais em todas as casas.

Big Data—A computação de bases de dados gigantescas —vai transformar toda a cadeia de
valor na energia-

No upstream, na exploração-ig Data—A computação de bases de dados gigantescas —vai


transformar toda a cadeia de valor na energia, ajudando a: •encontrar e produzir energia mais
rapidamente e com custos menores,

No downstream, na produção em terra. Big Data—A computação de bases de dados


gigantescas —é isso o transformar toda a cadeia de valor na energia, ajudando a •maior
customização dos produtos energéticos, e •aumentar a transparência neste negócio. •permitir
que a indústria precise de menos refinarias e •as empresas do setor vão, cada vez mais,
colaborar com empresas tecnológicas.

Comércio Contextual -dar ao consumidor o que ele quer,comoquer,quandoele quer,ondeele


quer sem exigir grande esforço na compra. Fim do Atravessador comérciode roupa onlinetem
crescido a um ritmo de 25% por ano e já tem mais de 12% do mercado de venda de roupa.

Semicondutores de Banda Larga, conhecidos pela sigla WBG(widebandgapsemiconductors)


Eles tem:-alta capacidade de resposta às necessidades de performancemais exigentes, -
permitem um designde módulos menores, -mais rápidos, e -mais fiáveis do que os atuais,
feitos de silício

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ESTRATÉGIAS DE ENTRADA E DE OPERAÇÕES EM MERCADOS INTERNACIONAIS

RAZÕES PARA ENTRADA EM MERCADOS INTERNACIONAIS ENVOLVENDO: INCERTEZAS, RISCOS


E COMPLEXIDADE

NCERTEZATrata-se de mercado distinto do doméstico :-Sistema político, -Social, -Econômico, -


Agencias reguladoras, etc. Apresentando práticas pouco familiares, e até exóticas.

RISCOS Deriva da incerteza e do fato das empresas ter que comprometer recursos: -Materiais,
-Financeiros, e -Gerenciais.

COMPLEXIDADE Decorre do grande número de operações envolvidas, o que gera novas


necessidades de controle.

QUAL É A COMPENSAÇÃO PARA ENFRENTAR INCERTEZAS, RISCOS E COMPLEXIDADE? -


crescimento da empresa,-conquista de novos mercados,-economia de escala,-fortalece
posição competitiva,-aumento de lucratividade,-reduz risco de atender somente o mercado
doméstico,-acesso ao mercado de capitais estrangeiros.

MODODE ENTRADA E DE OPERAÇÃO

1 -ENTRADA POR EXPORTAÇÃO: Indireta, Cooperativa, Direta.

2 -ENTRADA CONTRATUAL –Licenciamento, Franchising, Contrato de Produção.

3 -ENTRADA POR INVESTIMENTO –Investimento Greenfield, Aquisição, Subsidiária, Joint


Venture.

Entra por exportação indireta:

ENTRADA POR EXPORTAÇÃO INDIRETA: UTILIZA INTERMEDIÁRIOS OU DISTRIBUIDORES DO


PAÍS DE ORIGEM. Exemplos: -Empresa Comercial Exportadora -ECE, -Trading Company-TC, -
Agente de Exportação (comissionado).

BENEFÍCIOSDA EXPORTAÇÃO INDIRETA: -baixo comprometimento de recursos,-menor risco,-


possibilita aprendizado rápido sobre o mercado externo.

Contudo, não é uma atividade trivial.O GERENCIAMENTO CONTINUA SENDO FUNDAMENTAL-


Produto deve ser preparado para o mercado externo: 1.Qualidade e peculiaridades
locais,2.Embalagem adequada ao mercado destino,3.Gerenciamento interno da produção
destinada à exportação, observando adaptações

DESVANTAGENS DA EXPORTAÇÃO INDIRETA: -Dificuldade de controle do marketing mix,-


Desconhece forma de venda de seus produtos no mercado externo,-Desconhece seu
posicionamento competitivo: preços, canais, etc. Os produtos não mantêm a marca original, e
passa a carregar a marca do distribuidor ou da rede de lojas de comercialização do país
destino,-A exportação pode ser subitamente interrompida caso o intermediário encontre
melhores condições (preço, entrega, prazo de pagamento, etc.).
EXEMPLO NO BRASIL: SETOR CALÇADISTA•Fabricantes exercem pouco ou nenhum controle
sobre seu marketing mixde exportação.•Delegam ao agente de compras sediado no Brasil, de
grandes importadores americanos. •Essas empresas foram convidadas a exportar, e
permaneceram nessa condição.

TRADING COMPANIESNORMALMENTE SÃO UTILIZADAS PARA EXPORTAÇÃO DE GRANDES


VOLUMESEPOR CERTOS CONGLOMERADOS DE PRODUTOS.

Não há menção na legislação brasileira da expressão “trading company”,].•Usualmente esse


termo é encontrado relacionado à Empresa Comercial Exportadora (ECE) que possui o
CERTIFICADO DE REGISTRO ESPECIAL (Decreto-Lei nº 1.248, de 1972)

EMPRESAS COMERCIAIS EXPORTADORAS ECEUSADAS POR MÉDIAS OU PEQUENAS EMPRESAS


QUE NÃO TÊM EXPERIÊNCIA NO EXTERIOR E NEM ESTRUTURA PRÓPRIA PARA
COMERCIALIZAÇÃO.

As empresas denominadas Comerciais Exportadoras (ECE), são empresas comerciais comuns,


ou seja, possuem contrato social comumente usados pelas empresas brasileiras, constituídas
sob qualquer formato societário, e que tenham dentre as suas atividades, a comercialização de
mercadorias. Para ser considerada propriamente como uma ECE, a mesma deverá, apenas,
estar devidamente habilitada no Radar, junto à Receita Federal para a prática de atos no
Siscomex, como anteriormente citamos.

No entanto, é muito importante diferenciar uma ECE de uma Trading Company. Esta segunda é
reconhecida por ser uma empresa comercial exportadoras que além de possuir a habilitação
(Radar), possui também o Certificado de Registro Especial, expedido pela Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX).

No dia a dia, o que mais vemos são ECE realizando este trabalho de exportação para pequenas
e médias empresas, enquanto as Tradings caminham mais no sentido de volumes maiores,
como commodities por exemplo.
VANTAGENSEMPRESAS COMERCIAIS EXPORTADORASE AS TRADING COMPANIES: SEU
CONHECIMENTO E O DOMÍNIOSOBRE COMÉRCIO EXTERIOR AUXILIAM AS
EMPRESASCONQUISTAREM NOVOS MERCADOS INTERNACIONAIS

DISPÕEM DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO EXTERIOR

-RELACIONAMENTO COMERCIAL, -CONTRATOS, -LOGÍSTICA, -FINANÇAS, E -ADUANA.

Entrada Por Exportação Por Cooperativa

NA FORMA COOPERATIVA E DE CONSÓRCIOS PARA USO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃOSÃO


EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS COM SINERGIA DO MIX, E COMPLEMENTARES.

COMPARTILHA RECURSOS E RISCOS PARA INGRESSO NO MERCADO INTERNACIONAL

PROBLEMAS: •LINHA DE PRODUTOS CONFLITANTES,•INTERESSES CONFLITANTES•FALTA DE


COMPROMETIMENTO DAS PARTES,•DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA,•FALTA DE PLANEJAMENTO E
DE CONFIANÇA ENTRE OS PARTICIPANTES.

AZÕES PARA O FRACASSO: 1 –falta de tradição brasileira em cooperativismo, 2 –preferencia


por soluções individuais, 3 –rivalidades pessoais entre os líderes.

Exemplo no Brasil: CONSÓRCIO BRAINS DE SOFTWAREFormado por 15 empresas sediadas em


Brasília. Opera desde 2002.

ENTRADA POR EXPORTAÇÃO DIRETA

OS INTERMEDIÁRIOS SÃO SEDIADOS NO LOCAL DE DESTINO.

Modalidade que permite à empresa EXERCER MAIOR CONTROLE SOBRE SUAS ATIVIDADES
INTERNACIONAIS.

Utiliza •escritórios próprios no exterior, •filiais, •subsidiárias.Maiores investimentos, maiores


riscos.

BENEFÍCIOS DA EXPORTAÇÃO DIRETA: -melhor conhecimento do mercado,-maior controle


sobre a operação, -mais flexibilidade para adaptação do mix,-maior potencial de vendas e
lucros.

USTOS NA EXPORTAÇÃO DIRETA: -maior investimento e alocação de recursos, principalmente


gerenciais,-responsabilidade sobre a escolha do marketing mix,

Exemplo no Brasil: DURALEX E EUCATEX.Fabricantes de chapas de fibra de madeira.

DURALEX E EUCATEXA FABRICAÇÃO DOMÉSTICA tem privilégio no acesso a matéria-prima de


baixo custo. A OPERAÇÃO INTERNACIONAL fica concentrada na exportação direta, com
armazéns, escritórios, rede de agentes e distribuidores no exterior.
ENTRADA CONTRATUAL –LICENCIAMENTO, FRANCHISING, CONTRATO DE PRODUÇÃO.

Trata-se de uma associação não-patrimonial,De longo prazo,Entre empresa internacional e


uma empresa em um país estrangeiro.

Envolve transferência de tecnologia ou capacitação técnica.Transfere conhecimentos e


competências.

A diferença entre ENTRADA CONTRATUAL e a ENTRADA POR INVESTIMENTO:Na ENTRADA


CONTRATUAL a empresa não faz investimentos patrimoniais

Licenciamento

TRATA-SE DE UMA TRANSAÇÃO CONTRATUAL ENTRE EMPRESASonde OCORRE TROCA DE


ATIVOS

OCORRE TROCA DE ATIVOSEM GERAL ATIVOS INTANGÍVEIS: •MARCA•KNOW HOW

O outro lado do contrato recebe:-ROYALTIES-SOMA FIXA

O licenciamento é considerado:-de baixo envolvimento, e,-de baixo nível de controle-gera


baixa receita em relação a outros modos de entrada.Não demanda muitos recursos por parte
da empresa licenciadora

Problema: Perda do controle sobre os ativos intangíveis do objeto da transação,Permite a


competição direta com a licenciadora.

Exemplo desse problema: •Muitas empresas americanas nas décadas de 60 e 70 realizaram


acordos de licenciamento com empresas japonesas.

EMPRESA KOMATSU, fabricante de equipamentos de movimentação de terra. Tornou-se a


segunda maior do mercado, ameaçando a líder do setor: CARTERPILLAR.

Exemplo desse problemano Brasil: •EMPRESA METAL LEVEL fabricante de autopeças.


•Rompeu seu contrato de licenciamento com a EMPRESA MAHLE (alemã), para viabilizar sua
produção no exterior, nos anos 80. •Na década seguinte a MAHLE comprou a METAL LEVE.

Franchising

RELAÇÃO FRANQUEADOR E FRANQUEADO•O franqueador cede ao franqueado:–o direito de


uso do conceito do negócio,–da marca registrada do produto ou serviço,–em troca de
pagamento de royalties ou outras formas de pagamento.Exemplo: Redes de fast-food
CONTRATO DE PRODUÇÃO

•Uma empresa atua como subcontratada de outra, •Uma empresa produzindo sob a marca da
outra•Muito comum em países asiáticos devido ao baixo custo de mão de obra. Exemplo:
setor têxtil e moda

ENTRADA POR INVESTIMENTO

•Investimento que ENVOLVE A PROPRIEDADE, por empresa internacional, de plantas


industriais, ou outras unidades de produção no país estrangeiro.•São as chamadas
SUBSIDIÁRIAS,que podem ser simples montadoras, até unidades fabris responsáveis pela
industrialização total do produto.

A SUBSIDIÁRIA PODE SER:-por AQUISIÇÃO(negócio já existente), ou -por investimento


totalmente novo –GREENFIELD.•Em relação à propriedade e controle, as unidades de
produção estrangeiras podem ser classificadas como:-SOLE VENTURES–propriedade e controle
total da matriz, ou-JOINT VENTURES–propriedade e controle compartilhados pela matriz e um
ou mais parceiros locais.

MODELOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

São entre 5 e 9 teorias (depende do autor) para descrever como as empresas decidem entrar
no mercado internacional.

Esse conjunto de desenvolvimentos teóricos são agrupados em 3 grandes correntes:

1. TEORIAS ECONÔMICAS

1.1 TEORIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO

1.2 TEORIA DE INTERNALIZAÇÃO

1.3 PARADIGMA ECLÉTICO DA PRODUÇÃO INTERNACIONAL-

2. TEORIAS COMPORTAMENTAIS

2.1 MODELO DE UPPASALA

2.2 TEORIA DE NETWORKS

3. TEORIAS ESTRATÉGICAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO

3.1 TEORIA DO COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO

3.2 RESOURCE-BASED VIEW (RBV)


TEORIAS ECONÔMICAS

Parte de modelos da organização industrial. Busca entender os movimentos das empresas


onde há barreiras à competição. As imperfeições de mercado que afetem diretamente a
decisão de internacionalização. Para Hymer, são 3 motivos para internacionalização:

-NEUTRALIZAR A CONCORRÊNCIA,

-VANTAGEM COMPETITIVA,

-INTERNALIZAÇÃO DE IMPERFEIÇÃO DO MERCADO.

1.1 -TEORIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO

Essa teoria explica a escolha entre a contratação externa e a estrutura própria em novos
mercados. Com essa explicação, atingiu, também, a explicação de entrada no mercado
estrangeiro. Pode ser visto em 2 perspectivas:

•-do ambiente –incerteza, risco e complexidade

•-do comportamento humano –oportunismo e racionalidade limitada.

A governança adequada é aquela que minimiza os custos totais de transação e produção.


Subcontratando, externamente, onde não tiver vantagem de custos

Ao SUBCONTRATAR PARTE DE SUA OPERAÇÃO, inevitavelmente, ocorrem em CUSTO DE


TRANSAÇÃO como:

•monitorar, controlar, inspecionar o desempenho e a qualidade dos produtos, estabelecer


redes de fornecedores e gerenciar relações industriais, promover o produto final e executar
atividades pós-venda, realizar movimentação de pessoal e material, gerenciar aquisição e
custo de informação, gerenciar todos os tipos de riscos.

Porque entrar no mercado internacional? As empresas escolhem se internacionalizar PARA


OBTER ALTO NÍVEL DE CONTROLE EM SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM ATIVOS ESPECÍFICOS DE
ALTO VALOR E ALTO NÍVEL DE INCERTEZA.

1.2 -TEORIA DE INTERNALIZAÇÃO

Teoria também conhecida como teoria da internacionalização da empresa multinacional. Fazer


em “casa”, internalizar e mandar para abastecer o mercado externo. Desenvolvida na década
de 70-80 por Buckley, Cassone Rugman, todos da Universidade de Reading na Inglaterra. Essa
teoria pode ser vista como uma variante da teoria dos custos de transação aplicada aos
negócios internacionais.

Quanto maior o perigo de uma empresa perder seu conhecimento específico, maior o
incentivo para internalizar transações.

Ideia central: uma empresa se torna multinacional porque o custo percebido em realizar
INTERNAMENTE as atividades internacionais É MENOR do que o de contrata-las no mercado
externo em que deseje atuar. A EMPRESA SÓ VAI TOMAR A DECISÃO DE INVESTIR NO
EXTERIOR QUANDO OS BENEFÍCIOS DA INTERNALIZAÇÃO SUPERAREM OS CUSTOS.
São 5 os BENEFÍCIOS DA TEORIA DE INTERNALIZAÇÃO:

–TEMPO: redução do tempo -relações matriz/subsidiária com mesmas normas e regras

–CONTROLE DE PREÇOS: controle dos preços pela matriz, com controle da cadeia de valor

–PODER DE BARGANHA: soluções domésticas e conhecidas pela matriz

–INCERTEZA DO COMPRADOR: p.ex. Matriz transfere kwonhow para subsidiária, melhor ficar
dentro da empresa.

–MENOR INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL: reduz o grau de intervenção do governo sobre


preços, impostos, tarifas e taxas de cambio. P.ex.: práticas de dumping ficam mais difíceis de
detectar.
Dumping - Considera-se que há prática de dumping quando uma empresa exporta para o Brasil um
produto a preço (preço de exportação) inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas
para o seu mercado interno (valor normal). Desta forma, a diferenciação de preços já é por si só
considerada como prática desleal de comércio. •DUMPING => PREÇO DE EXPORTAÇÃO < VALOR
NORMAL

LÓGICA SUGERIDA PELA TEORIA DA INTERNALIZAÇÃO:

•1ª ETAPA: Optam pela exportação, portanto com menor risco e incerteza e aumentando o
conhecimento do mercado.

•2ª ETAPA: Investimento direto nesse mercado. Empresa já confia no mercado, tem controle
sobre sua marca e know-how.

•3ª ETAPA: Licenciamento. Ocorre quando o produto está com seu ciclo de vida avançado, ou
torna-se padronizado, ou know-how não é mais exclusivo da empresa.

1.3 -PARADIGMA ECLÉTICO DA PRODUÇÃO INTERNACIONAL

Por que eclético? Por reunir contribuições de diferentes teorias da economia. Para a empresa
optar pelo mercado estrangeiro, tem que estar preparada para enfrentar o mercado local já
estabelecido. Para isso seus custos devem compensar o ambiente estranho e distante.

Existem 3 grupos de VANTAGENS PARA DECIDIR PRODUZIR NO EXTERIOR:

-VANTAGEM DE PROPRIEDADE: Posse de ativos intangíveis que não estão disponíveis para
concorrentes locais. Direitos Legalmente Protegidos –patentes, marcas, monopólios
comerciais. Direito Exclusivo de aquisição de MP ou controle de PV em determinado mercado.
Tamanho e Característica Técnicas da Firma, que podem contribuir para obtenção de
economia de escala.

-VANTAGEM DE INTERNALIZAÇÃO: Melhor transferir ativos por intermédio das fronteiras


nacionais, utilizando sua própria estrutura, do que contratar agentes econômicos em
mercados externos. Internalização de capital, tecnologia e gerenciamento para produção de
bens.

-VANTAGENS DE LOCALIZAÇÃO: São aquelas relativas ao mercado que recebe o investimento. -


O governo atrai com incentivos: subsídios –isenção de impostos, por determinado tempo (IR, à
propriedade, à produção e circulação de mercadorias, outros), obras de infraestrutura (trecho
rodoviário, armazéns portuários, corredores de exportação,...), isenção de encargos
trabalhistas. -O governo quer aumentar oferta de empregos e benefícios indireto. Hoje existe
um “leilão” de localizações.

TEORIAS COMPORTAMENTAIS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Essas teorias têm origem na escola de Uppsala nas décadas de50/60. A Universidade de
Uppsala é uma universidade pública localizada na cidade de Uppsala, na Suécia. A mais antiga
universidade na Escandinávia, fundada em 1477 destaca-se nas áreas da investigação e ensino
superior.

Inicialmente eram estudos empíricos que se desenvolveu para teóricos. Foram incorporadas
outras teorias, assando o conjunto a ser conhecido como Escola Nórdica de Negócios
Internacionais.

MODELO DE UPPASALA

Busca explicar o processo de internacionalização e as forças que atuam no decorrer desse


processo. Não busca os motivos que levam a empresa investir no exterior, tema estudado
pelas teorias econômicas. Seu ponto de partida é a INCERTEZA proveniente do
desconhecimento e da FALTA DE RECURSOS. Quanto mais distintos os mercados forem da sua
origem, maior a resistência em ingressar neles.

DISTÂNCIA PSÍQUICA –inicialmente, as empresas buscam mercados considerados similares ao


doméstico (cultura, economia, vizinhança,...).

•Empresários brasileiros -existe uma forte correlação entre a percepção dos exportadores
brasileiros sobre a distância cultural entre Brasil e outros países e a escolha desses mercados
como destino de suas exportações.

•CADEIA DE ESTABELECIMENTO –movimento sequencial incremental.

•Série de Decisões Incrementais –à medida que a empresa acumula conhecimento e


experiência, se sente mais disposta a aumentar seu envolvimento nas operações
internacionais.

Modus Operandi: •-exportação esporádica,•-exportação via representantes,•-estabelecimento


de uma filial de vendas no exterior,•-produção no exterior.

UPPSALA –ENVOLVIMENTO GRADUAL DAS EMPRESAS COM O MERCADO INTERNACIONAL

2.1 -TEORIA DE NETWORKS

Networks = rede de relacionamentos. Essa teoria nasceu para explicar as relações entre
empresas nas relações industriais. Exemplo: um network da indústria –são os fornecedores,
distribuidores, concorrentes, clientes industriais, etc. Participar desse relacionamento, esse
elo, essa rede permite ter acesso a recursos que pertence a outro agente. Foi estabelecido um
vínculo de longo prazo com esses agentes.
Os elos podem ser institucionais e/ou pessoais. Exemplos de ELOS:-natureza técnica,-social,
financeira, logística, legal.

•Podem ser vínculos duradouros ou mais fracos.A ENTRADA NO MERCADO EXTERNO É


ENTENDIDA COMO UMA COLIGAÇÃO DE GRUPOS DE INTERESSE –cadeia de relações
empresariais.

•Observe que o grau de internacionalização depende da rede em que se encontra inserida.

Ex: Montadoras japonesas levaram diversos fornecedores de partes e peças para os EUA
(exportando ou se instalando no país).

Ex. Brasil: O Boticário, Churrascaria Plataforma, Duralexe Eucatex –Chapas de madeira, Editora
Abril, entre outras.

TEORIAS ESTRATÉGICAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO

As Teorias Estratégicas de Internacionalização receberam menos atenção acadêmica e da


literatura, se comparadas as 2 teorias. A estratégia adotada pelas empresas tem importante
papel em seu processo de internacionalização.

Ex: Expansão de Bancos estrangeiros para solo americano. •Definiram sua orientação
estratégica de internacionalização como resposta às mudanças ambientais, reorganizando seus
ativos.

Ex. Brasil –Expansão de Bancos brasileiros para o Mercosul.-partiu de um movimento


estratégico para enfrentar fusões e aquisições e também a entrada de grandes Bancos
internacionais.

Ex. Nestlé –a partir de 1984 por definição estratégica de reestruturação de ativos, a empresa
realizou uma série de aquisições, consolidando subsetores da indústria de alimentos e se
tornando mais competitiva

3.1 TEORIA DO COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO

PROCESSO COMPETITIVO consiste na busca contínua de vantagens pelas empresas, que quer
sempre uma posição superior em relação a outras empresas por certo período de tempo.

São 4 os movimentos do modo de entrada da empresa:

•EVITAR CONFLITO –ex: várias organizações japonesas que investiram nos EUA escolhiam joint
venturesem mercados com barreiras de entrada mais elevada.

•TROCAR AMEAÇAS –empresa é “atacada” por seu concorrente estrangeiro, ela vai retaliar e
entrar no país de origem do “invasor”.

•SEGUIR O LÍDER –esse movimento estratégico é amplamente observado em diversas


indústrias. A empresa segue o líder do seu mercado.

•ACOMPANHAR POSIÇÃO NO MERCADO DOMÉSTICO –empresa é líder em seu mercado, e vai


conquistar novos mercados.
3.2 RESOURCE-BASED VIEW (RBV)•Estratégia de internacionalização baseada em recursos
exclusivos da empresa e da sua competência organizacional.•Exemplos de recursos que
podem ser exclusivos: -o conceito de competência organizacional tem temsuas raízes na
abordagem da organização como um portfólio de recursos (resourcebasedofthefirm). -Essa
abordagem considera que toda empresa tem um portfólio: -físico (infraestrutura), financeiro,
intangível (marca, imagem), organizacional (sistemas administrativos, cultura organizacional) e
recursos humanos. -Para os defensores dessa abordagem, é esse portfólio que cria vantagens
competitivas.MODELOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

3 TEORIAS ESTRATÉGICAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO 3.2 RESOURCE-BASED VIEW (RBV)•Ex.


Recurso Exclusivo: informação. Competência Organizacional: contatos em redes
(networks).•Ex. Brasil –AMIL. Ingresso no mercado Argentino. Recursoexclusivo: know howde
marketing. Competência Operacional: knowhowde operação. Posteriormente a empresa se
retirou do Mercado Argentino antevendo a crise que chegava.

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