ARMADO
Dhanilo Bacellar Mascarenhas Silva1, Fernando Marques Sales2, Lucas Antônio Silva3,
Matheus de Souza e Silva4
CONTATOS
Resumo
Abstract
Before the broad market and the growing development of the country is of great
importance the study of different structural systems, in order to choose the constructive way
faster and more economical to run. For this, one must make technical and detailed studies on
each.This work makes a comparison between two of the major current systems, the masonry
and the conventional method in reinforced concrete, with the order to cover the main
advantages, disadvantages, costs and benefits of their systems. It will also be shown an
analysis between both methods, using data collected from a company in which it shows the
budget comparing the two mounting positions in a building located in Mauá (SP).
Keywords: Structures, structural masonry, reinforced concrete.
Resumen
1 INTRODUÇÃO
A alvenaria estrutural tem sua origem desde a antiguidade, tinha uma forma muito
simples sendo feita a partir do empilhamento de tijolos em unidades, não existiam estudos na
sua execução, dessa forma suas construções eram feitas de modo empírico com as
informações obtidas através dos anos, obrigando assim o seu superdimensionamento.
Com o passar dos anos e a escassez de materiais causada pela segunda Guerra
Mundial, foram feitos estudos para tornar o método mais coerente e mais eficaz, passando
assim a ser dimensionada através de cálculos e não mais da forma empírica. Dessa forma
ocorreu sua evolução e a alvenaria começou a ser mais utilizada na antiguidade e na
atualidade.
Assim como a alvenaria estrutural, outros métodos estruturais foram criados com o
passar dos anos e novas empresas surgiram, dessa forma a concorrência se tornou acirrada, o
maior intuito das empresas começou a ser o custo e controle de gastos, diante disso a
necessidade de escolher um sistema estrutural mais econômico capaz de atender todos os
requisitos necessários para a execução de uma obra. Para isso são necessários estudos e
análises detalhadas de cada um, assim como seus custos e benefícios.
Percebemos que a maior vantagem da alvenaria é sua alta racionalização e sua maior
desvantagem é a dificuldade de poder alterar o seu layout arquitetônico.
Apesar de sua desvantagem pôde ser observado pelas suas características comparadas
nos itens de revestimento e alvenaria que o seu processo pode se tornar mais econômico que
os empregados em estruturas de concreto armado, além disso, percebemos também que os
entulhos gerados pelo seu sistema ocasionam menor despesa e por ser leve, diminui os gastos
com fundações.
Segundo Tauil [ac. 2012] estudos feitos por especialistas demonstram que a alvenaria
estrutural em blocos de concreto pode reduzir a obra em até 30% (em torres de até quatro
pavimentos) e 15% (em torres com 20 pavimentos), com ganhos ambientais, por praticamente
não gerar rejeitos de canteiro e quase não utilizar fôrmas e escoras de madeira.
Segundo a MZM construtora e incorporadora, a alvenaria estrutural apresentou-se
15% mais barata e 20% mais rápida que o concreto armado. Além disso, a alvenaria também
demonstrou maiores vantagens em relação a fundação, como não é de concreto armado, não
foi preciso blocos de fundação. Nesse caso a fundação deverá ser em hélice continua, com 40
cm de diâmetro e terá grandes vigas baldrames sobre as estacas. Diante disso podemos
perceber que as fundações terão uma execução mais barata e mais simplificada.
Segundo o engenheiro Martins o revestimento interno também se manteve mais
econômico e vantajoso, já que há uma diminuição com gastos de materiais e a espessura da
camada é mais fina devida as paredes serem mais alinhadas. No caso haveria um desnível nos
encontros com os fechamentos das estruturas, exigindo um revestimento maior.
Uma das principais diferenças entre ambos os sistemas está na sua composição,
enquanto o concreto armado é composto por lajes, vigas, pilares e fundações, a alvenaria
estrutural é composta por laje, alvenaria e fundações somente [Engenharia estrutural e
construção civil EECC, ac.2012].
A seguir foram feitas comparações entre a alvenaria estrutural e o concreto armado,
por estarem sendo bastante empregados no país e por ser um sistema em que os custos não
dependem da escala de produção. Estarão sendo especificados os benefícios da alvenaria
estrutural, em relação a prédios de até cinco pavimentos, que tem vem sendo usado em
diversos países com sucesso.
Paredes: No concreto armado as paredes de alvenaria realizam somente o papel de
vedação, carregando a estrutura com o seu peso próprio. A vedação vertical é responsável
pela proteção de chuvas, ventos e entre outros agentes indesejáveis e para a divisão do
ambiente interno. Para desenvolver uma melhor performance acústica, as paredes devem
possuir seus componentes mais densos.
Na Alvenaria Estrutural as paredes além de possuírem a função de vedação, possuem
também função estrutural, absorvendo as cargas permanentes e acidentais conduzindo até as
fundações, e promovendo uma melhor performance acústica, como consequência dos
materiais resistentes usados. Além de servir também como alojamento para instalação das
tubulações hidráulicas e elétricas.
De acordo com a Engenharia estrutural e construção civil EECC [ac.2012] “Para que
este aspecto seja permitido, o bloco do sistema de alvenaria estrutural tem uma geometria
diferente, com as paredes mais espessas e formato próprio”.
Fundações: No sistema de concreto armado as cargas das lajes são levadas para as
vigas, no qual são transferidas juntamente com as suas cargas específicas (peso próprio,
parede de vedação e carregamento das vigas secundarias), em direção aos pilares e no fim
diretamente para as fundações. Dessa forma os carregamentos distribuídos e concentrados dos
prédios acabam, no caso de fundações de sapatas, por se distribuir em pequenas superfícies,
originando no solo tensões grandes (CAVALHEIRO, 2006).
No caso de estruturas em alvenaria estrutural isso acontece de uma forma diferente. As
paredes por serem resistentes e desempenharem função estrutural, absorvem os esforços,
Através dos dados orçados podemos perceber que a alvenaria se portou de forma mais
viável em relação ao método convencional em concreto armado, uma vez que apresentou
maiores vantagens, como: menores gastos com fôrmas, mão de obra industrializada e
cimbramento metálico, além de seu custo final para a execução retratar maiores economias
em relação ao de concreto armado.
Segundo a MZM construtora e incorporadora, a alvenaria estrutural apresentou-se
15% mais barata e 20% mais rápida que o concreto armado. Além disso, a alvenaria também
demonstrou maiores vantagens em relação a fundação, como não é de concreto armado, não
foi preciso blocos de fundação. Nesse caso a fundação deverá ser em hélice continua, com 40
cm de diâmetro e terá grandes vigas baldrames sobre as estacas. Diante disso podemos
perceber que as fundações terão uma execução mais barata e mais simplificada.
Segundo o engenheiro Martins o revestimento interno também se manteve mais
econômico e vantajoso, já que há uma diminuição com gastos de materiais e a espessura da
camada é mais fina devida as paredes serem mais alinhadas. No caso haveria um desnível nos
encontros com os fechamentos das estruturas, exigindo um revestimento maior.
6 REFERÊNCIAS
BORGES, Lucas Fernando, estudo de caso sobre fundações para edifícios em Alvenaria
estrutural, São Carlos 2012. Disponível em: www.deciv.ufscar.br/tcc/wa_files/tcc2012-
Fucas_20borges.pdf. Acessado em: 15 de agosto de 2016.
CAVALHEIRO, Odilon Pancaro, Alvenaria estrutural: Tão antiga e tão atual, Professor
Titular de Alvenaria Estrutural no curso de graduação de engenharia civil da Universidade
Federal de Santa Maria. Coordenador do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Alvenaria
Estrutural. Santa Maria RS, 2006.
RAMOS, Renata, Sem pilares e vigas, Portal casa e cia, Casa e construção, [ca. 2004].
Disponível em: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/escc/Edicoes/37/imprime100845.asp.
16 de agosto.
SILVA, Sousa. A evolução dos edifícios em alvenaria autoportante. São Paulo, 2004.
Escola Politécnica Da Universidade de São Paulo.
SILVA, Fernando Benigno. Paredes de concreto armado moldadas in loco. Edição 167 -
Fevereiro/2011. Disponível em: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/167/paredes-de-
concreto-armado-moldadas-in-loco-286799-1.aspx. Acessado em 15 de agosto de 2016.
TAUÍL, Alberto Carlos; JOSÉ MARTINS NESE, Flávio. Métodos, detalhes, mão de obra,
normas e ensaio: Alvenaria Estrutural. 1º edição: Abril/2010. ed. Rua Anhaia, 964 - CEP
01130-900 - São Paulo. SP: Editora PINI Ltda, 2010. 185 p.v. 1.