Rosa Rosana G (1); Costa José Ricardo C(2); Becker Renan V B(3)
INTRODUÇÃO
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proteção ao patrimônio urbanístico, ainda que nenhuma legislação atualmente vigente tenha
inserido em seus princípios expressamente a obrigatoriedade da educação ambiental em
âmbito patrimonial. Necessário consignar que, para efeitos da análise legal realizada, somente
foram considerados nesta pesquisa os bens pertencentes ao grupo do patrimônio material
imóvel, de natureza histórica-urbanística, compostos por conjuntos arquitetônicos de
cidades históricas e com elevada representatividade cultural à sociedade em que estão
inseridos.
METODOLOGIA
Para isto o artigo proposto faz uma revisão bibliográfica dos documentos
legislativos brasileiros tratam da temática ambiental e da transversalidade ainda superficial
da Educação Ambiental nas escolas. Aqui a proposta é demonstrar que a questão
patrimonial urbana está inserida na questão ambiental e deve estar abarcada Educação
Ambiental, com várias possibilidades de aplicação e estudo interdisciplinar nos currículos
acadêmicos vigentes no Brasil.
De fato, este parece ser o ponto: estabelecer projetos e programas que atendam
aos princípios de educação ambiental estabelecidos pela PNEA, mas que atendam aos
aspectos históricos e culturais de ensino – e não somente práticas voltadas à proteção dos
bens naturais – e, ao mesmo tempo proporcione a constante preservação do patrimônio
histórico, material e imaterial, sem que isso engesse o sistema e interrompa a possibilidade
e a característica intrínseca à sociedade de se adaptar e evoluir.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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integração busca assumir uma concepção unitária do ambiente, compreensiva dos recursos
naturais e culturais”.
De se observar que essa concepção ampla dada ao termo meio ambiente não é
somente fruto de entendimento doutrinário. A Constituição Federal Brasileira de 1988
enfatiza a unidade do conceito de meio ambiente e a partir da análise conjunta dos artigos
216 e 225, de modo a considerar o aspecto cultural inserido na “conotação multifacetária do
bem ambiental” (MARCHESAN, 2007. p. 84). Para OLIVEIRA (2005, p. 07) a
Constituição Federal de 1988, defende a preservação do Ambiente Urbano, “apesar de não
ter feito, no Capítulo dedicado ao meio ambiente, formal distinção entre o ambiente urbano
e o rural”. Daí o entendimento de que o equilíbrio ambiental deve ser interpretado e
aplicado de forma a garantir desenvolvimento nacional e promover o bem estar social, de
onde não se poderia dissociar o ambiente urbano.
CONCLUSÕES
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perceber que a legislação brasileira não prevê de forma objetiva a preservação do
patrimônio ambiental urbanístico em sua normatização. No entanto, em todas as citadas
normas é possível depreender a busca pela preservação da identidade cultural do povo
brasileiro, em toda sua diversidade e abrangência.
BIBLIOGRAFIA