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YÜtàxÜÇ|wtwx XáÑ•Ü|àt TÅ|zÉá wt _âé

RUA ROSAS DE OLIVEIRA, Nº 400 – 4ª ETAPA – RIO DOCE – OLINDA – PE

ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA


DOUTRINADORES

Doutrinar é demonstrar ao espírito obsessor o


mal que está praticando, nenhum proveito que
está tendo com o seu péssimo modo de agir,
lembra-lo da necessidade que há de reformar
seu caráter à luz dos ensinamentos de Jesus, a
fim de gozar de um pouco de felicidade.

Elizeu Rigonatti

PROPÓSITO:
Fornecer Orientação Básica para
Doutrinadores do Serviço de Desobsessão
SUMÁRIO
1. CONCEITOS ................................................... 3
1.1. Doutrinação .............................................. 3
1.2. O Doutrinador ........................................... 3
1.3. Requisitos para Doutrinar ........................... 3
1.4. Tarefas do doutrinador dentro do Serviço de
Desobsessão .................................................... 5
1.5. Benefícios da Doutrinação ......................... 6
1.6. Normas para Doutrinação .......................... 6
2. PARTICIPANTES DO TRABALHO DE
DESOBSESSÃO ..................................................... 9
2.1. Equipe material ......................................... 9
2.2. Equipe Espiritual ....................................... 9
3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO ................ 12
3.1. Preparação do Ambiente .......................... 12
3.2. Etapas da Doutrinação (Não deixe de ler
“Decálogo para Doutrinadores”)........................ 14
3.3. Os recursos além da palavra .................... 15
3.4. Técnica de Doutrinação Aplicada .............. 18
3.5. Emergências ........................................... 23
3.6. Encerramento ......................................... 26
4. NORMAS PARA A DESOBSESSÃO ........... 28
4.1. Orientações Administrativas ..................... 28
5. ORIENTAÇÕES ............................................ 34
5.1. Exercício de Relaxamento (pode ser feito ao
sentarem-se à mesa mediúnica) ....................... 34
5.2. Exercício de Respiração (pode ser feito ao
sentarem-se à mesa mediúnica) ....................... 34
5.3. Exercício de Limpeza e Harmonização (pode
ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) ...... 35
5.4. Decálogo para Doutrinadores ................... 36
6. BIBLIOGRAFIA............................................. 38
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1. CONCEITOS
1.1. Doutrinação

Técnica Espírita utilizada para


levar esclarecimento, orientação e
consolo na Casa espírita, através de
reuniões Doutrinárias e Mediúnicas.

1.2. O Doutrinador

Médium que se caracteriza pela


lucidez e intuição, que lhe permitem
levar pela palavra o esclarecimento, a
orientação e o consolo aos irmãos
necessitados, recursos do passe, da
oração, da sonoterapia e da regressão
de memória, no atendimento ao
manifestante doente.

1.3. Requisitos para


Doutrinar

a. Ter conhecimento do
Evangelho e da Doutrina dos
Espíritos (fundamental);
4 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

b. Saber aplicar passes,


concentrar e dispersar fluidos;
c. Conhecer normas e disciplina
do serviço;
d. Autoridade Moral;
e. Desejo de servir;
f. Saber ouvir;
g. Fé raciocinada, Humildade e
Amor-doação;
h. Ter bom senso;
i. Estar consciente da
responsabilidade;
j. Quando dirigente: ter
habilidade para superar
dificuldades, para orientar no
momento oportuno e para
despertar a camaradagem
entre os companheiros,
evitando paternalismos.
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1.4. Tarefas do doutrinador
dentro do Serviço de Desobsessão
a. Pedir ao paciente para
colocar as mãos sobre a mesa;
b. Orientá-lo a pedir ajuda a
Deus;
c. Evitar que incorpore (pedir
que não se concentre, aplicar passe de
dispersão, se perceber que é
necessário);
d. Auxiliar com passes
(concentração no médium, Dispersão
no obsedado e no médium);
e. Evitar que o obsedado
converse com o médium ou com a
entidade comunicante;
f. Instrui os médiuns de
incorporação, pedindo para evitar
pancadas, gritos, movimentos bruscos,
etc., quando necessário;
6 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

g. Orientar, esclarecer,
consolar e aliviar os desencarnados,
fundamentado no Evangelho e na
Doutrina Espírita (item 3.2).
1.5. Benefícios da
Doutrinação
− Evoluir, aprender
auxiliando.
DOUTRINADOR − Canalizar e liberar
energias
acumuladas.
− Exercitar virtudes.

− Esclarecimento.
− Alívio, consolo.
DESENCARNADO
− Reequilíbrio
− Recomeço.
1.6. Normas para
Doutrinação
a. Ser perseverante, assíduo,
pontual (responsabilidade);
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b. Vestir-se com discrição, manter
hábitos salutares, higiênicos (Bom
senso);
c. Não interferir no serviço do outro
companheiro que estiver doutrinando. A
não ser que convidado para substituí-lo
(respeito ao outro);
d. Não invadir o campo da aura do
médium de incorporação, nem tocá-lo
(formação doutrinária);
e. Colaborar na manutenção da
harmonia do ambiente através do
estado de prece constante (vigilância);
f. Não dar passividade à
incorporação (lucidez);
g. Dirigir com tato o rumo da
conversa (bom senso);
h. Ser enérgico sem se alterar
(autoridade moral);
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i. Sentir o que fala, a energia não


está no tom da voz, mas, naquilo que
dizemos (pureza de intenção);
j. Não cair na faixa de vibração do
obsessor. Evitando fortalecer sintonia
durantes o dia com forças negativas
(vigilância);
k. Evitar prolongar a doutrinação
sem necessidade (objetividade);
l. Não se julgar invulnerável (ter
humildade*).

*A humildade mantém a sintonia com a


espiritualidade maior, chave para a
doutrinação.
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2. PARTICIPANTES DO TRABALHO
DE DESOBSESSÃO
2.1. Equipe material
Dirigente
Auxiliares
Médiuns de Doutrinação
Médiuns de Incorporação
Médiuns Passistas
2.2. Equipe Espiritual

Espíritos Trabalhadores:
-- Vigilantes
-- Auxiliares
-- Dirigentes
-- Protetores

Tarefas: -- Estabelecer o
cordão fluídico de proteção
-- Fazer Seleção dos
desencarnados
-- Dar orientação e intuir os
médiuns doutrinadores
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-- Efetuar magnetização,
sonoterapia e regressão de
memória
--Realizar o encaminhamento

Espíritos Necessitados ou
Comunicantes:
Errantes – desorientados, perdidos,
sem consciência da passagem.
Sofredores – arrependidos, chorosos,
sentem-se rejeitados, têm consciência
do mal que causaram.
Familiares – parentes que se detêm
entre os entes queridos.
Protetores – simpatizantes, estão ao
nosso lado, porém ignoram a Lei de
Amor.
Perturbados – Não conseguem falar,
chegam batendo, sufocados, quase não
nos ouvem.
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Obsessores – Apresentam couraça de
ódio como defesa contra a infiltração
benéfica do amor.
Temem ao amor acima de tudo neste
mundo. Na realidade temem à dor que
vão enfrentar. Dividem-se em:
Dirigentes, Planejadores, Executores e
Vingadores.
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3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO
3.1. Preparação do Ambiente
Inicia a palestra pública, e no
estudo, que antecedem o trabalho de
desobsessão e é continuada no
momento que antecede abertura do
trabalho mediúnico através da prece.
Nesse pequeno intervalo inicial, em que
o dirigente conclama a todos a
estabelecerem sintonia e comenta
sobre a importância e seriedade do
trabalho, os trabalhadores devem
colaborar para a formação da atmosfera
fluídica adequada, pela utilização da
matéria mental exteriorizada. Isso pode
ser alcançado através de exercício
individual simples de relaxamento,
respiração e harmonização (veja
Orientação sobre Exercícios).
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a. Prece para formação da
corrente, anunciada pelo
dirigente.

Corrente é o conjunto de forças


magnéticas formado pela união de
pensamentos e objetivo.
b. Concentração – Trabalho mental
no qual libertamos a nossa mente
de quaisquer pensamentos
exteriores e focamos sobre dado
ponto de interesse, com a ideia
deliberada de atingir determinado
fim (auxiliar irmãos
necessitados).
c. Passividade – só para médiuns
de incorporação, que após o
estágio da concentração,
interrompem a expressão dos
seus pensamentos,
redirecionando-os para auxiliar
irmãos, “desobstruindo o canal
condutor a fim de cedê-lo livre e
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desembaraçado ao espírito
comunicante”.
Doutrinação exige lucidez.

3.2. Etapas da Doutrinação


(Não deixe de ler “Decálogo para
Doutrinadores”)
a. Dar boas-vindas à entidade
comunicante;
b. Perguntar-lhe se precisa de
ajuda;
c. Aplicar-lhe passe adequado,
acompanhado de prece dirigida
ao seu caso particular;
d. Ouvi-lo e esclarecê-lo com a
técnica adequada (ver item 3.3);
e. Encaminhá-lo, entregando-o à
espiritualidade ali presente;
f. Aplicar passes dispersivo e
calmante no médium;
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g. Manter-se em vigilância através
da prece.
3.3. Os recursos além da
palavra
A prece - Instrumento de
modificação da atmosfera fluídica, de
socorro aos aflitos, de cura aos doentes
e de calma aos desesperados e
enraivecidos, deve ser uma constante
em todo trabalho. É muito grande a força
da prece apoiada na fé límpida, sincera,
escorada no amor. Deve estar ligada o
problema do obsessor quando por ele e
com ele estivermos orando.
O passe – Recurso constante de
manipulação e troca de energias, deve
ser usado pelo doutrinador para auxiliar
o espírito comunicante, o médium e o
paciente.
O passe serve para:

− Acalmar
− Curar dores
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− Clarear a mente do irmão


perturbado
− Recompor lesões ou
deformações perispirituais
− Adormecer o espírito quando
necessário
− Desfazer os fios que ligam o
obsessor aos seus redutos
− Ajudar na regressão da
memória
− Reequilibrar o médium de
incorporação
− Auxiliar o médium para facilitar
a incorporação
− Evitar que o paciente incorpore

A Sonoterapia - É recurso utilizado


para acalmar manifestante,
fazendo-o adormecer, com diversas
finalidades;

− Para esquecer traumas


recentes,
− Abrandar ideias de vingança,
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− Reduzir a agressividade,
− Iniciar encaminhamento de
entidades difíceis.

Normalmente, o doutrinador é intuído e


trabalha em conjunto com espíritos
especialistas.
A Regressão de Memória - É
recurso utilizado pela espiritualidade,
para levar a entidade comunicante a
recompor sua forma perispiritual,
através da modificação do campo
mental pela lembrança positiva.
Também para mostrar-lhe que não deve
alimentar ódios, ou querer fazer justiça
com as próprias mãos, pois o que agora
reclama é consequência de suas
atitudes do passado. As cenas do
passado são projetadas em sua tela
mental, levando-a a refletir e muda de
ideia.
Requer muita sensibilidade,
compaixão e firmeza do doutrinador,
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para atingir o efeito desejado. Para usar


esse recurso, o doutrinador recebe a
intuição dos espíritos superiores.
3.4. Técnica de Doutrinação
Aplicada
Sempre aplicar a cada problema trazido
pelos comunicantes os ensinamentos
de Jesus e as realidades espirituais.
A) – Espírito comunica-se cheio
de ódio.
Amor e ódio são duas faces de
uma mesma realidade, quando a
entidade tiver sido traída ou rejeitada em
seu amor.
Ou a entidade pode ainda estar
presa à maldade pelo prazer de fazer
mal, por ser infeliz.
A entidade pode alimentar
sentimentos de vingança por não saber
perdoar.
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Em todos os casos é importante
convidá-la a tentar ser feliz.
B) – Espírito comunica-se cheio
de arrependimento dramático.
Mostrar que o remorso deve ser
construtivo, para não ficar estacionado
no arrependimento da mesma forma
que estava no ódio. Animá-lo a buscar
um meio de reparar o que fez.
C) – Espírito comunica-se
queixando-se de dores, mal-estar,
doenças etc.
Acalmá-lo, dizendo que será assistido
pela misericórdia divina, convidá-lo à
prece recorrer ao passe.
Pode-se também recorrer à presença de
médicos e enfermeiros espirituais,
dizendo-lhe que vai ser encaminhado a
um hospital para se tratar mais
adequadamente. (Evitar ficar levando
copo de remédio à boca do médium)
20 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

D) – Espirito comunica-se
querendo cantar, dançar, e beber
como fazia nos trabalhos de
Umbanda.
Dizer-lhe que o ambiente não é o próprio
para isso, que nossos métodos de
trabalho são diferentes e convidá-los
para aprender a trabalhar conosco.
E) – Espírito apresenta-se
sofrendo por estar mutilado.
Fazê-lo lembrar da época em que era
perfeito, quando o espirito imaginar essa
época, fara com que seu períspirito
tome a forma imaginada e sinta-se
curado.
F) – Espírito apresenta-se
chorando, sem conseguir falar.
Doutrinador deve apelar para o médium
ver se transmite alguma ideia. Se não
conseguir, deve procurar transmitir
calma e confiança à entidade, dizendo-
lhe que vai ser ajudada, recorrendo à
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prece, ao passe e à emissão de
sentimento de amor.
G) – Espírito apresenta-se
sufocado, balbuciando palavras sem
nexo.
O doutrinador deve pedir intuição ao seu
protetor, pois pode ser caso de
afogamento, enforcamento, suicídio,
etc. dizer-lhe que vai pedir ajuda a Jesus
para que ele possa ser curado. Fazer
uma prece e pedir ao médium que ajude
esforçando-se em falar claramente.
Quando ele sentir que está transmitindo
suas ideias se verá curado. Caso não
surta o efeito esperado, confia-lo à a
espiritualidade através de uma prece.
H) – Espírito comunica-se
dizendo que só quer colaborar por
amor.
Convidá-lo para ir aprender ajudar
melhor, mostrando-lhe que apesar de
querer ajudar, faz o obsedado sofrer.
22 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

Sendo isso um sinal de que ainda não


está preparado para tal ajuda.
I) – Espírito comunica-se
dizendo que quer ajudar e o
doutrinador sente que ele está
mentindo.
Aproveitar a intuição, fazer-se de
desentendido e parabenizá-lo por
querer ajudar, mostrando as vantagens
do amor ao próximo e as
responsabilidades que assume perante
deus aqueles que fazem o mal aos
semelhantes. Nesse momento a
entidade deixa cair a máscara e diz a
verdadeira intenção.
J) – Espírito comunica-se com
raiva por estarmos ajudando o
obsedado.
Mostrar que não estamos defendendo
ninguém, que estamos querendo ajudar
aos dois, que ali vieram por misericórdia
de Deus para serem ajudados e
orientados.
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A regressão de memória mostrara a
esse desencarnado como tudo
começou e que agora ele está sob o
efeito da lei do retorno. Quando o
doutrinador tiver pratica percebera que
a espiritualidade iniciou a regressão.
K) – Espírito comunica-se
alegando depressão e angústia
profundas que o incomodam.
Alertá-lo para o fato de que a depressão
indica retardo de tarefas a fazer.
Convidá-los a se preparar par algum
trabalho.
L) – Espírito apresenta-se ligado
mentalmente a falanges, que, fora do
centro, fornecem instruções para o
“debate” com doutrinador.
Pedir à espiritualidade que corte os
cordões fluídicos que os ligam.
3.5. Emergências
a. O paciente incorpora
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– doutrinar ou encaminha a um
médium experiente para receber
a entidade. Não esquecer o
procedimento, aprendido no
curso de passe, de chama-lo pelo
nome.
b. O paciente cria problemas
querendo conversar com o
médium
– procurar orientar e retirar da
sala, chamar o dirigente.
c. O paciente passa mal
– auxiliar com passes.
d. O médium passa mal
– auxiliar com passes.
Aconselhar que respire fundo,
que vibre para o protetor. Caso
não funcione, chamar o dirigente.
e. Médium querendo fazer
consulta
– é simplesmente proibido.
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f. O doutrinador passa mal
– pedir ajuda ao companheiro ao
lado, pedir ajuda ao dirigente.
g. Doutrinador sentindo-se
incapaz de continuar a
doutrinação
– elevar o pensamento em prece
e pedir ajuda aos mentores do
trabalho. Não conseguindo, pedir
ao companheiro do lado que o
substitua, ou pedir ajuda do
dirigente.
h. Entidade comunicante não
quer se retirar
– apelar para o protetor do
médium, e para os mentores do
trabalho, pedindo ajuda pela
prece em voz alta. Normalmente
são usados alguns dos recursos
além da palavra, como
sonoterapia ou projeção de
imagens.
26 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

i. Entidade comunicante
tentando envolver o
doutrinador
– ao perceber, aumentar a
vigilância e também a sintonia
com os mentores do serviço, não
conseguindo superar, pedir ajuda
ao companheiro do lado.
j. Entidade ligada a redutos,
teleguiada ou telementalizada
– pedir, através de prece, que a
espiritualidade corte as ligações
fluídicas, para que a entidade
possa sentir-se livre para se
expressar.
3.6. Encerramento
À medida que o trabalho vai se
encaminhando para o final, quando as
comunicações vão rareando, todos os
trabalhadores devem procurar emitir
vibrações de amor, especialmente no
momento das palavras finais do
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dirigente até a prece final. Isso permitirá
que a espiritualidade possa utilizá-las
em proveito de alguns irmãos
necessitados presentes que não
conseguiram a oportunidade de
incorporação. Esse também é o
momento selecionado pela
espiritualidade mentora da casa para
trazer alguma comunicação que se faça
necessário.
Os participantes da reunião
devem procurar se tornar o mais
receptivo possível, para melhor
assimilarem os fluidos de limpeza,
regeneradores e energizantes cedidos
pela espiritualidade durante a prece de
encerramento dos trabalhos.
28 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

4. NORMAS PARA A
DESOBSESSÃO
4.1. Orientações
Administrativas
a. – As fichas de desobsessão
deverão ser preenchidas com bastante
clareza, pois passarão a fazer parte do
arquivo da instituição e voltarão a ser
consultadas sempre que se fizer
necessário.
b. – Por hipótese alguma deverá ser
dada ficha numérica ou de desobsessão
se o necessitado não estiver presente.
Para casos dessa natureza não deve
existir exceção.
c. – As fichas para tratamento de
desobsessão, só deverão ser entregues
no máximo, até dez (10) minutos após o
início da palestra pública sobre o
assunto. A aquisição dos
conhecimentos sobre as causas e a
cura da obsessão, são mais importantes
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para o tratamento do que o afastamento
do obsessor.
d. – Durante o tratamento, as
modificações verificadas nos sintomas e
as datas de comparecimento deverão
ser registradas nas fichas,
rigorosamente em dia, para que possam
esclarecer sobre algum problema que
por ventura venha a surgir.
e. – Concluído o tratamento, as
fichas de desobsessão deverão ser
arquivadas numa pasta, em ordem
alfabética, para que possam ser
localizadas com facilidade, caso haja
necessidade de futuras consultas, ou de
qualquer esclarecimento a respeito do
caso.
f. – Um tratamento de
desobsessão, SEM UMA PREVIA
CONSULTA ESPIRITUAL, só poderá
ser efetuado com ORDEM DIRETA de
um dos dirigentes dos trabalhos
mediúnicos.
30 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

g. – Os trabalhadores necessitados
de um tratamento de desobsessão
dependerão também de autorização.
Durante esse tratamento ficarão
afastados de todas as tarefas
MEDIÚNICAS e se obrigarão a cumprir
integralmente as normas contidas nesta
regulamentação.
h. – Os frequentadores ou
trabalhadores quando em tratamento de
desobsessão, se faltarem a duas (2)
reuniões consecutivas, terão o seu
tratamento cancelado. Ao retornarem,
terão que marcar em sua ficha o registro
de seu retorno.
i. – Apenas serão efetuados
tratamentos de desobsessão à distância
nos seguintes casos de impossibilidade:
- Retido ao leito por doença.
- Habitar em outra cidade ou viagem.
- Criança de até 15 anos.
- Alcoolismo.
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- Estudante e trabalhador do turno da
noite.
Após as quatro quinta-feira, caso
não seja feito contato com um dos
dirigentes para informações acerca
do paciente, a continuidade do
tratamento ficará exclusivamente ao
encargo da direção espiritual da
tarefa, até nova orientação desta.
Obs.: Somente em casos de extrema
necessidade um dos dirigentes
poderá permitir a realização de
REUNIÕES EPECIAIS, contanto
que não venha a coincidir com os
dias de trabalho mediúnico da Casa.
Esta norma é extensiva tanto aos
TRABALHADORES como aos
FRENQUENTADORES. Os médiuns
de incorporação e de doutrinação
que participarão dessas REUNIÕES
ESPECIAIS, deverão ser
convocados pelo próprio interessado
na sua realização.
32 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

j. – Todos os trabalhadores terão a


oportunidade e de passa uma (1) vez
por mês, pelas mesas de desobsessão,
o que equivale a efetuarem em um ano
quatro (4) tratamentos completos de
Desobsessão.
k. – No dia determinado para
Desobsessão dos TRABALHADORES
da Casa só poderão usufruir desse
benefício, aqueles que são
RIGOROSAMENTE considerados
trabalhadores da Seara, como seja:
médiuns de incorporação, doutrinadores
passistas, equipe administrativa,
oradores e todos aqueles que estivem
frequentando COM REGULARIDADE,
os cursos de adestramento para os
trabalhos da Seara.
l. – Rogamos aos
TRABALHADORES obediência a essas
orientações evitando privilégios.
Colaborem com a Casa Espírita não
trazendo no dia de desobsessão dos
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trabalhadores da casa, IRMÃOS,
SOBRINHOS, FILHOS, AMIGOS, ou
qualquer pessoa que não seja
trabalhador da Casa, a não ser que o
paciente esteja verdadeiramente
necessitado de um atendimento
espiritual emergencial. Não
sobrecarreguem esse dia, para que
possamos realizar o nosso trabalho a
contento.
34 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

5. ORIENTAÇÕES
5.1. Exercício de
Relaxamento (pode ser feito ao
sentarem-se à mesa mediúnica)
Após sentar-se confortavelmente,
soltando bem os braços e as pernas, de
olhos fechados, movimentar a cabeça
para trás e para frente, para a direita e
para a esquerda, lentamente, doze
movimentos no total. Isso vai liberar as
tensões nos ombros e pescoço. Durante
o exercício é aconselhável direcionar a
atenção para o corpo, para a respiração,
para os batimentos cardíacos,
procurando perceber o corpo com um
todo.
5.2. Exercício de Respiração
(pode ser feito ao sentarem-se à
mesa mediúnica)
Após o relaxamento, ainda
confortavelmente sentado, iniciar o
exercício de respiração: Com a boca
fechada, inspirar o ar pelo nariz,
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contando até três. Reter o ar e senti-lo
penetrar no abdômen, contando até
três. Depois soltar o ar pela boca,
contando até três. Se feito em casa, a
contagem pode ir até dez e o exercício
pode ser feito deitado.
5.3. Exercício de Limpeza e
Harmonização (pode ser feito ao
sentarem-se à mesa mediúnica)
Pode ser feito ouvindo música suave
que lembre cenas da natureza ou
durante o momento da prece de
abertura de trabalho, acompanhado o
pensamento da prece:
Procurar sentir-se projetando
intensa luz que sai do alto da cabeça, do
centro da testa e da área do coração,
que irradia por todo ambiente, limpando-
o com fluídos benéficos de amor e
envolvendo-o em cortinas fluídicas de
paz. Isso traz equilíbrio físico e
espiritual, para o médium e para o
36 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

recinto da reunião, expandindo amor e


caridade.
5.4. Decálogo para
Doutrinadores
1. Antes de tudo, eleve seu
pensamento, buscando amparo dos
mentores espirituais da reunião
2. Ouça o comunicante, procurando
sentir-lhe os problemas íntimos.
3. Falem com bondade. O
conhecimento é necessário, mas só o
amor possui vibrações revitalizantes.
4. Seja conciso no esclarecimento.
Não é a quantidade de palavras que
determina a eficiência do atendimento, e
sim, a clareza das ideias.
5. Evite qualquer interrogatório ou
comentário que possa ferir a
susceptibilidade do visitante. Aja com
absoluto respeito às dificuldades do
interlocutor.
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6. Fuja às imagens que venham
traumatizar a criatura sedenta de
libertação.
7. Comporte-se com humildade e
paciência. A arrogância, nesse delicado
serviço, pode provocar lamentáveis
consequências.
8. O diálogo com Espíritos
problemáticos deve ser um ato de amor,
com moderação e disciplina.
9. Sabendo-se que o recinto
mediúnico guarda características
hospitalares, cultive harmonia,
compreendendo a ligação natural entre
Espírito, médium e ambiente.
10. O melhor remédio para
consciência atormentada é a prece, com
o trabalho de Reabilitação no bem.

André Luiz – Livro: EXPANSÃO


38 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

6. BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, Humberto – Esclarecendo


os Desencarnados.

GRUPO DE ASSISTÊNCIA MEDIÚNICA


– GAM – Apostila de Doutrinação

JACINTO, Roque – Doutrinação. Ed. Luz


no Lar.

MIRANDAA, Manoel Philomeno,


Qualidade na Prática Mediúnica. Livraria
Espírita Alvorada. 2002.

PERSERVERE, Núcleo Espirita –


Orientação básica para doutrinadores.
2006

PUGLIA, Silvia C.S.C. – Curso para


dirigentes e Monitores de
Desenvolvimento Prático Mediúnico –
Ed. FEESP.

XAVIER, Chico – André Luiz –


Expansão.
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ANOTAÇÕES:
40 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

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