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Sobre Moral & Ética

Este é um assunto um bocado difícil. Digo com sinceridade, apesar de começar bem o texto... Pelo
simples fato de que, fale muito ou pouco, bem ou mal, estarei(em princípio, pelo menos) baseando-
me na minha própria moral & ética, do mesmo jeito que uso o português que aprendi e falo para por
as ideias no papel. É como o peixe falando d'água!

Começo obrigatório
Para ficar clara a lógica do discurso a seguir, devo confessor ser um bocadinho... descrente. Assim,
não acredito na existência a priori de um princípio, mas de sua emergência, dadas condições
favoráveis.

As condições
Temos um animalzinho gregário, frágil, mas possuidor de um certo tipo de inteligência(seja lá o que
isso signifique) que o tornou um sucesso de mercado. Se por um lado soube subjugar a natureza a
ponto de impedí-la de marcar tantos “tentos”, o homem(nosso animalzinho), por um problema de
timing biológico, entrou numa condição de “sossego” quanto à sua luta pela sobrevivência, sem que
seu equipamento de fábrica pudesse se ajustar antes a esta melhor condição. Em suma, o homem viu
-se em sociedade com o corpo, mente, e se quiser, “alma” de homem das cavernas, usuário
contumaz da violência e oportunista implacável(coisas necessárias à situação anterior), uma raposa
no galinheiro. O problema é que o galinheiro precisa persistir, e a raposa precisa ser, digamos,
demovida. Entra em cena a moral & ética.

Regulação
O sistema, após a instituição das instituições, entrou em equilíbrio. Tenso, mas sustentável. Claro
que a situação como um todo permitiu relações entre povos intoleráveis dentro das sociedades
dominantes, mas a sustentabilidade manteve-se. Neste contexto, a educação social, em grande
medida exercida pela religião, visava a utilização do recurso mais abundante(gente) da maneira
mais eficiente para manter a provisão do menos abundante(comida, para começar). Os chamados
valores representam, assim, um conteúdo conveniente a ser cultivado entre jovens para que seu
comportamento a um só tempo nem atrapalhe e se possível, ajude.

Emergência
Não é urgência! É de emergir. Se por um lado o homem das cavernas manteve-se escondido, a
percepção de que o sossego faz bem começou a fazer ressonância com certas estruturas
psicoemocionais(amor e arte?) já presentes, mas que não tinha tido chance, ainda. Algo como o bom
selvagem do Rousseau. A ética e a moral assim desabrocham na sua plenitude, tendo como alicerces
a civilização e o nosso ex-máquina mortífera.

Diferenciação
Até agora quase nem mencionei, quiçá diferenciei moral e ética. Ambos definem processos internos,
característicos do homem civilizado, e que o tornam uma criatura com quem se pode conviver lado
a lado. A moral consistiria num conjunto(ou rede interligada) de regras que divide as possíveis
ações como boas ou más de acordo com um ponto de vista tido como ideal e que a educação e o uso
acabam por introjetar no seu possuidor, criando assim figuras como as vozes da consciência, super-
egos e afins. Já a ética, idealmente, corresponderia ao reflexo social daquela moral dentro deu um
comportamento social, criando regras implícitas de comportamento entre os membros de um grupo
que, sendo tão boas quanto o possível, ainda teriam o valor de manter a coesão do grupo. Na
prática, dada a multitude de atividades e convivências a que cada pessoa está sujeita, acabam por
existir múltiplas éticas, por exemplo, empresarial, ambiental, etc.

Valor da Moral, valor da Ética


É inegável o valor destas duas palavrinhas. Como ser civilizado, só posso ser grato, pois doutra
forma hoje não poderia ter a petulância para poder falar do assunto. Muito embora possamos no
íntimo ou entre muito amigos falar mal das regras, leis ou regulamentos nacionais, do grêmio ou
pessoais, o fato é que elas(as regras) são uma das muitas camadas do asfalto em que pisamos, e nos
assustamos um bocado quando o chão treme.

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