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Cristã Medieval

Com a queda império romano do ocidente, um novo contexto histórico irá


surgir, caracterizado pela destituição da economia urbana e comercial e o
regresso a uma economia essencialmente agrícola e de subsistência, da qual
resultará fatalmente o isolamento das populações.

Foi uma época da regressão em vez duma expansão: as populações refluem


novamente aos campos. As cidades arruínam-se, as rotas comerciais
encurtam-se e acabam em muitos casos por desaparecendo.

O contacto e o intercâmbio de produtos e de ideias entre as comunidades ou


povos diferentes (diferentes na língua, na raça, nos costumes, nas crenças,
nas técnicas, na cultura) que tinham estado até aí, deixaram de ser possíveis.

Numa sociedade em que a actividade económica predominante era a


agricultura, não há dúvidas de que a mão-de-obra servil está sujeita a uma
corporação sacerdotal que a explorava em nome da divindade.

Trata-se de uma historiografia cristã, em que o Cristo é o enfoque principal. O


cristianismo nasceu na Judeia (Palestina), região que fazia parte e era
dominada pelo império romano. Os judeus devido a opressão submetida
pelos Assírios, Persas, Gregos, Medos e Romanos acreditavam na vinda do
Messias anunciado pelos profetas que os devia libertar da opressão dos
povos estrangeiros a que estavam sujeitos e restauraria o trono de David
restabelecendo no mundo o governo de Jeová, único Deus que havia
revelado ao povo de Israel mediante Moisés.
No tempo do imperador romano Tibério César, nasceu Jesus que
genealogicamente pertencia a linhagem de David. Com cerca 30 anos
começa a pregar e operar milagres por toda a palestina que mereceu
admiração e que mais tarde é acompanhado por discípulos nos meios
humildes do povo Judeu. Dizendo-se o Messias o enviado de Deus, Jesus
anunciava a boa nova: todos os homens são iguais perante Deus e podem
obter a vida eterna. Esta mensagem era profundamente revolucionária na
época.

Na verdade num tempo de grandes desigualdades sociais, de opressão e de


escravidão, Jesus defendia um mundo mais justo e fraterno, de igualdades
entre todos, ricos e pobres, senhores e escravos. Assim esta doutrina de
amor e tolerância atraiu crescentes e entusiastes multidões de fiéis. Ele
atacava as hipocrisias das autoridades religiosas judaicas fortemente
comprometidas com os invasores romanos. Foi neste ambiente que o povo
viu nele as qualidades do Messias predito pelos profetas dos séculos
anteriores.

Características da Historiografia
Medieval
Os historiadores cristãos ignoravam os autores clássicos, com algumas exceções, como Salústio,
que trazia em sua obra a retórica moralizante, utilizada pelos cristãos; e Suetônio, como modelo
para a produção de biografias.

Os historiadores cristãos, era necessário inserir a história universal na perspectiva religiosa, a


cristã.

A Historiografia Cristã não busca a explicações para os fenômenos históricos na sociedade, nas
causas naturais ou nas ações do indivíduos, mas em um determinismo divino, que já possui
planejado o curso da História.

– História Providencialista: é uma história que coloca por cima do homem a


vontade Divina;
– É uma história universalista que começa no tempo de Adão e Eva e termina
com o fim do mundo;

– É uma história onde toda a acção humana no tempo é impelida pelos


dignos de Deus, o que fez da sabedoria da História sabedoria divina;

– É uma história apologética, visto que prevê o fim do homem e do mundo,


tomando assim o carácter apocalíptico;

– É uma história repetitiva e cíclica;

– É uma história de poucas críticas de documentos, sem profundeza pela


veracidade dos factos, nem com a reconstituição fidedigna da história da
humanidade.

Limitações da Historiografia Cristã


Medieval
A vida da idade média esteve fortemente influenciada pela igreja católica que
difundiu o cristianismo como forma de pensamento dominante entre a classe
erudita e o povo, o que impediu a livre pesquisa provocando assim um forte
retrocesso a história e de mais ciências.

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medieval/#ixzz5B7txaAlz
Fontes

FONTANA, Josep. A História dos Homens. Bauru, SP, EDUSC. Tradução de Heloísa Jochims Reichel e
Marcelo Fernando da Costa, 2004.

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