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Este documento discute os principais conceitos e princípios da teoria geral dos contratos, incluindo a função social do contrato, autonomia da vontade, boa-fé objetiva e equivalência material. Ele também apresenta um caso concreto sobre omissão de informações em um plano de saúde individual.
Este documento discute os principais conceitos e princípios da teoria geral dos contratos, incluindo a função social do contrato, autonomia da vontade, boa-fé objetiva e equivalência material. Ele também apresenta um caso concreto sobre omissão de informações em um plano de saúde individual.
Este documento discute os principais conceitos e princípios da teoria geral dos contratos, incluindo a função social do contrato, autonomia da vontade, boa-fé objetiva e equivalência material. Ele também apresenta um caso concreto sobre omissão de informações em um plano de saúde individual.
Professora: Vânia Ereni Lima Vieira Noções conceituais
Conceito tradicional: contrato é o acordo de
vontades, entre duas ou mais pessoas, com conteúdo patrimonial, para adquirir, modificar, conservar ou extinguir direitos (entre as parte).
Conceito moderno: a concepção social do
contrato apresenta-se, modernamente, como um dos pilares da teoria contratual (inserção do terceiro). NEGÓCIO JURÍDICO. Noções conceituais
A função social serve precipuamente
para limitar a autonomia da vontade, quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, mesmo que a limitação possa atingir a liberdade de não contratar, como ocorre nos contrato obrigatório. Noções conceituais
Art. 421: A liberdade de contratar será exercida em razão
e nos limites da função social do contrato.
A função social do contrato, não elimina o princípio da
autonomia contratual, mas atenua ou reduz o alcance desse
princípio quando presentes interesses coletivos ou interesse
individual relativo à dignidade da pessoa humana.
Noções específicas
O Código Civil de 2002 tornou explícito que
a liberdade de contratar só pode ser exercida em
consonância com os fins sociais do contrato,
implicando os valores primordiais da boa-fé e
da probidade (arts. 421 e 422 - CC).
Elementos gerais dos contratos
A validade do contrato exige acordo de
vontades, agente capaz, objeto lícito, possível,
determinado ou determinável e forma
prescrita ou não defesa em lei.
Princípios Gerais dos Contratos
1) Autonomia da vontade: significa a liberdade
das partes de contratar, de escolher o tipo e o
objeto do contrato e de dispor o conteúdo
contratual de acordo com os interesses a serem
auto-regulados. Princípios Gerais dos Contratos
2) Supremacia da ordem pública: significa que a
autonomia da vontade é relativa, sujeita à lei e aos
princípios da moral e da ordem pública.
Princípios Gerais dos Contratos
3) Obrigatoriedade do contrato: significa que o
contrato faz lei entre as partes. Dever da veracidade, pacta sunt servanda. Os contratos devem ser cumpridos. “Ninguém é obrigado a tratar, mas se o faz, é obrigado a cumprir”. Não pode ser objeto de contrato herança de pessoa viva. O distrato faz-se pela mesma forma que o contrato. Princípios Gerais dos Contratos
4) Boa-fé objetiva - artigo 422: "Os contratantes
são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé." A boa-fé que se procura preservar, é a objetiva, entendida essa como a exigível do homem mediano, numa aplicação específica do critério do "reazonable man", do sistema norte-americano. Princípios Gerais dos Contratos
5) Equivalência Material: consistindo na ideia básica
de que, nos contratos, deve haver uma correspondência, de obrigações entre as partes contratantes. O princípio inspirador é da isonomia, pois, é preciso tutelar mais um dos contratantes, tratando-os desigualmente na medida em que se desigualam. Princípios Gerais dos Contratos
6) O princípio da socialidade por ele adotado
reflete a prevalência dos valores coletivos
sobre os individuais, sem perda, porém, do
valor fundamental da pessoa humana.
Princípios Gerais dos Contratos
A concepção social do contrato apresenta-se,
modernamente, como um dos pilares da teoria contratual. Tem por escopo promover a realização de uma justiça comutativa, reduzindo as desigualdades substanciais entre os contraentes, subordinando a liberdade contratual à sua função social, com prevalência dos princípios condizentes com a ordem pública. CLASSIFICAÇÃO EXTINÇÃO CASO CONCRETO
Alice, engenheira química e consultora da XY Produtos Agrícolas S.A.,
busca um corretor para a celebração de um plano de saúde individual. O corretor solicita o preenchimento de um formulário, no qual a contratante deve informar os históricos pessoal e familiar de saúde, profissão que desempenha, e dados complementares que entender relevantes na contratação. Por entender dispensável, ela omite intencionalmente o fato de manipular material químico altamente volátil para a composição de agrotóxicos. Sobre os fatos narrados, é correto entender que: a) por não se tratar de plano de saúde coletivo, contratado em razão da profissão que exerce, as informações omitidas são irrelevantes ao equilíbrio econômico-jurídico do contrato; CASO CONCRETO
b) em razão da autonomia contratual, o plano de saúde deve solicitar específica e
discriminadamente toda informação relevante ao contrato, independentemente da conduta da outra parte;
c) pelo princípio da obrigatoriedade, embora Ana não haja informado intencionalmente, o
plano está vinculado a prestar seus serviços mantendo o valor da contraprestação avençada inicialmente;
d) em razão da omissão, o plano de saúde pode recusar-se à cobertura médica de forma
imediata, independentemente de aviso prévio a Ana sobre suspensão da cobertura contratada;
e) por força do princípio da boa-fé objetiva, a conduta de Ana viola a lealdade contratual e desequilibra a proporcionalidade entre as prestações devidas pelos contratantes.