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PROVA 3

Analise o caso abaixo e exponha os argumentos que podem ser utilizados para a defesa das
posições do Fisco e do Contribuinte. Na sua resposta, devem ser identificados e explicados os
institutos jurídicos pertinentes para a análise da questão. Após, tais institutos devem ser
explorados na defesa dos pontos de vista do Fisco e do Contribuinte (apresentando os
argumentos que poderiam ser utilizados por cada um). Note que tanto o ponto de vista do
Fisco quanto o ponto de vista do Contribuinte devem ser explorados, mas o aluno deve
sustentar uma solução, fundamentando a sua preferência.

A empresa Bordeaux Comércio de Bebidas Ltda. foi autuada pela Secretaria da Fazenda do
Estado de São Paulo em virtude de suposto creditamento indevido de ICMS decorrente da
escrituração de notas fiscais de entrada:

i. que foram desclassificadas pelo Fisco sob o argumento de não atenderem o previsto
no item 3 do § 1º do artigo 59 do RICMS/SP (“nota fiscal inidônea”);
ii. cujo emitente simulou sua existência, e
iii. que não corresponderam à entrada de mercadoria no estabelecimento da empresa
autuada.

Além da glosa do crédito em tela, foi aplicada multa de 35% do valor da operação com fulcro
no artigo 527, inciso II, alínea “c” do RICMS/SP, que assim dispõe:

Art. 527. - O descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias,


instituídas pela legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sob re
Prestações de Serviços, fica sujeito às seguintes penalidades ( Lei 6.374/89, art. 85, com
alteração da Lei 9.399/96, art. 1º, IX, da Lei 10.619/00, arts. 1º, XXVII a XXIX, 2º, VIII a
XIII, e 3º, III e da Lei 13.918/09, art.11, XIII e art. 12, XVIII):
(...)
II - infrações relativas ao crédito do imposto:
(...)
c) crédito do imposto, deco rrente de entrada de mercado ria no estabelecimento ou de
aquisição de sua propriedade ou, ainda, de serviço to mado, acompanhado de
documento que não atender às condições previstas no item 3 do § 1º do artigo 59 -
multa equivalente a 35% (trinta e cin co por cento) do valo r indicado no d ocumento
como o da operação ou prestação, sem prejuízo do recolhimento da importância
creditada;

O Julgador de primeira instância manteve a autuação, todavia, recapitulou a penalidade para a


alínea “a” do inciso II do artigo 527 do RICMS/SP:

Art. 527. - O descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias,


instituídas pela legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sob re
Prestações de Serviços, fica sujeito às seguintes penalidades ( Lei 6.374/89, art. 85, com
alteração da Lei 9.399/96, art. 1º, IX, da Lei 10.619/00, arts. 1º, XXVII a XXIX, 2º, VIII a
XIII, e 3º, III e da Lei 13.918/09, art.11, XIII e art. 12, XVIII):
(...)
II - infrações relativas ao crédito do imposto:
a) crédito do imposto, deco rrente de escritu ração de documento que não atender às
condições previstas no item 3 do § 1 º do artigo 59 e que não co rresponder a entrada de
mercadoria no estabelecimento ou a aquisição de sua propriedade ou, ainda, a serviço

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tomado - multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor indicado no
documento como o da operação ou prestação, sem prejuízo do recolhimento da
importância creditada e da anulação da respectiva escrituração;

Diante da referida decisão, aponte os argumentos a serem levantados pelo contribuinte em


seu recurso para pleitear a reforma da decisão, bem como as alegações a serem aduzidas pelo
Fisco para sustentar a manutenção da decisão proferida em primeira instância.

Além da menção aos princípios concernentes ao contencioso administrativo tributário, a


resposta deve abordar a aplicação dos artigos 131 e 192 da Lei n. 13.457/2009 e 142 3, 146 4 e
1495 do Código Tributário Nacional.

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Artigo 13 - Estando o pro cesso em fase de julgamen to, os erros de fa to e os de capitulação da infração
ou da penalidade serão co rrigidos pelo órgão de julgamento, d e ofício ou em razão de defesa ou recu rso,
não sendo causa de decretação de nulidade.
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Artigo 19 - As provas deverão ser apresentadas junta men te com o auto de infração e com a defesa,
salvo por motivo de força maior ou ocorrência de fato superveniente.
Parágrafo único - Nas situações excepcionadas no “caput” deste artigo, que devem ser cabalmente
demonstradas, será ouvida a parte contrária.
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Art. 142. Compete privativamente à auto ridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento , assim entendido o pro cedimento administrativo tendente a verificar a o corrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determina r a ma téria tributável, calcular o mon tante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
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Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüên cia de decisão a dministrativa ou judicial,
nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administra tiva no exercício do lançamento somente
pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo , quanto a fato gerador oco rrido
posteriormente à sua introdução.
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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela auto ridade administra tiva nos seguintes
casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito , no prazo e na forma da legisla ção
tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declara ção nos termos do inciso
anterio r, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária , a pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a p restá-lo ou não o preste sa tisfato riamen te, a
juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemen to definido na legislação
tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove o missão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício
da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou o missão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente ob rigado, que dê
lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em ben efício daquele, agiu co m dolo, fraude
ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por o casião do lança mento
anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamen to anterio r, o correu fraude ou falta funcional da autoridade
que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
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