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ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

John Kennedy Fonsêca Silva(1); Lorrane Caroline Sousa(2);Marlon Mendes de


Oliveira(1);Nancy Tiemi Isewaki(3); Paula Gabrielle Campos(1); Wiara Juliana de Souza(1)
(1)
Graduando em Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM.
(2)
Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM.
(3)
Professora do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM.

INTRODUÇÃO

Entende-se por compactação de um solo, o processo manual ou mecânico que visa


reduzir o volume de seus vazios e, assim, aumentar sua resistência, tornando-o mais estável
(CAPUTO, 1988).
Na construção de taludes rodoviários, barragens de terra ou quaisquer outras
estruturas, os solos soltos devem ser compactados para que seus pesos específicos sejam
aumentados. A compactação aumenta a resistência dos solos, o que, por sua vez, aumente a
resistência das fundações construídas sobre sua superfície. A compactação também reduz o
recalque indesejado das estruturas e aumenta a estabilidade dos taludes de aterros (DAS,
2011).
O início da técnica de compactação é creditada ao engenheiro norte-americano Proctor
que, em 1933, publicou suas observações sobre a compactação de aterros, mostrando que, ao
aplicar-se certa energia de compactação, a massa específica resultante é função da umidade
em que o solo estiver. Quando se compacta com umidade baixa, o atrito entre as partículas é
muito alto e não se consegue uma significativa redução de vazios. Para umidades mais
elevadas, a água provoca certo efeito de lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si,
acomodando-se num arranjo mais compacto. Dos trabalhos de Proctor surgiu o Ensaio de
Compactação, mundialmente padronizado, mais conhecido como Ensaio de Proctor (PINTO,
2006).
O objetivo do trabalho é realizar o ensaio de compactação de uma amostra de solo
coletada em um terreno situado em Patos de Minas – MG, onde se encontra localizada uma
quadra esportiva cuja cobertura está sendo construída.

MATERIAL E MÉTODOS

O solo foi coletado no dia 02.03.2015, no período da manhã, a partir do material


retirado logo após a perfuração de um dos poços, que seriam utilizados para a realização da
fundação, cuja profundidade era aproximadamente 3m. Os poços foram perfurados com a
utilização de equipamentos mecânicos e o material foi coletado com a utilização de uma pá,
sendo armazenado em um balde de plástico. O balde de plástico foi tampado e armazenado
em uma residência próxima à quadra, em local protegido das intempéries. Foram coletados,
aproximadamente, 20dm³ de solo.
O solo foi transportado para o Laboratório de Mecânica dos Solos do Centro
Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) e os procedimentos para a realização do ensaio
de compactação foram realizados neste mesmo local. Os procedimentos necessários para a
realização do ensaio de compactação foram realizados de acordo com as orientações das
NBRs 6547 (ABNT, 1986a) e 7182 (ABNT, 1986b). Os materiais utilizados foram duas
balanças, duas peneiras de 19 e 4,8mm, uma estufa, 13 cápsulas de alumínio, três bandejas
metálicas, uma estante, uma régua metálica, uma espátula, um cilindro metálico pequeno, uma
máquina para compactação de solos, uma proveta, um extrator de corpo-de-prova, um papel
filtro, uma amostra de solo e água.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No dia 01.06.2015, às 17h30min, o solo foi retirado do quarto úmido, espalhado sobre
uma bandeja metálica e a bandeja metálica foi colocada sobre uma estante. No dia seguinte,
02.06.2015, às 14h00min, os procedimentos necessários para a realização do ensaio de
compactação do solo foram iniciados.
Inicialmente, as massas de 13 cápsulas de alumínio foram medidas, conforme dados
em Tabela 1. Posteriormente, os torrões presentes na amostra de solo foram desmanchados e o
solo foi homogeneizado. Em seguida, três cápsulas de alumínio foram preenchidas com
amostras de solo, tiveram as massas medidas e foram transferidas para a estufa, conforme
dados em Tabela 1. Logo após, as dimensões do cilíndrico metálico foram medidas, conforme
𝜋𝐷 2
dados em Tabela 2. Com a utilização da Equação 𝑉 = 𝐻, o volume útil do molde
4

cilíndrico foi calculado. O valor obtido foi V = 1007,617cm³. A massa do molde cilíndrico,
também, foi medida. O valor obtido foi M = 3400,0g.
Em seguida, realizaram-se cinco ensaios de compactação. Em cada ensaio tomou-se
cerca de 2500g de solo, adicionou-se certa quantidade de água, homogeneizou-se a amostra,
colocou-se a mostra dentro do cilíndrico metálico fracionando-a em três camadas, executou-se
o ensaio de compactação para cada uma das três camadas com uma energia de compactação
de 26 golpes, planificou-se a superfície superior da amostra de solo dentro do cilindro
metálico, mediu-se a massa do conjunto, extraiu-se o corpo-de-prova, retirou-se duas
pequenas amostras do corpo-de-prova, colocou-se as duas amostras de solo dentro de duas
cápsulas de alumínio e transferiram-se as cápsulas de alumínio para dentro da estufa. O
procedimento realizado foi o mesmo para todas as compactações, variando-se somente o
volume de água adicionado à amostra. Todos os dados constam nas Tabelas 1 e 2.
No dia seguinte, 03.05.2015, às 14h00min, as massas das cápsulas de alumínio, que
foram deixadas dentro da estufa, foram medidas e o teor de umidade higroscópica de cada
𝑀1−𝑀2
uma das amostras foi calculado por meio da equação ℎ = . 100, conforme resultados
𝑀2−𝑀3

em Tabela 1. Calculou-se a massa do solo úmido compactado subtraindo-se a massa do molde


cilíndrico da massa do conjunto molde cilíndrico mais solo úmido compactado, conforme
ℎ 𝑃 .100
resultados em Tabela 3. Com a utilização da Equação 𝛾𝑠 = 𝑉(100+ℎ) , a massa específica

aparente seca de cada um dos corpos-de-prova foi calculado, conforme resultados em Tabela
3.

Tabela 1 – Teor de Umidade das Amostras de Solo


Índice da
Umidade Higroscópica 1 2 3 4 5
compactação
Índice do recipiente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Massa do recipiente -
24,27 16,49 16,52 14,83 14,95 15,22 15,43 17,06 15,52 14,64 15,34 15,42 15,09
M3 (g)
Massa do solo úmido
e do recipiente - M1 104,39 96,10 75,19 29,40 27,02 26,29 25,09 40,83 32,14 24,23 27,97 25,18 22,25
(g)
Massa do solo seco e
89,90 81,53 64,56 26,39 24,43 23,81 22,85 35,21 28,35 22,39 25,48 23,43 21,01
do recipiente - M2 (g)
Teor de umidade - h
22,1 22,4 22,1 26,0 27,3 28,9 30,2 31,0 29,5 23,7 24,6 21,8 20,9
(%)
Teor de umidade
22,2 26,7 29,5 30,3 24,1 21,4
médio - h (%)
Fonte: Dados do Trabalho

Tabela 2 – Cilíndrico Metálico


Índice 1 2 3 Média

Diâmetro Útil do Molde Cilíndrico - D (cm) 10,115 10,105 10,100 10,107

Altura Útil do Molde Cilíndrico - H (cm) 12,58 12,55 12,55 12,56


Fonte: Dados do Trabalho

Tabela 3 – Peso Específico Aparente Seco


Índice da compactação 1 2 3 4 5

Massa úmida do solo mais a massa do molde (g) 5567,4 5522,6 5488,1 5549,2 5337,2

Massa úmida do solo - Ph (g) 2167,4 2122,6 2088,1 2149,2 1937,2

Massa específica seca do solo compactado - γs (g/cm³) 1,70 1,63 1,59 1,72 1,58
Fonte: Dados do Trabalho
Com o auxílio de um aplicativo de planilha eletrônica, plotaram-se os valores em um
sistema cartesiano, em Apêndice A. Manualmente, desenhou-se o gráfico e, graficamente,
obtiveram-se os valores para o teor de umidade ótima e para peso específico aparente seco
máximo.

CONCLUSÕES

(i) o ensaio possibilitou obter os valores para o teor de umidade ótima e massa específica
aparente seca máxima;
(ii) o valor obtido para a umidade ótima foi de 25,0%;
(iii) o valor obtido para a massa específica aparente seca máxima foi de 1,74g/cm³;

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: amostras de solo:


preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, 1986.

______. NBR 7182: solo: ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 1986.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações: fundamentos. 6 ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988.

DAS, Braja M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São Paulo: Thomson Learning,


2007.

MOURA, Edson de. Mecânica dos Solos. São Paulo: Fatec, 2009. Apostila. Disponível em:
<http://professoredmoura.com.br/download/Origem_do_Solo.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2015.

PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3. ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006.
APÊNDICE A

Gráfico 1 – Teor de Umidade (%) x Peso Específico Aparente Seco (g/cm³)


1.75
1.74
1.73
1.72
1.71
1.70
1.69
1.68
1.67
1.66
1.65
1.64
1.63
1.62
1.61
1.60
1.59
1.58
1.57
1.56
1.55
20.0 21.0 22.0 23.0 24.0 25.0 26.0 27.0 28.0 29.0 30.0 31.0 32.0 33.0 34.0 35.0

Fonte: Dados do Trabalho

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