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Estrutura e funções dos tecidos vegetais

Posted by Katia Queiroz on 13:28


Queridos alunos do primeiro ano Super turma, aqui está um resumo das nossas
últimas aulas.Estudem para que possamos ter uma revisão proveitosa.Bons
estudos!!Katia Queiroz

Estrutura e funções dos tecidos vegetais


Um violento temporal, uma seca prolongada, um animal herbívoro ou qualquer outro agente
agressivo do meio, têm que ser enfrentados pela planta imóvel, ao contrário de um animal,
que pode se refugiar em lugar seguro até que as condições ambientais se normalizem.
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traqueófita são a epiderme e o súber. A
eficiência deles pode garantir a proteção da planta contra diversos agentes agressivos do
meio.
O súber

O súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado pelo câmbio suberofelogénico e apenas
presente em caules lenhosos.
As células do súber são mortas devido à deposição na parede secundária de suberina. A suberina é uma
substância lipídica, tornando estas células impermeáveis aos gases e à água.
Ao contrário da epiderme, o súber é um tecido com diversas camadas de células, podendo atingir
espessuras importantes, como no caso dos carvalhos ou dos sobreiros, onde forma a cortiça.
Quando se forma, o súber substitui a epiderme nas suas funções de protecção, impedindo a perda de água
e protegendo o frágil floema.
Dado que se trata de um tecido impermeável, é necessário que estas camadas de células sejam
interrompidas a espaços regulares, possibilitando as trocas gasosas com o meio. Essas zonas de
interrupção designam-se lentículas

O tronco de uma árvore periodicamente cresce em espessura. Esse crescimento força a


ruptura do súber que racha em muitos pontos e acaba se destacando, juntamente com outros
tecidos. Antes, porém, a árvore elabora novo súber que substituirá o que vai cair. A este
material periodicamente destacado dá-se o nome de ritidoma.
A epiderme

A epiderme das plantas vasculares é um tecido formado, de modo geral, por uma única
camada de células de formato irregular, achatadas, vivas e aclorofiladas. É um tecido de
revestimento típico de órgãos jovens (raiz, caule e folhas). A epiderme de uma raiz mostra
uma camada cilíndrica de revestimento, com uma zona pilífera, cujos pelos nada mais são do
que extensões de uma célula epidérmica.

Corte transversal da raiz primária de Mandevilla velutina. Ep = epiderme; Pr = pêlos


radicular; Ex = exoderme; Pc = parênquima cortical; En = endoderme; P = periciclo;
Xp = xilema primária; Fp = floema primário.

Caules jovens também são revestidos por uma fina epiderme não-dotada, porém, de pelos.
É na folha que a epiderme possui notáveis especializações: sendo um órgão de face dupla,
possui duas epidermes, a superior e a inferior.

As células epidérmicas secretam para o exterior substâncias impermeabilizantes, que formam


uma película de revestimento denominada cutícula. O principal componente da cutícula é a
cutina, um polímero feito de moléculas de ácidos graxos. Além de evitar a perda de água, a
cutícula protege a planta contra infecções e traumas mecânicos.
Diferenciam-se na epiderme estruturas como estômatos, tricomas, hidatódios e
acúleos.
Estômatos
Estômato com células-guarda permitindo a abertura do ostíolo

O primeiro tecido de revestimento das plantas é a epiderme, formada por uma única camada
de células diretamente ligadas umas às outras. A folha de uma planta tem dois lados
diferentes, o lado de cima - a epiderme - é revestido por uma cutícula que a protege da perda
de água, por isso é lisinha e brilhante como se estivesse encerada; a parte de baixo apresenta
uma estrutura responsável por realizar as trocas gasosas com o ambiente, é conhecida como
estômato.

O estômato é constituído por duas células com formato parecido com o do feijão, meio
curvadinho, essas células são chamadas de células-guarda; que são ricas em clorofila e estão
inseridas na epiderme junto com inúmeras outras células conhecidas como células acessórias,
que não possuem clorofila.

O orifício formado pelo curvamento das células-guarda dos estômatos é conhecido como
ostíolo e é por essa abertura que ocorrem as trocas gasosas entre os gases presentes na
atmosfera e aqueles contidos no interior da planta.

A abertura dos estômatos depende de diversos fatores, principalmente da luminosidade,


concentração de gás carbônico (CO2) e da disponibilidade de água nas raízes. A maioria das
plantas abre seus estômatos pela manhã e os fecha com a diminuição da luminosidade,
permitindo a absorção do gás carbônico durante o dia para a realização da fotossíntese e
reduzindo a perda de água para o ambiente durante a noite.

A quantidade de água disponível nas raízes é um fator determinante para a manutenção do


equilíbrio hídrico das plantas, caso não haja água em quantidade suficiente, os estômatos são
fechados para impedir a transpiração, mesmo que haja luz para a realização da fotossíntese.
Isso explica o fato de algumas plantas perderem suas folhas durante períodos de seca ou
escassez de água.

Em relação ao gás carbônico, quando esse começa a se acumular dentro da folha é um


indicativo de que a taxa de fotossíntese está diminuindo e que a abertura dos estômatos não é
mais necessária. Assim, durante o dia, com a luz e a ocorrência da fotossíntese, há pouco CO2
no mesófilo foliar, então, estômato aberto; mas quando a situação se inverte, os estômatos se
fecham.
Mas por que o estômato se abre?

O movimento das células-guarda se constitui no efeito causado pela entrada ou saída de saís
de potássio nas células. Quando a concentração de potássio aumenta, as células-guarda
absorvem água e ficam inchadas, modificando sua forma e permitindo a formação do ostíolo e
a troca de gases com o meio externo. Quando a quantidade de potássio reduz a célula, ela
cede água para as células acessórias e retornam à sua forma, fechando assim o ostíolo.

Atenção! A troca de gases entre a planta e o meio ocorre através dos


estômatos da epiderme e de uma estrutura chamada lenticelas presentes no
súber.
As lenticelas são pequenas aberturas que facilitam o ingresso e a saída de
gases nas raízes e caules suberificados.

Tricomas

Os tricomas são geralmente estruturas especializadas contra a perda de água por excesso de
transpiração, ocorrendo em planta de clima quente. Podem ser, no entanto, secretores,
produzindo secreções oleosas, digestivas ou urticantes. As plantas carnívoras
possuem tricomas “digestivos” e a urtiga, planta que provoca irritação da pele, possui
tricomas urticantes.
Acúleos

Os acúleos, estruturas pontiagudas com função de proteção da planta contra predadores, são
frequentemente confundido com espinhos, que são folhas ou ramos modificados. Os acúleos
são fáceis de destacar e são provenientes da epiderme. Podem ser encontrados nas
roseiras.

Hidatódios

Hidatódios são estômatos modificados, especializados em eliminar excessos líquidos da planta.


Os hidatódios geralmente presentes nas bordas das folhas, onde, pela manhã, é possível
observar as gotas de líquido que eles eliminam, fenômeno conhecido como gutação.

A sustentação das traqueófitas

O porte das traqueófitas só foi possível por adaptações que tornaram possível a sustentação
do organismo vivo e a disponibilidade e transporte de água para todas as células.
A sustentação de uma traqueófita é devida à existência de tecidos especializados para essa
função: ocolênquima e o esclerênquima.
O Colênquima

O colênquima é derivado de um tecido parenquimatoso. Quando cortadas transversalmente


podem ter aspectos variados. Como na maioria das células dos tecidos vegetais, as células do
colênquima são vivas apenas na maturidade. Por serem vivas na maturidade podem
continuar desenvolvendo paredes espessas, enquanto o órgão está se alongando, o que torna
essas células adaptadas para a sustentação de órgãos jovens em crescimento.

É comum este tecido ocorrer em feixes isolados contínuos ou então como “cilindros” abaixo da
epiderme, nos caules e pecíolos (estrutura da folha que une o limbo ao caule), podendo
também ser encontrados na margem das nervuras das folhas eudicotiledôneas. Suas células
podem ter também a forma alongada, que auxilia na sua função que é de sustentação
esquelética dos vegetais. Apresentam protoplastos vivos e podem possuir cloroplasto.
A característica mais marcante deste tecido são as paredes primárias irregularmente
espessadas (celulose). Estas paredes são flexíveis, “macias” e no tecido fresco apresentam um
aspecto brilhante, têm também como característica as paredes primárias não lignificadas
(diferente do esclerênquima). Devido sua flexibilidade e a capacidade de alongar-se o
colênquima se adapta a sustentação das folhas e caules que estão em fase de crescimento.
Podemos ter cinco tipos de colênquima que são:
 Colênquima anelar: Por toda a borda da célula um espessamento uniforme.
 Colênquima angular: Espessamento por todos os ângulos da célula.
 Colênquima lamelar: Nas bordas das células há maiores espessamentos tangenciais.
 Colênquima lacunar: espessamento nas paredes próximas ao espaço intercelular.
 Colênquima radial: células alongadas e paralelas, alocadas radialmente.

Colênquima angular
Alguns fatores como, regiões jovens, ventos fortes e como a herbivoria e infestação de
organismos que prejudicam as folhas estimulam o espessamento das paredes. Regiões
jovens, são fotossintetizantes, por isso necessitam de um tecido que possa haver a passagem
de luz, e no caso o colênquima seria este tecido. As paredes do colênquima são altamente
hidrofílicas (interagindo fortemente com a água).
As fibras colenquimáticas geralmente aparecem em corte transversal muito próximo a
epiderme.
O colênquima também pode ter a capacidade de assumir a atividade meristemática, ou seja,
por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque de herbívoros, fazendo com que
haja necessidade de regeneração celular, e o colênquima tem a capacidade de assumir este
papel da atividade meristemática.
À medida que as células deste tecido vão envelhecendo seu espessamento podem ser
alterados, e dependendo se as células forem bastante velhas podem até se transformarem em
esclerênquima, pela destituição de paredes secundárias lignificadas.

O Esclerênquima

Na maturidade, a elasticidade torna-se mais importante que a plasticidade, pois assim a parede pode ser
deformada por tensão ou pressão, reassumindo sua forma em condições normais.
Assim, vento, passagem de animais, etc., não causam deformações definitivas nas plantas.
Além dessa característica, o esclerênquima forma uma camada protetora ao redor do caule, sementes e
frutos imaturos, evitando que animais e insetos se alimentem deles, pois a lignina não é facilmente digerida.
Ocorrem em faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares e também em tecidos parenquimáticos,
como na medula, caule e pecíolo de algumas plantas. Oferece sustentação e proteção.

CARACTERÍSTICAS
Células com protoplastos mortos na maturidade, parede secundária lignificada (a lignina é uma substância
amorfa, formada pela polimerização de vários álcoois e confere maior rigidez à parede). A forma das células
é muito variável.

TIPOS
1- Esclereídes ou esclerócitos
Células curtas, espessadas, com numerosas pontoações. O tecido formado é muito rígido. A textura pétrea
da pêra é devida à presença de inúmeros esclerócitos isodiamétricos na polpa.
2- Fibras
Células longas, com extremidades afiladas, lume reduzido e paredes secundárias espessas. Servem como
de elemento de sustentação nas partes vegetais que não mais se alongam.
Podem se originar do pró-câmbio, sendo chamadas fibras do floema ou xilema primários ou do câmbio,
sendo denominadas fibras do xilema ou floema secundários; além disso, células do parênquima cortical,
mesofilo e epiderme podem originar fibras.
Em Linum, por exemplo, as fibras se originam no floema e são a fonte do linho. As fibras do cânhamo
(Cannabis sativa) se desenvolvem entre células de floema e também a partir do câmbio. Admite-se que,
tanto nas fibras quanto nas esclereídes, após o completo desenvolvimento de suas paredes secundárias, o
protoplasto, não mais funcional, seja eliminado.

Estrutura interna das folhas

A folha é totalmente revestida pela epiderme, e seu interior, denominado mesófilo (do
grego, mesos, meio e phylon, folha), é constituído por parênquima clorofiliano, tecidos
condutores e tecidos de sustentação.
O parênquima clorofiliano foliar pode ser, em geral de dois tipos:

 palisádico - constituído por células prismáticas e justapostos como uma paliçada, e


 lacunoso -constituído por células de forma irregular, que deixam espaços ou lacunas entre si.
Pode haver parênquima paliçádico junto à epiderme de ambas as faces da folha, ou, como é
mais comum, parênquima paliçádico junto a epiderme da face superior e lacunoso junto à
inferior.

Nervuras foliares
Os tecidos condutores presentes na folha encontram-se agrupados em feixes libero-
lenhosos, nos quais o xilema está voltado para a epiderme superior e o floema, para a
epiderme inferior. Os feixes condutores mais grossos formam as nervuras foliares, visíveis a
olho nu.

Os Tecidos Condutores de Água e de Nutrientes em Traqueófitas

Além das trocas gasosas, um dos maiores problemas de um vegetal terrestre relaciona-se à
disponibilidade de água e sua perda, pois para à realização da fotossíntese é fundamental que
se consiga, além do gás carbônico, a água. O problema de perda de água através das folhas é,
em parte, minimizado pela presença de cutículas lipídicas, nas faces expostas das
epidermes, que as impermeabilizam. Porém, isso dificulta as trocas gasosas.

A existência nas traqueófitas de aberturas epidérmicas reguláveis (os estômatos) que


permitem as trocas gasosas e ao mesmo tempo ajudam a evitar perdas excessivas de vapor
de água é um mecanismo adaptativo importante.

O transporte de água e nutrientes em uma traqueófita ocorre em parte por difusão de célula à
célula e, na maior parte do trajeto, ocorre no interior de vasos condutores.

Inicialmente, ocorre a absorção de água e nutrientes minerais pela zona pilífera da raiz. Os
diferentes tipos de íons são obtidos ativa ou passivamente e a água é absorvida por osmose.
Forma-se uma solução aquosa mineral, a seiva bruta ou seiva inorgânica. Essa solução
caminha de célula a célula radicular até atingir os vasos do xilema (ou lenho) existentes no
centro da raiz. A partir daí, o transporte dessa seiva ocorre integralmente dentro dos vasos
lenhosos até as folhas. Lá chegando, os nutrientes e a água difundem-se até as células e são
utilizados no processo da fotossíntese.
Os compostos orgânicos elaborados nas células do parênquima clorofiliano das folhas
difundem-se para outro conjunto de vasos do tecido condutor chamado floema ou líber. No
interior dos vasos liberianos, essa seiva orgânica ou seiva elaborada é conduzida até atingir as
células do caule, de um fruto, de um broto em formação, de uma raiz etc., onde é utilizada ou
armazenada.

O xilema

O xilema é um tecido responsável por conduzir água e nutrientes inorgânicos em plantas vascularizadas.
Este tecido está expandido ao longo de todo o corpo vegetal, constituindo um sistema contínuo que
armazena algumas substâncias e confere sustentação ao vegetal. Se considerarmos o corpo primário,
resultante do crescimento primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do procâmbio
(um meristema primário), porém se levarmos em conta o corpo secundário temos que este tecido condutor
se originará a partir do câmbio vascular.
Corte transversal de um caule mostra algumas das principais estruturas das plantas: periciclo, endoderme,
protoxilema, floema e metaxilema (xilema funcional) - Fonte:http://toiusd.multiply.com/journal/item/297
É sabido que o xilema serve para conduzir substâncias e nutrientes necessários à planta. Contudo, para
que isso ocorra, este tecido conta com a atuação eficaz de certas células condutoras: as traqueídes e
os elementos de vaso.

As traqueídes são conhecidas como os mais antigos elementos traqueais de que se tem conhecimento.
Estruturalmente não apresentam perfuração, não são tão especializadas quanto os elementos de vaso, mas
tem o seu valor e a sua importância.
Já os elementos de vaso são perfurados e isso confere mais eficácia na hora de transportar a água ao
longo da planta. Esses furos permitem um trânsito livre da água de um elemento de vaso a outro. Esses
são pontos positivos, mas também há os pontos negativos dos elementos de vaso. Podemos exemplificar
enfatizando um contraponto deste sistema tão aberto: a fragilidade. As traqueídes são mais estreitas e
menores que os elementos de vaso, por isso somam mais pontos nesse quesito, trazem mais
“tranquilidade” para a planta. O motivo de tanta preocupação é que durante o trânsito da água nesses
vasos pode ocorrer a formação de pequenas bolhas de ar. Quando isto ocorre na traqueíde há a obstrução
da mesma, porém como é pequena e normalmente curta não tem muita influência para o contexto do
vegetal. Porém o problema está quando estas bolhas se formam nos elementos de vaso, pois obstruem o
tráfego de água não só no ponto em que a bolha está, mas também por todo o vaso. Então esse vaso
obstruído (largo e comprido) fará falta para a planta.
Anteriormente foi falado sobre a armazenagem de substâncias pelo xilema. Isto só é possível porque este
tecido também conta com células parenquimáticas na sua constituição, são essas células que armazenam
muitas substâncias num primeiro instante, mas depois quando amadurecem também desempenham um
outro papel importante: a sustentação.

A condução da seiva inorgânica


Vimos que as raízes absorvem água do solo através da região dos pelos absorventes ou zona
pilífera. Desta, a água atravessa as células do córtex, endoderme e periciclo da raiz. Na
endoderme o fluxo da água pode ser facilitado ela existência das chamadas células de
passagem. A água atinge os vasos do xilema e, a partir desses vasos, atinge a folha. Na folha,
ou ela é usada na fotossíntese ou é liberada na transpiração.

Atribui-se a condução da seiva inorgânica (ou bruta) a alguns mecanismos: pressão da raiz,
sucção exercida pelas folhas e capilaridade.
 A pressão da raiz – O movimento da água através da raiz é considerado como resultante de um
mecanismo osmótico. A água que está no solo entra na célula do pêlo radicular, cuja concentração é maior
que a da solução do solo. A célula radicular é menos concentrada que a célula cortical. Esta, por sua vez, é
menos concentrada que a célula endodérmica e, assim por diante, até chegar ao vaso do xilema, cuja
solução aquosa é mais concentrada de todas nesse nível. Assim, é como se a água fosse osmoticamente
bombeada, até atingir os vasos do xilema.
 A sucção exercida pelas folhas – A hipótese mais aceita, atualmente, para o deslocamento da seiva do
xilema é baseada na “sucção” de água que a copa exerce. Esta “sucção” está relacionada com os
processos de transpiração e fotossíntese que ocorrem nas folhas. Para que essa “aspiração” seja eficiente,
dois pré-requisitos são fundamentais: inexistência de ar nos vasos de xilema e uma força de coesão entre
as moléculas de água. A coesão entre as moléculas de água faz com que elas permaneçam unidas umas
às outras e suportem forças extraordinárias, como o próprio peso da coluna líquida no interior dos vasos,
que poderiam levá-las a separar-se. A existência de ar nos vasos do xilema romperia essa união e levaria à
formação de bolhas que impediriam a ascensão da seiva lenhosa. As paredes dos vasos lenhosos
igualmente atraem as moléculas de água e essa adesão, juntamente com a coesão, são fatores
fundamentais na manutenção de uma nova coluna contínua de água no interior do vaso.
 A transpiração e a fotossíntese removem constantemente água da planta. Essa extração gera uma
tensão entre as moléculas de água já que a coesão entre elas impede que se separem. A parede do vaso
também é tracionada devido à adesão existente entre ela e as moléculas de água. Para que se mantenha a
continuidade da coluna líquida, a reposição das moléculas de água retiradas da copa deve ser feita pela
raiz, que, assim, abastece constantemente o xilema.
 O efeito da capilaridade na condução da seiva – Os vasos lenhosos são muito delgados, possuem
diâmetro capilar. Assim, a ascensão do xilema ocorre, em parte, por capilaridade. No entanto, por esse
mecanismo, a água atinge alturas bem inferiores a 1 metro e, isoladamente, esse fato é insuficiente para
explicar a subida da seiva inorgânica.
O floema

Floema é o principal tecido condutor de substâncias orgânicas das plantas


vasculares. Como o xilema, o floema também pode ser primário ou secundário e suas
principais células (que são originadas do meristema apical) responsáveis pela
condução da seiva são os elementos crivados.

Sendo que esses elementos podem


ainda ser de dois tipos: células crivadas ou elementos do tubo crivado.
Curiosamente recebem essa denominação pela semelhança que o aglomerado de
poros em sua estrutura tem com um “crivo”. É por esses poros que se faz possível
conectar protoplastos de células vizinhas (ou companheiras, como na figura ao lado).
Algumas denominações (nomenclaturas) serão detalhadas a seguir:
 Áreas crivadas: são áreas com aglomerados porulares.
 Placas crivadas: são áreas crivadas com poros maiores que o comum, situadas nos
elementos de tubo crivado.
 Tubos crivados: são séries contínuas formadas longitudinalmente graças à união
das porções terminais dos elementos de tubo crivado.
A célula crivada é bem menos especializada que o elemento de tubo crivado, apenas
conduz substâncias orgânicas nas gimnospermas.

Existe uma substância que


merece destaque: a calose. Esta substância é um polissacarídio que reveste ou
preenche os poros das áreas e das placas crivadas. Ela é consequência, na maioria
das vezes, de algum tipo de injúria que o vegetal sofra, por este motivo é também
chamada de calose de injúria. Ocorre também, o depósito da calose em áreas
crivadas e em placas crivadas que estão envelhecendo, e nesse caso então são
conhecidas como calose definitiva.
O floema pode ser facilmente identificado, por exemplo, nos vegetais que apresentam
um crescimento lateralizado (ou secundário) já que é a própria casca que recobre o
caule desta planta.

A condução da seiva elaborada

A seiva orgânica, elaborada no parênquima das folhas, é lançada nos tubos crivados do floema
e conduzida a todas as partes da planta que não são auto-suficientes. O transporte é orientado
principalmente para a raiz, podendo haver algum movimento em direção ao ápice do caule e
folhas em desenvolvimento. De modo geral, os materiais orgânicos são translocados para
órgãos consumidores e de reserva, podendo haver inversão do movimento (isto é, dos órgãos
de reserva para regiões em crescimento), quando necessário.
A hipótese de Münch

A hipótese mais aceita atualmente para a condução da seiva elaborada é a que foi formulada
por Münch e se baseia na movimentação de toda a solução do floema, incluindo água e
solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da solução, também chamada de hipótese do
fluxo em massa da solução. Por essa hipótese, o transporte de compostos orgânicos seria
devido a um deslocamento rápido de moléculas de água que arrastariam, no seu movimento,
as moléculas em solução.
A compreensão dessa hipótese fica mais fácil acompanhando-se o modelo sugerido por Münch
para a sua explicação.
Observando a figura, conclui-se que haverá ingresso de água por osmose, do frasco A para o
osmômetro 1, e do frasco B para o osmômetro 2. No entanto, como a solução do osmômetro 1
é mais concentrada, a velocidade de passagem de água do frasco A para o osmômetro 1 é
maior. Assim, a água tenderá a se dirigir para o tubo de vidro 1 com velocidade, arrastando
moléculas de açúcar. Como o osmômetro 2 passa a receber mais água, esta passa para o
frasco B. Do frasco B, a água passa para o tubo de vidro 2, em direção ao frasco A. Podemos
fazer a correspondência entre o modelo anterior e uma planta:

 Tubo de vidro 1 corresponde ao floema e o tubo de vidro 2 ao xilema;


 Osmômetro 1 corresponde a uma célula do parênquima foliar e o osmômetro 2, a uma célula da raiz;
 Frasco A representa a folha, enquanto o frasco B representa a raiz;
 As células do parênquima foliar realizam fotossíntese e produzem glicose. A concentração dessas células
aumenta, o que faz com que absorvam água do xilema das nervuras. O excesso de água absorvida é
deslocado para o floema, arrastando moléculas de açúcar em direção aos centros consumidores ou de
reserva.
Organização dos Tecidos nas Raízes e nos Caules

Raízes e caules jovens, cortados transversalmente, mostram que são formados por uma
reunião de tecidos. A disposição desses tecidos é específica em cada órgão e constitui uma
estrutura interna primária típica de cada um deles. Uma estrutura secundária, mais complexa,
pode ser vista quando ocorre um aumento no diâmetro do caule e da raiz.
Estrutura primária da raiz

Se acompanhássemos uma célula meristemática que terminou de surgir por mitose na


extremidade de uma raiz, veríamos que ela vai se alongando, ao mesmo tempo que vai se
distanciando da extremidade em decorrência do surgimento de novas células. A maior taxa de
crescimento em extensão de uma raiz, ocorrerá, portanto, na região situada pouco acima da
região meristemática, denominada de zona de distensão.
Após crescerem as células iniciam a sua diferenciação. Na região mais interna, por exemplo,
terá início a diferenciação dos tecidos condutores, enquanto na região mais externa
diferenciam-se parênquimas e tecidos de revestimento.

Córtex
A região mais periférica da raiz jovem diferenciam-se em epiderme, tecido formado por uma
única camada de células achatadas e justapostas. Na região abaixo da epiderme,
chamada córtex, diferencia-se o parênquima cortical, constituído por várias camadas de
células relativamente pouco especializadas.

Cilindro central

A parte interna da raiz é o cilindro central, composto principalmente por elementos


condutores(protoxilema e protofloema), fibras e parênquima. O cilindro central é
delimitado pela endoderme, uma camada de células bem ajustadas e dotadas de reforços
especiais nas paredes, as estrias de Caspary. Essas estrias são como cintas de celulose que
unem firmemente as células vizinhas, vedando completamente os espaços entre elas. Assim,
para penetrar no cilindro central, toda e qualquer substância tem que atravessar diretamente
as células endodérmicas, uma vez que as estrias de caspary fecham os interstícios
intercelulares.
Logo abaixo da endoderme situa-se uma camada de células de paredes finas chamada
periciclo, que delimita o cilindro central, onde se localizam o xilema e o floema. A maneira
como os tecidos condutores se dispõem no cilindro central é um dos critérios para distinguir
dicotiledôneas de monocotiledôneas.

Raízes de monocotiledôneas e dicotiledôneas

Na maioria das plantas dicotiledôneas o xilema se concentra na região mias interna do cilindro
central. Quando se observa um corte transversal à raiz, vê-se que o protoxilema ocupa uma
área em forma de cruz ou estrela, cujas pontas encostam no periciclo. O protofloema
encontra-se nos vértices formados pelos “braços” da cruz. Entre o protoxilema e o protofloema
há um meristema primário chamado procâmbio. Os demais espaços dentro do cilindro central
são preenchidos por parênquima.

Nas plantas monocotiledôneas, o centro da raiz é ocupado por uma medula constituída por
parênquima medular e os vasos lenhosos e liberianos dispõem-se ao redor.

Estrutura secundária

O crescimento secundário em raízes, bem como nos caules, consiste na formação de tecidos
vasculares secundários a partir do câmbio vascular e de uma periderme originada no felogênio
(câmbio de casca). O câmbio vascular se inicia por divisões das células do procâmbio, que
permanecem meristemáticas e estão localizadas entre o xilema e floema primários. Logo a
seguir, as células do periciclo também se dividem e as células-irmãs internas, resultantes
desta divisão, contribuem para formar o câmbio vascular. Um cilindro completo de câmbio da
casca (felogênio), que surge na parte externa do periciclo proliferado, produz súber para o
lado externo e felogênio para o lado interno. Estes três tecidos formados: súber, felogênio e
feloderme constituem a periderme (RAVEN et al., 2007).
Câmbio vascular

O câmbio vascular (do latim vasculum, vaso) é assim chamado porque origina novos vasos
condutores durante o crescimento secundário da raiz. O câmbio vascular forma-se a partir do
procâmbio e do periciclo, que se conjugam e delimitam uma área interna do cilindro central,
onde só há xilema. Ao se multiplicar ativamente, as células do câmbio vascular originam vasos
xilemáticos para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais externa. Aos
poucos a área delimitada pelo câmbio vai tornando-se cada vez mais cilíndrica.

O cambio vascular da raiz é um meristema de origem mista, primária e secundária.


Isso porque tem origem tanto no procâmbio, um meristema primário, quanto do
periciclo, um tecido já diferenciado que sobre desdiferenciação.

Câmbio suberógeno ou felogênio

O câmbio suberógeno, também chamado de felogênio (do grego phellos, cortiça, e genos, que
gera), é um cilindro de células meristemáticas localizado na região cortical da raiz, sob a
epiderme. O felogênio é um meristema secundário, uma vez que tem origem por
desdiferenciação de células do parênquima cortical.

Como vimos, a atividade do felogênio produz feloderme e súber, este último um tecido morto
que protege externamente raízes e caules com crescimento secundário.
Estrutura interna do caule
Como na raiz, a parte mais jovem de um caule é a que se localiza junto à extremidade, onde
ocorre a multiplicação das células do meristema apical, que permite o crescimento em
extensão.
Logo abaixo da zona meristemática apical as células iniciam o processo de diferenciação
celular, que leva ao aparecimento dos diversos tecidos que compõem o caule.

Origem das gemas axilares

Nem todas as células produzidas pelo meristema apical sofrem diferenciação. À medida que o
caule cresce, permanecem grupos de células meristemáticas sob a epiderme, pouco acima do
ponto de inserção das folhas. Esses grupos de células formam, nas axilas das folhas,
protuberâncias chamadas gemas axilares ou laterais.
Estrutura primária

Feixes líbero-lenhosos

Caules que não cresceram, em espessura apresentam estrutura primária, caracterizada pela
presença de feixes líbero-lenhosos localizados entre as células do parênquima que preenchem
seu interior.

Cada feixe libero-lenhoso possui elementos do líber (floema) voltados para fora e
elementos do lenho (xilema) voltados para dentro.

Nas plantas monocotiledôneas, que geralmente na apresentam crescimento secundário, os


feixes condutores são distribuídos de maneira difusa no interior do caule. Já nas dicotiledôneas
os feixes líbero-lenhosos distribuem-se regularmente, formando um cilindro.

Câmbio fascicular

Nos feixes libero-lenhosos das dicotiledôneas, o floema está voltado para o exterior do caule e o xilema
para o interior. Entre o floema e o xilema de um feixe há um tecido meristemático: o câmbio vascular e o
câmbio suberógeno ou felogênio.

Câmbio vascular
O Câmbio vascular do caule forma-se a partir do câmbio fascicular e do câmbio interfascicular, este último
um tecido meristemátco secundário, resultante da dedisferenciação de células parenquimáticas localizadas
entre os feixes libero-lenhosos. O câmbio fascicular passa a delimitar, assim, uma área interna do caule
onde só há xilema e parênquima. Como na raiz, as células do câmbio vascular originam vasos xilemáticos
para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais externa. Aos poucos, a área delimitada
pelo câmbio vai se tornando cada vez mais cilíndrica.

O câmbio vascular o caule, como o da raiz, também é um meristema de origem mista,


primária e secundária. Isso porque tem origem tanto do cambio fascicular, um meristema
primário, quanto do câmbio interfascicular, um meristema que surgiu da desdiferenciação de
células parenquimáticas.

Câmbio suberógeno ou felogênio

A atividade do câmbio vascular faz com que o caule vá progressivamente aumentando de


espessura. Para acompanhar esse crescimento em diâmetro, célula do parênquima cortical sofrem
desdiferenciação e originam um cilindro de meristema secundário, o felogênio. Como vimos, a atividade do
felogênio produz feloderme para o interior e súber para o exterior, formando a periderme, que passa a
revestir o caule.

Anéis anuais

Nas regiões de clima temperado, a atividade do câmbio varia no decorrer do ano. A


atividade cambial é muito intensa durante a primavera e o verão, diminuindo
progressivamente no outono até cessar por completo no inverno. No fim do verão, quando
está encerrando mais um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos lenhosos de paredes
grossas e lúmen estreito, que constituem o lenho estival. Na primavera, ao retomar o seu
funcionamento depois do repouso invernal, o câmbio produz vasos lenhosos de paredes
delgadas e lúmen grande, que constituem o lenho primaveril.
Troncos de árvores que vivem em regiões temperadas apresentam, portanto, anéis de lenho
primaveril. Quando esses troncos são observados em corte transversal, esses anéis são
facilmente identificáveis e o número de pares de anéis corresponde à idade da árvore.

Crescimento e desenvolvimento

O crescimento de uma planta começa a partir da germinação da semente. A hidratação da


semente, por exemplo, ativa o embrião. As reservas contidas no endosperma ou nos
cotilédones são hidrolisadas por ação enzimática. As células embrionárias recebem os
nutrientes necessários, o metabolismo aumenta e são iniciadas as divisões celulares que
conduzirão ao crescimento.
A radícula é a primeira estrutura a imergir; a seguir, exterioriza-se o caulículo e a plântula
inicia um longo processo que culminará no vegetal adulto.

Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?

Esses dois termos são frequentemente utilizados como sinônimos. No entanto, há uma diferença entre eles:
 O crescimento corresponde a um crescimento irreversível no tamanho de um vegetal, e se dá a partir do
acréscimo de células resultantes das divisões mitóticas, além do tamanho individual de cada célula. De
modo geral, o crescimento também envolve aumento do volume e da massa do vegetal. O crescimento
envolve parâmetros quantitativos mensuráveis (tamanho, massa e volume).
 O desenvolvimento consiste no surgimento dos diferentes tipos celulares e dos diversos tecidos
componentes dos órgão vegetais. É certamente um fenômeno relacionado ao processo de diferenciação
celular. O desenvolvimento envolve aspectos quantitativos, relacionados ao aumento da complexidade do
vegetal.
A ocorrência desses dois processos é simultânea. Um vegetal cresce e se desenvolve
ao mesmo tempo.
O meristema

Todos os tipos de células que compõe uma planta tiveram origem a partir de tecidos
meristemáticos, formados por células que têm uma parede primária fina, pequenos
vacúolos e grande capacidade de realiza mitose.

As células dos tecidos


diferenciados, ainda que não
tenham morrido durante a
diferenciação (como o súber, o
xilema, por exemplo), perdem a
capacidade de se multiplicar por
mitose. As células
meristemáticas se multiplicam e
se diferenciam, originando os
diversos tecidos permanentes
da planta, cujas células não
mais se dividem.

Meristema primários

Em certos locais das plantas,


como nos ápices da raiz e do
caule, existem tecidos
meristemáticos que descendem
diretamente das primeiras
células embrionários, presentes
na semente. Esses são os
meristemas primários.
O caule cresce em comprimento
graças à atividade de um
meristema primário presente
em seu ápice, o meristema
apical caulinar. Já o
meristema responsável pelo
crescimento em comprimento
da raiz não é terminal, mas
está protegido sob um capuz
celular chamado de coifa. Por
isso é denominadomeristema
subapical radicular.

Meristemas secundários
Meristemas secundários são os que surgem a partir de células diferenciadas, geralmente
parenquimáticas, que readquirem a capacidade mitótica, fenômeno que os botânicos
denominam desdiferenciação. O felogênio que constitui a periderme, por exemplo, é um
exemplo de meristema secundário, que surge pela desdiferenciação de células do parênquima
localizadas sob a epiderme. A multiplicação das células do felogênio origina a feloderme e o
súber que compõem a periderme.

Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/colenquima/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/esclerenquima/esclerenquima-1.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal26.php

Exercícios sobre tecidos vegetais

1) Os meristemas vegetais, quando examinados ao microscópio, apresentam abundância de:

a) reservas
b) figuras de mitose
c) figuras de meiose
d) tecido lenhoso
e) tecido vascular

2) (UFCE) Nas células meristemáticas, é comum a observação de:

a) grandes vacúolos
b) citoplasma parietal
c) figuras mitóticas
d) divisão meiótica
e) núcleo periférico

3) (UFBA) Qual dos seguintes conjuntos de características é comum a todos os tecidos de sustentação dos
vegetais?

a) células mortas, localização periférica e presença de lignina;


b) células em atividade, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas;
c) células mortas ou em atividade, localização variada e parede reforçada com substâncias diversas;
d) células alongadas, localização periférica e presença de lignina ou de celulose;
e) células alongadas, mortas, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas.

4) (UFSE) A conhecida cortiça, de tão larga aplicação na fabricação de rolhas, é retirada de árvores que
apresentam abundância do tecido denominado:

a) súber
b) lenho
c) colênquima
d) esclerênquima
e) líber

5) Quais são as estruturas vegetais relacionadas com as trocas gasosas nos vegetais?

6) (PUC) O câmbio e o felogênio são duas formações vegetais constituídas por tecido:

a) meristemático de crescimento;
b) meristemático, de crescimento em comprimento, existente na raiz;
c) diferenciado, de crescimento, existente no caule e raiz;
d) diferenciado para condução, existente nas angiospermas;
e) diferenciado para promover absorção de água, existente nas raízes.

7) (UFRJ 2006) Tal como acontece com os animais, os vegetais superiores também apresentam células
com uma organização estrutural formando tecidos. Existe uma certa analogia entre alguns tecidos vegetais
e determinados tecidos animais. Esta analogia existe entre:

a) o esclerênquima encontrado nos vegetais e tecido ósseo dos animais.


b) o tecido suberoso dos vegetais e o tecido sanguíneo dos animais.
c) os vasos liberianos dos vegetais e o tecido ósseo dos animais.
d) os canais laticíferos dos vegetais e a epiderme dos animais.
e) o colênquima dos vegetais e o tecido muscular liso dos animais.

8) (UFV) Em relação aos tecidos vegetais:

a) qual a função dos meristemas primários e onde se localizam?


b) qual a função dos meristemas secundários?
c) dê o nome do tecido localizado nas folhas e nos caules jovens, caracterizados por células ricamente
clorofiladas com função fotossintética.

9) (FUVEST) O que são meristemas e quais seus principais tipos?

10) (FUVEST) Cite dois tipos de parênquimas e suas funções.

11) (FURG) Considerando os tecidos vegetais, relacione a coluna 1 com a coluna 2.

Coluna 1
I - Tecido que garante a flutuação de plantas aquáticas.
II - Tecido que garante a sobrevivência de plantas em ambientes secos como desertos.
III - Tecido responsável pelo crescimento em comprimento de caules e raízes.
IV - Tecido responsável pelo crescimento em espessura dos caules.
V - Tecido responsável pela fotossíntese.
VI - Tecido de características mecânicas que serve para a sustentação da planta.

Coluna 2
( ) Câmbio
( ) Meristema apical
( ) Esclerênquima
( ) Parênquima clorofiliano
( ) Parênquima aerífero
( ) Parênquima aqüífero

Assinale a alternativa com a seqüência correta


a) I, II, III, V, VI e IV.
b) III, I, II, IV, V e VI.
c) III, IV, VI, I, II e V.
d) IV, VI, III, V, I e II.
e) IV, III, VI, V, I e II.

12) As células epidérmicas das raízes (pêlos absorventes) absorvem água do solo, normalmente, quando:

a) a concentração de sais das células for menor que a concentração de sais do solo.
b) a concentração de sais das células for maior que a concentração de sais do solo.
c) a concentração de sais das células for igual à concentração de sais do solo.
d) a concentração de água das células for maior que a concentração de água do solo.
e) a concentração de água das células for igual à concentração de água do solo.

13) (Cesgranrio - RJ) Nas plantas, as estruturas especializadas para as trocas de gases entre a planta e o
exterior são:

a) os estômatos e as lenticelas.
b) o floema e os estômatos.
c) as lenticelas e o colênquima.
d) o esclerênquima e o xilema.
e) o súber e o câmbio.

14) (Fuvest-SP) O xilema ou lenho é responsável:

a) pela absorção de água e sais minerais.


b) pela condução de substâncias orgânicas liberadas pelo órgão de reserva.
c) pelo transporte e pela distribuição de água e nutrientes minerais.
d) pelo transporte e pela distribuição de alimentos orgânicos.
e) pelo transporte de água e alimentos orgânicos sintetizados na folha.

15) (MACK-SP) Alguns tecidos vegetais são constituídos por células mortas, não como uma medida casual,
mas como ponto final de um processo de diferenciação celular tão importante como qualquer outra função
desempenhada por qualquer outra célula viva. São exemplos de tecidos vegetais constituídos por células
mortas:

a) colênquima e parênquima paliçádico.


b) súber e parênquima paliçádico.
c) esclerênquima e colênquima.
d) súber e colênquima.
e) súber e esclerênquima.

16) Quais os principais componentes do xilema e qual a sua função?

17) (UFV) Embora não sejam essenciais como nutriente, as fibras têm papel importante na dieta. Elas
estimulam os movimentos peristálticos, reduzindo o tempo de contato de substâncias potencialmente
prejudiciais no intestino, evitando assim muitos distúrbios como diverticulose e prisão de ventre. A sua
deficiência na dieta pode causar também problemas mais graves como doenças coronarianas, câncer no
intestino e obesidade. Em relação às fibras, resolva os itens abaixo.

a) Cite um tecido vegetal rico em fibras.


b) Além da alimentação, cite uma importância econômica de utilização dessas fibras.

18) (UFU-MG) Comparando-se os tecidos vegetais pede-se uma semelhança e uma diferença entre cada
um dos pares abaixo:

a) Colênquima e esclerênquima.
b) Meristema primário e meristema secundário.

19) (FUVEST) Muitas fibras do esclerênquima são usadas industrialmente como matéria-prima para a
fabricação do cânhamo, da juta e do linho.

a) Cite duas características do esclerênquima.


b) Identifique a principal função desse tecido vegetal.

20) (FUVEST-SP) O esquema representa um corte transversal de um tronco de árvore.

a) Em quais tecidos indicados espera-se encontrar células em divisão?


b) Em qual dos tecidos indicados espera-se encontrar seiva com maior concentração de substâncias
orgânicas?

21) (UFPR) Tal como sucede com os animais, também as plantas desenvolvidas apresentam as suas
células com uma organização estrutural formando tecidos. Os tecidos vegetais se distribuem em dois
grandes grupos: tecidos de formação e tecidos permanentes. Com relação aos tecidos vegetais, assinale as
proposições CORRETAS.

(01) Os meristemas e a epiderme são exemplos de tecidos de formação.


(02) O xilema e o colênquima são tecidos permanentes.
(04) Os meristemas são tecidos embrionários dos quais resultam todos os demais tecidos vegetais.
(08) Os parênquimas, quando dotados de células ricamente clorofiladas, são tecidos de síntese.
(16) Os tecidos de arejamento se destinam às trocas gasosas e de sais minerais entre a planta e o meio
ambiente, sendo o floema um de seus principais exemplos.
(32) As bolsas secretoras, presentes em nectários, juntamente com os canais laticíferos, existentes nas
seringueiras, são exemplos de tecidos de secreção.

Soma ( )

22) (UFPR) Assinale as proposições que apresentam CORRETAMENTE os tipos de raízes, suas
características e exemplos de vegetais que as possuem.

(01) Raízes fasciculadas possuem um eixo central mais desenvolvido e estão presentes nos vegetais
chamados dicotiledôneas, como o milho e a grama.
(02) As raízes respiratórias, presentes nos mangues, promovem uma maior absorção de oxigênio.
(04) Raízes tabulares aumentam a estabilidade de árvores frondosas, como as figueiras.
(08) As raízes sugadoras dos vegetais parasitas, como o cipó-chumbo, penetram nos caules de plantas
hospedeiras, sugando a seiva de que necessitam.
(16) A raiz tuberosa, presente na cenoura e beterraba, acumula substâncias nutritivas.

Soma ( )

23) (UNESP) São exemplos de tecidos de sustentação, condução e proteção, respectivamente:

a) súber - traqueídeos - esclerênquima.


b) epiderme - esclerênquima - súber.
c) súber - colênquima - fibras.
d) esclerênquima - traqueídeos - súber.
e) colênquima - xilema - traqueídeos.

24) (UERJ) Até cerca de 405 milhões de anos atrás, parece que a vida esteve limitada à água. A existência
terrestre trouxe consigo sérios problemas como, por exemplo, o risco de dessecamento. Características que
permitissem aos vegetais a redução de perda d'água em suas partes aéreas foram selecionadas
positivamente pelo ambiente por facilitar a adaptação.
A economia de água é permitida pelo seguinte tecido vegetal:

a) súber

b) floema

c) colênquima

d) parênquima de assimilação.

25) (UFRRJ) Sobre o esquema a seguir são feitas algumas afirmativas:


Sobre as afirmativas, pode-se concluir que apenas

I) O esquema representa o tecido vegetal de sustentação.

II) Neste sistema movimenta-se uma solução orgânica onde predominam açúcares solúveis.

III) Este tecido está presente em todos os vegetais terrestres.

IV) A movimentação de solução orgânica neste sistema faz-se da região mais concentrada
para a menos concentrada.

a) II e III estão corretas.

b) II e IV estão corretas.

c) I e IV estão corretas.

d) I e II estão corretas.

e) I e III estão corretas.

Gabarito:

1) B 2) C 3) C 4) A 5) Epiderme – estômatos Súber – lenticelas 6) A 7) A 8) a) Localizados no


ápice e nas gemas laterais do caule e na região subapical da raiz. Os meristemas primários atuam no
crescimento longitudinal ou em comprimento da raiz e do caule. b) Crescimento do vegetal em espessura
(tranversal). c) Parênquima clorofiliano ou assimilador. 9) São tecidos formados por células com alta
capacidade de divisão celular, ou seja, dotados de alto poder proliferativo. Há dois tipos de tecidos
meristemáticas: primários e secundários. 10) Poderiam ser citados os seguintes tipos de parênquimas:
clorofiliano cuja função é a fotossíntese; amilífero que possui a função de armazenar o amido; aqüífero cuja
função é armazenar água em vegetais xerófitos; aerífero que possui a função de armazenar ar nas plantas
aquáticas. 11) E 12) B 13) A 14) C 15) E 16) O xilema ou lenho é formado por: vasos lenhosos,
parênquima lenhoso e fibras de sustentação. Os vasos lenhosos são formados por células mortas lignificas.
O parênquima lenhoso é formado por células vivas, com função de preenchimento. Os elementos de
sustentação são formados por fibras do esclerênquima. O xilema tem a função de transportar a seiva
mineral ou bruta das raízes para as folhas. 17) a) Esclerênquima. b) Produção do linho. 18) a)
Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação, formado por células que apresentam paredes
espessas. Diferem pelo fato de o colênquima ser formado por células vivas cuja parede celular tem reforço
de celulose, enquanto o esclerênquima é formado por células mortas e paredes com reforço de lignina.
b) Meristemas primários e secundários são formados por células indiferenciadas, com grande capacidade
de divisão celular, sendo responsáveis pelo crescimento dos vegetais. Diferem pelo fato de os meristemas
primários determinarem crescimento longitudinal ou em comprimento e os meristemas secundários, o
crescimento em espessura ou transversal da raiz e do caule. 19) a) O esclerênquima é composto de
células mortas, alongadas com paredes espessas e resistentes. Devido à presença de lignina.
b) A função do esclerênquima é a sustentação dos vegetais.
20) a) Células em divisão serão encontradas nos meristemas, que são câmbio e o felogênio. Ambos são
tecidos meristemáticos secundários.
b) O floema transporta a seiva elaborada, rica em substâncias orgânicas, principalmente açúcares.
21) 02 + 04 + 08 + 32 = 46 22) 02 + 04 + 08 + 16 = 30 23) D 24) A 25) B

As plantas são compostas de três grandes grupos de órgãos: raízes, caules e folhas.

Como sabemos de outras áreas da biologia, estes órgãos são formados por tecidos que trabalham em conjunto para
um objectivo comum (função). Por sua vez, os tecidos são feitos de um número de células que são feitas de
elementos e átomos no seu nível mais fundamental.

É importante perceber que pode haver pequenas variações e modificações nos tipos de tecidos básicos em plantas
especiais.

Tecidos vegetais são caracterizados e classificados de acordo com sua estrutura e função. Os órgãos que formam
serão organizados em padrões dentro de uma planta que vai ajudar na classificação ainda mais a planta. Um bom
exemplo disso são os três padrões de tecidos básicos encontrados em raízes e caules que servem para delinear
entre dicotiledôneas lenhosas, dicotiledôneas herbáceas e plantas monocotiledôneas.

Meristemáticas Tecidos

Os tecidos em que as células são constantemente divisórias são chamados meristemas ou tecidos meristemáticos.
Estas regiões produzem novas células.

Estas novas células são geralmente pequenas, estruturas boxlike de seis lados com uma série de pequenos vacúolos
e um grande núcleo, por comparação.

Às vezes não há vacúolos em tudo.


À medida que as células maduras dos vacúolos vai crescer para muitas formas e tamanhos diferentes, dependendo
das necessidades da célula.

É possível que o vacúolo pode preencher 95% ou mais do volume total da célula.

Existem três tipos de meristemas:

Apicais meristemas
Meristemas laterais
Meristemas intercalares

Meristemas apicais estão localizadas em ou perto das pontas de raízes e parte aérea. Como formar novas células
nos meristemas, as raízes e brotos vai aumentar em comprimento. Este crescimento vertical é também conhecido
como o crescimento primário. Um bom exemplo seria o crescimento de uma árvore de altura.

Cada meristema apical irá produzir folhas de embriões e botões, bem como três tipos de meristemas
primários: protoderme, meristemas terra, e procâmbio.

Estes meristemas primários irá produzir as células que formam os tecidos primários.

Meristemas laterais representam o crescimento médio das plantas. Crescimento secundário é geralmente
crescimento horizontal. Um bom exemplo seria o crescimento de um tronco de árvore no perímetro. Existem dois
tipos de meristemas laterais para estar ciente no estudo de plantas.

O câmbio vascular, o primeiro tipo de meristema lateral, às vezes é chamado apenas o câmbio. O câmbio é um
cilindro fino, ramificando que, exceto para as pontas onde os meristemas apicais estão localizados, corre o
comprimento das raízes e caules da maioria das plantas perenes e anuais muitas herbáceas.

O câmbio é responsável pela produção de células e tecidos que aumentam a espessura, ou perímetro, da planta.

O câmbio cortiça, o segundo tipo de meristema lateral, é muito parecido com o câmbio vascular em que ele
também é um cilindro fino que corre o comprimento de raízes e caules. A diferença é que ele só é encontrado em
plantas lenhosas, como ele vai produzir a casca exterior.

Tanto o câmbio vascular e o câmbio cortiça, se estiver presente, irá começar a produzir células e tecidos apenas
depois de os tecidos primários produzidos pelos meristemas apicais começaram a amadurecer.

Meristemas intercalares são encontrados em gramíneas e plantas relacionadas que não têm um câmbio vascular ou
um câmbio de cortiça, como eles não aumentam em circunferência. Estas plantas têm meristemas apicais e em
áreas de fixação da folha, chamados nódulos, que tem o terceiro tipo de tecido meristemático. Este meristema
também irá produzir ativamente novas células e é responsável pelo aumento de comprimento. O meristema
intercalar é responsável pela rebrota da grama cortada.

Existem outros tecidos de plantas que não produzem activamente novas células. Esses tecidos são chamados
tecidos nonmeristematic.

Nonmeristematic tecidos são feitos de células que são produzidos pelos meristemas e são formados com vários
formatos e tamanhos, dependendo da sua função pretendida na planta. Por vezes, os tecidos são compostas do
mesmo tipo de células de todo, ou, por vezes, eles são misturados. Há tecidos simples e tecidos complexos a
considerar, mas vamos começar com os tecidos simples para fins de discussão.
Os tecidos simples

Existem três tipos básicos, nomeados para o tipo de célula que faz a sua composição:

 Células do parênquima formar tecido parênquima. Células do parênquima são os mais abundantes de tipos de
células e são encontrados em quase todas as principais partes de plantas mais altas (vamos discutir plantas
superiores no final do tutorial). Estas células são, basicamente, em forma de esfera, quando eles são feitos em
primeiro lugar. No entanto, estas células têm paredes finas, que achatam nos pontos de contato quando muitas
células são embalados juntos. Geralmente, eles têm vários lados com a maioria com 14 lados. Estas células têm
vacúolos grandes e podem conter várias secreções, incluindo amido, óleos, taninos, e cristais. Algumas células do
parênquima têm muitas cloroplastos e formar os tecidos encontrado em folhas. Este tipo de tecido é chamado
clorênquima. A função principal deste tipo de tecidos é a fotossíntese, enquanto que os tecidos do parênquima
sem cloroplastos são geralmente utilizados para comida ou de armazenamento de água. Além disso, alguns grupos
de células são vagamente embalados junto com espaços de ar conectadas, como em lírios de água, este tecido é
chamado tecido aerênquima. Estes tipos de células podem também desenvolver extensões irregulares da parede
interna, que aumenta a área de superfície total da membrana de plasma e facilita a transferência de substâncias
dissolvidas entre células adjacentes. Células do parênquima pode dividir se eles são maduros, e isso é fundamental
para reparação de danos de tecidos de plantas. Células do parênquima e tecidos compreendem a maior parte das
partes comestíveis de frutos.
 Células colênquima formar tecido colênquima. Estas células têm um protoplasma vivo, tal como as células de
parênquima, e também pode permanecer vivo por um longo período de tempo. A sua principal diferença distintiva
a partir de células de parênquima é o aumento da espessura das suas paredes. Em secção transversal, as paredes
parece desigual. Células Colênquima encontram logo abaixo da epiderme e, geralmente, são alongados e as suas
paredes são flexíveis, além de ser forte. Como uma planta cresce estas células e os tecidos que se formam,
proporcionam um suporte flexível para os órgãos, tais como folhas e outras partes de flores. Bons exemplos de
células colênquima vegetais são as ‘cordas’ de aipo que ficam presos em nossos dentes.
 Esclerênquima células formam tecidos esclerênquima. Estas células têm paredes secundárias espessas, duras que
são encaixados com lignina. Na maturidade, a maioria das células de esclerênquima são mortos e função na
estrutura e apoio.Esclerênquima células pode ocorrer de duas formas:
 Esclereídes são células esclerenquimáticas que estão distribuídos aleatoriamente ao longo de outros tecidos. Às
vezes, eles são agrupados dentro de outros tecidos em zonas ou regiões específicas. Eles são, em geral, enquanto
que a largura. Um exemplo seria a textura arenosa, em alguns tipos de peras. A aspereza é devido a grupos de
células sclereid. Esclereídes às vezes são chamados de células de pedra.
 As fibras são por vezes encontrada em associação com uma ampla variedade de tecidos de raízes, caules, folhas e
frutos. Normalmente, as células de fibras são muito mais longos do que são de largura e tem uma muito pequena
cavidade no centro da célula. Atualmente, fibras de mais de 40 diferentes famílias de plantas são utilizadas na
fabricação de têxteis, cordas, cordéis e bens de lona para citar alguns.

Células secretoras e Tecidos

Como um resultado de processos celulares, substâncias que são deixados a acumular dentro da célula pode, por
vezes, danificar o protoplasma.

Assim, é essencial que esses materiais ou são isolados a partir de protoplasma de que são originários, ou ser
movido para fora do corpo da planta.

Embora a maioria destas substâncias são resíduos de produtos, algumas substâncias são vitais para as funções
normais da planta.

Exemplos: óleos em citros, resina, látex, ópio, néctar, perfumes e hormônios vegetais.
Geralmente, as células secretoras são derivados a partir de células de parênquima e pode funcionar sozinho ou
como um tecido.

Eles às vezes têm grande valor comercial.

Os tecidos complexos

Tecidos compostos por mais do que um tipo de célula são genericamente referidos como tecidos complexos.
Xilema e floema são os dois tecidos complexos mais importantes em uma planta, como suas funções principais
incluem o transporte de água, íons e substâncias alimentares solúveis em toda a planta.

Enquanto alguns tecidos complexos são produzidos por meristemas apicais, mais em plantas lenhosas são
produzidos pelo câmbio vascular e é muitas vezes referida como o tecido vascular. Outros tecidos complexos
incluem a epiderme e a periderme. A epiderme é composta principalmente de células do parênquima do tipo e
forma uma cobertura protetora para todos os órgãos da planta. A epiderme inclui células especializadas que
permitem a circulação de água e de gases e sair da planta, glândulas secretoras, vários cabelos, as células em que
os cristais são acumuladas e isoladas, e outras células que aumentam a absorção nas raízes.

A periderme é principalmente células da cortiça e, portanto, constitui a casca externa de plantas lenhosas. Ele é
considerado como sendo um tecido complexo devido às bolsas de células do parênquima espalhados por toda
parte.

Xilema

Xilema é um importante tecido da planta, uma vez que é parte da ‘canalizações “de uma planta. Pense em feixes
de tubos que correm ao longo do eixo principal de caules e raízes. Ele carrega água e substâncias dissolvidas por
todo e consiste em uma combinação de células de parênquima, fibras, vasos, traqueídes e células dos raios. Tubos
longos feitos de células individuais são os vasos, enquanto os membros da embarcação estão abertos em cada
extremidade.

Internamente, podem ser barras de material de parede que se estende através do espaço aberto. Estas células são
ligadas ponta a ponta para formar longos tubos.

Membros do navio e traqueídeos são mortos no vencimento. Traqueídes têm paredes celulares secundárias grossas
e são afilados nas pontas.

Eles não têm aberturas end, como os vasos. Os traqueídeos extremidades se sobrepõem uns com os outros, com
pares de poços presentes.

Os pares de pit permitir que a água passar de célula para célula. Enquanto a maioria de condução no xilema é para
cima e para baixo, existe algum lado-a-lado ou de condução lateral, através de raios. Raios são linhas horizontais
de células do parênquima de longa vida que surgem do câmbio vascular.

Em árvores e outras plantas lenhosas, raio irá irradiar para fora do centro de caules e raízes e na secção transversal
vai olhar como os raios de uma roda.

Floema

Floema é igualmente um importante tecido da planta, uma vez que também é parte da ‘canalizações “de uma
planta. Primeiramente, floema transporta substâncias alimentares dissolvidos ao longo da planta. Este sistema de
condução é composta por membros e companheiro células peneira-tubo, que são sem paredes secundárias. As
células-mãe do câmbio vascular produzir tanto xilema e floema. Isso geralmente inclui também fibras, parênquima
e células dos raios.

Tubos crivados são formados por membros peneira-tubo estabelecidas ponta a ponta. As paredes das
extremidades, ao contrário dos membros da embarcação em xilema, não têm aberturas. As paredes de topo, no
entanto, estão cheias de pequenos poros onde citoplasma se estende a partir de uma célula para outra.

Estas ligações são porosas chamadas placas de peneira. Apesar do fato de que seu citoplasma está ativamente
envolvido na condução de produtos alimentícios, membros peneira de tubo não tem núcleos no vencimento. É que
as células de companhia que estão aninhadas entre membros peneira de tubos que funcionam de alguma forma
provocar a condução do alimento. Membros Sieve-tubo que estão vivos contêm um polímero chamado
calejado.Calose permanece em solução, enquanto a do conteúdo da célula estão sob pressão. Como um mecanismo
de reparo, se um inseto fere uma célula e a pressão cai, o calejado irá precipitar.

No entanto, a calose e uma proteína floema será transferida através da placa de peneira mais próximo onde irá para
uma ficha. Isso evita dispersão do conteúdo do tubo peneira eo prejuízo não é necessariamente fatal à pressão geral
da planta turgor.

Epiderme

A epiderme é também um tecido de planta complexa, e uma interessante em que. Oficialmente, a epiderme é a
camada mais externa de células em todos os órgãos da planta (raízes, caules, folhas). A epiderme está em contato
direto com o meio ambiente e, portanto, está sujeita às condições ambientais e das limitações.

Em geral, a epiderme é uma camada de células de espessura, no entanto, existem exceções, como as plantas
tropicais, onde a camada pode ser várias células de espessura e, portanto, atua como uma esponja. Cutina, uma
substância segregada pela maioria das células epidérmicas, que forma uma camada de proteção de cera chamada
cutícula. A espessura da cutícula é um dos principais determinantes de a quantidade de água é perdida por
evaporação. Além disso, sem nenhum custo extra, a cutícula fornece alguma resistência a bactérias e outros
organismos causadores de doenças.

Algumas plantas, como a palma de cera, produzir cutícula suficiente para ter valor comercial: a cera de
carnaúba. Outros produtos de cera são utilizados como polidores, velas e até mesmo registros fonográficos.

Células epidérmicas são importantes para aumentar a área de superfície de absorção em pêlos radiculares. Pêlos
radiculares são essencialmente extensões tubulares do corpo raiz principal composto inteiramente de células
epidérmicas. Folhas não ficam de fora. Eles têm muitos pequenos poros chamados estômatos, que são cercados
por pares de células epidérmicas especializadas chamadas células-guarda. Células-guarda são células epidérmicas
únicas porque são de uma forma diferente e conter cloroplastos. Eles serão discutidos em detalhe mais tarde no
tutorial. Há outras células epidérmicas modificadas que podem ser glândulas ou de pêlos que repelem insetos ou
reduzir a perda de água.

Periderme

Em plantas lenhosas, quando o câmbio cortiça começa a produzir novos tecidos para aumentar o perímetro do
caule ou raiz da epiderme é descartado e substituído por um periderme. A periderme é feito de células semi-
retangulares e cortiça boxlike. Isto irá ser a camada mais exterior da casca.
Estas células estão mortas na maturidade. No entanto, antes de as células morrem, o protoplasma segrega uma
substância gordurosa chamada suberina nas paredes celulares. Suberin faz com que as células da cortiça
impermeável e auxilia na proteção dos tecidos abaixo da casca. Há partes do câmbio cortiça que produzem bolsões
de células da cortiça vagamente embalados. Estas células de cortiça não tem suberina encaixados nas suas paredes
celulares.

Estas áreas fracas são estendidos através da superfície da periderme e são chamados de lenticelas. Função
lenticelas nas trocas gasosas entre o ar eo interior do caule. Na parte inferior das fissuras profundas na casca de
árvore são as lenticelas.

Fonte: www.biology-online.org

Tecidos Vegetais

Epiderme

Reveste a estrutura primária da planta; geralmente uniestratificado, com células vivas, achatadas e justapostas;
sem cloroplastos; com camada impermeabilizante de cera.

ANEXOS: estômatos (par de células clorofiladas – células-guarda – entre as quais há uma abertura, o ostíolo, que
regula as trocas gasosas e de vapor d’água entre folhas e o meio), pelos (nas raízes com função de absorção de
água e sais), acúleos (não são espinhos!!! são estruturas pontiagudas protetoras de origem exclusivamente
epidérmica. Ex. acúleos das roseiras), tricomas (semelhantes a pelos, são estruturas que se projetam da epiderme
com função diversificada – glandulares, urticantes ou proteção contra perda excessiva de água por transpiração).

Tricomas
Estômato

Acúleos
Periderme

Encontrado em caules e raízes com crescimento secundário; substitui a epiderme; é formado por 3 camadas –
súber, felogênio e feloderme. Súber (ou Felema) é tecido morto devido depósito da substância lipídica
impermeável suberina nas paredes celulares; é responsável isolante térmico e protege contra choque mecânicos.
Por ser impermeável, todos os tecidos externos ao súber morrem por não receberem água e nutrientes.

Felogênio é tecido vivo, meristemático secundário que origina mais feloderme para dentro e mais súber para fora.
Feloderme é um tipo de parênquima que está em continuidade com o parênquima cortical.

A desdiferenciação de células do parênquima cortical e logo em seguida sua diferenciação de novo felogênio faz
surgir uma nova periderme abaixo da antiga. Esta começa se destacar formando o que chamamos de ritidoma.
Parênquimas

São os tecidos localizados entre a epiderme e os vasos condutores de seiva; formado por células vivas, com
grandes vacúolos, parede celular fina, com muitos plasmodesmos.

Tipos:

a) de preenchimento – cortical e medular;


b) de assimilação – clorofilianos ou clorênquimas, encontrado no interior das folhas (mesofilo) > parênquima
paliçádico e lacunoso > com função fotossintética;
c) armazenadores: parênquima aqüífero (armazena água), aerífero (ar), amilífero (amido).

Colênquima

Tecido com células vivas, com função se sustentação, encontrado principalmente no pecíolo e nervura central das
folhas e nos caules flexíveis; apresentam células alongadas, com paredes celulares espessas; tais espessamentos
podem ser angulares – ocorrem nos ângulos das células – ou lamelares – ocorrem em duas paredes opostas.

Esclerênquima

Tecido morto derivado do meristema fundamental ou do colênquima; apresenta paredes celulares espessas e com
deposição de lignina, o que o deixa mais resistente e hábil para desempenhar a função de sustentação das plantas
com crescimento primário.

Tipos:

a) esclereídeos – células curtas, que aparecem isolados ou em grupos em várias partes das plantas, maçãs, p. ex.
causando sua textura farinácea típica
b) fibras – células alongadas, que formam feixes isolados ou circundando os feixes vasculares; importância
econômica na indústria têxtil da juta e do linho.
Câmbio

Tecido meristemático com função de produzir xilema e floema; divide-se em câmbio fascicular e interfascicular.

Xilema (ou Lenho)

Tecido morto, com paredes celulares celulósicas espessas com reforços de lignina com função de transporte de
seiva bruta (ou inorgânica) e de sustentação nas plantas com crescimento secundário; tem posição mais interna
com relação ao floema.

Floema (ou Líber)

Tecido vivo formado por células anucleadas (elementos de tubos crivados) associadas a células nucleadas
chamadas células companheiras; não apresentam paredes celulares com reforços de lignina; conduzem seiva
elaborada (ou orgânica).

Cynthia Lyra

Fonte: www.geocities.com

Tecidos Vegetais

Os tecidos vegetais adultos ou permanentes

As células dos meristemas, quando param de se dividir, passam por um processo de diferenciação, especialização,
transformando-se em células de tecidos permanentes ou adultos.

Os Tecidos permanentes são classificados de acordo com sua função:

1. Preenchimento ou elaboração: Os parênquimas.

1.1. Clorofílico ou clorênquima ou parênquima assimilador. Suas células possuem cloroplastos e sua função é
produzir, através da fotossíntese, os alimentos do vegetal.
1.2. De reserva é o parênquima onde leucoplastos acumulam substâncias necessárias à sua sobrevivência futura.
Geralmente não apresenta clorofila e sua cor depende das substâncias que acumula. Como a substância de reserva
mais comum nos vegetais é o amido, é também chamado de parênquima amilífero.
1.3. Aqüífero é o parênquima cujas células possuem grandes vacúolos onde as plantas xerófitas, adaptadas para
sobreviver em regiões muito secas, acumulam a água necessária para sobreviver aos longos períodos sem chuvas.
1.4. Aerífero é encontrado nas plantas aquáticas, no qual as células deixam, entre si, enormes espaços
intercelulares por onde circula ar.

2. Revestimento

2.1. Epiderme é o tecido de revestimento primário, vivo, muito resistente, formado por uma única camada de
células achatadas, de forma irregular e muito unidas entre si. É transparente, pois suas células geralmente não
possuem clorofila, permitindo, assim que a luz atinja as células dos parênquimas que ficam logo abaixo. Quando
em contato com o ar, suas células produzem a cutina, que forma superficialmente uma película, denominada
cutícula, que torna o tecido relativamente impermeável. Forma anexos comos pelos absorventes e os acúleos.
2.2. Súber é o tecido de revestimento secundário formado pelo felogênio depois que o vegetal começa a engrossar.
Pode também ser chamado de cortiça. O súber é formado por diversas camadas de células que, durante sua
diferenciação, formam uma parede grossa, de uma substância de natureza lipídica, a suberina que as
impermeabiliza. As células do súber acabam por morrer, ficando ocas (quando armazenam ar) e formando as
diversas camadas da casca de uma árvore. O súber é um excelente isolante, não apenas impedindo a perda
excessiva de água, como protegendo a planta do frio e do calor.

3. Condução

3.1. O lenho ou xilema é formado por células mortas, ocas, com a parede reforçada por uma substância muito
resistente que é a lignina. Cada célula do xilema é denominada de elemento de vaso e se dispõem uma atrás da
outra, formando tubulações contínuas (vasos condutores) por onde a água e sais (seiva bruta) circulam. Nas
Angiospermas, os vasos condutores são formados por células que não têm parede entre si, ficando o tubo
completamente aberto. São chamados de traquéias. Nas Gimnospermas, a parede que separa uma célula da outra
continua existindo, sendo a água obrigada a passar por pequenos poros ou pontuações. São chamados, então, de
traqueídes.
3.2. O líber ou floema é formado por células alongada, vivas e anucleadas, que conduzem para o resto do corpo os
alimento formados pelas partes verdes do vegetal (seiva elaborada), isto é, água com carboidratos, vitaminas,
hormônios, aminoácidos, etc… As células foliares realizam fotossíntese e produzem hormônios que o floema
distribui para todos os órgãos. Suas células são separadas entre si por uma parede perfurada denominada de placa
crivada, que permite a comunicação de umas com as outras. Nas Angiospermas são acompanhadas lateralmente
por células anexas, que nas Gimnospermas não existem.

4. Sustentação

4.1. Colênquima, celulósico e vivo, está presente apenas em tecidos jovens e em desenvolvimento. Suas células
não apresentam parede secundária nem lignificação. A principal característica das células colenquimáticas é o
espessamento irregular das paredes primárias. O colênquima também possui a capacidade de formar um tecido de
cicatrização. A função do colênquima é dar flexibilidade aos órgãos em que ele está presente. As paredes celulares
das células de colênquima são ricas em pectina, o que confere a flexibilidade. Ele ocorre em regiões marginais, ou
seja, sempre na periferia do órgão.
4.2. Esclerênquima, lignificado e morto, tem a função de dar sustentação rígida a órgãos adultos. Suas células, na
maturidade, geralmente apresentam parede secundária e os protoplastos podem estar ausentes. Sua parede
secundária pode possuir até 35% de lignina. O esclerênquima possui dois tipos celulares distintos: as
esclereídes (ou escleritos) e as fibras. As esclereídes são células pequenas que se apresentam imersas no
parênquima. Eles vão conferir rigidez a este tecido. É devido à presença das esclereídes que a casca das nozes, o
tegumento de algumas sementes e os caroços de algumas frutas são rígidos. São reconhecidos vários tipos de
fibras de acordo com sua forma. As fibras xilemáticas são células de esclerênquima que acompanham o xilema,
dando sustentação aos elementos traqueais.

Fonte: www.marcobueno.net

Tecidos Vegetais

A área da botânica que estuda os tecidos vegetais é chamada anatomia vegetal. Os tecidos são o conjunto de
células e substâncias extra-celulares (matriz extra-celular) com estrutura e/ou função características.

As plantas são, basicamente, seres autótrofos fotossintetizantes. Porém, há uma grande diversidade em seus modos
de vida, logo, as especializações das células, tanto em diferentes partes do corpo de uma planta como em
diferentes plantas, é vista nos tecidos vegetais.

Dividimos os tecidos vegetais em dois grandes grupos, com subdivisões:


À Meristemáticos: Responsáveis pelo crescimento e formação dos demais tecidos da planta, formados por células
pequenas e indiferenciadas.
Meristemas primários: Responsáveis pelo crescimento longitudinal da planta.

São três, e cada um origina um tecido permanente:

Protoderme – epiderme
Meristema fundamental – tecidos fundamentais
Procâmbio – tecidos vasculares primários.

Localizam-se no ápice dos caules e das raízes, onde ocorrem inúmeras divisões celulares capaze de gerar o
crescimento do vegetal.

Meristemas secundários

Responsáveis pelo crescimento em espessura, são formados por desdiferenciação de células adultas.

São dois tipos:

O felogênio – produz o súber, ou cortiça, e a feloderme


Câmbio interfascicular – produz xilema e floema secundários. Localizam-se em forma de cilindro ao longo dos
caules e ramos.
À Permanentes: são diferenciados.

Tecidos de revestimento

Epiderme
Possui estrutturas como uma camada de cutícula tricomas
Acúleos
Pêlos e estômatos
Súber

Tecidos fundamentais

Parênquima – pode ser de preenchimento, clorofiliano, de reserva


Colênquima – tecido de sustentação formado pro células vivas
Esclerênquima – tecido de sustentação formado pro célular mortas e com a parede mais rígida.

Tecidos vasculares

Xilema – transporta a seiva bruta e é composto por células mortas


Floema – transporta a seiva elaborada e é composto por células vivas.

Fonte: www.mundovestibular.com.br

Tecidos Vegetais

Tecidos vegetais vêm em diversas formas: vascular, epidérmica, terra, e meristemática.


Cada tipo de tecido é constituído por diferentes tipos de células, tem funções diferentes, e está localizada em
diferentes locais:

Tecido Tipos de células Função Locais

Xylem é composta por vasos e


traqueídeos Xilema transporta água
Tecido vascular Em caules, folhas e raízes
Floema é constituído por células em Floema transporta açúcares
peneira e células companheiras

Tecido Proteja tecidos vegetais e Camada externa dos caules,


Parênquima
epidérmico evitar a perda de água raízes e folhas

Parênquima
Tecido-do-chão Colênquima Faz-se massa de massa vegetal Caules, raízes, folhas
Esclerênquima

Dicas de brotos
Dicas de raízes
Tecido Divida a produzir um novo
Parênquima Em gomos
meristemático crescimento
Em um anel em torno da haste
de plantas lenhosas

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