1
Equipamentos Dinâmicos
2
Equipamentos Dinâmicos
EQUIPAMENTOS DINÂMICOS
MARIANO PACHOLOK
Equipe Petrobras
Petrobras / Abastecimento
UN´s: Repar, Regap, Replan, Refap, RPBC, Recap, SIX, Revap
3
CURITIBA
2002
Equipamentos Dinâmicos
Módulo
Equipamentos Dinâmicos
Ficha Técnica
Apresentação
Nome:
Cidade:
Estado:
Unidade:
5
Equipamentos Dinâmicos
Sumário
1 EQUIPAMENTOS DINÂMICOS ............................................. 7 7.6 Conceituação moderna de cavitação .............................. 47
1.1 Introdução ......................................................................... 7 7.6.1 Pressão crítica para o início da cavitação ........... 47
1.2 Equipamentos Estáticos e Dinâmicos .............................. 7 7.7 Análise da cavitação em bombas .................................... 49
7.8 Equacionamento da cavitação em bombas ..................... 49
2 BOMBAS INDUSTRIAIS ...................................................... 10 7.9 Curva NPSHr x vazão ..................................................... 50
2.1 Características das bombas industriais ........................... 11 7.10 Cálculo do NPSH disponível .......................................... 50
2.1.1 Turbobombas ou dinâmicas ................................ 11 7.11 Critérios de avaliação das condições de cavitação ......... 50
2.1.2 Volumétricas ou de deslocamento positivo ........ 13 7.11.1 Cálculo da vazão máxima permissível de uma
2.2 Bombas centrífugas ........................................................ 14 bomba em um sistema ........................................ 50
2.2.1 Composição ........................................................ 14 7.11.2 Altura máxima de sucção ................................... 51
2.2.2 Princípio de funcionamento ................................ 18 7.12 Fatores que modificam o NPSH disponível ................... 51
2.2.3 Principais problemas em bombas centrífugas ....... 20 7.12.1 Altura estática de sucção (Zs) ............................. 51
2.2.4 Operação de bombas centrífugas ........................ 21 7.12.2 Altitude do local da instalação ........................... 52
7.12.3 Temperatura de bombeamento ............................ 52
3 TURBINAS A VAPOR .......................................................... 23 7.12.4 Tipo de líquido bombeado .................................. 52
3.1 Princípio de funcionamento ............................................ 23 7.12.5 Tipo de entrada, comprimento, diâmetro e
3.1.1 Percurso do vapor ............................................... 24 acessórios da tubulação de sucção ...................... 52
3.1.2 Composição ........................................................ 26 7.12.6 Vazão .................................................................. 52
3.1.3 Conjunto rotativo ................................................ 26 7.12.7 Pressão no reservatório de sucção (Ps) ............... 52
3.1.4 Sistema de controle de velocidade e desarme .... 26 7.13 Fatores que modificam o NPSH requerido e
3.1.5 Regulador ............................................................ 27 procedimentos para melhorar o desempenho
3.1.6 Principais problemas em turbinas a vapor ......... 28 das bombas quanto à cavitação ...................................... 52
3.1.7 Operação de turbinas a vapor ............................. 28 7.13.1 Possibilidade de redução da perda
na entrada da bomba (hfi) ................................... 52
4 COMPRESSORES .................................................................. 30 7.13.2 Possibilidade de redução das velocidades
4.1 Tipos de compressores .................................................... 30 absoluta e relativa no olho do impelidor
4.2 Compressores centrífugos ............................................... 32 (V1) e (Vr1) ........................................................ 52
4.2.1 Características do compressor centrífugo ........... 33 7.13.3 Uso do indutor .................................................... 53
4.3 Compressor de fluxo axial .............................................. 34 7.13.4 Variação da rotação ............................................. 53
4.4 Compressores rotativos ................................................... 34
4.4.1 Compressores alternativos .................................. 34 8 LEITURA COMPLEMENTAR 2 ........................................... 55
4.4.2 Controle do compressor alternativo .................... 34 8.1 Variáveis características em bombas centrífugas ........... 55
8.1.1 Curva carga (H) x vazão (Q) ............................... 55
5 LUBRIFICAÇÃO .................................................................. 36 8.1.2 Curva inclinada (Rising) .................................... 55
5.1 Atrito ............................................................................ 36 8.1.3 Curva ascendente/descendente (Drooping) ........ 55
5.2 Mancais ........................................................................... 37 8.1.4 Curva altamente descendente (Steep) ................. 55
5.3 Lubrificantes .................................................................. 38 8.1.5 Curva plana (flat) ................................................ 55
5.4 Rotina diária de lubrificação .......................................... 38 8.2 Curvas de potência absorvida x vazão ............................ 56
5.5 Lubrificação de turbinas a vapor .................................... 39 8.2.1 Potência útil cedida ao fluido (Potc) .................. 56
8.2.2 Potência absorvida pela bomba (Potabs) ............ 56
6 EJETORES ................................................................................. 40 8.3 Curva rendimento total (h) x vazão (Q) ......................... 56
6.1 Restrição no escoamento ................................................ 40 8.4 Formas de apresentação das curvas características ........ 57
6.2 Ejetor ............................................................................... 40 8.5 Características do sistema ............................................... 57
6.3 Usos do ejetor ................................................................. 41 8.5.1 Conceituação da altura manométrica do sistema ... 58
8.5.2 Calculo de altura manométrica de sucção (hs) ... 58
7 LEITURA COMPLEMENTAR 1 – CAVITAÇÃO ................. 42 8.5.3 Cálculo da altura manométrica de descarga (hd) . 59
7.1 Descrição do fenômeno de cavitação ............................. 42 8.5.4 Cálculo da altura manométrica total (H) ............ 61
7.2 Conceituação clássica de cavitação ................................ 42 8.6 Determinação da curva do sistema ................................. 62
7.3 Comparação entre cavitação e vaporização .................... 43 8.7 Determinação do ponto de trabalho ................................ 62
Equipamentos
Dinâmicos 1
1.1 Introdução compreender o princípio de funcionamento dos
Os equipamentos industriais constituem o equipamentos como um todo e dos elementos
que se conhece por “hardware” de uma planta constituintes para sua adequada operação.
industrial. Neste volume, serão estudados os
equipamentos classificados como dinâmicos, 1.2 Equipamentos Estáticos e Dinâmicos
enfatizando bombas, turbinas a vapor e com- Os equipamentos industriais são classifi-
pressores. Serão abordados também ejetores e cados, dentro de uma visão abrangente, em
lubrificação. Os equipamentos dinâmicos têm Estáticos e Dinâmicos.
grande importância devido ao fato de realiza- Os equipamentos estáticos não possuem
rem movimentos mecânicos para cumprirem movimento contínuo em seus componentes.
sua função de transferência de energia de uma Como exemplo, podem ser citados tanques,
modalidade para outra. Tornam-se críticos para vasos, permutadores (trocadores de calor),
a continuidade operacional dos processos in- válvulas, linhas (tubulações), geradores de
dustriais. Há, portanto, a necessidade de se vapor (caldeiras) e outros.
7
Equipamentos Estáticos – Linhas. Equipamentos Estáticos – Válvula.
Fonte: AUTOR
Equipamentos Dinâmicos
Os equipamentos dinâmicos podem ser
classificados em acionadores e acionados, mas,
Anotações
em ambos os casos, têm a função de transfor-
mar energia. Os principais equipamentos clas-
sificados como acionadores são motores elé-
tricos e turbinas a vapor, que convertem sua
forma específica de energia em energia mecâ-
nica. Os principais equipamentos classificados
como acionados são bombas, compressores,
redutores, sopradores e ventiladores, sempre
recebendo energia mecânica. Em ambos os
casos, a ligação entre acionadores e acionados
será feita pelo acoplamento. Quando a rota-
ção do eixo do acionador não for adequada para
o acionado, haverá, entre eles, um redutor, para
redução, ou um multiplicador, para ampliação.
Também, em substituição ao redutor, pode-se
variar a freqüência do sistema elétrico e se
obter a adequação da rotação.
Nas plantas industriais, há necessidade de
se estabelecer um referencial sobre os equi-
pamentos dinâmicos. Então, para referenciar
o lado do equipamento adotam-se as expres-
sões “lado do acoplamento (LA)” e “lado opos-
to ao acoplamento (LOA)”. Para referenciar
as laterais, usa-se direita e esquerda, olhando-
se do acionador para o acionado. A necessida-
de de se utilizar as referências LA ou LOA
pode ser demonstrada, por exemplo, caso o
equipamento tenha dois selos e um esteja com
vazamento. Nesse caso, a comunicação preci-
sa de qual selo está com problema será o selo
LA ou LOA está com vazamento.
Acoplamento
LOA LA LA LOA
Referência de lados em Equipamentos Dinâmicos.
Fonte: AUTOR
Bombas
Industriais
As bombas são máquinas cuja função é a
2
Classificação das bombas industriais
de transferir energia para um fluido. Este fluido
deve ser considerado no estado líquido com CENTRÍFUGAS
DINÂMICAS OU
não poderão ser usadas bombas sem uma ri- TURBOBOMBAS
no fluido.
– acionamento por turbina a vapor: A VOLUMÉTRICAS
OU DESLOCAM.
POSITIVO ENGRENAGENS
turbina recebe a energia térmica do gerador de
vapor (caldeira) ou de outros sistemas, trans-
LÓBULOS
forma em energia mecânica, através do aco-
plamento, transfere a energia mecânica para a
ROTATIVAS PARAFUSO
bomba, que por sua vez, transforma em ener-
gia hidráulica manifestada como pressão no
PALHETAS
fluido.
A pressão adquirida pelo fluido será, ob- FUSO HELICOIDAL
viamente, maior, após passar pela bomba e será
Fonte: AUTOR
chamada de pressão de descarga. Analogamen-
te, antes da bomba, tem-se a pressão de suc- Tipos de bombas industriais
ção. Desta forma, tem-se estabelecido o con-
ceito de fluxo do fluido: para ter-se fluxo, des-
locamento de um fluido, é necessário ter-se
diferença de pressão. Então, pode-se entender
que o fluido terá energia para ser deslocado de
um local para outro local, mais alto, mais dis-
tante ou a combinação destes.
Em uma planta de processamento de pe-
tróleo ou de outros produtos, há a necessidade
de injeção e de extração de fluidos com dife-
10 rentes valores de pressão, vazão, temperatura,
impurezas sólidas e demais características fí-
sico-químicas. Para atender a estas diferentes
necessidades dos processos foram desenvol-
vidos diversos tipos de bombas. Centrífuga
Equipamentos Dinâmicos
Centrífuga Êmbolo
2.1 Características das bombas industriais ter origem puramente centrífuga ou de arras-
2.1.1 Turbobombas ou dinâmicas te, ou a combinação das duas, dependendo da
São bombas nas quais a movimentação do forma do impelidor. A pressão ao fluido, ou
líquido, ou a transferência de energia, é produ- seja energia, é transferida pela combinação da
zida por forças decorrentes da rotação de um passagem do fluido através do impelidor e de
impelidor (rotor). A forma do impelidor faz a uma região da carcaça onde o volume é cres-
distinção entre os diversos tipos de turbobom- cente. O volume é crescente para a pressão
bas e define a direção do fluxo na sua saída. permanecer constante.
Os tipos de turbobombas são centrífugas, As bombas centrífugas podem ser radiais
fluxo misto, fluxo axial e periféricas ou re- ou tipo Francis. As radiais têm a saída do fluido
generativas. a noventa graus da entrada, e são chamadas de
Em bombas centrífugas, a energia forne- bombas centrífugas puras. As do tipo Francis
cida ao líquido é convertida principalmente em caracterizam-se pela curvatura das palhetas do
energia de pressão. A energia fornecida pode impelidor em dois planos.
11
12
a) Bombas alternativas
As bombas alternativas podem ser de pis-
tão, de êmbolo ou de diafragma.
Nas bombas alternativas de pistão, o com-
ponente que produz o movimento do líquido é Bomba alternativa de diafragma.
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
um pistão, que se desloca com movimento al-
ternativo, dentro de um cilindro. Seu funcio- b) Bombas rotativas
namento é dado por um curso de aspiração, As bombas rotativas podem ser de engre-
através do qual o movimento do pistão tende nagens, de lóbulos, de parafuso, de palhetas e
a produzir vácuo. A pressão do líquido no lado de fuso helicoidal.
da aspiração faz com que a válvula de admis- O funcionamento das bombas rotativas de
são abra-se e o cilindro encha-se. Enquanto engrenagens consiste em rotação de duas en-
isto ocorre, a válvula de descarga mantém-se grenagens e arraste do fluido no espaço entre
fechada pela própria diferença de pressão e os dentes e a carcaça. Uma das engrenagens é
pelo curso de recalque, onde o pistão força o acionadora e outra acionada, tem-se então uma
líquido, de modo a empurrá-lo para fora do transmissão de força.
cilindro, através da válvula de descarga.
Pistão
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
13
2.2.1 Composição
Uma bomba centrífuga é composta pelas
seguintes partes:
– carcaça,
Bomba de parafuso
– conjunto rotativo,
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
– mancais,
– selagem,
Em bombas rotativas de palhetas deslizan-
tes, as câmaras volumétricas para o arraste do – sistema de lubrificação,
fluido são formadas por palhetas livres radial- – acoplamento,
mente, pressionadas por mola contra a carca- – anéis de desgaste.
ça. O eixo é excêntrico em relação à car-
caça, com isso, um dos lados faz vedação Anéis de Região do
e o outro permite volume. desgaste Sistema de acoplamento
lubrificação
Carcaça
Conjunto
rotativo Mancais
Bomba de palhetas.
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992. Selagem
2.2 Bombas centrífugas Componentes de uma bomba centrífuga tipo “back pull out”.
As bombas centrífugas são máquinas cuja Fonte: ZECHEL, 1995.
função é transferir energia para um fluido e
promover, com isso, a transferência de uma
massa, fluido, de um local para outro. a) Carcaça
As bombas centrífugas podem ser classi- A carcaça é o componente que faz a con-
ficadas pelo número de estágios e pela forma tenção do fluido, contribuindo, como reação,
construtiva. para que este receba a energia e ganhe pressão.
Quanto ao número de estágios, pode-se ter: Existem várias formas geométricas de car-
– Um estágio – a energia é transferida em caça e todas têm um projeto com vistas ao equi-
uma única vez. Existirá apenas um im- líbrio de pressão radialmente sobre o impeli-
pelidor; dor. As principais formas de carcaças para
– Dois ou mais estágios – a energia é bombas centrífugas são: em voluta, com pás
14 transferida em etapas. Existirão tantos difusoras, em dupla voluta. Existem ainda car-
impelidores quantos forem os estágios caças tipo concêntrica e mista.
e, conseqüentemente, pressões interme-
diárias entre a pressão de sucção e a
Em conjunto com este item, recomenda-se a leitura do item leia o item
pressão de descarga. “Princípio de funcionamento”.
Equipamentos Dinâmicos
Tipos de carcaças des”. A figura a seguir, demostra também que
um impelidor pode ser aberto, semi-aberto ou
fechado.
Voluta
Aberto
Pás difusoras
Semi-aberto
Dupla voluta
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
Fechado
b) Conjunto rotativo
O conjunto rotativo é formado pelo eixo, Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
15
Anéis de desgaste.
Fonte: MATTOS & FALCO, 1992.
Equipamentos Dinâmicos
Normalmente têm-se anéis na carcaça e que este vazamento seja minimizado ou eli-
no impelidor. Há bombas que dispõem de anéis minado, utiliza-se a selagem.
somente na carcaça, ou não usa anéis de des- Existem duas formas principais de sela-
gaste na região de restrição. gem: gaxetas e selo mecânico.
Ao longo do tempo de operação de uma As gaxetas promovem a minimização de
bomba, a região de restrição vai sofrendo des- um vazamento e não uma vedação total. São
gaste por erosão e ou roçamentos de partida. usadas quando o fluido bombeado pode ter um
Quando o desgaste for excessivo, a bomba pequeno vazamento ou quando não é possível
perderá eficiência, pois haverá muito retorno e viável o uso de um selo mecânico. Pode-se
de fluido da descarga para a sucção. ter um pequeno vazamento de água, por exem-
plo, porque o custo da perda é pequeno, não
d) Mancais oferece impacto ambiental e não oferece risco
Os mancais têm a função de suportar o de incêndio e risco de toxicidade ao homem.
conjunto rotativo de tal maneira que este te- Por que é necessário um pequeno vazamen-
nha somente liberdade de rotação, sem que to pelas gaxetas? Porque como existe uma re-
ocorra qualquer roçamento com os componen- gião de atrito entre a luva do eixo e as gaxetas,
tes estáticos da bomba. gerando calor, o pequeno vazamento de fluido
refrigera e lubrifica essa região de atrito.
e) Selagem Quando o fluido bombeado tem caracte-
Em uma bomba centrífuga, o fluido é pres- rísticas agressivas às gaxetas é necessário in-
surizado contra a carcaça e vazará para a at- jetar um líquido limpo de outra fonte chama-
mosfera caso encontre algum caminho aberto. do líquido de selagem ou “flushing”. Em al-
Como o eixo necessita entrar na carcaça para gumas configurações de bombas centrífugas,
sustentar e girar o impelidor, é inevitável ha- mesmo o fluido bombeado não sendo agressivo,
ver uma folga para que isso ocorra. Logo, ha- é necessário ter-se uma linha de “flushing” reti-
verá vazamento de fluido por essa folga. Para rada da carcaça de um ponto de maior pressão.
Vida útil do engaxetamento
Caixa de gaxetas
Anel de vedação
A injeção de líquido de lavagem (“quench”)
Interface de vedação tem a função de arrastar e diluir emissões fu-
gitivas, evitando incêndio. Também pode aju-
dar na refrigeração.
Eixo
Luva do eixo Molas Sede rotativa Sede f) Sistema de lubrificação
(carvão) estacionária Toda bomba necessita de lubrificação em
Selo mecânico simples. seus mancais. Geralmente, o lubrificante é
Injeção de fluido de barreira
óleo, porém pode também ser graxa. Um sis-
tema de lubrificação varia em função da for-
ma como o lubrificante é suprido ao ponto de
rolamento ou deslizamento dos mancais.
g) Acoplamento
A função de um acoplamento é a ligação
entre equipamentos acionadores e acionados, 17
conforme citado no item anterior.
Interfaces de vedação
Selo mecânico duplo. Os acoplamentos podem ser classificados,
inicialmente, em dois grupos: rígidos e flexíveis.
Fonte: adaptado pelo autor de Flowserve, Products & Services.
USA, 1999. Catálogo FSD101. Veja o item “Lubrificação”.
Equipamentos Dinâmicos
Um acoplamento rígido promove uma li-
gação entre os eixos do equipamento aciona-
dor e acionado de forma que se pode conside-
rar um único eixo. É possível, portanto, dis-
pensar parcialmente os mancais no equipamen-
to acionado. Como não existe qualquer movi-
mento relativo entre as partes desse acopla-
mento, não é necessário lubrificá-lo ou subs-
tituir elementos por desgaste ou quebra.
Um acoplamento flexível promove uma
ligação entre os eixos do equipamento acio-
nador e acionado de forma que ambos os eixos
continuam com liberdade de movimento,
exceto para liberdade de movimento relativo
angular, ou seja, têm o movimento de rotação
“amarrado”. Isto implica na necessidade de
mancais radiais e axiais tanto no equipamento
acionado quanto no acionador. Devido a um
inevitável desalinhamento entre os eixos, ocor-
re movimento relativo entre as partes desse aco- Acoplamento flexível
plamento e, com isso, é necessário lubrificá-lo de lâminas.
ou substituir elementos por desgaste ou quebra.
Os acoplamentos flexíveis são os mais
usados em equipamentos dinâmicos e podem
ser classificados como:
– Lubrificados
– Grade – Engrenagem
– Não lubrificados
– Lâminas – Elastômero
– Pinos (pouco usado)
– Magnético (pouco usado)
– Correias
Acoplamento
flexível de
elastômero.
Fonte: Catálogo Powerflex.