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1 - Introdução
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1 - Introdução
Só se considera a possibilidade de fundações em Radier
para reservatórios enterrados, túneis, metrôs ou quando a
soma das áreas das sapatas atingirem 60% da área total
da obra.
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1 - Introdução
Quando não utilizar fundações
superficiais?
Aterros não compactados;
Argila mole;
Areia fofa ou muito fofa;
Existência de água onde o rebaixamento do lençol
freático não se justifica economicamente;
Quando são necessárias escavações maiores que 3m.
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2 - DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO
A área da base de um bloco de fundação ou de uma sapata,
quando sujeita apenas a uma carga vertical, é calculada pela
expressão:
P pp
A ab
s
Em que:
P – carga proveniente do pilar;
pp – peso próprio do bloco ou sapata;
𝜎𝑠 - tensão admissível do solo.
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2 - DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO
O valor do peso próprio do elemento de fundação não é
utilizado para o dimensionamento geométrico; pois sua
não utilização já está dentro das imprecisões da
estimativa do valor da 𝜎𝑠 .
P
A ab
s
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3 - BLOCOS
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3 - BLOCOS
Podem ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas.
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3 - BLOCOS
Os blocos de fundação devem ser dimensionados de tal
maneira que o ângulo β, expresso em radianos e
mostrado na Figura 3 (da NBR 6122), satisfaça a
expressão:.
Onde:
σadm - é igual à tensão admissível do
terreno (MPa);
fct = 0,4 fctk ≤ 0,8 MPa, onde fctk é a
tensão de tração no concreto;
fctk é a resistência característica à
tração do concreto.
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3 - BLOCOS
Alonso, utiliza o ângulo α, no lugar o ângulo β,
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3 - BLOCOS
O valor do ângulo α pode ser determinado no gráfico
abaixo:
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3 - BLOCOS
Exercício 1 – Dimensionar um bloco de fundação
confeccionado com concreto de fck=15 MPa; para suportar
uma carga de 1700 kN aplicada por um pilar de 60x35 cm e
apoiado num solo com 𝜎𝑠 = 0,50 𝑀𝑃𝑎.
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3 - BLOCOS
Exercício 1 –
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4 - SAPATAS
SAPATA ISOLADA – suporta apenas um pilar. Se esse
pilar for de divisa ela é denominada de sapata de divisa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Conhecida a área A (a x b) da base da sapata; a escolha do par
de valores de a e b, deve ser feita de modo que:
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
A forma da sapata fica condicionada à forma do pilar, quando
não existe limitações de espaço, podendo ser distinguidos três
casos:
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 2 – Dimensionar uma sapata para um pilar de 30x30
cm e carga de 1500 kN, sendo a tensão admissível do solo
igual a 0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
2º caso: Pilar de seção transversal retangular
Nesse caso, quando não tiver limitação de espaço, pode-
se escrever:
P
ab
s
a a0 2 d
a b a0 b0
b b0 2d
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 3 – Dimensionar uma sapata para um pilar de
100x30 cm com carga de 3000 kN, sendo a tensão admissível
do solo igual a 0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 3 – Dimensionar uma sapata para um pilar de
100x30 cm com carga de 3000 kN, sendo a tensão admissível
do solo igual a 0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
3º caso: Pilar de seção transversal em forma de L, Z , U.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
3º caso: Pilar de seção transversal em forma de L, Z , U.
Centro de gravidade
Centro de carga
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 4 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
com carga de 3000 kN e a tensão admissível do solo igual a
0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 4 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
com carga de 3000 kN e a tensão admissível do solo igual a
0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 5 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
sabendo que a tensão admissível do solo igual a 0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 5 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
sabendo que a tensão admissível do solo igual a 0,30 MPa.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 6 – Analisando o laudo de sondagem que segue,
verificar a possibilidade de se fazer uma sapata apoiando na
cota -2m, para um pilar de 30x30 cm com carga de 500kN.
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
A classificação das sapatas relativamente à rigidez é muito
importante, porque direciona a forma como a distribuição de
tensões na interface base da sapata/solo deve ser considerada,
bem como o procedimento ou método adotado no
dimensionamento estrutural.
A NBR 6118 (item 22.6.1) especifica que quando se verifica a
expressão a seguir, nas duas direções, a sapata é considerada
rígida. Caso contrário, a sapata é considerada flexível:
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
A superfície de topo da sapata deve ter um plano horizontal
(mesa) maior que a seção transversal do pilar, com pelo menos
2,5 ou 3 cm, que facilita a montagem e apoio da fôrma do pilar.
Para evitar a possível ruptura nos lados da sapata é importante
executar as faces extremas em superfície vertical, com a
sugestão para ho :
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.1 – Sapatas rígidas
A admissão da uniformidade da tensão de tração ao longo da
largura da sapata, em cada direção, faz com que a armadura
de flexão As,B , por exemplo, paralela à dimensão B da
sapata, seja disposta constante ao longo de toda a dimensão
A da sapata.
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.1 – Sapatas rígidas
FISSURA POR
PUNÇÃO A sapata rígida, devido às
dimensões em planta e à
altura, não rompe por
punção por estar
inteiramente dentro do
cone de punção.
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.2 – Sapatas flexíveis
A sapata flexível deve ter o comportamento à punção
verificado, porque, devido à pequena altura h relativamente
às dimensões da sapata em planta, há a possibilidade de
ruptura por punção.
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
A ruptura por flexão pode ser evitada pela adequada
armadura de flexão, posicionada próxima à base da sapata.
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6 – Projeto conforme o método das bielas
O Método das Bielas para o projeto de sapatas foi proposto
por Lebelle (1936), tendo sido elaborado com base nos
resultados de numerosos ensaios experimentais.
Aplica-se às sapatas corridas ou isoladas, com o seguinte
limite para a altura útil:
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6 – Projeto conforme o método das bielas
A carga é transferida do pilar para a base da sapata por
meio de bielas de concreto comprimido, que induzem
tensões de tração na base da sapata, que devem ser
resistidas por armadura.
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6 – Projeto conforme o método das bielas
As forças de tração nas direções, x e y, na base da sapata
podem ser calculadas por:
P (A ap )
Tx
8 d
P ( B bp )
Ty
8 d
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6 – Projeto conforme o método das bielas
As armaduras são calculadas por: Tx
Asx As , A
f yd
Ty
Asy As ,B
f yd
Para a armadura de flexão, na prática recomenda-se que
o espaçamento entre as barras esteja compreendido
entre os valores: 10 cm ≤ e ≤ 20 cm.
A NBR 6118 especifica que as barras das armaduras de
flexão sejam estendidas até as faces nas extremidades
da sapata, e terminadas em gancho.
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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA
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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA
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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA
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6 – Projeto conforme o método das bielas
Exercício 7 – Considerando que um pilar de 80x20 cm
transmite uma carga de 1750 kN para uma sapata com A=265
cm e B=205 cm.
Dados: - materiais: concreto C25; aço CA-50
- cobrimento: c=4 cm
- coeficientes de ponderação:𝛾𝑠 = 1,15
Pede-se: Calcule a altura da sapata e a armadura de flexão pelo
método das bielas.
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Exercício 7 –
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