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Professora: Paola Mundim

pmundim_souza@hotmail.com
1 - Introdução

 Primeiramente, verifique sempre a viabilidade de


fundações superficiais.

 A primeira tentativa é sempre sapatas isoladas, são


normalmente mais baratas inclusive que sapatas
corridas.

 Posteriormente sapatas corridas, tubulões curtos e por


último Radier.

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1 - Introdução
 Só se considera a possibilidade de fundações em Radier
para reservatórios enterrados, túneis, metrôs ou quando a
soma das áreas das sapatas atingirem 60% da área total
da obra.

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1 - Introdução
Quando não utilizar fundações
superficiais?
 Aterros não compactados;
 Argila mole;
 Areia fofa ou muito fofa;
 Existência de água onde o rebaixamento do lençol
freático não se justifica economicamente;
 Quando são necessárias escavações maiores que 3m.

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2 - DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO
A área da base de um bloco de fundação ou de uma sapata,
quando sujeita apenas a uma carga vertical, é calculada pela
expressão:
P  pp
A  ab 
s

Em que:
P – carga proveniente do pilar;
pp – peso próprio do bloco ou sapata;
𝜎𝑠 - tensão admissível do solo.

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2 - DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO
 O valor do peso próprio do elemento de fundação não é
utilizado para o dimensionamento geométrico; pois sua
não utilização já está dentro das imprecisões da
estimativa do valor da 𝜎𝑠 .

 Logo, a área da base é calculada por:

P
A  ab 
s

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3 - BLOCOS

Definido pela NBR 6122:210 como: elemento de


fundação superficial de concreto, dimensionado de modo
que as tensões de tração nele resultantes sejam
resistidas pelo concreto, sem necessidade de
armadura.

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3 - BLOCOS
 Podem ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas.

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3 - BLOCOS
 Os blocos de fundação devem ser dimensionados de tal
maneira que o ângulo β, expresso em radianos e
mostrado na Figura 3 (da NBR 6122), satisfaça a
expressão:.

Onde:
σadm - é igual à tensão admissível do
terreno (MPa);
fct = 0,4 fctk ≤ 0,8 MPa, onde fctk é a
tensão de tração no concreto;
fctk é a resistência característica à
tração do concreto.
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3 - BLOCOS
 Alonso, utiliza o ângulo α, no lugar o ângulo β,

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3 - BLOCOS
 O valor do ângulo α pode ser determinado no gráfico
abaixo:

𝜎𝑠 − 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜


𝑓𝑐𝑘
𝜎𝑡 ≤ 𝑜𝑢 0,8 𝑀𝑃𝑎
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3 - BLOCOS
Exercício 1 – Dimensionar um bloco de fundação
confeccionado com concreto de fck=15 MPa; para suportar
uma carga de 1700 kN aplicada por um pilar de 60x35 cm e
apoiado num solo com 𝜎𝑠 = 0,50 𝑀𝑃𝑎.

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3 - BLOCOS
Exercício 1 –

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4 - SAPATAS
SAPATA ISOLADA – suporta apenas um pilar. Se esse
pilar for de divisa ela é denominada de sapata de divisa.

SAPATA ASSOCIADA – comum a vários pilares. Se os


centros dos pilares estão alinhados em planta podem ser
denominadas, também, de vigas de fundação

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Conhecida a área A (a x b) da base da sapata; a escolha do par
de valores de a e b, deve ser feita de modo que:

1. O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o


centro de carga do pilar;
2. A sapata não deve nenhuma dimensão menor que 60 cm;
3. Sempre que possível, a relação entre os lados a e b deverá
ser menor ou no máximo igual a 2,50.
4. Sempre que possível, os valores de a e de b devem ser
escolhidos de modo que os balanços da sapata, em relação
às faces do pilar, sejam iguais nas duas direções.
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
A forma da sapata fica condicionada à forma do pilar, quando
não existe limitações de espaço, podendo ser distinguidos três
casos:

1º caso: Pilar de seção transversal quadrada (ou circular)

Nesse caso, quando não tiver limitação de espaço, a


sapata mais indicada deverá ter em planta seção quadrada, cujo
lado será:
P
a
s
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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 2 – Dimensionar uma sapata para um pilar de 30x30
cm e carga de 1500 kN, sendo a tensão admissível do solo
igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 2 – Dimensionar uma sapata para um pilar de 30x30
cm e carga de 1500 kN, sendo a tensão admissível do solo
igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
2º caso: Pilar de seção transversal retangular
Nesse caso, quando não tiver limitação de espaço, pode-
se escrever:
P
ab 
s

a  a0  2 d
 a  b  a0  b0
b  b0  2d

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 3 – Dimensionar uma sapata para um pilar de
100x30 cm com carga de 3000 kN, sendo a tensão admissível
do solo igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 3 – Dimensionar uma sapata para um pilar de
100x30 cm com carga de 3000 kN, sendo a tensão admissível
do solo igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
3º caso: Pilar de seção transversal em forma de L, Z , U.

 Este caso recai no caso de pilar de seção transversal


retangular, ao se substituir o pilar real por um outro fictício
de forma retangular circunscrito ao mesmo.

 O centro de gravidade desse pilar circunscrito deve


coincidir com o centro de carga do pilar em questão.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
3º caso: Pilar de seção transversal em forma de L, Z , U.

Centro de gravidade

Centro de carga

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 4 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
com carga de 3000 kN e a tensão admissível do solo igual a
0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 4 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
com carga de 3000 kN e a tensão admissível do solo igual a
0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 5 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
sabendo que a tensão admissível do solo igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 5 – Projetar uma sapata para o pilar indicado abaixo,
sabendo que a tensão admissível do solo igual a 0,30 MPa.

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4 - SAPATAS
4.1 – SAPATAS ISOLADAS
Exercício 6 – Analisando o laudo de sondagem que segue,
verificar a possibilidade de se fazer uma sapata apoiando na
cota -2m, para um pilar de 30x30 cm com carga de 500kN.

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
 A classificação das sapatas relativamente à rigidez é muito
importante, porque direciona a forma como a distribuição de
tensões na interface base da sapata/solo deve ser considerada,
bem como o procedimento ou método adotado no
dimensionamento estrutural.
 A NBR 6118 (item 22.6.1) especifica que quando se verifica a
expressão a seguir, nas duas direções, a sapata é considerada
rígida. Caso contrário, a sapata é considerada flexível:

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
 A superfície de topo da sapata deve ter um plano horizontal
(mesa) maior que a seção transversal do pilar, com pelo menos
2,5 ou 3 cm, que facilita a montagem e apoio da fôrma do pilar.
 Para evitar a possível ruptura nos lados da sapata é importante
executar as faces extremas em superfície vertical, com a
sugestão para ho :

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez

 Sapatas perfeitamente flexíveis


curvam-se e mantém a pressão
uniforme no solo.
Sapata flexível

 Sapatas perfeitamente rígidas não


se curvam, e o recalque, se
ocorrer, é uniforme, porém, a
pressão no solo não é uniforme.
Sapata rígida

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.1 – Sapatas rígidas
 A admissão da uniformidade da tensão de tração ao longo da
largura da sapata, em cada direção, faz com que a armadura
de flexão As,B , por exemplo, paralela à dimensão B da
sapata, seja disposta constante ao longo de toda a dimensão
A da sapata.

 E, de modo semelhante quanto à armadura As,A na outra


direção.

 As duas armaduras são perpendiculares e formam uma


malha, posicionadas próximas à superfície da base da sapata.
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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.1 – Sapatas rígidas

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.1 – Sapatas rígidas
FISSURA POR
PUNÇÃO  A sapata rígida, devido às
dimensões em planta e à
altura, não rompe por
punção por estar
inteiramente dentro do
cone de punção.

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
5.2 – Sapatas flexíveis
 A sapata flexível deve ter o comportamento à punção
verificado, porque, devido à pequena altura h relativamente
às dimensões da sapata em planta, há a possibilidade de
ruptura por punção.

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez

 Pode ser evitada principalmente pela adequada altura da


sapata.

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5 – Sapatas – Classificação quanto à rigidez
 A ruptura por flexão pode ser evitada pela adequada
armadura de flexão, posicionada próxima à base da sapata.

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6 – Projeto conforme o método das bielas
 O Método das Bielas para o projeto de sapatas foi proposto
por Lebelle (1936), tendo sido elaborado com base nos
resultados de numerosos ensaios experimentais.
 Aplica-se às sapatas corridas ou isoladas, com o seguinte
limite para a altura útil:

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6 – Projeto conforme o método das bielas
 A carga é transferida do pilar para a base da sapata por
meio de bielas de concreto comprimido, que induzem
tensões de tração na base da sapata, que devem ser
resistidas por armadura.

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6 – Projeto conforme o método das bielas
 As forças de tração nas direções, x e y, na base da sapata
podem ser calculadas por:

P (A  ap )
Tx 
8 d
P ( B  bp )
Ty 
8 d

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6 – Projeto conforme o método das bielas
 As armaduras são calculadas por: Tx
Asx  As , A 
f yd
Ty
Asy  As ,B 
f yd
 Para a armadura de flexão, na prática recomenda-se que
o espaçamento entre as barras esteja compreendido
entre os valores: 10 cm ≤ e ≤ 20 cm.
 A NBR 6118 especifica que as barras das armaduras de
flexão sejam estendidas até as faces nas extremidades
da sapata, e terminadas em gancho.

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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA

 A verificação é feita comparando a tensão de cisalhamento


solicitante (τsd) nas superfícies críticas, com a tensão de
cisalhamento resistente (τRd2), dada pela NBR 6118 para
cada superfície crítica.
 Dispensa-se a armadura transversal para a punção quando
τSd ≤ τRd2 .

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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA

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6 – Projeto conforme o método das bielas
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA

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6 – Projeto conforme o método das bielas
Exercício 7 – Considerando que um pilar de 80x20 cm
transmite uma carga de 1750 kN para uma sapata com A=265
cm e B=205 cm.
Dados: - materiais: concreto C25; aço CA-50
- cobrimento: c=4 cm
- coeficientes de ponderação:𝛾𝑠 = 1,15
Pede-se: Calcule a altura da sapata e a armadura de flexão pelo
método das bielas.

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Exercício 7 –

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