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ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA DA CÉLULA

A vida se manifesta em milhões de espécies diferentes que têm comportamento, formas


e funções próprias. As espécies organizam-se em grupos de organismos cada vez mais
variados - gêneros, famílias, ordens – até chegar ao nível dos reinos, que na classificação
mais usada propõe a divisão em cinco reinos: monera, protista, fungos, vegetal e animal,
como suas correspondentes subdivisões. Na hierarquia da organização biológica, a célula
é a coleção mais simples de matéria capaz de viver.

A célula é a unidade morfológica e funcional dos seres vivos assim como o átomo é a
unidade fundamental das estruturas químicas. Os estudos bioquímicos demonstram que
a matéria viva é composta pelos menos elementos que constituem o mundo inorgânico,
embora com diferenças em sua organização. Os estudos modernos da matéria viva
demonstram que as manifestações vitais do organismo resultam de uma série de níveis de
organização integrados.

Estes diferentes níveis de organização têm seus limites impostos pelo poder de resolução
dos instrumentos utilizados, que separam os sistemas biológicos em diferentes níveis
dando origem a diferentes áreas de estudo. A Anatomia, por exemplo, que tem como
objeto de estudo o nível de organização em órgãos, e utiliza como limite as estruturas
vistas a olho nu ou através de lentes simples.

O desenvolvimento de instrumentos que ampliam as percepções humanas permitiu a


descoberta e o estudo inicial das células. Os microscópios foram inventados em 1590 e
aperfeiçoados durante os anos 1600. As paredes celulares foram visualizadas pela
primeira vez por Robert Hooke, em 1665, enquanto observava em um microscópio células
mortas da cortiça de carvalho. Porém, foram necessárias as maravilhosas lentes
produzidas por Antoni van Leeuwenhoek para visualizar células vivas. Após os trabalhos
de Leeuwenhoek, o estudo do microscópico dos seres vivos prosseguiu e em 1838 dos
pesquisadores, Matthias Scheleiden, estudando plantas, e Theodor Schwann, estudando
animais, formularam a Teoria celular. Segundo essa teoria, todos os seres vivos são
formados por célula.

Os primeiros microscópios utilizados por cientistas no Renascimento, assim como os que


são usados comumente em laboratório nas universidades, são todos microscópios ópticos.
No microscópio óptico (MO), a luz visível é passada através do espécime e então através
de lentes de vidro. As lentes refratam (dobram) a luz de modo que a imagem do espécime
é aumentada à medida que é projetada para dentro do olho ou de uma câmera.

Com a invenção do microscópio surgiram duas novas áreas, a Histologia que estuda os
tecidos e a Citologia que estuda as células. Assim graças a invenção do microscópio
óptico e o aprimoramento dos mesmos, foi possível um aumento de informações nestas
duas áreas de estudo. No entanto o microscópio óptico não consegue definir detalhes
menores do que 0,2 micrômetros (mm) ou 200 nanômetros (nm) e até recentemente, a
barreira da resolução impediu que biólogos celulares usassem a microscopia óptica
padrão para estudar as organelas, estruturas envoltas por membranas dentro das células
eucarióticas. A observação dessas estruturas com qualquer detalhe exigiu o
desenvolvimento de um novo instrumento. Foi a introdução da microscopia eletrônica à
biologia que permitiu a visualização de estruturas entre 100 e 0,2 nanômetros, os
microscópios eletrônicos associado a novas tecnicas moleculares revelaram muitas
estruturas subcelulares impossíveis de serem percebidas no microscópio óptico.

Os microscópios são as ferramentas mais importantes da citologia, o estudo da estrutura


celular. Entretanto, o entendimento da função de cada estrutura necessitou da integração
da citologia com a bioquímica, o estudo dos processos químicos (metabolismo) das
células.

Uma técnica útil para estudar a estrutura e a função das células é o fracionamento celular,
que isola as células e separa as principais organelas e outras estruturas subcelulares umas
das outras. O instrumento utilizado para essa tarefa é a centrífuga, que gira tubos com
misturas de células rompidas a várias velocidades. A cada velocidade, devido à força
resultante, uma fração dos componentes celulares se acomoda no fundo do tubo formando
um sedimento. Em velocidades mais baixas, o sedimento consiste em componentes
maiores, e velocidades maiores geram um sedimento com componentes menores.

O fracionamento celular permite aos pesquisadores preparar componentes celulares


específicos em volume e identificar suas funções, tarefa bem mais difícil com células
intactas. Por exemplo, testes bioquímicos mostraram a presença, em uma das frações
celulares, de enzimas envolvidas na respiração celular, enquanto a microscopia eletrônica
revelou grandes quantidades de organelas chamadas de mitocôndrias. Juntos, esses dados
ajudaram os biólogos a determinar que as mitocôndrias são os locais da respiração celular.
A bioquímica e a citologia se complementam, correlacionando função e estrutura celular,
permitindo o conhecimento da organização biológica da célula.

Quanto a nível de organização a unidade básica estrutural e funcional de cada organismo


é um dos dois tipos distintos de células – procariótica e eucariótica. Organismos dos
domínios Bacteria e Archaea consistem em células procarióticas. Os protistas, fungos,
animais e plantas consistem em células eucarióticas. (“Protista” é um termo informal que
se refere a um grupo de eucariotos unicelulares na sua maioria.) Alguns seres vivos são
formados por uma única célula: são chamados de unicelulares, como as bactérias e as
amebas. Outros são formados por muitas células: são chamados de multicelulares ou
pluricelulares, como as plantas e os animais.

Todas as células compartilham certas características básicas: são ligadas por uma barreira
seletiva chamada de membrana plasmática. Dentro de todas as células existe um
semifluido, substância semelhante à gelatina chamada de citosol ou citoplasma, na qual
os componentes subcelulares estão suspensos. Todas as células contêm cromossomos,
que carregam os genes na forma de DNA. E todas as células contêm ribossomos,
minúsculos complexos que sintetizam as proteínas de acordo com as instruções a partir
dos genes. A principal diferença entre células procarióticas e eucarióticas é a localização
do seu DNA.

A célula procariótica (do grego: pró = antes; karyon = núcleo – primeiros tipos celulares
que surgiram e que não apresentavam núcleo) possui basicamente membrana plasmática,
citoplasma e material genético está concentrado em uma região não envolta por
membrana, chamada de nucleóide. Seres formados por esse tipo de célula são
denominados procariontes ou procariotos (do grego: ón = organismo) e estão
representados, pelas bactérias. Como regra geral, as células procarióticas apresentam
parede celular, que é uma estrutura externa a membrana plasmática.

Essa parede celular tem função de proteção mecânica, é rígida e é composta por duas
camadas: uma interna de peptidoglicano e outra conhecida como membrana externa, estas
duas camadas são separadas por um espaço periplasmático. O peptidoglicano é uma
macromolécula continua composta por carboidratos não usuais unidos por peptídios
curtos. Já a membrana externa é uma bicamada de lipoproteínas e lipossacarídios
semelhante à estrutura da membrana plasmática. Um dos complexos proteicos presentes
na membrana externa é conhecido como porina, por formar um canal transmembranoso
que possibilita a livre difusão dos solutos.

A célula eucariótica (do grego: eu = verdadeiro) apresenta basicamente membrana


plasmática citoplasma e núcleo. Este contém o material hereditário está na organela
chamada de núcleo, separado do citoplasma por uma estrutura de dupla membrana
chamada de carioteca ou envelope nuclear. O nome “eucariótica” deriva da presença do
núcleo. Entretanto essa não é a única diferença entre as células eucarióticas e
procarióticas. Existem muitas outras como é o caso da presença no citoplasma das células
eucarióticas de diversas estruturas delimitadas por membranas (por exemplo:
mitocôndria, reticulo endoplasmático, complexo de golgiense, lisossomos).

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