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Análise:
uma vez que essa sofre da influência do tempo e do espaço nos quais está
uma forma fixa de expressão da qual se utiliza em contextos diversos, mas o que
das etapas anteriores. Na língua existem dois estágios das variantes, substituta
e substituída. Esse processo consiste na exclusão de uma forma para que haja
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desuso e queda da substituída. Contudo, essas variantes podem conviver, seja
por meio de gerações mais antigas ou mesmo pela duração desse processo.
pessoas que muitas delas já são adultas e como tais estão sujeitas aos
extremo oposto, padrão formal, com inúmeras gradações entre eles. Tais noções
não devem ser confundidas com a ideia de língua escrita e falada, pois ambas
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as modalidades estão suscetíveis às variações como uma mensagem de texto
da cultura escrita.
vocabular. Essas variações estão não só no falar, assim como nas produções
literárias regionais, influenciado pela cultura local, bem como o dialeto típico de
de outra língua.
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Dentro do conjunto de consoantes, pegarei para demonstração na análise
as fricativas palatais [ʃ] e [ʒ], como as africanas [tʃ] e [dʒ]. Quando temos /t/
(alveolar, assimila o i palatal) seguido pelas seguintes realizações vocálicas [i] [I]
[ī] [j], que é bastante característico do falar cuiabano. O que vemos é que no
dialeto cuiabano não se realizam anterior a vogal alta [i] como africadas, as
encontrar em outros falares, por exemplo [‘kɔs.ta] (na linha 7 do corpus 1). A
outro, em sua realização vocálica. Por exemplo [nɔz] (na linha 4 do corpus 1),
onde encontramos o fonema /S/ sonorizado (o que significa que sua realização
[a]. Quando tem pausa o /S/ se realiza [ʃ]. Remontando a realização do fonema
/S/, temos: [s], [ʃ] e [z], respectivamente [sabi], [īpresjõno], [īpresjõnv], [nɔʃ], [nɔjʃ],
vemos que a primeira realização de nós não é posicional, porque ocorre em coda
silábica. Em [nɔz] o /S/ está em coda na realização ele passa a ataque silábico,
se tivesse pausa seria [nɔjs], dessa forma este caso é de alofonia posicional,
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em 1864. O linguajar cuiabano teve, também, influências da língua bororo, dos
Grosso tem muito a ver com os bandeirantes que mentiam rotas até o centro-
passaram a ser desprestigiados, acontece que esses traços aos poucos vão
Contudo, este não é um fenômeno que só ocorre com a fala caipira ou não-
escolarizada.
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Referências bibliográficas:
Eldorado, 1974.
1982.
2007, p. 265-283.
da nossa base cultural e linguística. In: Marieta Prata de Lima Dias (Org.). Língua
1, p. 131-140.
1999.
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