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23/10/2018 Tratado de Amizade e Comércio Sino­Português – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tratado de Amizade e Comércio Sino­
Português
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foi  um  tratado  desigual  assinado  em  1  de  Dezembro  de  1887  entre
Portugal e a China, [1] com 54 artigos, entre o representante da China, Sun
Xuwen,  e  o  representante  de  Portugal,  Tomás  de  Sousa  Rosa, [2]
confirmando a governação de Macau por Portugal. [2]

Índice
Assinatura
Interpretações
Ver também
Referências

Tratado de Amizade e Comércio
Assinatura Sino­Português

Em 13 de agosto de 1862 uma tentativa foi feita entre a China e Portugal
para assinar o Tratado de Comércio de Tianjin, ao qual foi assinado. Se o tratado não fosse ratificado em 2 anos, se
tornaria nulo. Em 1864, o tratado tornou­se nulo. Portugal só teve outra oportunidade de assinar o segundo tratado,
até  26  de  março  de  1887, [1]  com  os  chineses  enfraquecidos  pela  Guerra  do  Ópio. [3]  Um  emissário  foi  enviado  de
Portugal para a China. O protocolo foi assinado por representantes dos dois países em 1 de dezembro de 1887. [1]

Interpretações
Na  interpretação  portuguesa,  a  soberania  sobre  Macau  foi  perpetuamente  entregue  a  Portugal.  Na  interpretação
chinesa, só os direitos administrativos foram transferidos. [4] Com a melhoria das relações entre a República Popular
da China e Portugal no século XX, a questão do retorno de Macau à China foi agendada entre os dois países. Quando
estes estabeleceram relações diplomáticas oficiais em 8 de fevereiro de 1979, os dois governos acordaram que Macau
era parte integrante da China, embora provisoriamente sob administração portuguesa. A questão foi resolvida através
de  negociações,  concluídas  em  abril  de  1987,  quando  foi  assinada  a  Declaração  Conjunta  Sino­Portuguesa  sobre  a
Questão de Macau, que marcou a data da transferência de soberania para 20 de dezembro de 1999 e a transformação
de Macau numa região administrativa especial chinesa, sob o princípio um país, dois sistemas. [2]

Ver também
História de Macau
Tratados desiguais
Pedro Nolasco da Silva

Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Amizade_e_Com%C3%A9rcio_Sino­Portugu%C3%AAs 1/2
23/10/2018 Tratado de Amizade e Comércio Sino­Português – Wikipédia, a enciclopédia livre

1. Ride, May. Wordie, Jason. [1989] (1989). The voices of Macao stones. Hong Kong University Press. ISBN
9622094872, 9789622094871.
2. «澳門回歸賀禮陳列館» (http://handovermuseum.iacm.gov.mo/MacauIntro/MacauIntro_detail.asp?id=2&Language=2)
(asp). Handovermuseum.iacm.gov.mo. Consultado em 3 de outubro de 2009.. Cópia arquivada em 19 de dezembro
de 2012 (http://web.archive.org/web/20110722220331/http://handovermuseum.iacm.gov.mo/MacauIntro/MacauIntro_
detail.asp?id=2&Language=2)
3. «Comparações culturais entre ex­colônias portuguesas» (http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica­pedagogic
a/comparacoes­culturais­ex­colonias­portuguesas­475207.shtml) (shtml). Revistaescola. Consultado em 3 de
outubro de 2009.. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2012 (http://web.archive.org/web/20090615092209/http://
revistaescola.abril.com.br/historia/pratica­pedagogica/comparacoes­culturais­ex­colonias­portuguesas­475207.shtm
l)
4. Page, Melvin Eugene. Sonnenburg, Penny M. [2003] (2003). Colonialism: an international, social, cultural, and
political encyclopedia. ABC­CLIO publishing. ISBN 1576073351, 9781576073353. p 359.

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