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Satanismo de LaVey / O Verdadeiro Satanismo

Depois dessa pequena jornada, finalmente chegamos ao que se trata do VERDADEIRO Satanismo. Depois de
percorrermos esse caminho, tratando de como surgiu a primeira concepção de Satanismo, na época da Idade Média,
e de suas bases primordiais (na época do Renascimento), chegamos ao século XX.

Do Iluminismo ao Século XX
Muito se produziu na história desde o fim do Renascimento até os dias atuais.

O Iluminismo foi o movimento mais importante que veio a seguir, no século XVII (em 1650). Dele surgiram (já no
século XVIII) os primeiros movimentos empiristas (que se baseavam, exclusivamente, na “autoridade” da experiência)
e, os primeiros movimentos Ateístas – que, até aquele momento, não existiam.

Não existiam movimentos que pudessem questionar, abertamente, a existência de Deus – e esse foi um dos passos
mais importantes para a libertação intelectual do homem. O próprio surgimento da Maçonaria Moderna (em 1717) foi
reflexo desse cenário.

No século seguinte (XIX) surgem outras Ordens, de caráter mais Ocultista, como o Martinismo e a Teosofia, que
abrem caminho para que, a partir desse desenvolvimento ocultista, surgisse o Satanismo de Anton Lavey, no século
seguinte.

Anton LaVey e o Ocultismo


Não vou tomar muito tempo falando sobre quem foi Anton LaVey, já que, futuramente, haverá uma dedicada a ele.
Basta saber, nesse momento, que Anton LaVey foi um grande estudioso do Ocultismo de Aleister Crowley e dos
estudos da “Golden Dawn”.

Outros estudos de seu interesse envolviam a filosofia pouco convencional de Friedrich Nietzsche e do Objetivismo,
de Ayn Rand. Essas correntes de pensamento o ajudaram a formular melhor os conceitos dessa religião que ele viria
a fundar. (Falar um pouco sobre o objetivsmo)

Texto para leitura:

O Objetivismo afirma que a realidade existe independentemente da consciência, que o ser humano
tem contato direto com a realidade através dos sentidos, que pode ter conhecimento objetivo pelo
processo de formação de conceitos, da lógica dedutiva e indutiva, que o objetivo moral da vida
humana é atingir a própria felicidade ou interesse racional, que o único sistema social consistente
com esta moralidade é um que respeite os direitos do seres humanos à vida, liberdade, propriedade e
busca à felicidade, ou seja, capitalismo laissez-faire, e que a função da arte é transformar as ideias
metafísicas mais abstratas, reproduzindo seletivamente a realidade, em forma física.

Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que, apesar dos conceitos ideológicos do Satanismo ficarem bem
claros, nas obras de LaVey, existe uma lacuna nos preceitos ocultistas.

Essa lacuna consiste no fato de ocorrerem claras citações e afirmações, sobre as correntes ocultistas, que LaVey
partia do pressuposto que o leitor já conhecia. Ele demonstra admitir, como verdade, aquelas premissas – mas não
dedica tempo algum para explicá-las.

Pode não parecer, a primeira vista, mas essas doutrinas e correntes de pensamento estão ligados a um caminho,
que é chamado de “Caminho da Mão-Esquerda” – que será um assunto bem explorado nesse blog.
Mas o que é o Satanismo?
Terminamos o último a Satanismo e o Renascimento, falando sobre Shaitan ser a personificação do Humanismo,
que era a corrente de pensamento onde o homem era tido como o centro do universo, sendo ela a “doutrina
libertária” da época.

Essa é a raiz do Satanismo. Mas vamos entender como tudo isso funciona, a partir do que já vimos até aqui.

1) Como já foi abordado no Satanismo na Idade Média, nunca existiu a idéia de um Demônio Cristão, até
aquele momento – quando foi criado pela Igreja Católica.
2) Na época do Renascimento passou-se a questionar o verdadeiro Deus, momento em que surge o
Humanismo – onde Shaitan já pode ser visto como exemplo, e até, como símbolo.
3) Nos dias de hoje, no verdadeiro Satanismo, Lúcifer precisa ser o próprio homem (apenas para esclarecer,
vou usar o termo Lúcifer, mesmo tendo explicado-o, no Post anterior, por preferência pessoal).

A ideia principal é que o homem esteja liberto e o questionamento esteja sempre presente em seu julgamento. O
homem também deve centrar-se primeiro em si, depois nos outros e, por fim, no universo. Ele também deve buscar
ser sempre o senhor de si, através da sua vontade (que pode produzir efeito a partir do plano físico e a partir do
plano metafísico). Por fim, o homem deve ser o seu próprio Deus.

Sobre o princípio do questionamento, característica fortíssima do personagem Lúcifer, LaVey fala:

Tem sido dito “a verdade vos libertará”. A verdade sozinha não tornará ninguém livre. É somente a
dúvida que trará a emancipação mental. Sem o maravilhoso elemento da dúvida, o vão por onde a
verdade se move seria firmemente fechado e impenetrável – Anton LaVey

A questão ideológica sobre “o homem ser o seu próprio Deus” também é muito simples de se entender. O Satanista
crê que toda personalidade, atribuída aos Deuses até hoje, não são mais do que características exaltadas do próprio
homem – e de como ele desejaria ser. Ou seja, a partir disso, não seria mais fácil venerar a si mesmo do que
venerar um Deus que foi criado de acordo com as próprias necessidades emocionais do homem?

Além disso, alguns chegam a questionar porque não utilizar outro nome, ao invés de “Satanismo”?

LaVey fala sobre isso em sua Obra “A Bíblia Satânica”:

“Satanismo é baseado numa filosofia muito sadia”, diz o emancipado. “Mas por que chamá-lo de
Satanismo? Porque não chamá-lo de algo como Humanismo ou um nome que poderia ter a conotação
de um grupo de magos, ou algo um pouco mais esotérico – algo menos barulhento”.

Há mais de uma razão para isto. Humanismo não é religião. É simplesmente um modo de vida sem
nenhuma cerimônia ou dogma. Satanismo tem ambos, Dogma e Cerimônia. Ambos, como já foi
explicado, são necessários.

E o Satanismo é exatamente isso porque não existe, nem nunca existiu, qualquer motivo para que a sociedade
acreditasse que existem pessoas que veneram o demônio cristão. Ele foi um personagem criado pela Santa Igreja e
foi dessa forma que ele se desenvolveu: Como um personagem!

A partir dessas características é que surgiu essa grande ideologia, na forma de religião, que é o Satanismo.
Universo Satânico
A concepção de universo, no Satanismo, não é o da existência de um Deus pessoal, porém, também não é a
concepção Ateísta.

Para o Satanismo, Deus – ou seja lá o nome que você quiser dar – é uma força poderosa – e impessoal – que
permeia e equilibra o universo que, por ser impessoal, não teria como se preocupar com a felicidade ou a tristeza das
criaturas que habitam esse planeta.

E a definição não vai muito longe disso. Afinal, eles admitem essa ideia porque admitem a existência de forças
metafísicas e de “agentes mágicos” (e essas forças não estão no mundo físico). Portanto, não há porque “povoar” o
mundo espiritual com muitos personagens, basta uma força de equilíbrio para o universo.

Entender a concepção de universo do Satanismo é bem simples. Você só precisa lembrar de duas coisas:

1. Que existe uma força – ou energia – de equilíbrio no universo


2. Que é possível provocar mudanças no universo através da Vontade

No próximo Post sobre Satanismo vamos entender, mais a fundo, os princípios do Satanismo. Por hora, espero que
tenha ficado claro as características essenciais do Satanismo e porque ele é dessa forma.

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