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A Lua neste mapa está em fase cheia, ou seja, refletindo toda a luz solar.

Para tanto, está na direção oposta ao Sol. Os dois planetas são conhecidos
como luminares por serem os mais brilhantes. No círculo zodiacal, planetas em
oposição estão em signos complementares. Enquanto Áries é Fogo e Cardinal;
Libra é Ar e Cardinal.
No caso específico deste mapa se encontram a Lua em Sagitário (no
Ascendente) e o Sol em Gêmeos (no Descendente) em oposição. O primeiro é
Fogo Mutável e o segundo, Ar Mutável.

Figura 1 - Pentagrama com elementos, mostrando as oposições entre os elementos pelas linhas pretas. Fonte:
<http://niaskotl.tumblr.com/post/144127880901/reinterpreting-the-elemental-pentagram>. Acesso em: 13 de Junho
de 2018.

Próximo passo é analisar esses dois planetas, em seus signos e casas.


1. Lua no Ascendente em Sagitário.

a) Qualquer planeta no ascendente tem sua energia ampliada. A Lua tem


características “femininas” de recepção. Da mesma forma que ela está
aberta a receber a luz do sol, a Lua nos torna sensíveis ao que os
outros pensam e esperam da gente, somos influenciáveis.
Possivelmente seremos dependentes e nos doaremos aos outros para
que eles se mantenham debaixo de nossos braços, “por favor, não me
abandone!”. Além disso, a lua possui fases, o que é evidente na
personalidade inconstante.
Lembrando que a Lua está no Ascendente, potencializadíssima, nessa
relação constante com o outro é possível se tornar ainda mais sensível
e instintiva. Isto mal trabalhado provavelmente levará a vulnerabilidade
emocional. Ainda, é capaz de ter ânsia de suprir as expectativas de
outrem. Cuidado para, com essa sensibilidade toda, acabar “pirando
errado” graças a uma análise subjetiva das informações que absorve
dos outros (SASPORTAS, 1996, p.162-3).
A Lua em Sagitário

b) Já o Ascendente em Sagitário
O Sagitário, metade homem metade animal, tem um superego inflado
que aspira a ideias de como a vida deveria ser, enquanto, em
contradição, está sujeito a necessidades mais básicas e pelo instinto.
Sagitário no Ascendente coloca em prática seu arco em flecha
apontando ao horizonte, fazendo da vida uma grande jornada sem fim.
Um ponto de chegada para o ponto de partida para outro ponto de
chegada. Há sempre uma frustração que impulsiona, de longe o ouro
parece brilhar mais do que examinado de perto.
Este signo é capaz de inspirar todos com seu otimismo e a visão de
uma verdade maior nas coisas cotidianas. O regente de Sagitário,
Júpiter, está na V Casa, a casa da criatividade artística. Nesta casa
está o que os Ascendentes em Sagitário acredita ser sua realização
(SASPORTAS, 1996, p. 142-3).
Para resolver isso, busco os aspectos relacionados aos dois planetas
luminares. Analisando, encontrei aspectos positivos entre Urano e ambos:
a) Urano em trígono com Sol
b) Urano em sextil com Lua
Segundo WICKENBURG e MEYER, Urano encontra o ego condicionado
pela socialização e deseja elevá-lo a outros níveis, até permitindo a fusão deste
consciente com o inconsciente (Lua). Assim, o self se desenvolve. (1990, p. 23).
Para SASPORTAS, no entanto, Urano desenvolve nossa originalidade, sendo
profícuo em suas criações, que muitas vezes precisam ser abortadas. O
condicionamento do ego pressões sociais (Saturno) pode atuar sobre o potencial
criativo desse planeta de uma forma benéfica, alcançando resultados
harmoniosos, como o nascimento de Vênus quando Saturno castrou Urano
(1996, p. 245-6)
Os aspectos positivos representam energias criativas liberadas ao seguir
as qualidades do planeta mais lento. O trígono é livre, enquanto o sextil
apresenta esforço (WICKENBURG; MEYER, 1990, p. 65-6).
Urano está na cúspide entre a II Casa, em Capricónio, e III Casa com
Aquário, estando ele mesmo neste. Segundo SASPORTAS, quando um planeta
está na cúspide entre duas casas, ele possui influência em ambas, por tanto,
seguirem em conhecer melhor ambas. (1996, p. 129)
A II Casa é Touro, enquanto a III é Gêmeos, sendo representadas pela
carta de nobreza Rei de Espadas (RILEY, 2000, p. 189). Caso seja necessário,
Capricónio e Aquário são Cavaleiro de Espadas (ibid., p. 192)

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