Alergia ao l e i t e d e v a c a
GUIA PRÁTICO
UM GUIA
PARA VIAGENS
E PASSEIOS
“Pior que não terminar uma viagem
é nunca partir”
Amyr Klink
VIAJAR COM UMA CRIANÇA QUE TEM ALERGIA ALIMENTAR PODE TRAZER
ALGUMAS PREOCUPAÇÕES INICIAIS, MAS, NESTE GUIA, VAMOS MOSTRAR
QUE, COM PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO, TUDO SE ACOMODA!
Começando do começo...
O que é alergia ao leite de vaca (APLV)??
1) O QUE É ALERGIA AO LEITE DE VACA (APLV)
TranspoArDtAe viagem seja longa, é importante levar uma opção de refeição reforçada.
Vale pensar em ter “na manga” algo que não precise ser aquecido,
PÉ NA ESTR como seleta de legumes (cenoura e chuchu cozidos, misturados com
ervilha e milho e temperado com azeite e sal) ou sanduiche com patê
de frango, desde que acondicionados em recipiente térmico que os
mantenha refrigerados. Pessoas com alergia grave, que reagem ao
inalar o alérgeno mesmo sem consumi-lo, devem estar atentas para
os riscos de reações em espaços de convívio público e ter a medicação
prescrita pelo médico para o caso de reação.
Transporte
alimentos, recomenda-se que o passageiro leve declaração
médica atestando a necessidade de dieta especial e que observe
IÃO
NAS ASAS DO AV
os limites de peso e dimensão das bagagens de mão e das que
serão despachadas, lembrando que as companhias áreas
podem recusar a entrada de bagagens que exalem cheiro
ou que estejam molhadas.
Em voos internacionais (ou voos internos, mas que fazem conexão com outros internacionais), existe
uma regra que limita os líquidos em 100 ml, mas admite-se que o passageiro carregue na bagagem
de mão medicamentos, fórmulas para bebês e alimentos especiais (devidamente embalados), desde
que tenha consigo a declaração médica atestando a necessidade de dieta especial, a
necessidade de carregar tais itens e que o passageiro declare antecipadamente na
inspeção da segurança. Recomenda-se que a quantidade de alimentos levada a bordo
seja compatível com o tempo de duração da viagem.
É importante checar junto à autoridade competente se há restrições específicas no
destino, já que existem países que não autorizam o transporte de alimentos frescos (não
industrializados), como EUA e Europa. Neste caso, a melhor opção é levar produtos
industrializados na bagagem e verificar antecipadamente com a companhia aérea
sobre a possibilidade de oferecer produtos livres dos alérgenos no destino.
No caso de alergias com reações graves, não se esqueça de deixar a medicação à mão.
Ao selecionar o tipo de hospedagem é importante considerar se o local:
Tem acesso a alguma cozinha ou copa;
TranspoErMte
Possibilita o uso de geladeira, freezer ou frigobar;
Promoverá alguma festa (aniversário, festa junina ou baile de
carnaval, por exemplo) para que você possa pensar em opções
HOSPEDAG
para esse momento.
O acesso a esse tipo de estrutura possibilita que as famílias levem
algumas opções de refeições prontas, preparadas previamente, ou
improvisem algum alimento em casos de emergência.
Se o local escolhido for um hotel, resort ou pousada é recomendado que os responsáveis entrem em contato com
antecedência para informar que a criança que irá se hospedar possui alergia alimentar. É importante perguntar
se o quarto possui frigobar e se o mesmo se mantém ligado após a retirada da chave eletrônica (que interrompe
a energia elétrica do cômodo).
Alguns hotéis deixam mimos como bombons, salgadinhos ou amendoins no quarto
ou achocolatados e alimentos com leite no frigobar. Nesse caso é importante pedir
para que não sejam oferecidos a fim de evitar acidentes.
Vale à pena checar se a equipe de recreação costuma oferecer doces para as crianças
durante as brincadeiras.
Se for para o exterior é importante levar uma declaração médica devidamente tradu-
zida para eventuais emergências e cartões traduzidos indicando quais as restrições
para apresentar em restaurantes, por exemplo;
Algumas crianças mais sensíveis ou que ainda não se comunicam com segurança po-
dem precisar de um crachá ou pulseira de identificação contendo nome, telefones dos
responsáveis e indicação de que esta criança tem alergia;
Modo de preparo:
AS
RECEITAS PRÁTIC Colocar os ingredientes secos em uma vasilha e mexer.
PARA VIAGENS Adicionar aos poucos o ovo batido e metade da água e mexer
lentamente. Adicionar o restante da água e misturar até formar
uma massa homogênea.
Aquecer frigideira, colocar fio de óleo e despejar com o auxílio
de uma concha uma pequena quantidade de massa que cubra o
fundo da frigideira. Virar a massa para fritar do outro lado.
Após esfriar, embalar uma a uma em papel filme e congelar.
• 1 copo americano de
farinha de trigo Para descongelar, retire o papel filme e embale em um
• 200ml de água guardanapo de papel para preservar umidade.
• 1 ovo
• Pitada de sal
• 2 col. (sopa) de açúcar
Dica da mamãe:
• 2 col. (chá) fermento em pó sem Esta receita sempre me ajuda muito em café da manhã de
leite hotel. Outra opção é cortar no formato de um retângulo e
• 1 col. (chá) de essência de baunilha
colocar em um palito de churrasco para ser usada como
• Óleo vegetal para fritar
substituto de crepes no palito.
Patê de frango
Biscoito de chocolate:
O Ministério da Saúde Informa: após os 6 (seis) meses de idade, continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos.
O leite materno é o melhor alimento para o lactente. O aleitamento materno é recomendado até os dois anos de idade ou mais.
As gestantes e as mulheres que amamentam precisam ingerir uma dieta saudável e equilibrada.
O uso de mamadeiras, bico e chupetas pode dificultar o aleitamento materno, principalmente quando se deseja manter ou retornar a amamentação.
A introdução de substitutos do leite materno só deverá ser feita com a orientação de um especialista, que deve esclarecer quanto ao custo, risco e impactos sociais desta substituição para o bebê.
Para a saúde do bebê é importante preparar os substitutos do leite materno corretamente e com cuidados de higiene. Sempre seguir as orientações e quantidades prescritas pelo médico ou nutricionista.