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Exercícios Espirituais na Vida Corrente (EEVC)

ACOMPANHAMENTO PESSOAL

O acompanhante é alguém que tendo experiência fundamentada dos Exercícios


Espirituais se disponibiliza para:
 ajudar o exercitante a prestar atenção à acção de Deus no seu interior e assumir
as consequências dessa experiência nas decisões da sua vida;
 ajudar o exercitante recriar uma distância crítica (liberdade) que lhe permita não
“confundir a árvore com a floresta”, a clarificar e objetivar a sua experiência de
vida;
 ajudar a construir a sua “gramática” de Deus e a desenvolver chave de leitura
própria da experiência de vida;
 acompanhar o processo de discernimento, de escolha e de eleição que surge
como resultado natural da transformação interior.
Como nas atividades desportivas, os bons atletas não dispensam o “personal
trainer”, também na experiência espiritual não basta a auto consciência e a auto-avaliação.
O acompanhante ajuda o exercitante a dar-se conta das moções e movimentos interiores…

3.1.1 O conteúdo da conversa

A conversa de acompanhamento não é:


 um relatório de ações cumpridas e/ou em falta e respectivas justificações;
 um controlo de qualidade da conformidade com as regras ou do que devia ser;
 aconselhamento psicológico ou terapia (embora sabendo que o Espírito age
através dos nossos padrões psicológicos e emocionais);
 ter de contar a minha vida toda, mas sim aquilo que é relevante do impacto de
Deus na minha vida: as consolações, desolações... Os desafios mais constantes.

3.1.2 Tentações mais frequentes


 Adiar a conversa pensando que não há nada de significativo para dizer desde a
última conversa. Aqueles que tem experiência vão sabendo que isto não é
verdade. Muitas vezes quando nos sentimos mais resistentes ou áridos por
pensar que não há nada de relevante é quando coisas surpreendentes
acontecem!
 Preocupar-se com o facto de estar a fazer perder tempo ao acompanhante.
 Discutir sobre a forma ou conteúdo da matéria dada.

3.2. A conversa de acompanhamento deverá ser centrada no seguinte conteúdo: (*)

3.2.1. Como foi a quinzena?


Impressão global – ver o conjunto.

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Exercícios Espirituais na Vida Corrente (EEVC)

3.2.2. A oração:

3.2.2.1. O que fiz e como o fiz?


Lugar, tempo, modo, textos…
3.2.2.2. Como me senti durante a oração
Durante e no final das orações: moções, movimentos afectivos e espirituais.
Relação dos diversos movimentos interiores com os textos, ideias, recordações, pensamentos,
acontecimentos.
Distinguir as mudanças ou a diversidade de espíritos, agitação: consolação / desolação.
3.2.2.3. Que luzes percebi?
As luzes mais ao nível do entendimento.
3.2.2.4. Que implicações?
As inclinações a fazer isto ou aquilo, as implicações com a própria vida. O reflectir para tirar
proveito.

4. Avaliação global da quinzena


Passos dados neste período, mudanças em relação aos encontros anteriores, confirmações,
sentido do que Deus vai dizendo.

(*) adaptado a partir do texto de P. Sérgio Diz Nunes sj

5. Importância da preparação da conversa de acompanhamento.

6. Fundamental trazer o “diário”, “diário” no qual fui anotando as avaliações da oração e


aquilo que me foi parecendo mais significativo no dia a dia como “toque” ou “passagem de Deus” na
minha vida.

Casa da Torre - Soutelo

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