Anda di halaman 1dari 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

CINÉTICA QUÍMICA

Robert Adonias Costa Gomes

Surya Buss

Tais F C

Profº Volnei

CURITIBA

ABR / 2009
Introdução

Faz-se notório que um dos principais objetivos das empresas que


lidam com processos químicos é conseguir acelerar as reações, a fim de
obter o máximo de produto no mínimo tempo possível. No entanto, tal qual
nas indústrias, a velocidade de reação também interfere nas
transformações naturais. Por exemplo, na reação:

CO(g)+NO(g)→CO2(g)+12N2(g)

∆Go= -343,9 kJ.mol-1 (25oC) Keq=1 ×1060

Tanto a variação de energia livre negativa quanto o alto valor da


constante de equilíbrio da reação indicam que esses gases tóxicos se
convertem quase completamente, de forma espontânea, mesmo em baixas
concentrações. Porém, a reação ocorre de forma muito lenta (nas condições
apresentadas) e, portanto, mostra-se inviável para a remoção dos
monóxidos de carbono e nitrogênio da atmosfera.

Sendo assim, mostra-se necessário o estudo dos fatores envolvidos


na velocidade das reações, também conhecido como Cinética Química,
dentre os quais se destacam a concentração dos reagentes e a
temperatura, ambos abordados neste experimento.

Objetivo

Determinar de que forma a concentração dos reagentes e a


temperatura da mistura de reação afetam a velocidade da “reação-relógio”.

Material e Métodos

Foi realizado o monitoramento da reação entre as soluções A e B, tais


que:

Solução A: KIO3(iodato de potássio) 0,020 mol.l-1

Solução B: NaHSO3 (hidrogenossulfito de sódio) 0,0020 mol.l-1;

H2SO4 (ácido sulfúrico) 0,090 mol.l-1;

amido 0,40% (m/V).


• Efeito da concentração de íons iodato (IO3-) na velocidade de
reação

Neste caso, tanto a concentração de íons hidrossulfito quanto a


temperatura da reação (20ºC) foram mantidos constantes.

Numerou-se cinco tubos de ensaio, de 1 a 5, e adicionou-se a


cada um deles 5,0 ml da solução B. Numerou-se, também, outros
cinco tubos de ensaio, de 1’ a 5’, e diluiu-se a solução A em cada um
deles, segundo a seguinte proporção:

Tubo
KIO3 0,020 mol.l-1 H2O destilada
s
1' 4,5 ml 0,5 ml
2' 3,5 ml 1,5 ml
3' 2,5 ml 2,5 ml
4' 1,5 ml 3,5 ml
5' 0,5 ml 4,5 ml
Em seguida, misturou-se o conteúdo dos tubos 1 e 1’,
homogeneizou-se a mistura e anotou-se o tempo decorrido até o
aparecimento da coloração azul, que indica o fim da reação entre os
íons iodato e os íons hidrogenossulfito.

Repetiu-se o processo para os tubos 2 e 2’, 3 e 3’, 4 e 4’ e 5 e


5’.

• Efeito da temperatura na velocidade de reação

Numerou-se cinco tubos de ensaio, de 1 a 5, e adicionou-se a


cada um deles 5,0 ml da solução B. Numerou-se, também, outros
cinco tubos de ensaio, de 1’ a 5’, e transferiu-se 5,0 ml de solução A
diluída (na proporção 2:4 com H2O destilada).

Em seguida, misturou-se o conteúdo dos tubos 1 e 1’ a 20ºC,


homogeneizou-se a mistura e anotou-se o tempo decorrido até o
aparecimento da coloração azul, que indica o fim da reação entre os
íons iodato e os íons hidrogenossulfito.

Repetiu-se o processo para os tubos 2 e 2’ a 15ºC, 3 e 3’ a


10ºC, 4 e 4’ a 5ºC e 5 e 5’ a 3ºC.
Resultados e Discussão

As soluções misturadas reagirão em quatro etapas:

1. IO3-(aq) + 3HSO3-(aq) → I-(aq) + 3SO42-(aq) + 3H+(aq)

2. 5I-(aq) + 6H+(aq) + IO3-(aq)→3I2(aq) + 3H2O(l)

3. I2(aq) + HSO3-(aq) + H2O(l)→ 2I-(aq) + SO42-(aq) + 3H+(aq)

4. I2aq + amido →Complexo de adsorção azul

As duas primeiras etapas são lentas em relação a etapa 3, portanto,


enquanto houver íons hidrogenossulfito na mistura, o iodo molecular não se
acumulará e a etapa 4 não ocorrerá.

Logo, como a quarta etapa só ocorrerá após serem consumidos todos


os íons hidrogenossulfito, pode-se afirmar que a coloração azul do complexo
amido-iodo indica o término da “reação-relógio”.

A seguir, os resultados dos experimentos:


• Efeito da concentração de íons iodato (IO3-) na velocidade de
reação

Estes foram os dados obtidos durante o experimento:

Tub Tempo de
n(HSO3-) n(IO3-) [HSO3-] [IO3-]
os Reação
9 ×10-3
1/1' 1 ×10-5 mol 9 ×10-5 mol 1 ×10-3 mol 1,0 s
mol
7 ×10-3
2/2' 1 ×10-5 mol 7 ×10-5 mol 1 ×10-3 mol 2,1 s
mol
5 ×10-3
3/3' 1 ×10-5 mol 5 ×10-5 mol 1 ×10-3 mol 3,3 s
mol
3 ×10-3
4/4' 1 ×10-5 mol 3 ×10-5 mol 1 ×10-3 mol 5,0 s
mol
1 ×10-3
5/5' 1 ×10-5 mol 1 ×10-5 mol 1 ×10-3 mol 12,0 s
mol

Curva de Quadrado do Coeficiente de


Função Ajustada
Ajuste Correlação (R²)
y = -1245x +
Linear R² = 0,8181
10,905
Exponencial y = 14,373e-291,9x R² = 0,9824
y = -4,953ln(x) -
Logarítmica R² = 0,9786
22,745
Potência y = 0,0108x-1,035 R² = 0,9338
Verifica-se, pela análise dos coeficientes de correlação que os pontos
se ajustam melhor a uma curva exponencial, sugerindo que a o efeito da
concentração sobre a velocidade de reação obedeça a tal padrão.
• Efeito da temperatura na velocidade de reação

Tub Temperat Tempo de


os ura Reação
1/1' 20℃ 5,0 s
2/2' 15℃ 5,5 s
3/3' 10℃ 6,5 s
4/4' 5℃ 7,0 s
5/5' 3℃ 8,0 s

Curva de Quadrado do Coeficiente de


Função Ajustada
Ajuste Correlação (R²)
y = -0,1658x +
Linear R² = 0,9513
8,1577
Exponencial y = 8,3434e-0,026x R² = 0,9704
y = -1,503ln(x) +
Logarítmica R² = 0,9695
9,6201
Potência y = 10,437x-0,235 R² = 0,9567
Verifica-se, pela análise dos coeficientes de correlação que os pontos
se ajustam melhor a uma curva exponencial, sugerindo que a o efeito da
temperatura sobre a velocidade de reação obedeça a tal padrão.

Anda mungkin juga menyukai