AULA 01
LEI N¼ 11.343/2006 (LEI ANTIDROGAS).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - Lei n¼. 11.343/06 (Drogas). ................................................................. 2!
2.1 Ð Disposi•›es preliminares ............................................................... 2!
2.2 Ð Do Sistema Nacional de Pol’ticas Pœblicas sobre Drogas ..................... 4!
2.3 Ð Das atividades de preven•‹o do uso indevido, aten•‹o e reinser•‹o social
de usu‡rios e dependentes de drogas ...................................................... 5!
2.4 Ð Dos crimes e das penas ................................................................. 6!
2.5 Ð Da repress‹o ˆ produ•‹o n‹o autorizada e ao tr‡fico il’cito de drogas .. 8!
3 - Quest›es ..........................................................................................31!
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................31!
3.2 Ð Gabarito .....................................................................................42!
3.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................43!
4 - Resumo da Aula ................................................................................62!
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................65!
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LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð AGEPEN-CE
Teoria e Quest›es
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Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Pol’ticas Pœblicas sobre Drogas -
Sisnad; prescreve medidas para preven•‹o do uso indevido, aten•‹o e reinser•‹o social de
usu‡rios e dependentes de drogas; estabelece normas para repress‹o ˆ produ•‹o n‹o
autorizada e ao tr‡fico il’cito de drogas e define crimes.
Par‡grafo œnico. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as subst‰ncias ou os
produtos capazes de causar depend•ncia, assim especificados em lei ou relacionados em
listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da Uni‹o.
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Neste primeiro dispositivo, quero chamar sua aten•‹o para a defini•‹o do que
sejam as drogas, mencionadas diversas vezes ao longo de todo o texto legal.
Para fins desta lei, drogas s‹o quaisquer subst‰ncias ou produtos capazes de
causar depend•ncia, mas n‹o Ž s— isso.
ƒ necess‡rio ainda que as subst‰ncias estejam relacionadas em lei espec’fica ou
em ato do Poder Executivo. Hoje essa regulamenta•‹o Ž feita pela Ag•ncia
Nacional de Vigil‰ncia Sanit‡ria (Anvisa).
A lista das subst‰ncias Ž trazida pela Portaria MS/SVS n¼ 344, de 12 de maio de
1998. A portaria Ž bastante extensa e detalhada, e est‡ dispon’vel no seguinte
endere•o:
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep
.html.
Podemos dizer, portanto, que a Lei de Drogas contŽm tipos penais em branco.
Esses tipos s‹o aqueles cujo conteœdo precisa ser estabelecido por outra norma.
A norma penal em branco, portanto, estabelece a san•‹o, mas precisa de outra
norma que complemente a conduta prevista. Como essa outra norma Ž uma
portaria, podemos dizer que este dispositivo Ž uma norma penal em branco
heterog•nea.
Esta Ž uma boa quest‹o de prova, hein?
Art. 2o Ficam proibidas, em todo o territ—rio nacional, as drogas, bem como o plantio, a
cultura, a colheita e a explora•‹o de vegetais e substratos dos quais possam ser extra’das
ou produzidas drogas, ressalvada a hip—tese de autoriza•‹o legal ou regulamentar, bem
como o que estabelece a Conven•‹o de Viena, das Na•›es Unidas, sobre Subst‰ncias
Psicotr—picas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritual’stico-religioso.
A regra geral Ž de que o uso de drogas Ž proibido, bem como o plantio, a cultura,
a colheita e a explora•‹o de plantas que sirvam para a produ•‹o de drogas.
H‡, entretanto, exce•›es a essa regra. ƒ o caso de quando h‡ autoriza•‹o em
lei ou em regulamento, ou quando plantas com propriedades psicotr—picas s‹o
utilizadas em rituais religiosos.
Quero chamar sua aten•‹o para a men•‹o feita ˆ Conven•‹o de Viena. O
legislador teve a inten•‹o de deixar claro que a norma internacional continua em
vigor, mas isto n‹o quer dizer que Ž permitida a utiliza•‹o de toda e qualquer
planta em rituais religiosos. Para compreendermos melhor esta exce•‹o, vejamos
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Art. 16. As institui•›es com atua•‹o nas ‡reas da aten•‹o ˆ saœde e da assist•ncia social
que atendam usu‡rios ou dependentes de drogas devem comunicar ao —rg‹o competente
do respectivo sistema municipal de saœde os casos atendidos e os —bitos ocorridos,
preservando a identidade das pessoas, conforme orienta•›es emanadas da Uni‹o.
V‡rios dispositivos que tratam do Sinad (art. 1¼; art. 3¼, I e II; art. 4¼, X e art.
5¼, III) mencionam como objetivos da lei a preven•‹o ao uso indevido e a
repress‹o ˆ produ•‹o n‹o autorizada e ao tr‡fico il’cito. A Lei de Drogas tem,
portanto, duplo objetivo: um relacionado ˆ preven•‹o, aten•‹o e reinser•‹o
social dos usu‡rios e dependentes, e outro relacionado ˆ repress‹o ˆ produ•‹o e
tr‡fico de drogas.
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Art. 27. As penas previstas neste Cap’tulo poder‹o ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substitu’das a qualquer tempo, ouvidos o MinistŽrio Pœblico e
o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em dep—sito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o legal ou
regulamentar ser‡ submetido ˆs seguintes penas:
I - advert•ncia sobre os efeitos das drogas;
II - presta•‹o de servi•os ˆ comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
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Quanto ao caput do art. 28, chamo sua aten•‹o para a amplia•‹o que foi dada ˆ
conduta criminosa em rela•‹o ˆ lei anterior, que n‹o tipificava as condutas de
Òter em dep—sitoÓ e ÒtransportarÓ.
O ¤1¼ do art. 28 criminaliza tambŽm a conduta de quem semeia, cultiva ou
colhe plantas destinadas ˆ prepara•‹o de pequenas quantidades de droga para
uso pessoal.
Luiz Fl‡vio Gomes afirma que houve uma descriminaliza•‹o formal das condutas
previstas na lei, enquanto Aline Bianchini defende que houve descriminaliza•‹o
material, ou seja, abolitio criminis.
O STF, entretanto, no julgamento do Recurso Extraordin‡rio 430.105-9-RJ,
rejeitou as duas teses. O Ministro Sepœlveda Pertence identificou apenas a
despenaliza•‹o, n‹o admitindo que as condutas previstas no art. 28 n‹o mais
constituam crime. A œnica mudan•a ocorrida com a nova lei, portanto, foi a
ado•‹o de penas alternativas.
Doutrinadores importantes, a exemplo de Fernando Capez, acompanham a tese
do STF. Nucci, por outro lado, recha•a o termo Òdespenaliza•‹oÓ, defendo que
houve uma Òdesprizionaliza•‹oÓ. A partir da’, as explana•›es dos doutrinadores
perdem sua utilidade para os candidatos a cargos pœblicos...
Quanto ˆs penas aplicadas pelo art. 28, apenas chamo sua aten•‹o para o limite
temporal estabelecido pelo ¤3¼ em rela•‹o ˆs penas previstas nos incisos II e III,
que Ž de 5 meses, ou de 10 meses, quando houver reincid•ncia. Tanto a
imposi•‹o quanto a execu•‹o da pena prescrevem em 2 anos.
Se o agente se recursar injustificadamente a cumprir as medidas previstas no
art. 28, o juiz deve submet•-lo, sucessivamente, a admoesta•‹o verbal e
multa.
Art. 31. ƒ indispens‡vel a licen•a prŽvia da autoridade competente para produzir, extrair,
fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em dep—sito, importar, exportar,
reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou
adquirir, para qualquer fim, drogas ou matŽria-prima destinada ˆ sua prepara•‹o,
observadas as demais exig•ncias legais.
A regra quanto ao uso de drogas Ž a proibi•‹o, e isso n—s j‡ vimos e revimos nos
artigos anteriores. Este dispositivo, entretanto, traz exce•›es.
Em situa•›es especiais, Ž permitido requerer licen•a para manusear subst‰ncias
il’citas, caso a pessoa exer•a atividade leg’tima relacionada a drogas, a exemplo
de pesquisa cient’fica, produ•‹o de medicamentos, etc.
Nas disposi•›es gerais acerca dos crimes previstos na Lei de Drogas temos regras
acerca dos procedimentos a serem adotados pelas autoridades quando se
depararem com planta•›es.
Art. 32. As planta•›es il’citas ser‹o imediatamente destru’das pelo delegado de pol’cia
na forma do art. 50-A, que recolher‡ quantidade suficiente para exame pericial, de tudo
lavrando auto de levantamento das condi•›es encontradas, com a delimita•‹o do local,
asseguradas as medidas necess‡rias para a preserva•‹o da prova.
¤ 1o (Revogado).
¤ 2o (Revogado).
¤ 3o Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a planta•‹o, observar-se-‡, alŽm
das cautelas necess‡rias ˆ prote•‹o ao meio ambiente, o disposto no Decreto no 2.661, de
8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autoriza•‹o prŽvia do —rg‹o pr—prio do
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Aten•‹o aqui, pois este dispositivo foi alterado recentemente pela Lei no
12.961/2014. Basicamente a nova reda•‹o confere a atribui•‹o de destruir as
planta•›es il’citas ao Delegado de Pol’cia, quando antes utilizava apenas a
express‹o genŽrica Òautoridade de pol’cia judici‡riaÓ. Essa destrui•‹o deve ser
imediata, n‹o necessitando de autoriza•‹o judicial.
Caso a destrui•‹o da planta•‹o seja realizada por meio de queimada, a
autoridade policial deve atentar para as normas ambientais, mas n‹o Ž
necess‡ria a autoriza•‹o do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
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Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor
ˆ venda, oferecer, ter em dep—sito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena - reclus‹o de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa.
Aqui estamos diante de mais uma grande lista de condutas tipificadas. S‹o os
chamados crimes equiparados ao tr‡fico. Nestes crimes n‹o se exige que a
subst‰ncia j‡ contenha o efeito farmacol—gico que a droga propriamente dita ter‡,
bastando que a autoridade policial e, posteriormente, o MinistŽrio Pœblico,
provem de que a subst‰ncia se destina ao preparo da droga.
O inciso II criminaliza a conduta de quem planta ou colhe os vegetais que servem
de matŽria prima para o preparo da droga. Lembro a voc• que h‡ determina•‹o
expl’cita na Lei de Drogas e no art. 243 da Constitui•‹o acerca da expropria•‹o
da terra utilizada para essa finalidade.
O inciso III trata da utiliza•‹o de bem ou local de qualquer natureza para
o tr‡fico. Este tipo penal pune o agente que n‹o pratica o tr‡fico diretamente,
mas o admite em local da qual tem a posse, propriedade, administra•‹o, guarda
ou vigil‰ncia. ƒ o caso daquele que abre as portas de casa noturna, hotel, motel,
ou mesmo de bens, como ve’culos, aeronaves ou embarca•›es.
Perceba que a conduta prevista pelo inciso III apenas ser‡ t’pica quando tiver por
finalidade permitir o tr‡fico. Caso uma pessoa ceda im—vel de sua propriedade
ou seu barco para seus amigos consumirem drogas, n‹o incorrer‡ em crime.
A lei anterior previa como crime a apologia ao uso ou ao tr‡fico de drogas. Esta
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O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a a•‹o
direta para dar ao ¤ 2¼ do artigo 33 da Lei n¼ 11.343/2006 interpreta•‹o conforme ˆ
Constitui•‹o, para dele excluir qualquer significado que enseje a proibi•‹o de
manifesta•›es e debates pœblicos acerca da descriminaliza•‹o ou legaliza•‹o do uso de
drogas ou de qualquer subst‰ncia que leve o ser humano ao entorpecimento epis—dico, ou
ent‹o viciado, das suas faculdades psicof’sicas. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso.
Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Falou, pelo MinistŽrio Pœblico Federal, a Vice-
Procuradora-Geral da Repœblica Dra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira.
- Plen‡rio, 23.11.2011.
- Ac—rd‹o, DJ 02.05.2012.
¤ 4o Nos delitos definidos no caput e no ¤ 1o deste artigo, as penas poder‹o ser reduzidas
de um sexto a dois ter•os, vedada a convers‹o em penas restritivas de direitos, desde que
o agente seja prim‡rio, de bons antecedentes, n‹o se dedique ˆs atividades criminosas nem
integre organiza•‹o criminosa.
muito grande, e que da’ se poderia concluir que ele se dedicava a atividades
criminosas, e por isso estaria afastado o benef’cio do tr‡fico privilegiado (HC
271.897/SP e HC 220.848/SP).
O questionamento surgiu porque a quantidade de drogas j‡ tinha sido
considerada na fixa•‹o da pena base, e agora era considerada mais uma vez para
afastar o benef’cio. O STJ decidiu que nesse caso n‹o h‡ bis in idem, e a decis‹o
est‡ adequada. Pe•o sua aten•‹o a esse assunto, ok? Hoje podemos dizer que se
um indiv’duo estiver carregando uma quantidade grande de drogas, n‹o pode ser
aplicado o benef’cio do tr‡fico privilegiado porque Ž poss’vel concluir que ele se
dedica a atividades criminosas.
Quanto ˆ veda•‹o da substitui•‹o da pena privativa de liberdade por pena
restritiva de direitos, o STF declarou essa proibi•‹o inconstitucional em sede
de controle difuso de constitucionalidade (Habeas Corpus n¼ 97.256/RS), em
raz‹o da ofensa ao princ’pio da individualiza•‹o da pena.
Este julgado motivou a edi•‹o da Resolu•‹o n¼ 5/2012 do Senado Federal,
suspendendo a efic‡cia desta parte do dispositivo. Preste bastante aten•‹o
aqui, pois Ž uma forte possibilidade de quest‹o na sua prova.
H‡ ainda um outro julgado do STF, mais recente, por meio do qual se considera
ainda a natureza e o montante da droga apreendida como elementos por meio
dos quais o Juiz pode auferir o menor ou maior envolvimento do agente com o
crime.
RHC N. 116.036-MG
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Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer t’tulo, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquin‡rio,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado ˆ fabrica•‹o, prepara•‹o, produ•‹o ou
transforma•‹o de drogas, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o legal ou
regulamentar:
Pena - reclus‹o, de 3 (tr•s) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a
2.000 (dois mil) dias-multa.
Este crime diz respeito aos meios materiais para preparo da droga. A conduta
tipificada traz 11 verbos relacionados ao maquin‡rio, aparelhos,
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Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente
ou n‹o, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e ¤ 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclus‹o, de 3 (tr•s) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200
(mil e duzentos) dias-multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para
a pr‡tica reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
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Art. 36. Financiar ou custear a pr‡tica de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e ¤ 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclus‹o, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a
4.000 (quatro mil) dias-multa.
modalidade de crime, pois a pena mais grave deveria ser a do tr‡fico, e n‹o a do
seu financiamento ou custeio.
Se o agente financiar ou custear o tr‡fico e ainda for coautor desses crimes,
estar‡ sujeito ao aumento de pena previsto no art. 40, que veremos mais
adiante. Isso j‡ foi inclusive objeto de uma decis‹o recente do STJ.
A conduta neste crime precisa ser dolosa. Se uma pessoa muito rica tem um
funcion‡rio que desvia seus recursos para financiar o tr‡fico, por exemplo,
apenas o funcion‡rio cometer‡ crime.
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Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organiza•‹o ou associa•‹o destinados
ˆ pr‡tica de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e ¤ 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclus‹o, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700
(setecentos) dias-multa.
Este crime Ž o praticado pelos agentes que est‹o mais abaixo na cadeia
hier‡rquica do tr‡fico de drogas. S‹o os famosos ÒsinalizadoresÓ, ÒfogueteirosÓ
ou Òavi›ezinhosÓ, respons‡veis por informar os chefes do tr‡fico acerca das a•›es
policiais e outras amea•as que venham a surgir.
TambŽm incorre neste crime o agente policial que tem conhecimento das a•›es
de repress‹o ao tr‡fico que ser‹o realizadas e entrega as informa•›es aos
criminosos.
No regramento anterior, esses agentes eram condenados como part’cipes no
crime de tr‡fico, mas na nova lei o legislador achou por bem tipificar
especificamente a sua conduta.
A Jurisprud•ncia dominante entende que, apesar de o tipo penal tratar apenas
da informa•‹o repassada a grupo, organiza•‹o ou associa•‹o, deve ser aplicado
tambŽm ao agente que repassa informa•›es para traficante que age sozinho.
Por outro lado, recente julgado do STJ d‡ conta de que, quando o agente cometer
o crime do art. 35 (associa•‹o para o tr‡fico), este absorver‡ o do art. 37.
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou faz•-lo em doses excessivas ou em desacordo com determina•‹o legal ou
regulamentar:
Pena - deten•‹o, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqŸenta) a 200
(duzentos) dias-multa.
Par‡grafo œnico. O juiz comunicar‡ a condena•‹o ao Conselho Federal da categoria
profissional a que perten•a o agente.
Perceba que o tipo penal n‹o prev• a condu•‹o de ve’culo automotor, pois esta
conduta est‡ tipificada no art. 306 da Lei n¼ 9.503/1997 (C—digo de Tr‰nsito
Brasileiro).
Se o agente estiver conduzindo embarca•‹o ou aeronave ap—s consumir
‡lcool, ele n‹o incorrer‡ no crime em estudo, pois o ‡lcool n‹o est‡ presente na
lista publicada pela Anvisa, e por isso n‹o Ž considerado droga.
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei s‹o aumentadas de um sexto a
dois ter•os, se:
I - a natureza, a proced•ncia da subst‰ncia ou do produto apreendido e as circunst‰ncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de fun•‹o pœblica ou no desempenho de
miss‹o de educa•‹o, poder familiar, guarda ou vigil‰ncia;
III - a infra•‹o tiver sido cometida nas depend•ncias ou imedia•›es de estabelecimentos
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais,
culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos
onde se realizem espet‡culos ou divers›es de qualquer natureza, de servi•os de
tratamento de dependentes de drogas ou de reinser•‹o social, de unidades militares ou
policiais ou em transportes pœblicos;
IV - o crime tiver sido praticado com viol•ncia, grave amea•a, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimida•‹o difusa ou coletiva;
V - caracterizado o tr‡fico entre Estados da Federa•‹o ou entre estes e o Distrito Federal;
VI - sua pr‡tica envolver ou visar a atingir crian•a ou adolescente ou a quem tenha, por
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RHC N. 117.093-MS
O agente que exerce fun•‹o pœblica ou social (inciso II) tem obriga•›es
especiais com rela•‹o ˆ sociedade, e por isso deve ser punido mais severamente
quando se envolver com tr‡fico de drogas. A fun•‹o pœblica se refere aos
servidores pœblicos (autoridade policial, membro do Poder Judici‡rio, MinistŽrio
Pœblico, etc.), enquanto a fun•‹o social deve ser entendida como aquela
relacionada ˆ educa•‹o, saœde, assist•ncia social, e guarda ou vigil‰ncia.
A lista EXAUSTIVA dos locais onde ocorre a causa de aumento de pena Ž a
seguinte:
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REsp 1.622.781-MT, Rel. Min. Sebasti‹o Reis Jœnior, por unanimidade, julgado em
22/11/2016, DJe 12/12/2016.
Art. 42. O juiz, na fixa•‹o das penas, considerar‡, com preponder‰ncia sobre o previsto
no art. 59 do C—digo Penal, a natureza e a quantidade da subst‰ncia ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e ¤ 1o, e 34 a 37 desta Lei s‹o inafian•‡veis
e insuscet’veis de sursis, gra•a, indulto, anistia e liberdade provis—ria, vedada a
convers‹o de suas penas em restritivas de direitos.
Par‡grafo œnico. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-‡ o livramento
condicional ap—s o cumprimento de dois ter•os da pena, vedada sua concess‹o ao
reincidente espec’fico.
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Art. 83. O juiz poder‡ conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de
liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:
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V - cumprido mais de dois ter•os da pena, nos casos de condena•‹o por crime hediondo,
pr‡tica da tortura, tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado
n‹o for reincidente espec’fico em crimes dessa natureza.
Art. 45. ƒ isento de pena o agente que, em raz‹o da depend•ncia, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou for•a maior, de droga, era, ao tempo da a•‹o ou da
omiss‹o, qualquer que tenha sido a infra•‹o penal praticada, inteiramente incapaz de
entender o car‡ter il’cito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Par‡grafo œnico. Quando absolver o agente, reconhecendo, por for•a pericial, que este
apresentava, ˆ Žpoca do fato previsto neste artigo, as condi•›es referidas no caput deste
artigo, poder‡ determinar o juiz, na senten•a, o seu encaminhamento para tratamento
mŽdico adequado.
Este dispositivo determina a isen•‹o de pena quando o criminoso age sob o efeito
de drogas, mas apenas em duas situa•›es: quando ele for dependente, ou
quando estiver embriagado em raz‹o de caso fortuito ou for•a maior.
O dependente Ž aquele que tem um v’cio, e por isso termina preso ˆ droga de
forma que n‹o consegue, por si s—, livrar-se de sua influ•ncia.
TambŽm Ž isento de pena aquele que comete crime sob o efeito de drogas cujo
uso foi resultado de caso fortuito ou for•a maior. ƒ o caso, por exemplo, do
agente que foi obrigado por outra pessoa a consumir drogas quando estava em
c‡rcere privado. Esta pessoa n‹o responde pelos pr—prios atos, e por isso n‹o
est‡ sujeita ao cumprimento de pena.
Para que seja aplicada a isen•‹o de pena prevista neste dispositivo, Ž necess‡ria
tambŽm a produ•‹o de prova pericial.
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Essa regra, porŽm, encontra algumas exce•›es. Uma delas foi recentemente
explicitada em julgado do STJ que considerou a Justi•a Federal competente para
julgar caso em que as drogas foram enviadas por via postal.
Art. 49. Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e ¤ 1o, e 34 a 37 desta
Lei, o juiz, sempre que as circunst‰ncias o recomendem, empregar‡ os instrumentos
protetivos de colaboradores e testemunhas previstos na Lei no 9.807, de 13 de julho
de 1999.
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Uma regra muito importante, que j‡ foi cobrada em provas anteriores, Ž a que
diz respeito ˆ possibilidade de pris‹o em flagrante do usu‡rio de drogas.
A regra legal Ž de que n‹o haver‡ pris‹o em flagrante do usu‡rio de drogas,
mas isso n‹o significa que o usu‡rio de drogas n‹o deve ser apreendido, pois,
apesar de toda a prote•‹o da Lei de Drogas, ele ainda comete crime.
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N‹o deve haver auto de pris‹o em flagrante, mas deve ser elaborado termo
circunstanciado, encaminhando-se o usu‡rio ao ju’zo competente. Caso n‹o
haja juiz dispon’vel, o procedimento deve ser adotado pela autoridade policial,
que dever‡ providenciar as requisi•›es dos exames e per’cias necess‡rios.
Conclu’dos esses procedimentos, o usu‡rio deve, caso deseje, passar por exame
de corpo de delito. O exame Ž obrigat—rio se o usu‡rio alegar que sofreu viol•ncia
ou se as autoridades suspeitarem de viol•ncia n‹o alegada. Conclu’do o exame,
ele poder‡ ser liberado.
¤ 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o ¤ 1o deste artigo n‹o ficar‡ impedido
de participar da elabora•‹o do laudo definitivo.
A Lei no 12.961 adicionou mais tr•s par‡grafos ao art. 50, bem como o art. 50-
A, que tratam da distribui•‹o de drogas apreendidas.
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autoridade sanit‡ria.
Art. 51. O inquŽrito policial ser‡ conclu’do no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
Par‡grafo œnico. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz,
ouvido o MinistŽrio Pœblico, mediante pedido justificado da autoridade de pol’cia judici‡ria.
A Lei de Drogas segue a mesma f—rmula de v‡rios outros diplomas legais que
tratam do Processo Penal, ao estabelecer prazos diferentes para conclus‹o do
inquŽrito policial, a depender de o indiciado estar solto ou preso.
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Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de pol’cia
judici‡ria, remetendo os autos do inquŽrito ao ju’zo:
I - relatar‡ sumariamente as circunst‰ncias do fato, justificando as raz›es que a levaram ˆ
classifica•‹o do delito, indicando a quantidade e natureza da subst‰ncia ou do produto
apreendido, o local e as condi•›es em que se desenvolveu a a•‹o criminosa, as
circunst‰ncias da pris‹o, a conduta, a qualifica•‹o e os antecedentes do agente; ou
II - requerer‡ sua devolu•‹o para a realiza•‹o de dilig•ncias necess‡rias.
Art. 53. Em qualquer fase da persecu•‹o criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei,
s‹o permitidos, alŽm dos previstos em lei, mediante autoriza•‹o judicial e ouvido o
MinistŽrio Pœblico, os seguintes procedimentos investigat—rios:
I - a infiltra•‹o por agentes de pol’cia, em tarefas de investiga•‹o, constitu’da pelos —rg‹os
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especializados pertinentes;
II - a n‹o-atua•‹o policial sobre os portadores de drogas, seus precursores qu’micos ou
outros produtos utilizados em sua produ•‹o, que se encontrem no territ—rio brasileiro, com
a finalidade de identificar e responsabilizar maior nœmero de integrantes de opera•›es de
tr‡fico e distribui•‹o, sem preju’zo da a•‹o penal cab’vel.
Par‡grafo œnico. Na hip—tese do inciso II deste artigo, a autoriza•‹o ser‡ concedida desde
que sejam conhecidos o itiner‡rio prov‡vel e a identifica•‹o dos agentes do delito ou de
colaboradores.
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Art. 55. Oferecida a denœncia, o juiz ordenar‡ a notifica•‹o do acusado para oferecer
defesa prŽvia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Essa defesa preliminar tem a finalidade de munir o juiz de elementos para fazer
uma primeira aprecia•‹o da denœncia. Caso, em raz‹o da defesa prŽvia, o juiz
entenda que a denœncia Ž improcedente, poder‡ rejeit‡-la de plano, impedindo o
in’cio do processo.
Neste momento podem ser arroladas atŽ 5 testemunhas e deve ser requerida a
produ•‹o de outras modalidades de provas. Se a defesa prŽvia n‹o for
apresentada, caber‡ ao juiz nomear defensor para faz•-lo em 10 dias.
Recebida a defesa, o juiz decidir‡ no prazo de 5 dias se aceita a denœncia ou a
rejeita, ou, ainda, se determina novas dilig•ncias.
Art. 56, ¤ 1o Tratando-se de condutas tipificadas como infra•‹o do disposto nos arts. 33,
caput e ¤ 1o, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denœncia, poder‡ decretar o
afastamento cautelar do denunciado de suas atividades, se for funcion‡rio pœblico,
comunicando ao —rg‹o respectivo.
Quero chamar sua aten•‹o para este dispositivo, que autoriza o juiz a decretar o
afastamento do servidor pœblico denunciado pelos crimes mais graves
tipificados pela Lei de Drogas.
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Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e ¤ 1o, e 34 a 37 desta Lei, o rŽu n‹o
poder‡ apelar sem recolher-se ˆ pris‹o, salvo se for prim‡rio e de bons antecedentes,
assim reconhecido na senten•a condenat—ria.
Art. 72. Encerrado o processo penal ou arquivado o inquŽrito policial, o juiz, de of’cio,
mediante representa•‹o do delegado de pol’cia ou a requerimento do MinistŽrio Pœblico,
determinar‡ a destrui•‹o das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos
autos.
Note que a destrui•‹o das amostras guardadas para fins de prova no processo
somente podem ser destru’das por ordem do juiz, com o fim do processo penal
ou arquivamento do inquŽrito policial. Este dispositivo tambŽm recentemente
alterado. Antes a destrui•‹o poderia ser determinada pelo juiz quando fosse
conveniente ou necess‡rio.
3 - Quest›es
b) oferecer droga, desde que em car‡ter habitual e ainda que sem objetivo
de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos consumirem.
c) prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite
o paciente, ou faz•-lo em doses excessivas ou em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar.
d) conduzir embarca•‹o ou aeronave ap—s o consumo de drogas, ainda que
sem exposi•‹o a dano potencial a incolumidade de outrem.
e) consentir que outrem se utilize de local de que tem a propriedade para o
tr‡fico il’cito de drogas, desde que o fa•a onerosamente.
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3.2 Ð Gabarito
1. C 15. C 28. C
2. A 16 E 29. E
3. C 17. E 30. E
4. D 18. E 31. A
5. E 19. C 32. C
6. C 20. C 33. E
7. E 21. E 34. E
8. E 22. E 35. C
9. E 23. E 36. E
14. E
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Coment‡rios
A conduta praticada por Carlo, no caso trazido pela quest‹o, se amolda ao tipo
penal previsto no art. 33, ¤ 3o.
¤ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - deten•‹o, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem preju’zo das penas previstas no art. 28.
AlŽm disso, Carlo ainda poder‡ ser responsabilizado pela posse de droga para
uso pessoal, nos termos do art. 28.
GABARITO: C
Coment‡rios
A banca nos cobra diretamente o conteœdo do art. 33, ¤ 4o:
¤ 4o Nos delitos definidos no caput e no ¤ 1o deste artigo, as penas poder‹o ser reduzidas
de um sexto a dois ter•os, , desde que o agente seja prim‡rio, de bons antecedentes, n‹o
se dedique ˆs atividades criminosas nem integre organiza•‹o criminosa.
GABARITO: A
Coment‡rios
Na aula de hoje voc• aprendeu que atŽ existia uma proibi•‹o nesse sentido no
texto da lei, mas que foi declarada inconstitucional pelo STF.
GABARITO: C
Coment‡rios
Essa quest‹o foi muito bem elaborada pela Vunesp! Veja bem, a lei tipifica essa
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conduta como crime, e isso voc• j‡ sabe, certo? Isso j‡ Ž suficiente para excluir
as alternativas A e E.
¤ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - deten•‹o, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem preju’zo das penas previstas no art. 28.
GABARITO: D
Coment‡rios
Esta quest‹o diz respeito ˆ Resolu•‹o n¼ 05 do Senado Federal, que suspendeu
a efic‡cia do ¤4¼ do art. 33 da Lei de Drogas, que vedava essa convers‹o.
GABARITO: E
Coment‡rios
Aqui estamos diante da previs‹o do art. 40, II. Vamos relembrar!?
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei s‹o aumentadas de um sexto a dois
ter•os, se:
[...]
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de fun•‹o pœblica ou no desempenho de
miss‹o de educa•‹o, poder familiar, guarda ou vigil‰ncia;
GABARITO: C
2014 Ð Cespe.
No processamento do crime de tr‡fico de subst‰ncias entorpecentes, Ž
vedada, em qualquer hip—tese, a substitui•‹o da pena privativa de liberdade
por penas restritivas de direitos.
Coment‡rios
Opa! Essa veda•‹o constava no art. 44, mas a veda•‹o foi declarada
inconstitucional pelo STF.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Na aula de hoje voc• aprendeu que o consumo de drogas foi despenalizado. N‹o
Ž poss’vel, portanto, aplicar penas a quem usa drogas.
GABARITO: E
Coment‡rios
Se as drogas forem oferecidas a menores, o agente incorrer‡ no aumento de
pena previsto no art. 40, VI. N‹o se pode dizer, portanto, que Ž indiferente
oferecer drogas para imput‡vel ou inimput‡vel. O Cespe deu a assertiva como
errada no gabarito preliminar, e depois alterou o gabarito. Diversos professores
entendem que foi um erro da banca, e que a quest‹o n‹o pode estar correta, e
por isso estou mantendo o gabarito como errado, ok?
GABARITO: E
Coment‡rios
O reincidente espec’fico no crime de tr‡fico de drogas n‹o poder‡ ser beneficiado
com livramento condicional, conforme art. 44, par‡grafo œnico.
GABARITO: E
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o crime se consuma mesmo que o
fornecimento seja gratuito. A alternativa B est‡ incorreta porque o oferecimento
de droga eventualmente j‡ Ž suficiente para que haja crime. A alternativa D est‡
incorreta porque para que se consume este crime Ž necess‡ria exposi•‹o da
incolumidade das pessoas a dano potencial. A alternativa E est‡ incorreta porque
o consentimento, neste caso, pode ser gratuito, e ainda assim haver‡ crime.
GABARITO: C
Coment‡rios
No crime de tr‡fico (art. 33, caput) e nos delitos equiparados (¤ 1¼), poder‡
haver redu•‹o de pena de um sexto a dois ter•os, desde que o agente seja
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Coment‡rios
Esta quest‹o Ž pol•mica, pois referiu-se ˆ possibilidade prevista no ¤3¡ do art.
33 da Lei de Drogas, chamando-o de tr‡fico privilegiado, quando a maior parte
da Doutrina usa esse termo para referir-se ˆ situa•‹o prevista no ¤4¡. Vamos
relembrar a reda•‹o dos dois dispositivos?
¤ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
¤ 4o Nos delitos definidos no caput e no ¤ 1o deste artigo, as penas poder‹o ser reduzidas
de um sexto a dois ter•os, vedada a convers‹o em penas restritivas de direitos, desde que
o agente seja prim‡rio, de bons antecedentes, n‹o se dedique ˆs atividades criminosas nem
integre organiza•‹o criminosa.
Coment‡rios
O C—digo Penal Ž aplic‡vel de forma subsidi‡ria. H‡ crimes tipificados pela Lei de
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Drogas cuja pena cominada Ž maior que 360 dias-multa, a exemplo do pr—prio
art. 33, que prev• diversas modalidades do crime de tr‡fico.
GABARITO: E
Coment‡rios
Mais uma quest‹o pol•mica. O tr‡fico interestadual pode e deve ser investigado
pela Pol’cia Federal, pois exige repress‹o uniforme, mas isso n‹o significa que
falte compet•ncias ˆs pol’cias civis dos estados envolvidos para investigar, o que
deve ser feito em coopera•‹o com a Pol’cia Federal. A compet•ncia para
julgamento continua sendo da Justi•a Comum estadual. D• uma olhada na
Sœmula 522 do STF. Apesar da pol•mica, o gabarito foi mantido pelo Cespe.
GABARITO: C
Coment‡rios
Este Ž o œnico crime culposo previsto na Lei de Drogas. Este crime apenas pode
ser praticado por profissionais de saœde, e Ž correto dizer que o juiz deve
comunicar o fato ao Conselho Profissional a que perten•a o agente. A pena
cominada no art. 38, entretanto, Ž de deten•‹o de 6 meses e a 2 anos, e
pagamento de 50 a 200 dias-multa.
GABARITO: E
Coment‡rios 47991593487
O art. 40 prev• aumento de pena se o crime de tr‡fico for cometido nos seguintes
locais, independentemente de qualquer outra circunst‰ncia:
a)! Estabelecimentos prisionais;
b)! Estabelecimentos de ensino;
c)! Estabelecimentos hospitalares;
d)! Sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
esportivas ou beneficentes;
e)! Locais de trabalho coletivo;
f)! Recintos onde se realizem espet‡culos ou divers›es de qualquer
natureza;
g)! Estabelecimento de servi•os de tratamento de dependentes de
drogas ou de reinser•‹o social;
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Coment‡rios
Nos dispositivos que tratam dos princ’pios que norteiam as a•›es do SISNAD n‹o
se menciona a interna•‹o compuls—ria. Lembre-se deste posicionamento, ok?
GABARITO: E
Coment‡rios
A quest‹o foi formulada antes da altera•‹o do art. 32 pela Lei no 12.961/2014. A
principal mudan•a foi a men•‹o ao delegado de pol’cia em vez das Òautoridades
de pol’cia judici‡riaÓ. Acredito que isso n‹o invalida a quest‹o, mas fique atento
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Coment‡rios
Vamos relembrar os prazos para conclus‹o do inquŽrito, previstos no art. 51.
GABARITO: C
Coment‡rios
O art. 65 da Lei de Drogas Ž voltado especificamente para o estabelecimento dos
princ’pios da coopera•‹o internacional.
GABARITO: E
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o juiz deve levar em conta a natureza e a
quantidade da subst‰ncia ou produto, bem como a personalidade e a conduta
social do agente. A alternativa B est‡ incorreta porque, para garantia do
cumprimento das medidas educativas impostas, o Juiz poder‡ submeter o agente
ao pagamento de multa. A alternativa C est‡ incorreta porque a multa Ž fixada
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Coment‡rios
ƒ estranho falar em medidas alternativas a outras medidas alternativas, mas a
regra do ¤6¡ do art. 28 Ž de que, se o agente se recusar a cumprir as penas
previstas, o juiz deve aplicar admoesta•‹o verbal e multa. Essas novas penas,
contudo, devem ser aplicadas sucessivamente, e n‹o alternativamente.
GABARITO: E
Coment‡rios
O posicionamento do STF Ž no sentido de que houve Òdespenaliza•‹oÓ, mas a
posse de drogas para consumo pessoal n‹o deixou de ser crime.
GABARITO: E
Coment‡rios
A resposta da quest‹o decorre da interpreta•‹o conjunta do art. 28, ¤2¡, e do
art. 48, ¤1¡, da Lei de Drogas.
Art. 28 ¤ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atender‡
ˆ natureza e ˆ quantidade da subst‰ncia apreendida, ao local e ˆs condi•›es em que se
desenvolveu a a•‹o, ˆs circunst‰ncias sociais e pessoais, bem como ˆ conduta e aos
antecedentes do agente.
Art. 48 ¤ 1o O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se
houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, ser‡
processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no 9.099, de 26 de setembro
de 1995, que disp›e sobre os Juizados Especiais Criminais
GABARITO: C
Coment‡rios
A alternativa A est‡ correta, pois o crime previsto no art. 38 Ž culposo:
ÒPrescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou faz•-lo em doses excessivas ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentarÓ. A alternativa B est‡ incorreta porque o art. 33 da Lei n¼
11.343/06 n‹o exige a confiss‹o do agente para que seja aplicada a causa de
diminui•‹o de pena. A alternativa C est‡ incorreta porque n‹o previs‹o de pena
privativa de liberdade no crime do art. 28.
A alternativa D est‡ incorreta porque para a configura•‹o do crime de associa•‹o
para o tr‡fico bastam duas pessoas, enquanto para o crime de quadrilha ou bando
(hoje chamado de associa•‹o criminosa) Ž exigido o nœmero m’nimo de 3
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Coment‡rios
O art. 33, ¤4¡ da Lei de Drogas define o tr‡fico privilegiado: as penas poder‹o
ser reduzidas de um sexto a dois ter•os, desde que o agente seja prim‡rio, de
bons antecedentes, n‹o se dedique ˆs atividades criminosas nem integre
organiza•‹o criminosa. Perceba que a lei n‹o faz restri•›es e nem excepciona o
tr‡fico internacional. A Jurisprud•ncia do STJ tambŽm Ž no sentido de que a
natureza e quantidade da droga apreendida n‹o impedem a aplica•‹o da
diminui•‹o de pena neste caso.
GABARITO: C
Coment‡rios 47991593487
Coment‡rios
Na Lei de Drogas h‡ dispositivo expresso no sentido de que a presta•‹o de
servi•os ˆ comunidade deve ser cumprida em programas comunit‡rios entidades
educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos cong•neres, pœblicos
ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da preven•‹o
do consumo ou da recupera•‹o de usu‡rios e dependentes de drogas.
GABARITO: E
Coment‡rios
Vimos e revimos que a Lei de Drogas tem como principais objetivos a repress‹o
aos crimes relacionados ao tr‡fico, mas tambŽm a preven•‹o, aten•‹o e
reinser•‹o dos usu‡rios e dependentes de drogas.
GABARITO: E
Coment‡rios
A nossa resposta Ž a alternativa A, que reproduz o crime tipificado no art. 33,
¤2o. A alternativa B faz men•‹o ao art. 35, mas s— h‡ crime quando a associa•‹o
tem por objetivo a pr‡tica de outro crime previsto na Lei n. 11.343/2006, e, como
voc• j‡ sabe, o uso da droga em si n‹o Ž crime. A alternativa C est‡ incorreta
porque o tipo do art. 39 apenas menciona embarca•‹o e aeronave. A alternativa
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Coment‡rios
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Nossa resposta aqui Ž a alternativa C, pois ela reproduz letra por letra o art. 45
da Lei de Drogas. A alternativa A est‡ incorreta porque a infiltra•‹o Ž poss’vel
em qualquer fase da persecu•‹o penal, nos termos do art. 53, I. A alternativa B
est‡ incorreta por causa da men•‹o ao prazo concedido pela lei ao juiz, que Ž de
10 dias, e n‹o de 5, nos termos do art. 50, ¤3o. A alternativa D est‡ incorreta
porque neste caso o perito n‹o fica impedido de participar da elabora•‹o do laudo
definitivo (art. 50, ¤2o). A alternativa E est‡ incorreta porque a destrui•‹o das
drogas ser‡ executada pelo delegado de pol’cia competente no prazo de 15 dias
na presen•a do MinistŽrio Pœblico e da autoridade sanit‡ria (art. 50, ¤4o).
GABARITO: C
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Coment‡rios
A alternativa B est‡ incorreta porque n‹o h‡ necessidade de autoriza•‹o judicial
para que o Delegado de Pol’cia promova a destrui•‹o das planta•›es il’citas, que
dever‡ ocorrer imediatamente, nos termos do art. 32 da Lei n. 11.343/2006. A
alternativa C est‡ incorreta porque o art. 2o da lei faz uma exce•‹o expressa no
que se refere ˆs plantas psicotr—picas utilizadas em rituais religiosos,
mencionando inclusive a Conven•‹o de Viena. A alternativa D est‡ incorreta
porque o art. 38 traz um crime culposo: ÒPrescrever ou ministrar, culposamente,
drogas, sem que delas necessite o paciente, ou faz•-lo em doses excessivas ou
em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentarÓ. A alternativa E est‡
incorreta porque a morfina continua fazendo parte da lista (atualmente Ž o item
63).
GABARITO: E
Coment‡rios
A assertiva est‡ incorreta porque a infiltra•‹o Ž poss’vel em qualquer fase da
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Coment‡rios
Nossa assertiva est‡ correta, pois ela reproduz letra por letra o art. 45 da Lei de
Drogas.
Art. 45. ƒ isento de pena o agente que, em raz‹o da depend•ncia, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou for•a maior, de droga, era, ao tempo da a•‹o ou da omiss‹o,
qualquer que tenha sido a infra•‹o penal praticada, inteiramente incapaz de entender o
car‡ter il’cito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
GABARITO: C
Coment‡rios
A destrui•‹o das drogas ser‡ executada pelo delegado de pol’cia competente no
prazo de 15 dias na presen•a do MinistŽrio Pœblico e da autoridade sanit‡ria (art.
50, ¤4o).
GABARITO: E
Coment‡rios
Neste caso o perito n‹o fica impedido de participar da elabora•‹o do laudo
definitivo (art. 50, ¤2o).
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GABARITO: E
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Coment‡rios
A alternativa B est‡ incorreta porque n‹o h‡ necessidade de autoriza•‹o judicial
para que o Delegado de Pol’cia promova a destrui•‹o das planta•›es il’citas, que
dever‡ ocorrer imediatamente, nos termos do art. 32 da Lei n. 11.343/2006. A
alternativa C est‡ incorreta porque o art. 2o da lei faz uma exce•‹o expressa no
que se refere ˆs plantas psicotr—picas utilizadas em rituais religiosos,
mencionando inclusive a Conven•‹o de Viena. A alternativa D est‡ incorreta
porque o art. 38 traz um crime culposo: ÒPrescrever ou ministrar, culposamente,
drogas, sem que delas necessite o paciente, ou faz•-lo em doses excessivas ou
em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentarÓ. A alternativa E est‡
incorreta porque a morfina continua fazendo parte da lista (atualmente Ž o item
63).
GABARITO: A
(...)
V - caracterizado o tr‡fico entre Estados da Federa•‹o ou entre estes e o
Distrito Federal;
(...)
Sobre as causas de aumento de pena, previstas nos incisos III e V do artigo
40 da Lei n. 11.343/2006, assinale a alternativa correta, de acordo com a
interpreta•‹o atual e assente no Superior Tribunal de Justi•a:
I Ð Para incid•ncia da causa de aumento de pena, prevista no artigo 40, III,
da Lei n.11.343/2006, basta o agente transportar no bagageiro ou trazer a
droga consigo, em ve’culo de transporte pœblico, independentemente de
comercializa•‹o.
II Ð ƒ desnecess‡ria a efetiva transposi•‹o de fronteiras entre estados da
federa•‹o para incid•ncia da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei
11.343/2006.
III Ð ƒ necess‡ria a efetiva comercializa•‹o da droga, no interior do
transporte pœblico, para incid•ncia do aumento de pena previsto no artigo
40, III, da Lei 11.343/2006.
IV Ð ƒ necess‡ria a efetiva transposi•‹o de fronteiras entre estados da
federa•‹o para incid•ncia da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei
11.343/2006.
a) Somente as assertivas I e II s‹o corretas;
b) Somente as assertivas I e III s‹o corretas;
c) Somente as assertivas II e III s‹o corretas;
d) Somente as assertivas II e IV s‹o corretas;
e) As assertivas III e IV s‹o corretas.
Coment‡rios
A assertiva I est‡ incorreta porque o STF j‡ entendeu, como voc• j‡ sabe, que,
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Coment‡rios
Coloquei essa quest‹o aqui para chamar sua aten•‹o para a mudan•a de
posicionamento do STF em rela•‹o ˆ hediondez do tr‡fico privilegiado. Na Žpoca
a banca deu como resposta a alternativa E, mas hoje a alternativa A tambŽm
estaria correta. Chamo sua aten•‹o ainda para a alternativa C, que est‡ incorreta,
pois a veda•‹o de substitui•‹o da pena privativa de liberdade por pena privativa
de direitos foi considerada inconstitucional por ofender o princ’pio da
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individualiza•‹o da pena.
GABARITO: A ou E
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4 - Resumo da Aula
A Lei de Drogas traz tipos penais em branco, pois a defini•‹o das subst‰ncias
il’citas Ž dada por lei espec’fica ou por ato do Poder Executivo. Atualmente a lista
Ž trazida pela Portaria n¼ 344/1998 da Anvisa.
5 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui mais uma aula de Legisla•‹o Penal Especial. Se tiver dœvidas,
utilize nosso f—rum. Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes
sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@pauloguimaraesf
@ profpauloguimaraes
(61) 99607-4477
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