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Eletrobrás DIRETRIZES PARA PROJETOS DE PCH

7.1.3 TOMADA D’ÁGUA Os arranjos típicos para disposição das


estruturas componentes da tomada d’água serão
a) Escolha do Tipo de Tomada d’Água variados, em função dos aspectos topográficos e
geológico-geotécnicos de cada local. A prática em
Nestas Diretrizes são consideradas as tomadas projetos dessa natureza revela que têm sido
d’água de superfície e submersa. adotados arranjos contendo, em geral, os seguintes
elementos:
b) Arranjos Típicos
- um canal de aproximação/adução do escoamento,
A estrutura de tomada d’água deve ser localizada,
em superfície livre, à estrutura de tomada d’água;
sempre que possível, junto à margem do reservatório,
ao longo de trechos retos. Nos trechos em curva, a - se no local do a p ro v e i t a m e n t o o s estudos
tomada d’água deve ser posicionada do lado côncavo, sedimentológicos realizados revelarem que o rio
pois os sedimentos transportados pelo escoamento, na transporta sedimentos, deverá ser previsto no
maior parte, se depositam na parte convexa. canal de adução, a montante da estrutura de
tomada d’água, uma câmara destinada à
Além disso, como na parte côncava as
decantação do material em suspensão e/ou um
profundidades, geralmente, são maiores, os
desarenador, como mostrado mais adiante;
sedimentos transportados por arraste não serão
captados, no caso da tomada d’água de superfície. - a estrutura de tomada d’água propriamente dita,
como mostrado nas figuras mais adiante, incluindo
A figura a seguir mostra, esquematicamente, os
a grade para proteção contra corpos flutuantes e
locais recomendáveis para implantação da estrutura
as comportas para controle do escoamento;
de captação.
- nos arranjos nos quais a casa de força situa-se
afastada da tomada d’água, a jusante da estrutura,
ESTRUTURA DE CAPTAÇÃO
posiciona-se geralmente o canal de adução em
LOCALIZAÇÃO superfície livre, ou tubulação de adução de baixa
pressão, até a estrutura da câmara de carga; a
jusante da câmara de carga situa(m)-se o(s)
conduto(s) forçado(s), por onde o escoamento é
conduzido à(s) turbina(s);
C
A
B
D D
- nos arranjos nos quais a casa de força situa-se ao
D
B pé da barragem, a adução é feita desde a
A
fluxo
C captação até as turbinas em conduto(s) forçado(s).

As figuras apresentadas mais adiante ilustram


A - Locais recomendáveis.
B - Locais inconvenientes, pois o material os tipos de arranjos mais usados para as estruturas
transportado pela corrente deposita-se na
parte convexa, obstruindo a frente da de captação.
tomada d'água.
C - Locais inconvenientes, pois durante a
época de águas altas a região recebe o
impacto de materiais, que podem afetar as c) Parâmetros de Projeto da Tomada d’Água
estruturas da tomada d'água.
D - Áreas sujeitas à deposição de materiais
transportados pela corrente. A estrutura de tomada d’água será
dimensionada considerando-se:
Figura 7.1.18
- vazão máxima de projeto;

- velocidade máxima na grade da ordem de 1,0 m/s.


PROJETO DAS OBRAS CIVIS E DOS EQUIPAMENTOS - Obras Civis Tomada D’Água
7.1 - 2

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A título de exercício, apenas para se ter uma um orifício lateral, com uma comporta de fundo, com
idéia do porte deste elemento da estrutura, com o objetivo de possibilitar a limpeza do material
base numa vazão de 20 m 3/s ( máxima de projeto do sedimentado.
Manual anterior) e considerando-se a velocidade
máxima anteriormente definida (1,0 m/s), ter-se-á A prática tem demonstrado que a abertura
uma área útil de escoamento, na tomada d'água, da brusca dessa comporta possibilita o expurgo apenas
ordem de 20 m2. Considerando-se um tirante de do material depositado, no desarenador, junto à
água, no canal de adução, da ordem de 2 m, tem-se comporta, formando uma cunha com ângulo igual ao
uma estrutura com uma largura estimada de 10 m. ângulo de repouso do material submerso. A limpeza
total do desarenador deverá ser feita manualmente,
Portanto, considerando-se uma altura de durante o período de manutenção programada.
barragem de 10 m, tem-se uma estrutura de porte
significativo (10 m de largura x 10 m de altura), Na tabela a seguir apresentam-se as
apesar de estar-se tratando de um projeto de PCH. dimensões mínimas e recomendadas para os
desarenadores, as quais são ilustradas nas figuras
d) Dimensionamento 7.1.23 a 7.1.26.

·1 Desarenador Tabela 7.1.8

DIMENSÕES DO DESARENADOR
O desarenador, como citado anteriormente, é
uma câmara posicionada a montante da estrutura da
VAZÃO DIMENSÕES (m) H
tomada d’água (ver figuras mais adiante), destinada
C
à decantação da totalidade ou parte do material
sólido grosso, com granulometria compreendida 3
(m /s) MÍNIM RECO (
entre 0,1 mm e 10 mm, transportado pelo AS M. m)
escoamento. B L B L
C C C C
De acordo com o Sistema Unificado de
Classificação de Solos, as areias têm granulometria 0,1<Q< 2 4 3 5 0
compreendida entre 0,1 e 5,0 mm e os pedregulhos 0,7 ,0 ,0 ,0 ,0 ,5
têm granulometria maior que 5,0 mm. 0,8<Q< 3 4 3 6 0
1,6 ,0 ,5 ,5 ,0 ,6
A prática em projetos desses dispositivos tem
revelado que os desarenadores asseguram a 1,7<Q< 3 5 4 7 0
decantação apenas do material com diâmetro maior 3,0 ,5 ,0 ,0 ,0 ,7
que 0,5 mm, correspondente ao limite inferior da 3,1<Q< 7 4 1 5 0
faixa granulométrica da areia média. Os materiais 6,5 ,0 ,0 1,5 ,0 ,9
em suspensão, com diâmetros inferiores (areia fina,
argila/silte), não decantam, sendo transportados 6,6<Q< 8 5 1 6 1
para jusante. 10,0 ,0 ,0 5,0 ,5 ,1

10,1<Q 9 6 1 7 1
Para se obter a melhor eficiência do <13,5 ,5 ,0 6,5 ,5 ,3
desarenador, a velocidade do escoamento de
aproximação à tomada d’água deve ser inferior a 1,0 13,6<Q 1 7 1 8 1
m/s. <17,0 1,0 ,0 8,0 ,0 ,5

17,1<Q 1 8 2 9 1
Na região mais baixa do desarenador, a <20,0 2,0 ,0 1,0 ,0 ,7
montante da tomada d’água, normalmente, prevê-se

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7.1 - 3

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·2 Grade velocidade do escoamento (m/s) na região


V=
da comporta;
A grade, no paramento de montante da tomada
d’água, visa impedir a entrada de corpos flutuantes altura do conduto de adução (m).
que possam danificar os equipamentos. d=

Quando o paramento de montante é inclinado, Como critério, deve-se adotar uma


a grade obedece à mesma inclinação, normalmente, submergência mínima igual a 1,0 m, em relação ao
de 75o a 80o. Para as PCHs, pode-se adotar, como NA mínimo operativo.
padrão, grades com barras chatas ou redondas,
espaçadas de 8 a 12 cm. As figuras 7.1.22 a 7.1.26 a seguir ilustram os
parâmetros acima descritos.
A limpeza da grade pode ser feita
manualmente, com o auxílio de “ancinho”, ou As dimensões da passagem hidráulica, largura
mecanicamente através de máquina limpa-grade. x altura, serão definidas, em cada caso, em função
da vazão a ser aduzida, utilizando-se a equação da
continuidade, como descrito anteriormente.

A geometria da aresta superior da tomada


d’água deve ter forma hidráulica que obedeça a
·3 Tomada d’Água equação definida na Figura 7.1.19 a seguir, visando-
se acomodar o escoamento de forma estável e sem
No projeto da tomada d’água propriamente
descolamento (separação) do fluxo da estrutura de
dita, devem ser observados os seguintes aspectos:
concreto e, consequentemente, com uma
distribuição satisfatória de pressões.
- a definição do eixo da estrutura depende dos
mesmos aspectos que condicionam a definição do
e) Métodos Construtivos
arranjo geral. Se possível, o eixo deve fazer um
ângulo de 50o a 70o com o eixo da barragem; Os métodos construtivos são os mesmos já
especificados anteriormente para barragens de
- a cota da laje de fundo do canal de aproximação
concreto.
deve estar 1,0 m abaixo da cota da soleira;

- para evitar a formação de vórtices junto a estrutura,


no caso de tomada submersa, a submergência da
aresta superior da boca de entrada da tomada
d’água deve ser verificada utilizando-se a fórmula
de Gordon J. L. (“Vortices at Intakes”, WP&DC,
April, 1970):

, onde
0,5
S=CVd
0,7245 ou 0,5434 (para unidades métricas),
C=
para escoamento de aproximação assimétrico e
simétrico, respectivamente;

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7.1 - 4

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0,2

0,4

TIPO 3

0,6
COEFICIENTEDEQUEDADEPRESSÃO- C

0,8

TIPO 1
TIPO 4

1,0

TIPO 2
1,2

1,4
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6

L/D

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TIPOS
1 2 3 4

3,0

RANHURASDACOMPORTA
TIPOS 2,3,4
RANHURA
2,5

TIPO 3 4 2
2,0

PROFUNDIDADE- D
L
PC X
Y
2 2
1,5
X Y
+ =1
D2 2 D 2
3 ( )

PT
1,0

0,5 D

-1,5 -1,0 -0,5 0 0,5 1,0 1,5 2,0


L/D

Nota: D = altura da seção retangular da comporta


ENTRADA DA TOMADA D’ÁGUA COM TETO
L = distância ao longo do conduto, em ft.
CURVO
Hd = C , onde: COEFICIENTES DE QUEDA DE PRESSÃO
2
V
EFEITOS DA INCLINAÇÃO DO PARAMENTO
2g
DE MONTANTE
Hd = queda de pressão do reservatório, ft.
C = coeficiente de queda de pressão
= carga cinética na seção retangular da comporta Figura 7.1.19
2
V
2g ARRANJO TÍPICO DE TOMADA D’ÁGUA
ESTRUTURA DE CAPTAÇÃO COM TOMADA D'ÁGUA
B
tomada d'água propriamente dita grade

canal
de Q
adução
Z
A

comporta de controle
pranchões de madeira para
E emergência e manutenção
8 a 10%
LC
comporta
de limpeza B
Z

BC

W X comporta de limpeza
(1,00 x 0,60)
8 a 10%

camada de retenção
de material sólido A barragem
pré-desarenador

rio
PLANTA

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comporta
de
controle

comporta
de
grade limpeza barragem
pranchões borda
livre

Z
Z Q
Q a E 8 a 10%

0,60 1,00

LC 1,00
SEÇÃO A-A

L
NOTAS:
1) a = 75oa 80o ;
2) f >= 0,30m (borda livre);
3) Desarenador - ver tabela 7.1.8
4) Para dimensionamento - ver tabela
5) Câmara de retenção - ver tabela 7.
borda
livre
f >= 0,30

NA na barragem

Oc
O piso da soleira da grade

Bc

SEÇÃO B-B

Figura 7.1.20

ARRANJO TÍPICO DE TOMADA D`ÁGUA

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7.1 - 7

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tomada d'água propriamente dita


Lg Eta

grade
pranchões para
emergência e manutenção comportas de controle

canal
B de
adução

A A
Bc Lta

BC
B
B
Eh
câmara de retenção
de material sólido
(pré-desarenador)

comporta de limpeza
rio

barragem

PLANTA

Eta
Eta

NA máx.
NA máx.
NA

NA min.
NA
Hg Oc
O
a NAmin. Uv
Ev
HC
grade

LC

CORTE A-A CORTE B-B

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7.1 - 8

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NOTAS:
1) a = 75oa 80o;
2) f>= 0,40m (borda livre)
3) Pré-desarenador - ver tabela 7
4) Dimensionamentos - ver tabela
NA máx.
f
Lta

NA

Oc NA min.
O

HC
8 a 10%
Ev Uv

B Bc
Eh

Uh

VISTA FRONTAL

Figura 7.1.21

ARRANJO TÍPICO DE TOMADA D’ÁGUA


II pranchões de 0,25 x 0,06 e (L-0,40)
canal de aproximação de comprimento
desarenador

grade comporta de controle

I I

8 a 10%
T

2,00 LC
II

PLANTA

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borda livre
f>=0,30
NA máx.

NA
tubulação forçada
H NA min.
cota da
soleira S
da grade
a

10 8 a 10%

fundo do canal
de aproximação 2,00 LC E 4,00 a 5,00

ranhura para colocação de pranchões


durante a manutenção

CORTE I-I

Figura 7.1.22

Bpranch õesdmair
pare mergência
manut enção

1tublação
forçad
2tublações
forçads

A desarno A
canl de
aproxi mação 3,0 LC
8a10%

comp rtas
comp rta de
de grade contrle
limpez a

N
O
TA
S:
alte rnativ
saíd doescamnt
delim peza

B
PLANT

L 1
)
S=
1,
0
0m;
ARRANJO TÍPICO DE
oo
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)
a=
75
a80
;
3
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De
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r
e
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r-ve
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ab
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4
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Pa
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.8

TOMADA D’ÁGUA T T

b
or
da
li
vr
e
f
>=
0,
3
0 N
A
m
áx
.

Figura 7.1.23 M

O
C
O
c
o
t
ad
as
ol
ei
r
a
d
a
gr
a
de

B
C

C
O
R
TE
I
I
-
II

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