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Notas de Aula - Espaços Vetoriais I

1 O espaço vetorial R2
A definição de espaço vetorial que veremos adiante faz uso da ideia de operações definidas
sobre um conjunto. Iniciaremos nosso estudo explorando esta noção.

1.1 Somas definidas sobre o conjunto R2


Você, com certeza, está familizarido com o conjunto R2 , isto é, o conjunto

R2 = {(x, y), x, y ∈ R}.

Neste conjunto temos uma forma de somar usual, que geralmente, num curso de Geometria
Analı́tica, nos referimos como soma de vetores. Esta soma usual é definida como

(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 , y1 + y2 ).

Para nossos propósitos, o mais importante é observar que esta operaçãoo de soma sobre R2
satisfaz:
1) Ela é comutativa, isto é,

(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 .

2) Ela é associativa, isto é,

[(x1 , y1 ) + (x2 , y2 )] + (x3 , y3 ) = (x1 , y1 ) + [(x2 , y2 ) + (x3 , y3 )] ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ), (x3 , y3 ) ∈ R2 .

3) Ela possui elemento neutro, isto é, existe um elemento (x, y) ∈ R2 tal que

(x1 , y1 ) + (x, y) = (x, y) + (x1 , y1 ) = (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ) ∈ R2 .

Claramente este elemento é o vetor (0, 0)


4) Todo elemento de R2 possui um elemento simétrico, isto é, para cada elemento (x, y) ∈ R2
existe um elemento (x1 , y1 ) ∈ R2 tal que

(x1 , y1 ) + (x, y) = (x, y) + (x1 , y1 ) = (0, 0).

1
É simples ver que este elemento (x1 , y1 ) é o vetor (−x, −y).
O interessante é que poderı́amos definir outras somas em R2 , ou seja, poderı́amos mudar a
regra da soma usual. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 1 Neste primeiro exemplo definiremos nossa soma como

(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + y1 , x2 + y2 ) ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 .

Note que, por exemplo, (1, 0) + (2, 3) = (1, 5). Esta soma é comutativa? Para responder a esta
pergunta, geralmente temos duas opções, quais sejam:
i) Mostrar que (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 e daı́ a resposta
à pergunta seria positiva.
ii) Encontrar dois vetores (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) tais que (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) ̸= (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) e
daı́ a resposta à pergunta seria negativa.
Neste caso a opção (ii) nos parece melhor já que temos (1, 0) + (2, 3) = (1, 5) e (2, 3) +
(1, 0) = (5, 1) e, portanto, a operação não é comutativa.

É interessante observar que (1, 4) + (2, 3) = (2, 3) + (1, 4) = (5, 5) mas isto não implica
que a operação é comutativa já que para ser comutativa devemos ter (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) =
(x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 e não apenas para alguns vetores em R2 .

Exemplo 2 Definiremos nossa soma como (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + y2 , y1 + x2 ). Observamos


que ao definirmoa a soma já estará implı́cito que a definição vale para quaisquer (x1 , y1 ) e
(x2 , y2 ) em R2 . Para esta soma temos, por exemplo, (1, 0) + (2, 3) = (4, 2). Tal como no
exemplo anterior é fácil ver que esta soma não é comutativa.

Exemplo 3 A soma definida por (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (y1 + y2 , x1 + x2 ) é comutativa?. Note


que (1, 0) + (2, 3) = (3, 3) = (2, 3) + (1, 0). Como dissemos acima, isto não é suficiente para
concluirmos que a operação é comutativa. Neste exemplo, teremos que usar a opção (ii) acima,
isto é, devemos tentar provar que (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 .
Geralmente o mais fácil é fazermos separado (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) e (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) comparando
os resultados finais para verificarmos se são iguais independente de x1 , y1 , x2 e y2 . Vejamos:
(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (y1 + y2 , x1 + x2 ) e (x2 , y2 ) + (x1 , y1 ) = (x2 + x1 , y2 + y1 ). Como a soma
de números reais é comutativa, os resultados são iguais e, portanto, a operação é comutativa.

Exemplo 4 A soma definida acima, que já sabemos ser comutativa, possui elemento neutro?
De outra forma, existe um vetor (x, y) tal que (x1 + y1 ) + (x, y) = (x1 , y1 ) ∀ (x1 , y1 ) ∈ R2 ?
Geralmente a forma mais simples de responder a esta pergunta é tomarmos um primeiro ve-
tor em R2 e tentarmos determinar um segundo vetor que somado ao primeiro produza como
resultado o primeiro. Assim, o segundo vetor será um candidato a elemento neutro. Tomemos
o vetor (1, 0) e busquemos um vetor (x, y) tal que (1, 0) + (x, y) = (1, 0). Pela definição de
nossa soma teremos (1, 0) + (x, y) = (y, 1 + x). Para que (1, 0) + (x, y) = (1, 0) devemos ter
(y, 1 + x) = (1, 0), ou ainda,y = 1, x = −1. Logo o único vetor que somado ao vetor (1, 0)

2
produz o próprio vetor (1, 0) é o vetor (−1, 1) e, portanto, se a soma estudada possui elemento
neutro, este só pode ser o vetor (−1, 1). Devemos responder agora à seguinte pergunta:
(x, y) + (−1, 1) = (x, y) ∀ (x, y) ∈ R2 ?
Vejamos
(x, y) + (−1, 1) = (y + 1, x − 1)
mas (y+1, x−1) não é igual a (x, y) para todo (x, y). De fato é simples verificar que (y+1, x−1)
é igual a (x, y se, e somente se, x = y + 1 (verifique!), o que acontece no vetor (1, 0). Mas,
por exemplo, (1, 1) + (−1, 1) = (2, 0) ̸= (1, 1). Constatamos, então, que a soma não possui
elemento neutro.

Exemplo 5 Vejamos, agora, um exemplo mais interessante. Estudemos a soma


(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 + 1, y1 + y2 ).
É simples verificar que esta soma é comutativa( e também associativa). Tal como no exemplo
anterior, para verificarmos a exsitência do elemento neutro, busquemos um vetor (x, y) tal que
(1, 0) + (x, y) = (1, 0) (Poderı́amos fixar outro vetor diferente de (1, 0)). Pela definição da
soma, teremos (1, 0) + (x, y) = (1 + x + 1, y) e para termos (1, 0) + (x, y) = (1, 0) devemos ter
x = −1 e y = 0. Logo nosso único candidato a elemento neutro é o vetor (−1, 0). Verifiquemos
se (−1, 0) é realmente o elemento neutro. Temos
(x, y) + (−1, 0) = (x + −1 + 1, y + 0) = (x, y)
e, portanto, a soma possui elemento neutro que é o vetor (−1, 0).
Neste exemplo tem sentido verificarmos a existência de elemento simétrico. Para tanto,
para cada (x, y) ∈ R2 devemos verificar a existência de (x1 , y1 ) tal que (x, y) + (x1 , y1 ) =
(−1, 0)(elemento neutro). Note que (x, y) + (x1 , y1 ) = (x + x1 + 1, y + y1 ) e então devemos ter
(x + x1 + 1, y + y1 ) = (−1, 0)(não se esqueça que estamos buscando x1 e y1 ). Resolvendo o
sistema obtemos x1 = −x − 2 e y1 = −y. Podemos verificar fazendo a soma (x, y) + (−x −
2, −y) = (−1, 0). Então, todo vetor (x, y) ∈ R2 possui simétrico dado por (−x − 2, −y).

Exercı́cio 6 1) A operação do exemplo (1) é associativa? Justifique!


2)
(a) A operação do exemplo (2) é associativa? Justifique!
(b) Determine, se existirem, dois vetores (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) tais que (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) =
(x2 , y2 ) + (x1 , y1 )
3) Utilizando a soma do exemplo (4) determine, se existir, um vetor (x, y) tal que (−1, 3) +
(x, y) = (x, y) + (−1, 3) = (−1, 3).

1.2 Multiplicaçoes por escalar definidas sobre o conjunto R2


Tal como enfatizamos acima , você também está acostumado a multiplicar um número(escalar)
por um vetor, onde esta multiplicação é definida por
λ(x, y) = (λx, λy) ∀ λ ∈ R e ∀ (x, y) ∈ R2 .

3
No caso desta multiplicação, tomando a soma usual, temos que:
1) λ[(x1 , y1 ) + (x2 , y2 )] = λ(x1 , y1 ) + λ(x2 , y2 ) ∀ λ ∈ R e ∀ (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 .
2) (λ + µ)(x, y) = λ(x, y) + µ(x, y) ∀ λ, µ ∈ R e ∀ (x, y) ∈ R2 .
3) λ[µ(x, y)] = (λµ)(x, y) ∀ λ, µ ∈ R e ∀ (x, y) ∈ R2 .
4) 1(x, y) = (x, y) ∀ (x, y) ∈ R2 .
Fixada uma soma em R2 , estaremos interessados em multiplicações sobre R2 que satisfaçam
(1), (2), (3) e (4) acima. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 7 Considere sobre R2 a soma usual e o produto dado por λ(x, y) = (λy, λx). Cla-
ramente observamos que esta multiplicação não satisfaz a condição (4) acima.

Exemplo 8 Considere em R2 a soma e produto dados por (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 +


1, y1 + y2 ) e λ(x, y) = (λx, λy). Verifiquemos se a condição (1) acima está verificada. Teremos
λ[(x1 , y1 ) + (x2 , y2 )] = λ(x1 + x2 + 1, y1 + y2 ) = (λx1 + λx2 + λ, λy1 + λy2 ) e
λ(x1 , y1 ) + λ(x2 , y2 ) = (λx1 , λy1 ) + (λx2 , λy2 ) = (λx1 + λx2 + 1, λy1 + λy2 ).
É simples verificar que os dois resultados obtidos nem sempre são iguais e, portanto, R2
com esta multiplicação não satisfaz (1).

Exemplo 9 Acompanhe este exemplo. Considere em R2 a soma e produto dados por (x1 , y1 )+
(x2 , y2 ) = (x1 + x2 + 1, y1 + y2 ) e λ(x, y) = (λx + λ − 1, λy). Verifiquemos quais condições
dentre (1), (2), (3) e (4) acima estão verificadas.
Inicialmente, é simples verificarmos que a condição (4) é satisfeita. Busquemos mostrar
que as outras condições também são válidas. O mais simples nos três casos talvez seja calcular
os lados direito e esquerdo e comparar os resultados. Vejamos a condição (1). Calculando o
lado direito teremos
λ[(x1 , y1 ) + (x2 , y2 )] = λ(x1 + x2 + 1, y1 + y2 ) = (λ(x1 + x2 + 1) + λ − 1, λ(y1 + y2 )) =
(λx1 + λx2 + λ + λ − 1, λy1 + λy2 ) = (λx1 + λx2 + 2λ − 1, λy1 + λy2 ). Já o lado esquerdo nos
leva a
λ(x1 , y1 ) = λ(x2 , y2 ) = (λx1 +λ−1, λy1 )+(λx2 +λ−1, λy2 ) = (λx1 +λx2 +2λ−1, λy1 +λy2 ).
Logo, a condição (2) está verificada.
Quanto à condição (2) teremos:
(λ + µ)(x, y) = ((λ + µ)x + λ + µ − 1, (λ + µ)y) = (λx + µx + λ + µ − 1, λy + µy). Por autro
lado
λ(x, y) + µ(x, y) = (λx + λ − 1, λy) + (µx + µ − 1, µy) = (λx + λ + µx + µ − 1, λy + µy)..
Vejamos a condição (3).
λ[µ(x, y)] = λ[(µ+µ−1, µy)] = (λ(µx+µ−1)+λ−1, λµy) = (λµx+λµ−λ+λ−1, λµy) =
(λµx + λµ − 1, λµy. Temos ainda
(λµ)(x, y) = (λµx + λµ − 1, λµy).

4
Exercı́cio 10 Sejam a e b números reais fixados. Em R2 considere a soma e o produto defi-
nidos por

(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 + a, y1 + y2 + b) e λ(x1 , y1 ) = (λx1 + λa − a, λy1 + λb − b).

Mostre que todas as condições para soma e produto são satisfeitas, determinando, inclusive,
elemento neutro e simétricos.

Observação 11 As operações de soma e produto usuais em R2 nos fornecem um exemplo de


espaço vetorial real, isto é, real2 com a soma usual e produto usual, que sabemos satisfazem
as 4 condições da soma e as 4 condições do produto, será dito um espaço vetorial real. Os
exemplos (5) e (9) nos mostram que R2 com a soma (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 + 1, y1 + y2 )
e produto λ(x1 , y1 ) = (λx1 + λ + 1, λy1 ) também é um espaço vetorial real.

1.3 Espaços Vetoriais Reais


Diante das considerações acima foi simples perceber que definir uma soma sobre R2 é definir
uma regra que associa a cada par (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) o elemento de R2 dado por (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ).
De maneira análoga, definir uma soma por escalar(número real) é definir uma regra que associa
a cada par λ ∈ R e (x, y) ∈ R2 o vetor em R2 dado por λ(x, y). Poderı́amos generalizar tal
noção para um conjunto qualquer, em particular, estaremos interessados em somas e multi-
plicações definidas sobre conjuntos do tipo:
1) Rn = {(x1 , x2 , . . . , xn ) com x1 , x2 , . . . , xn ∈ R} para um certo número natural n > 0
fixado.
2) Mm×n =conjunto das matrizes m × n.
3) F [I] = {f : I → R} onde I é um intervalo de R fixado.
Vale ressaltar que em todos estes conjuntos já conhecemos a soma e produto por escalar
usuais que satisfazem tanto as condições para soma quanto para produto. Temos, então a
importante definição.

Definição 12 Um conjunto não-vazio V juntamente com uma operação de soma e uma operação
de produto por número real definidas sobre V será dito um espaço vetorial real(espaço vetorial)
se estas operações satisfazem:
(1) A soma é comutativa, isto é, u + v = v + u ∀ u, v ∈ V
(2) A soma é asociativa, isto é, (u + v) + w = u + (v + w) ∀ u, v, w ∈ V
(3) Existe elemento neutro para a soma, isto é, existe um elemento w ∈ V tal que v + w =
w + v = v∀v ∈ V
4) Todo elemento possui simétrico, isto é, para cada v ∈ V fixado, existe v ′ ∈ V tal que
v + v ′ = v ′ + v = w(elemento neutro)
5) A multiplicação é associativa, isto é, λ(µv) = (λµ)v, f orall λ, µ ∈ R e v ∈ V

5
6) A multiplicação é distributiva em relação à soma em V , isto é, λ(u + v) = λu + λv ∀ λ ∈
R e u, v ∈ V
7) A multiplicação é distributiva em relação ao produto de números, isto é, (λ + µ)v =
λv + µv ∀ λ, µ ∈ R e v ∈ V
8) 1v = v ∀ v ∈ V .

Antes de passarmos a alguns exemplos, façamos algumas considerações sobre esta definição.
1) Um espaço vetorial é composto pelo conjunto V e as operações fixadas de soma e
produto satisfazendo as condições acima, ou seja, se mudamos uma ou as duas operaçoes,
ainda que as novas operações satisfaçam as condições acima teremos um outro espaço vetorial.
Vide a observação 11 acima.
2) A condição (8) pode parecer óbvia, mas depende do produto definido, já que à esquerda
temos o produto do número 1 pelo elemento v e à direita somente o elemento v. Vide exemplo
7 acima.
3) Ao assumirmos que um conjunto V é um espaço vetorial, estará implı́cito que o mesmo é
não-vazio e que existem operações de soma e produto fixadas satisfazendo as condições acima.
Os elementos de um espaço vetorial serão chamados vetores.
4) Um espaço vetorial será dito complexo se as condições 5, 6 e 7 são verificadas para
números complexos. Neste curso estaremos sempre trabalhando com espaços vetoriais reais.
5) As operações definidas devem sempre ter como resultado um elemento ainda de V , isto
é, ao somarmos dois elementos de V o resultado deve ainda estar em V . Ao multiplicarmos
um número por um elemento de V o resultado sempre deve ser um elemento de V .
6) Abaixo mostraremos que o elemento neutro de um espaço vetorial é único e o denomi-
naremos por vetor nulo do espaço, indicando-o por 0. Mostraremos ainda que para cada vetor
v fixado seu simétrico é único. Este simétrico será indicado por −v. Bem entendido, −v é o
vetor que somado ao vetor v produz como resultado o vetor nulo.
Vejamos agora alguns exemplos.

Exemplo 13 Já sabemos que Rn , Mm×n e F [i] são espaços vetoriais reais com as operações
de soma e produto usuais. Quando nos referirmos a alguns destes conjuntos ou mesmo sub-
conjuntos destes e não mencionarmos as operações, estaremos supondo sempre as operações
usuais. Sendo V um espaço vetorial, temos os chamados subespaços triviais de V , quais sejam,
W = V e W = {0}.
{( ) }
x 1
Exemplo 14 Considere V = , x ∈ R . Note que ao somarmos dois elementos
1 x
de V obtemos um elemento que não está em V , logo a soma usual não define uma operação
sobre V e nem temps nada a considerar para concluir que não temos um espaço vetorial com
as operações usuais.
{( ) }
x 0
Exemplo 15 onsidere V = , x ∈ R . V é um espaço vetorial?
0 x

6
Observe que, neste caso, as operaçoes usuais definem soma e produto sobre V . É claro que
todas as condições da definição anterior são satisfeitas e, portanto, V é um espaço vetorial.

Exemplo 16 Considere R2 com as operações referidas no exemplo 9. Como mostramos


naquele exemplo, R2 com aquelas operações é um espaço vetorial. No exemplo 5 determi-
namos o vetor nulo deste espaço, qual seja, (−1, 0) e, portanto, para este espaço teremos
(−1, 0) = 0(vetor nulo do espaco). No exemplo 5 determinamos ainda o simétrico para cada
vetor v = (x, y), isto é, −v = (−x − 2, −y).

Exemplo 17 Determine escalares λ e µ tais que λ(−1, 2) + µ(4, 3) = 0.


Note que 0 à direita da igualdade significa o vetor nulo do espaço, neste caso, como nada
foi mencionado sobre operações teremos, 0 = (0, 0). logo devemos determinar λ e µ tais que
−λ + 4µ = 0 e 2λ + 3µ = 0, isto é, devemos resolver o seguinte sistema homogêneo:
{
−λ + 4µ = 0
2λ + 3µ = 0

É simples verificar que a única solução do sistema é λ = µ = 0.

Exemplo 18 Considere o espaço vetorial do exemplo 16. Determine escalares λ e µ tais que
λ(−1, 2) + µ(4, 3) = 0. Neste exemplo devemos lembrar que 0 = (−1, 0) juntamente com as
operaçoes definidas. Usando a definição do produto teremos λ(−1, 2) = (−λ + λ − 1, 2λ) =
(−1, 2λ). Teremos, ainda, µ(4, 3) = (4µ + µ − 1, 3µ) = (5µ − 1, 3µ). Logo λ(−1, 2) + µ(4, 3) =
(5µ − 2 + 1, 2λ + 3µ) = (5µ − 1, 2λ + 3λ). Portanto devemos ter (5µ − 1, 2λ + 3λ) = (−1, 0),
o que nos leva ao sistema {
5µ − 1 = −1
2λ + 3µ = 0

É simples verificar que a única solução do sistema é λ = µ = 0.

Exemplo 19 Determine escalares λ e µ tais que λ(−1, 2) + µ(4, 3) = (1, 1). Neste caso,
devemos resolver o sistema {
−λ + 4µ = 1
2λ + 3µ = 1

É simples verificar que a única solução do sistema é λ = 1/11 e µ = 3/11.

Exemplo 20 Considere o espaço vetorial do exemplo 16. Determine escalares λ e µ tais que
λ(−1, 2) + µ(4, 3) = (1, 1). Neste caso, somos levados ao sistema
{
5µ − 1 = 1
2λ + 3µ = 1

É simples verificar que a única solução do sistema é λ = −1/10 e µ = 2/5.

7
Exemplo 21 Seja P2 = {p : R → R; p(x) = a2 x2 + a1 x1 + a0 com a2 , a1 , a0 ∈ R}. Note que
P2 ⊂ F [R]. É simples verificar que com as operaçoes usuais P2 é um espaço vetorial.

É muito importante entender a proposição abaixo.

Proposição 22 Seja V um espaço vetorial. Então:


1) O vetor nulo é único
2) Para cada vetor v ∈ V seu simétrico é único
3) Se λ ∈ R temos λ0 = 0 ( Em ambos os casos 0=vetor nulo do espaço! )
4) Se v ∈ V então 0v = 0 ( note que èsquerda temos o escalar 0 e à direia o vetor nulo! )
5) Para todo v ∈ V e n número natural teremos nv = v| + v +
{z. . . + v}
n parcelas

6) Para todo v ∈ V temos −v = −1v.


7) λv = 0 ⇔ λ = 0 ou v = 0

Prova.
1) Como V é um espaço vetorial, sabemos que existe um elemento neutro. Geralmente,
para mostrarmos que existe apenas um, supomos a existência de dois e msotramos que estes
são iguais. Consideremos 0 e 0′ elementos neutros. Como 0 é elemento neutro devemos ter
0 + 0′ = 0′ . Por outro lado, como 0′ é elemento neutro, temos que 0 + 0′ = 0 e, daı́, temos que
0 = 0′ .
2) Seja v ∈ V e suponhamos w e w′ simétricos de v. Então temos w = w+0 = w+(v+w′ ) =
(w + v) + w′ = 0 + w′ = w′ .
3) Temos λ0 = λ(0 + 0) = λ0 + λ0. Somando o simétrico de λ0 a ambos os lados teremos
λ0 + (−λ0) = λ0 + λ0 + (−λ0), ou ainda, 0 = λ0.
4) 0v = (0 + 0)v = 0v + 0v. Tal como no item anterior somando o simétrico de 0v a ambos
os lados teremos 0 = 0v.
5) v| + v +
{z. . . + v} = (1| + 1 +
{z. . . + 1})v = nv
n parcelas n parcelas

6) Para mostrar que −v = −1v devemos mostrar que o simétrico de v é o vetor −1v, isto
é, devemos mostrar que −1v + v = 0. Mas −1v + v = −1v + 1v = (−1 + 1)v = 0v = 0, logo
−1v = −v.
7) Suponhamos λv = 0. Se λ ̸= 0 podemos multiplicar a igualdade por 1/λ e daı́ obtemos
v = λ1 0 = 0. Daı́ temos que se λ ̸= 0 teremos v = 0, logo pelo menos um deles é igual a 0.

{( ) }
x 0
Exercı́cio 23 1) O conjunto V = ,x ∈ R é um espaço vetorial? Justifique!
0 y

8
2) Sobre o conjunto M2×2 definimos a operação:
( ) ( ) ( )
x z x1 z1 x + x1 + 1 z + z1 + 2
+ =
w y w1 y1 w + w1 + 3 y + y1 + 4

(a) Esta soma possui elemento neutro? Justifique! Se sim, determine-o e verifique quais
elementos possuem simétrico.
(b) M2×2 é um espaço vetorial com esta soma e o prouto usual? Justifique!

3) Considere M2×2 com a soma definida no exercı́cio anterior e o produto definido por
( ) ( )
x z λx + λ − 1 λz + 2λ − 2
λ =
w y λw + 3λ − 3 λy + 4λ − 4

(a) Mostre que, neste caso, M2×2 é um espaço vetorial.


(b) Determine o vetor nulo do espaço.
(c) Para cada vetor v ∈ M2×2 determine −v.
(d) Determine, se existirem, escalares λ e µ tais que
( ) ( )
−1 1 2 1
λ +µ =0
0 0 −1 3

(e) Determine, se existirem, escalares λ, µ, α, β tais que


( ) ( ) ( ) ( )
2 2 1 3 1 2 1 2
λ +µ +α +β =0
3 4 3 4 4 4 3 5

4) Mostre que o conjunto V = {(x, y, 0), x, y ∈ R} é um espaço vetorial. (operaçoes usuais


de R3 )

2 Subespaços Vetoriais e Combinações Lineares

2.1 Subespaços Vetoriais


Se considerarmos o conjunto V = {(x, 0), x ∈ R} com as operações usuais de soma e produto
do R2 será simples verificarmos, tal com no exercı́cio 4 acima , que V será um espaço vetorial.
Como o próprio R2 é um espaço vetorial, temos um espaço vetorial contido em outro espaço
vetorial. Daı́ temos a importante noção de subespaço vetorial.

Definição 24 Seja V um espaço vetorial. Um subespaço (vetorial) de V é um conjunto não-


vazio W que é um espaço vetorial com as operações de soma e produto por escalar de V .

9
Em vista da definição acima, para mostrarmos que um conjunto é um subespaço deverı́amos
verificar todas as oito condições da definição de espaço vetorial. O teorema abaixo motra que
isto não é necessário.

Teorema 25 Um conjunto W é um subespaço de um espaço vetorial V se, e somente se:


(i) w ̸= ∅ e W ⊂ V
(ii) u + v ∈ W ∀ u, v ∈ W
(iii) λv ∈ W ∀, λ ∈ R e v ∈ W .

Prova.
Será discutida em sala!

Exemplo 26 O conjunto X = {(x, 0, 0); x ∈ R} é um subspaço vetorial de R3 ? Justifique!

Exemplo 27 O conjunto W = {(x, x + y, x − y), x, y ∈ R} é um subspaço vetorial de R3 ?


Justifique!

Exemplo 28 O conjunto W = {(2λ − 1, 2λ), λ ∈ R} é um subespaço de R2 ? Justifique!

Exemplo 29 O conjunto V = {(x, y, 1, 0) ∈ R4 } é um subspaço vetorial de R4 ? Justifique!

Exemplo 30 O conjunto W = {(2λ − 1, 2λ), λ ∈ R} é um subespaço de R2 com as operações


definidas no exemplo 9? Justifique!

Exemplo 31 Uma função f : R → R é dita par se f (x) = f (−x) ∀ x ∈ R. Mostre que o


conjunto das funções pares é um subespaço de F [R].

2.2 Combinações lineares e dependência linear


Definição 32 Um vetor v de um espaço vetorial V será dito uma combinação linear dos
vetores v1 , v2 , . . . , vk , que também estão em V , se existirem números reais λ1 , λ2 , . . . , λk tais
que
v = λ 1 v1 + λ 2 v2 + . . . + λ k vk .

Exemplo 33 Verifique se o vetor v = (1/2, −1) é combinação linear dos vetores v1 = (−1, 0), v2 =
(1, −1/2) e v3 = (0, 1/2).

O conjunto de todos os vetores que são combinação linear dos vetores v1 , v2 , . . . , vk será
indicado por
[v1 , v2 , . . . , vk ].

10
Em outras palavras, anotaremos v ∈ [v1 , v2 , . . . , vk ] se, e somente se, existirem números reais
λ1 , λ2 , . . . , λk tais que v = λ1 v1 + λ2 v2 + . . . + λk vk . Note que

v ∈ [u] ⇔ v = λu para algum λ ∈ R.

Neste caso, diremos que o vetor v é múltiplo do vetor u.

Exemplo 34 (−1, 1, 2) ∈ [(1, 0, −1), (0, −1, 1), (0, 0, 1)]?

Proposição 35 Sejam v1 , v2 , . . . , vk vetores de um esapaço vetorial V . Então W = [v1 , v2 , . . . , vk ]


é um subespaço vetorial de V . Tal subespaço será dito subespaço gerado por v1 , v2 , . . . , vk e
{v1 , v2 , . . . , vk } será chamado um conjunto de geradores para W .

Exemplo 36 (1, 0, 1) ∈ [(1, 1, 0) e (1, −1, 10)]?

Exemplo 37 R3 = [(0, 0, −1), (1, 0, 0), (1, −1, 0)]?

Exemplo 38 (2, 1) ∈ [(−1, 1), (−1, −3)]?

Exemplo 39 Considerando o espaço vetorial do exemplo 16, teremos (2, 1) ∈ [(−1, 1), (−1, −3)]?

Note que no exemplo anterior, o vetor (−1, −3) é múltiplo do vetor (−1, 1) pois (−1, −3) =
−3(−1, 1).
Um dos fatos mais relevantes sobre combinações lineares é revelado no teorema abaixo.

Teorema 40 Sejam V um espaço vetorial e v1 , v2 , . . . , vn vetores em V . Então W = [v1 , v2 , . . . , vn ]


é um subespaço vetorial de V . Em particular W é um espaço vetorial.

Prova. Utilizemos o teorema 25.


É claro que W ̸= ∅ e W ⊂ V (condição i). Agora, sejam u e v em W e mostremos que
u + v ∈ W . Como u ∈ W teremos que u = λ1 v1 + . . . + λn vn . Da mesma forma, teremos
v = γ1 v1 + . . . + γn vn . Logo, u + v = (λ1 + γ1 )v1 + . . . + (λn + γn )vn ∈ W e a condição
(ii) está verificada. Verifiquemos a condição (iii). Novamente, como u ∈ W teremos que
u = λ1 v1 + . . . + λn vn e, daı́, µu = µ(λ1 v1 + . . . + λn vn ) = µλ1 v1 + . . . + µλn vn ∈ W . A prova
está terminada.
Se w = [v1 , v2 , . . . , vn , diremos que W é o espaço gerado por v1 , v2 , . . . , vn ou que v1 , v2 , . . . , vn
geram W ou ainda que {v1 , v2 , . . . , vn } é um conjunto gerador para W .

Exercı́cio 41 1) Mostre que os seguintes subconjuntos de R4 são subspaços


a) W = {(x, y, z, t) ∈ R4 ; x + y = 0 e z − t = 0}
b) U = {(x, y, z, t) ∈ R4 ; 2x + y − t = 0 e z = 0}
2) Os conjuntos abaixo são subspaços? Justifique!

11
{( ) }
a b
a) V = ∈ M2×2 com b = c
c d
{( ) }
a b
b) W = ∈ M2×2 com b = c + 1
c d
3) O conjuntos das matrizes simétricas n×n é um subspaço vetorial de Mn×n ? E o conjunto
das anti-simétricas?
4) Considere o subspaço de R4 S = [(1, 1, −2, 4), (1, 1, −2, 1), (1, 4, −4, 8)]
a) O vetor (2, 1, −1, 2) ∈ S?
b) O vetor (0, 0, 1, 1) ∈ S?
{( ) }
2a a + 2b
5) Seja W = ∈ M2×2
0 a−b
a) W é um subspaço de M2×2 ? Justifique!
( )
0 −2
b) ∈ W?
0 −1
( )
0 2
c) ∈ W?
3 1
       
0 0 0 1 0 1 0 2
6) Seja W =  1 1  ,  0 −1  ,  0 0 . O vetor  3 4  ∈ W ?
0 0 1 0 0 0 5 0
7) Considere em F [R] as funções f (x) = 1, g(x) = sen2 x e h(x) = cos2 x. Teremos
f ∈ [g, h]? Justifique!
8) Considere em F [R] as funções f (x) = ex , g(x) = sen x e h(x) = cos x. Teremos
f ∈ [g, h]? Justifique!
9) Considere o espaço vetorial M2×2 com as operações definidas no exercı́cio 23, itens 2 e
3.
[( ) ( ) ( )] ( )
0 0 0 1 0 1 0 2
Seja W = , , . O vetor ∈ W?
1 1 0 −1 0 0 3 4

Dados um espaço vetorial V e vetores v1 , v2 , . . . , vn em V , o teorema 25 nos mostra que


W = [v1 , v2 , . . . , vn ] é um espaço vetorial. Temos então a seguinte pergunta:

Problema 42 Seja V um espaço vetorial. Existe um número inteiro positivo k e vetores


v1 , v2 , . . . , vk tais que V = [v1 , v2 , . . . , vk ].? Em outras palavras, existe um conjunto finito de
geradores para V ?

Os espaços para os quais a resposta à pergunta acima é verdadeira são os chamados espaços
vetoriais de dimensão finita. Formalmente temos a seguinte definição.

Definição 43 Um espaço vetorial V será dito um espaço(vetorial) de dimensão finita se existe


um número inteiro positivo k e vetores v1 , v2 , . . . , vk tais que V = [v1 , v2 , . . . , vk ].

12
Exemplo 44 Para cada número inteiro positivo n teremos que Rn é um espaço de dimensão
finita!

Para caracterizarmos os espaços de dimensão finita, a resposta aà pergunta abaixo derá de
grande ajuda.
Sabemos que dados vetores v1 , v2 , . . . , vk ∈ V podemos sempre escrever o vetor nulo como
combinação linear destes vetores, isto é,

0 = 0v1 + 0v2 + . . . + 0vk .

Problema 45 Será que a única forma de escrever o vetor nulo como combinação linear de
v1 , v2 , . . . , vk é esta?

Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 46 1) Mostre que a única forma de escrever o vetor nulo como combinação linear
dos vetores v = (1, 0, 0), u = (−1, 1, 0) e w = (1, −1, 1) é 0 = 0v1 + 0v2 + 0v3 .
2) E no caso dos vetores v = (1, 0, 0), u = (−1, 1, 0) e w = (1, 1, 0)?

Exemplo 47 Mostre que, em F [R], a única forma de escrever o vetor nulo como combinação
linear dos vetores f (x) = sen x e g(x) = cos x é 0 = 0sen x + cos x.

Definição 48 Um conjunto de vetores {v1 , v2 , . . . , vk } ⊂ V será dito linearmente independente


(LI), ou ainda, os vetores v1 , v2 , . . . , vk são LI, se a única forma de escrever o vetor nulo como
combinação linear destes vetores é

0 = 0v1 + 0v2 + . . . + 0vk .

De outra forma, {v1 , v2 , . . . , vk } é LI se, e somente se, λ1 v1 + λ2 v2 + . . . + λk vk = 0 ⇒ λ1 =


λ2 = . . . = λk = 0.

Exemplo 49 1) O conjunto {(1, 1), (−1, 1), (1, 0)} é LI?


2) O conjunto {(1, 1), (−1, 1)} é LI?
3) O conjunto {(1, −1, 2), (1, 2, 1), (2, 0, 3)} é LI?

Exemplo 50 As funções f (x) = x, g(x) = x2 e h(x) = x3 são LI? Justifique!

Exemplo 51 Considerando o espaço vetorial do exemplo 16, teremos (1, 1), (2, 2) vetores LI?
Justifique!

Exemplo 52 Considere o espaço vetorial M2×2 com as operações definidas no exercı́cio 23,
itens 2 e 3.
{( ) ( ) ( )}
0 0 0 1 0 1
O conjunto W = , , é LI?
1 1 0 −1 0 0

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Observação 53 1) Se um conjunto de vetores não é LI, diremos que o mesmo é linearmente
dependente (LD).
2) Quando o conjunto de vetores {v1 , v2 , . . . , vk } é LI (LD) muitas vezes diremos que os
vetores v1 , v2 , . . . , vk são LI (LD).

Exercı́cio 54 1) Os vetores (1, 0, 0, ), (1, 2, 0, (1, 2, 3) são LI? Justifique.


2) Sejam v1 , v2 , . . . , vk vetores LI de um espaço vetorial V e λ ̸= 0 um número real. Mostre
que λv1 , λv2 , . . . , λvk são LI.
3) O conjunto W = {1, sen2 x, cos2 x} é LI? Justifique.
4) Sejam {v1 , v2 , v3 } um conjunto LI de um espaço V e w = λ1 v1 + λ2 v2 + λ3 v3 com
λi ̸= 0, ∀ i = 1, 2, 3. Mostre que se substituı́rmos um dos vetores vj pelo vetor w o conjunto
obtido ainda será LI.
5) Generalize o exercı́cio anterior para qualquer número de vetores. Em outras palavras,
sejam {v1 , v2 , . . . , vk } um conjunto LI de um espaço V e w = λ1 v1 + λ2 v2 + . . . + λk vk com
λi ̸= 0, ∀ i = 1, 2, . . . , k. Mostre que se substituı́rmos um dos vetores vj pelo vetor w o conjunto
obtido ainda será LI.
6) Mostre que um conjunto de 3 vetores em R2 é LD.
7) Mostre que um conjunto com mais de 2 vetores em R2 é LD.
8) Mostre que um conjunto de 4 vetores em R3 é LD.
9) Mostre que um conjunto com mais de 3 vetores em R3 é LD.
10) Considere o espaço vetorial M2×2 com as operações definidas no exercı́cio 23, itens 2
e 3. Exiba, justificando, um conjunto formado por 4 vetores que seja LI.
11) Considere o espaço vetorial M2×2 com as operações definidas no exercı́cio 23, itens 2
e 3. Exiba, justificando, um conjunto formado por 4 vetores não-nulos que seja LD.
12) Acrescente, se possı́vel, 1 vetor ao conjunto W = {(1, −1)} de forma a obter um
conjunto LI.
13) Acrescente, se possı́vel, dois vetores ao conjunto W = {(1, −1, 1)} de forma a obter um
conjunto LI.
14) Considere o espaço vetorial M2×2 com as operações definidas no exercı́cio 23, itens 2
e 3.
{( ) ( )}
0 0 0 1
Acrescente, se possı́vel, dois vetores ao conjunto W = , de forma
1 1 0 −1
a obter um conjunto LI.

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