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REGIME JURÍDICO

DOS SERVIDORES

PÚBLICOS MUNICIPAIS

DE JÚLIO DE CASTILHOS-RS
ÍNDICE SISTEMÁTICO

MATÉRIA ARTIGO

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .............................................................................. 1º

TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais ................................................................................................. 7º
Seção II
Do Concurso Público ............................................................................................. 9º
Seção III
Da Nomeação .......................................................................................................... 13
Seção IV
Da Posse E Do Exercício ....................................................................................... 15
Seção V
Da Estabilidade ....................................................................................................... 20
Seção VI
Da Recondução ...................................................................................................... 24
Seção VII
Da Readaptação ..................................................................................................... 25
Seção VIII
Da Reversão ............................................................................................................ 26
Seção IX
Da Reintegração .................................................................................................... 30
Seção X
Da Disponibilidade E Do Aproveitamento ............................................................. 31
Seção XI
Da Promoção ......................................................................................................... 35
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA ......................................................................................................... 36

TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS
CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO ................................................................................................. 40

CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO ......................................................................................................... 43

CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA ...................................................... 46

TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO ................................................................................... 56
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO .......................................................................... 60
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL ....................................................................................... 64

TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO ............................................................. 67
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS ................................................................................................... 76
Seção I
Das Indenizações .................................................................................................... 78
Subseção I
Das Diárias .............................................................................................................. 79
Subseção II
Da Ajuda De Custo ................................................................................................. 82
Subseção III
Do Auxílio Alimentação .......................................................................................... 84
Seção II
Dos Adicionais ....................................................................................................... 87
Subseção I
Do Adicional Por Tempo De Serviço ..................................................................... 88
Subseção II
Dos Adicionais De Insalubridade E Periculosidade ............................................. 91
Subseção III
Do Adicional Noturno ............................................................................................. 97
Subseção IV
Do Adicional De Férias ........................................................................................... 98
Seção III
Gratificações ..………………………………………………......……………………....... 99
Subseção I
Da Gratificação Natalina ......................................................................................... 100
Subseção II
Gratificação De Produtividade Individual ............................................................. 105
Subseção III
Gratificações Específicas Para Os Membros Do Magistério Público Municipal. 107
Subseção IV
Gratificação Pelo Exercício De Função No Sistema De Controle Interno Da Adminis-
tração Municipal ………………………………………................................. 108
Subseção V
Gratificação Pelo Exercício De Função Na Comissão Permanente Para Atuação Em
Processos Administrativos Disciplinares E Sindicâncias No Âmbito Da Administração
Municipal.……….....…….....……………………………..………………………………… 109
Subseção VI
Gratificação pelo exercício de função na Comissão Especial para Avaliação de Desem-
penho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório no âmbito da Ad-
ministração Municipal ........................................................................... 110
Subseção VII
Gratificação pelo exercício de Função na Comissão Permanente de Licitações no âmbi-
to da Administração Municipal ……………………………………………… 111
Subseção VIII
Gratificação pelo exercício de função na Comissão de Conferência do Patrimônio no
âmbito da Administração Municipal ………………………………………… 112
Subseção IX
Gratificação de função pelo exercício da função de Pregoeiro no âmbito da Adminis-
tração Municipal ..…………………………………………………………… 113
Seção IV
Da Licença Prêmio ................................................................................................ 114
Seção V
Do Auxílio Para Diferença De Caixa ..................................................................... 118
Seção VI
Do Auxílio Transporte …………………………………………………………….. 119
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Seção I
Do Direito A Férias E Da Sua Duração .................................................................. 120
Seção II
Da Concessão E Do Gozo Das Férias ................................................................... 125
Seção III
Da Remuneração Das Férias ................................................................................. 127
Seção IV
Dos Efeitos Na Exoneração No Falecimento E Na Aposentadoria ....................... 131
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais ................................................................................................. 132
Seção II
Licença Para Tratamento De Saúde ..................................................................... 133
Seção III
Licença Por Acidente Em Serviço ......................................................................... 139
Seção IV
Licença À Gestante, Adotante E Paternidade ....................................................... 143
Seção V
Licença Por Motivo De Doença Em Pessoa Da Família ....................................... 146
Seção VI
Licença Para Serviço Militar ................................................................................. 147
Seção VII
Licença Para Concorrer A Cargo Eletivo .............................................................. 148
Seção VIII
Licença Para Desempenho De Mandato Classista .............................................. 149
Seção IX
Licença Para Atendimento A Filho Portador De Necessidades Especiais ......... 150
Seção X
Licença Para Servidor Estudante ......................................................................... 151
Seção XI
Da Licença Para Tratar De Interesses Particulares ............................................. 153
CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE ............... 154
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES ................................................................................................ 155
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO ....................................................................................... 157
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO ..................................................................................... 163

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES ...................................................................................................... 170
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES .................................................................................................. 171
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO .................................................................................................. 173
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES .................................................................................. 174
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES ............................................................................................... 180
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares ..................................................................................... 198
Seção II
Da suspensão Preventiva ..................................................................................... 200
Seção III
Da Sindicância ...................................................................................................... 202
Seção IV
Do Processo Administrativo Disciplinar ............................................................... 205
Seção VI
Da Revisão Do Processo ....................................................................................... 227

TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES .................................................................. 232

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO .. 234

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 239
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS .............................................................. 246
LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 18 DE OUTUBRO DE 2007

Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores


Públicos do Município de Júlio de Castilhos e dá
outras providências.

JOÃO VESTENA, Prefeito do Município de JÚLIO DE CASTILHOS, Estado


do RIO GRANDE DO SUL.
FAZ SABER, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo
a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município
de Júlio de Castilhos-RS.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei servidor público é a pessoa legalmente investida
em cargo público.
Art. 3º Cargo público é o criado em lei, em número certo, com denominação pró-
pria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a servidor público.
§1º Os cargos públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.
§ 2º Os servidores temporários, contratados por excepcional interesse público,
serão regidos por esta legislação e sujeitos ao Regime Geral de Previdência Social.
Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do car-
go, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será por concurso de provas
e títulos.
§ 2º Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender
encargos de direção, chefia ou assessoramento, e seu provimento, nos casos, condições e per-
centuais mínimos previstos em Lei, será destinado aos servidores de carreira.

Art. 5º Função gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção,
chefia ou assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo, obser-
vados os requisitos para o exercício.
Art. 6º É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo, exce-
to encargos de direção, chefia ou assessoramento, comissões legais e gratificações de função.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais
Art. 7º São requisitos básicos para investidura no serviço público municipal:
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro, na forma da lei;
II - ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante inspeção médica
oficial;
V - ter o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
VI - ter atendido a outras condições prescritas em lei.
Parágrafo único. A investidura em Cargo Público ocorrerá com a posse.
Art. 8º São formas de provimento dos cargos públicos:
I - nomeação;
II - recondução;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - reintegração;
VI - aproveitamento.
Seção II
Do Concurso Público
Art. 9º As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidas em regu-
lamento.
Parágrafo único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instru-
ções especiais, constantes no edital, que deverão ser expedidas pelo órgão competente, com
ampla publicidade.
Art. 10. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em
lei, de acordo com a natureza e a complexidade de cada cargo.
Art. 11. O prazo de validade do concurso será de até 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado, uma vez, por igual prazo.
Art. 12. Às pessoas portadoras de deficiência física é assegurado o direito de se
inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras e para as quais serão destinadas 20% (vinte por cen-
to) das vagas oferecidas no concurso.
Parágrafo único. O candidato portador de deficiência deve apresentar atestado
médico que comprove a deficiência alegada, no ato da inscrição para o concurso.

Seção III
Da Nomeação
Art. 13. A nomeação é o ato de provimento em cargo público e será feita:
I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser
provido;
II - em caráter efetivo, nos demais casos.
Art. 14. A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação obti-
da pelos candidatos aprovados e o prazo de validade do concurso público.

Seção IV
Da Posse E Do Exercício

Art. 15. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades


inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura
de termo pela autoridade competente e pelo nomeado.
§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até 10 (dez) dias contados da data de publicação
do ato de nomeação, podendo, a pedido do candidato, ser prorrogado por igual período.
§ 2º No ato da posse o nomeado apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o
exercício de outro cargo, emprego ou função pública e declaração de bens e valores que cons-
tituam seu patrimônio.
§ 3º A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.
Art. 16. Exercício é o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.
§ 1º É de 15 (quinze) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da
data da posse.
§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse ou o exer-
cício, nos prazos legais.
§ 3º O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para a qual o servidor for
designado.
Art. 17. Nos casos de recondução, readaptação, reintegração, reversão e aprovei-
tamento, o prazo de que trata o § 1º do art. 15 será contado da data da publicação do ato.
Art. 18. A promoção, a readaptação e a recondução não interrompem o exercício.
Art. 19. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão regis-
trados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo único. Ao entrar em exercício o nomeado apresentará, ao órgão de pes-
soal, os elementos necessários ao assentamento individual.
Seção V
Da Estabilidade

Art. 20. O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de con-
curso público adquire estabilidade após 03 (três) anos de efetivo exercício, na forma desta
Lei.
Parágrafo único. O servidor estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da
lei, assegurada ampla defesa.
IV - para cumprimento dos limites da despesa com pessoal, nos termos da Consti-
tuição Federal e da legislação correlata.
Art. 21. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 03 (três) anos, durante o qual a sua
aptidão, capacidade e desempenho serão objeto de avaliação por Comissão Especial designa-
da para esse fim pelo Prefeito Municipal, com vista à aquisição da estabilidade, observados os
seguintes quesitos:
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - disciplina;
IV - eficiência;
V - responsabilidade;
VI – relacionamento funcional;
VII – relacionamento com o público em geral.
§1º É condição para a aquisição da estabilidade a avaliação do desempenho no
estágio probatório nos termos desta Lei e regulamento.
§2º A avaliação será realizada por trimestre e a cada uma corresponderá um com-
petente boletim, sendo que cada servidor será avaliado somente quando no efetivo exercício
do cargo para o qual foi nomeado, por no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias do período da
respectiva avaliação.
§3º Durante os 03 (três) primeiros meses de exercício não haverá preenchimento
do Boletim de Estágio, sendo oportunizada a adaptação ao Servidor.
§4º A cada 03 (três) meses a Comissão Especial para Avaliação de Desempenho
distribuirá Boletim de Avaliação de Estágio Probatório, para o preenchimento dos quesitos de
avaliação, de forma conjunta pelas chefias imediata e mediata do servidor, o qual será devol-
vido até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao período avaliado.
§5º De posse de cada Boletim Individual do Servidor, caberá à Comissão Especial
para Avaliação de Desempenho proceder aos competentes registros na Ficha de Controle de
Estágio.
§6º Verificando-se a hipótese de o Servidor ter tido mais de uma subordinação no
período de avaliação, esta será de competência da chefia perante a qual esteve subordinado
por mais tempo, prevalecendo em caso de igualdade, a última.
§7º Três (03) meses antes de findo o período de estágio probatório, a avaliação do
desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser esta lei, será submetida à
homologação da autoridade competente, sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesi-
tos enumerados nos incisos do caput deste artigo.
§8º Em todo o processo de avaliação, o servidor deverá ter vista de cada boletim
de estágio, podendo se manifestar sobre os itens avaliados pela(s) respectiva(s) chefia(s), de-
vendo apor sua assinatura.
§9º O Servidor que, em qualquer fase da avaliação do estágio probatório, obtiver
menos de 20 (vinte) pontos em quaisquer dos quesitos mencionados neste artigo, deverá ser
acompanhado e orientado pela chefia, a fim de que possa recuperar o item insatisfatório.
§10. Verificado, em qualquer fase do estágio, resultado insatisfatório, ou seja,
inferior a 50% (cinqüenta por cento) da máxima atribuída em cada Boletim, por 03 (três) ava-
liações consecutivas ou 04 (quatro) intercaladas, será proposta a exoneração do servidor.
§11. Sempre que se concluir pela exoneração do estagiário, ser-lhe-á assegurada
vista do processo, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis, para apresentar defesa e indicar as provas
que pretenda produzir.
§12. A defesa, quando apresentada, será apreciada em relatório conclusivo, em
comissão formada por 03 (três) Servidores efetivos, sendo 01 (um) do quadro geral, 01 (um)
representante do Sindicato dos Municipários e 01 (um) representante dos Professores, especi-
almente designada pelo Prefeito Municipal, podendo para esse efeito ser determinado diligên-
cias e ouvidas pessoas indicadas.
§13. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado observados, os dispositivos pertinentes.
§14. O servidor em período de estágio probatório, quando convocado, deverá par-
ticipar de todo e qualquer curso específico referente às atividades de seu cargo.
§15. No período dos 03 (três) últimos meses do Estágio Probatório, a Comissão
Especial para Avaliação de Desempenho, em relatório conclusivo, proporá ao Prefeito Muni-
cipal a homologação da avaliação de desempenho do servidor estagiário ou, sendo a mesma
de resultado insatisfatório, a exoneração.
Art. 22. A avaliação do estagiário será realizada mediante a verificação dos quesi-
tos de assiduidade, pontualidade, disciplina, eficiência, responsabilidade, relacionamento fun-
cional e relacionamento com o público em geral, devendo ser considerado aprovado aquele
que obtiver, no máximo, 360 (trezentos e sessenta) pontos e, no mínimo, 180 (cento e oitenta)
pontos, em cada avaliação.
§1º Os quesitos a serem avaliados no boletim de avaliação, serão conforme anexo
constante desta Lei, observado o disposto no art. 20.
§2º Será considerado estável no serviço público do Município o estagiário que ob-
tiver, na aferição final, pontuação igual ou superior a 1.800 (um mil e oitocentos) pontos, con-
siderada suficiente para a avaliação com 9 (nove) quesitos.
Art. 23. Nos casos de cometimento de falta disciplinar, inclusive durante o inter-
valo entre o primeiro e o último trimestre, o estagiário terá a sua responsabilidade apurada
através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, observadas as normas estatutá-
rias, independente da continuidade da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.

Seção VI
Da Recondução
Art. 24. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocu-
pado.
§ 1º A recondução decorrerá de:
I - inabilitação apurada em avaliação de estágio probatório em outro cargo muni-
cipal de provimento efetivo;
II - reintegração do anterior ocupante do cargo.
§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea “a” do §1º deste artigo, será
apurada nos termos dos parágrafos do art. 21 e somente poderá ocorrer no prazo do estágio
probatório em outro cargo.
§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de ori-
gem, assegurados os direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.

Seção VII
Da Readaptação
Art. 25. Readaptação é a investidura do servidor efetivo em cargo de atribuições,
responsabilidades, habilitação e nível de escolaridade compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.
§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou in-
ferior, observado neste caso o disposto no §2º deste artigo.
§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurada
ao servidor a irredutibilidade do valor total ou percebida no cargo anteriormente ocupado.
§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indica-
do, até o regular provimento.

Seção VIII
Da Reversão
Art. 26. Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no
serviço público municipal, verificado, em processo, que não subsistem os motivos determi-
nantes da aposentadoria.
§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicionada sempre à existência
de vaga.
§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção
médica, fique comprovada a capacidade para o exercício do cargo.
§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se
transformado, no resultante da transformação.
Art. 27. Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor
que, dentro do prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido,
salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.
Art. 28. Não poderá reverter o servidor que contar com 70 (setenta) anos de idade.
Art. 29. A reversão não dará direito à contagem do tempo em que o servidor este-
ve aposentado, para qualquer fim.
Seção IX
Da Reintegração
Art. 30. Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente
ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, observado o disposto nesta
Lei Complementar para fins de ressarcimento de vantagens.
Parágrafo único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver
ocupado o cargo será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aproveitado
em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Seção X
Da Disponibilidade E Do Aproveitamento
Art. 31. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.
Art. 32. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante
aproveitamento em cargo equivalente por sua natureza e retribuição àquele de que era titular.
Parágrafo único. No aproveitamento terá preferência o servidor que estiver há
mais tempo em disponibilidade e, no caso de empate, na seguinte ordem:
I – que contar mais tempo de serviço público municipal;
II – de maior idade;
III - ganho em Sorteio Público.
Art. 33. O aproveitamento de servidor que se encontrar em disponibilidade há
mais de 12 (doze) meses dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental,
por junta médica oficial.
Parágrafo único. Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibili-
dade será aposentado.
Art. 34. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se
o servidor não entrar em exercício no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveita-
mento, salvo doença comprovada por inspeção realizada por junta médica oficial do municí-
pio.
Seção XI
Da Promoção
Art. 35. As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser so-
bre os planos de carreira dos servidores municipais.

CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 36. A vacância do cargo decorrerá de:


I - exoneração;
II - demissão;
III - readaptação;
IV - recondução;
V - aposentadoria;
VI - falecimento.
Art. 37. Dar-se-á a exoneração:
I - a pedido;
II - de ofício quando:
a) se tratar de cargo em comissão;
b) de servidor não estável nas hipóteses do art. 21, desta Lei;
c) ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo inacumulável, observado
o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 148 desta Lei Complementar.
Art. 38. A abertura de vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo
ou do ato que formalizar qualquer das hipóteses previstas no art. 36.
Art. 39. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de
ofício, ou por destituição.
Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos
nesta Lei Complementar.
TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS

CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 40. Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gra-
tificada durante o seu impedimento legal.
Art. 41. O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou do valor da
função gratificada, se a substituição ocorrer por prazo superior a 15 (quinze) dias.
Art. 42. Excepcionalmente, atendida a conveniência da administração, o titular do
cargo em comissão ou função gratificada poderá ser nomeado ou designado, cumulativamen-
te, como substituto para outro cargo da mesma natureza, até que se verifique a nomeação ou
designação do titular, devendo perceber o vencimento correspondente a apenas um cargo.

CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO

Art. 43. Remoção é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição,


com o respectivo cargo, sem prejuízo dos direitos.
Parágrafo único. A remoção poderá ocorrer:
I - a pedido, atendida a conveniência do serviço;
II - de ofício, no interesse da administração.
Art. 44. A remoção será feita por ato da autoridade competente.
Art. 45. A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por am-
bos os interessados e autorizada pela autoridade competente.

CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA

Art. 46. A função de confiança a ser exercida exclusivamente por servidor públi-
co efetivo, poderá ocorrer sob a forma de função gratificada.
Art. 47. A função de confiança é instituída por lei para atender atribuições de di-
reção, chefia e assessoramento, que não justifiquem o provimento por cargo em comissão.
Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com
o cargo em comissão, como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipóte-
se em que o valor da mesma não poderá ser superior a 50% (cinqüenta por cento) do venci-
mento do cargo em comissão.
Art. 48. A designação para o exercício da função gratificada será feita por ato
expresso da autoridade competente, e nunca será cumulativa com o cargo em comissão ou
outra função gratificada, ressalvado o disposto no art. 42.
Art. 49. O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o
vencimento do cargo de provimento efetivo.
Art. 50. O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor
quando estiver no gozo de férias ou de qualquer licença remunerada prevista nesta Lei.
Art. 51. Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exer-
cício da função gratificada no prazo de 02 (dois) dias a contar da publicação do ato de investi-
dura.
Art. 52. A designação para o exercício de função gratificada poderá recair tam-
bém em servidor ocupante de cargo efetivo de outra entidade pública posto à disposição do
Município sem prejuízo de seus vencimentos.
Art. 53. É facultado ao servidor efetivo do Município, quando nomeado para o
exercício de cargo em comissão, optar pela designação para o exercício da função gratificada
correspondente.
Art. 54. A lei indicará os casos, condições e percentuais em que os cargos em
comissão serão exercidos preferencialmente por servidores ocupantes de cargos de provimen-
to efetivo.
Art. 55. O exercício de função gratificada ou de cargo em comissão só assegurará
direitos ao servidor durante o período em que estiver exercendo o cargo ou a função, salvo a
exceção constante do art. 50 desta Lei.
Parágrafo único. Afastando-se do cargo em comissão ou da função gratificada, ou
sendo exonerado, o servidor perderá a respectiva remuneração.

TÍTULO IV
DO REGIME DO TRABALHO

CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO

Art. 56. Os Chefes do Poder Executivo e do Poder Legislativo determinarão,


quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de expediente das repartições.
Art. 57. A jornada normal de trabalho de cada cargo ou função é a estabelecida na
legislação específica, não podendo ser superior a 08 (oito) horas diárias e a 40 (quarenta) ho-
ras semanais.
Parágrafo único. Em atenção à conveniência e interesse público, poderá a Admi-
nistração Municipal, implantar, jornada de trabalho em turno único, com carga horária de 6
(seis) horas diárias ininterruptas, sem prejuízo da percepção integral do vencimento dos servi-
dores.
Art. 58. Atendendo à conveniência ou à necessidade do serviço, e mediante acor-
do escrito, poderá ser instituído sistema de compensação de horário, hipótese em que a jorna-
da diária poderá ser superior a oito horas, sendo o excesso de horas compensado pela corres-
pondente diminuição em outro dia, observada sempre a jornada máxima semanal.
Art. 59. A freqüência do servidor será controlada:
I - pelo ponto; ou
II - pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao
ponto.
§ 1º Ponto é o registro mecânico, eletrônico ou de outra forma que assinala o
comparecimento do servidor ao serviço e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e
saída.
§ 2º Salvo nos casos do inciso II deste artigo, é vedado dispensar o servidor do
registro do ponto e abonar faltas injustificadas ao serviço.
§3º O servidor que faltar ao serviço terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para
justificar a ausência, sob pena de ser considerada injustificada a falta, observado o disposto no
parágrafo único do art. 65.
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 60. Considera-se serviço extraordinário aquele prestado além da carga horá-
ria diária a que está sujeito o servidor.
Parágrafo único. Sempre que o servidor realizar a sua jornada de forma ininterrup-
ta, o pagamento de serviço extraordinário ocorrerá a partir da 6ª. (sexta) hora de trabalho, in-
dependente da carga horária atribuída ao cargo. (Acrescido pela Lei Complementar Nº 36, de
04 de abril de 2013)
Art. 61. A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa
determinação da autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da re-
partição, ou de ofício, salvo serviços essenciais, definidos em Lei, e as situações de calamida-
de pública.
§ 1º O serviço extraordinário, realizado nos dias úteis, será remunerado por hora
que exceda à jornada normal de trabalho, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em
relação à remuneração da hora normal. (Nova redação pela Lei Complementar Nº 36, de 04 de
abril de 2013)
§ 2º Salvo nos casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o traba-
lho em horário extraordinário exceder a duas horas diárias.
§ 3º Nos sábados, domingos e feriados, o serviço extraordinário será remunerado
por hora, com acréscimo de 100% (cem por cento) em relação à remuneração da hora normal.
(Acrescido pela Lei Complementar Nº 36, de 04 de abril de 2013)
Art. 62. O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a
forma de plantões para assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.
Parágrafo único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular
legalmente afastado ou em falta ao serviço.
Art. 63. O exercício de cargo em comissão ou de função gratificada, exclui a re-
muneração por serviço extraordinário.
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 64. O servidor terá direito a repouso remunerado, num dia de cada semana,
preferencialmente aos domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.
§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.
§ 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor men-
salista cujo vencimento remunere trinta ou quinze dias, respectivamente.
Art. 65. Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem mo-
tivo justificado, ao serviço durante a semana, mesmo que em apenas um turno.
Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos
previstos em lei, nas quais o servidor continuará com direito ao vencimento normal, como se
em exercício estivesse.
Art. 66. Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias
feriados civis e religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo
de 100% (cem por cento), salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.

TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 67. Vencimento é a retribuição pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exer-
cício do cargo, correspondente ao valor do padrão fixado em lei.
Art. 68. Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, per-
manentes ou temporárias, estabelecidas em lei.
Art. 69. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração
ou subsídio, importância menor que o salário-mínimo nacional, tampouco remuneração maior
do que a fixada como limite pela Constituição Federal.
Art. 71. Excluem-se do teto de remuneração previsto no art. 69 as diárias de via-
gem e as demais parcelas de caráter indenizatório percebidas pelo servidor.
Art. 72. A lei poderá fixar a relação de valores entre a maior e a menor remunera-
ção dos servidores municipais.
Art. 72. O servidor perderá:
I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço injustificadamente, bem como dos
dias de repouso da respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas
antecipadas, iguais ou superiores a 30 (trinta) minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar
cabível;
III - metade da remuneração correspondente ao dia de serviço, na hipótese previs-
ta no §2º do art. 183.
Parágrafo único. As faltas e atrasos de que tratam os incisos I e II deste artigo,
serão informadas pelo setor responsável pelo controle do ponto dos servidores, e os descontos
serão realizados proporcionalmente à remuneração devida no dia da falta ou atraso.
Art. 73. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidi-
rá sobre a remuneração do servidor, salvo as hipóteses previstas no art. 72.
Parágrafo único. Mediante autorização por escrito do servidor, poderá haver con-
signação em folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com re-
posição de custos, até o limite de trinta por cento (30%) da remuneração bruta do servidor.
Art. 74. As reposições devidas por servidor à Fazenda Municipal poderão ser fei-
tas em parcelas mensais, com juros e correção monetária, e mediante desconto em folha de
pagamento.
§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da remu-
neração bruta do servidor.
§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo
causado à Fazenda Municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omissão de efetuar o reco-
lhimento ou entradas nos prazos legais.
Art. 75. O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado, destitu-
ído do cargo em comissão, ou que tiver a sua disponibilidade cassada, terá de repor a quantia
de uma só vez.
Parágrafo único. A não quitação de débito implicará em sua inscrição em dívida
ativa e cobrança judicial.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 76. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vanta-
gens:
I - indenizações;
II - adicionais;
III - gratificações;
IV – licença-prêmio;
V - auxílio para diferença de caixa;
VI - auxílio transporte.
§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento para qualquer efeito.
§ 2º As gratificações, os adicionais, os prêmios e os auxílios incorporam-se ao
vencimento, nos casos e condições indicados em lei, excetuado o auxílio-alimentação que tem
caráter indenizatório.
Art. 77. Os acréscimos pecuniários não serão computados nem acumulados para
fim de concessão de acréscimos pecuniários ulteriores.

Seção I
Das Indenizações

Art. 78. Constituem indenizações ao servidor:


I - diárias;
II - ajuda de custo;
III – auxílio-alimentação.

Subseção I
Das Diárias
Art. 79. Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar
eventual ou transitoriamente do Município, no desempenho de suas atribuições, ou em missão
ou estudo de interesse da administração, serão concedidas, além do transporte, diárias para
cobrir as despesas de alimentação, pousada e locomoção urbana.
§ 1º Nos casos em que o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, as diárias
serão pagas por metade.
§ 2º O valor das diárias e a sua forma de concessão serão estabelecidos em lei
específica.
Art. 80. Se o deslocamento do servidor constituir exigência permanente do cargo,
não fará jus ao recebimento de diárias.
Art. 81. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer mo-
tivo, ficará obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 03 (três) dias a contar do rece-
bimento das mesmas.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em prazo menor
do que o previsto para seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual
prazo estabelecido no caput deste artigo.

Subseção II
Da Ajuda De Custo
Art. 82. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação
do servidor que for designado para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo
que justifique a mudança temporária de residência.
Parágrafo único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade
competente, que considerará os aspectos relacionados com a distância percorrida, o número
de pessoas que acompanharão o servidor e a duração da ausência.
Art. 83. A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor,
salvo quando o deslocamento for para o exterior, caso em que poderá ser até de quatro vezes o
vencimento, desde que arbitrada justificadamente pelo chefe do respectivo poder.

Subseção III
Do Auxílio-Alimentação
Art. 84. O auxílio-alimentação destina-se a subsidiar as despesas com a alimenta-
ção e refeição do servidor.
Parágrafo único. O auxílio-alimentação tem caráter indenizatório, não integrando
a remuneração dos servidores, bem como não será computado para efeito de cálculo de quais-
quer vantagens funcionais, não configurando rendimento tributável e nem integrando o salário
de contribuição, sendo pago conforme disposto em Lei específica, observado o disposto no
art. 86 desta Lei Complementar. (Alterado pela Lei Complementar Nº 22 , de 20 de março de
2008)
Art. 85. Não terá direito ao recebimento do auxílio-alimentação:
I – o servidor que estiver prestando serviço em outro órgão, instituição ou entida-
de mediante cedência ou permuta, desde que sem ônus para a origem;
II – o servidor que faltar injustificadamente ao serviço;
III – o servidor que faltar ao serviço, ainda que justificadamente, por mais de 5
(cinco) dias, intercalados ou não, durante o mês;
IV – o servidor que tiver sofrido qualquer penalidade disciplinar nos termos desta
Lei;
V – o servidor que estiver gozando das licenças previstas nos incisos IV, VI e X
do art. 131 desta Lei;
VI – REVOGADO; (Revogado pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro
de 2013)
VII – os servidores inativos.
Art. 85-A. Será concedido o auxílio-alimentação ao servidor que estiver em licen-
ça para tratamento de saúde, mediante comprovação da doença por junta médica oficial do
município. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Parágrafo único. Também fará jus à concessão do auxílio-alimentação o servidor
que estiver em licença para tratamento de doença em pessoa da família, desde que preenchi-
dos os requisitos dispostos no art. 146 desta Lei. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de
16 de outubro de 2013)
Art. 86. O valor do auxílio-alimentação e sua forma de pagamento serão regula-
mentados por Lei específica.
Seção II
Dos Adicionais

Art. 87. Constituem adicionais dos servidores municipais:


I – adicional por tempo de serviço;
II – adicional pelo exercício de atividades em condições insalubres ou perigosas;
III – adicional noturno;
IV – adicional de férias.
Subseção I
Do Adicional Por Tempo De Serviço

Art. 88. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 3% (três por cento) a
cada 03 (três) anos de efetivo exercício no serviço público municipal.
§1º O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio.
§2º O adicional que trata este artigo corresponderá ao acréscimo de 3% (três por
cento) sobre o vencimento básico do cargo.
§3º O adicional por tempo de serviço será devido automaticamente, independente
de requerimento do servidor.
§4º Computar-se-á para a vantagem o tempo de serviço anteriormente prestado ao
Município, sob qualquer forma de ingresso, desde que sem solução de continuidade com o
atual.
Art. 89. Para concessão do adicional por tempo de serviço, será considerado o
tempo de efetivo serviço público federal, estadual e municipal.
Art. 90. O adicional por tempo de serviço incidirá sobre o vencimento básico do
cargo.
Subseção II
Dos Adicionais De Insalubridade E Periculosidade

Art. 91. Os servidores que executarem atividades insalubres ou perigosas, farão


jus a um adicional incidente sobre o valor do vencimento do cargo.
Parágrafo único. As atividades insalubres ou perigosas serão definidas em lei es-
pecífica.
Art. 92. O exercício de atividade em condições de insalubridade assegura ao ser-
vidor a percepção de um adicional, respectivamente, de 40 (quarenta), 20 (vinte) ou 10 (dez)
por cento (%) sobre o valor do vencimento, segundo a classificação nos graus máximo, médio
ou mínimo.
Art. 93. O adicional de periculosidade será de 30% (trinta por cento), incidente
sobre o valor do vencimento do cargo.
Art. 94. Os adicionais de insalubridade e periculosidade não são acumuláveis,
cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.
Art. 95. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessará com a
eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão, sendo sua conces-
são ou eliminação precedidas de laudo pericial, realizado por Médico ou Engenheiro do Tra-
balho.
Art. 96. A administração municipal cuidará da redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

Subseção III
Do Adicional Noturno

Art. 97. O servidor que prestar trabalho noturno, em horário compreendido entre
22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, fará jus a um adicional de
25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor-hora diurno, para fins de cálculo do valor-hora
noturno.
§1º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e
noturnos, o adicional será pago proporcionalmente às horas de trabalho no período noturno.
§2º Em se tratando de serviço extraordinário prestado no período noturno, o a-
créscimo de 50% (cinqüenta por cento) será sobre o valor-hora noturna, nos termos do caput.

Subseção IV
Do Adicional De Férias

Art. 98. Independentemente de solicitação prévia, será pago ao servidor público


municipal, por ocasião das férias, um adicional de 1/3 (um terço) sobre a remuneração corres-
pondente ao período de férias.
Seção III
Das Gratificações

Art. 99. Constituem gratificações dos servidores municipais:


I – gratificação natalina;
II – gratificação de produtividade;
III – gratificações específicas para os membros do Magistério Público Municipal;
IV – gratificação pelo exercício de função no Sistema de Controle Interno da Ad-
ministração Municipal;
V – gratificação pelo exercício de função na Comissão Permanente para atuação
em Processos Administrativos Disciplinares e Sindicâncias no âmbito da Administração Mu-
nicipal;
VI – gratificação pelo exercício de função na Comissão Especial para Avaliação
de Desempenho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório no âmbito da
Administração Municipal;
VII – gratificação pelo exercício de função na Comissão Permanente de Licitações
no âmbito da Administração Municipal;
VIII – gratificação pelo exercício de função na Comissão de Conferência do Pa-
trimônio no âmbito da Administração Municipal;
IX – gratificação de função pelo exercício da função de Pregoeiro no âmbito da
Administração Municipal.
X - Gratificação pelo Exercício de Função no Departamento Municipal de Meio
Ambiente. (Incluído pela Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
XI - Gratificação pelo Exercício de Função de Motorista do Gabinete do Prefeito.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 25, de 09 de abril de 2009)
XII - Gratificação pelo exercício de Função no Setor Pedagógico da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura. (Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de
2009)
XIII - Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Médico do CAPS.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 27, de 03 de junho de 2009)
XIV - Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável por Anotação de
Responsabilidade Técnica – A.R.T.; (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setem-
bro de 2010)
XV – Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Contábil; (Incluído
pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
XVI – Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável pela Manutenção
dos Sistemas de Informática do Município. (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de
setembro de 2010)
XVII – Gratificação pelo Exercício de Função na Zona Rural do Município. (In-
cluído pela Lei Complementar Nº 34, de 11 de abril de 2012)
§1º É permitido ao servidor público municipal a participação em até 2 Comissões
no âmbito do Município, tendo direito, neste caso, ao recebimento de 50% (cinqüenta por
cento) da gratificação correspondente a segunda comissão a que foi nomeado.
§2º A Gratificação de Função (GF) poderá ser percebida cumulada com Função
Gratificada (FG), desde que o fato gerador não seja o mesmo para ambas, e desde que a cu-
mulação não prejudique o bom desempenho das atividades desenvolvidas pelo servidor.

Subseção I
Da Gratificação Natalina
Art. 100. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunera-
ção a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, devida por mês de efetivo exercício no
cargo, no respectivo ano.
§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de efetivo exercício será consi-
derada como mês integral. (Nova redação pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de
2013)
§ 2º No pagamento de parcelas variáveis a qualquer título, a gratificação será cal-
culada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das importâncias variáveis devidas nos meses
trabalhados até novembro de cada ano, sendo que se somará a que corresponder à parte do
salário fixo. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Art. 101. A gratificação natalina será paga até 20 de dezembro de cada ano.
Parágrafo único. Gratificação Natalina poderá ser paga em duas parcelas, sendo a
primeira até o dia 30 (trinta) de junho e a segunda até dia 20 (vinte) do mês de dezembro de
cada ano.
Art. 102. Em caso de exoneração, falecimento ou aposentadoria do servidor, a
gratificação natalina será devida proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada
sobre a remuneração do mês da exoneração, falecimento ou aposentadoria.
Art. 103. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer
vantagem pecuniária.
Art. 104. A gratificação natalina é devida integralmente aos inativos e pensionis-
tas do Município.
Subseção II
Da Gratificação De Produtividade Individual

Art. 105. Os servidores ocupantes de cargos de Inspetor Tributário, fiscal tributá-


rio e fiscal de obras e posturas, farão jus a gratificação de produtividade individual.
Parágrafo único. Terá direito a gratificação de que trata o artigo anterior, o servi-
dor investido no cargo mediante aprovação em concurso público e que estejam no exercício
efetivo de suas funções.
Art. 106. O valor pecuniário da gratificação de produtividade individual será cal-
culado utilizando-se o percentual de 30% (trinta por cento) sobre o vencimento básico do be-
neficiado.
Subseção III
Gratificações Específicas Para Os Membros Do Magistério Público Municipal

Art. 107. São gratificações específicas para os membros do Magistério Público


Municipal:
I – gratificação pelo exercício de função em locais de difícil acesso ou difícil pro-
vimento;
II – gratificação de unidocência;
III – gratificação pelo exercício do Magistério no turno da noite;
IV – gratificação pela Direção da escola;
V – outras a serem definidas em Lei específica.
Parágrafo único. As gratificações de que trata este artigo serão regulamentadas
por Lei específica.
Subseção IV
Gratificação Pelo Exercício De Função No Sistema De Controle Interno Da Administra-
ção Municipal

Art. 108. Os servidores designados para integrar o Sistema de Controle Interno da


Administração Municipal terão direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta
por cento) do vencimento básico fixado para o padrão 1 (um) dos servidores públicos munici-
pais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro do Sistema de Controle Interno quando estiver em licença
ou no gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período correspondente
a licença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal função,
tendo este servidor o direito de receber tal gratificação.

Subseção V
Gratificação Pelo Exercício De Função Na Comissão Permanente Para Atuação Em
Processos Administrativos Disciplinares E Sindicâncias No Âmbito Da Administração
Municipal

Art. 109. Os servidores designados para integrar a Comissão Permanente para a-


tuação em Processos Administrativos Disciplinares e Sindicâncias no âmbito da Administra-
ção Municipal (Comissão de Sindicância) terão direito a perceber gratificação correspondente
a 80% (oitenta por cento) do vencimento básico fixado para o padrão 1 (um) dos servidores
públicos municipais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro da Comissão de Sindicância quando estiver em licença ou
no gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período correspondente a
licença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal função,
tendo este servidor o direito de receber tal gratificação.

Subseção VI
Gratificação pelo exercício de função na Comissão Especial para Avaliação de Desem-
penho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório no âmbito da Admi-
nistração Municipal
Art. 110. Os servidores designados para integrarem a Comissão Especial para
Avaliação de Desempenho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório terão
direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento básico
fixado para o padrão 1 (um) dos servidores públicos municipais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro da Comissão Especial para Avaliação de Desempenho pa-
ra o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório quando estiver em licença ou no
gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período correspondente a li-
cença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal função, ten-
do este servidor o direito de receber tal gratificação.

Subseção VII
Gratificação pelo exercício de Função na Comissão Permanente de Licitações no âmbito
da Administração Municipal

Art. 111. Os servidores designados para integrarem a Comissão Permanente de


Licitações terão direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cento) do
vencimento básico fixado para o padrão 1 (um) dos servidores públicos municipais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro da Comissão Permanente de Licitações quando estiver em
licença ou no gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período corres-
pondente a licença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal
função, tendo este servidor o direito de receber tal gratificação.
§4º Deixará de perceber a remuneração de que trata este artigo o servidor nomea-
do para desempenhar a função de pregoeiro, observado o disposto no art. 113 e seus parágra-
fos.
Subseção VIII
Gratificação pelo exercício de função na Comissão de Conferência do Patrimônio no
âmbito da Administração Municipal
Art. 112. Os servidores designados para integrarem a Comissão de Conferência
do Patrimônio terão direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cento)
do vencimento básico fixado para o padrão 1 (um) dos servidores públicos municipais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro da Comissão de Conferência do Patrimônio quando esti-
ver em licença ou no gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período
correspondente a licença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempe-
nhar tal função, tendo este servidor o direito de receber tal gratificação.

Subseção IX
Gratificação de função pelo exercício da função de Pregoeiro no âmbito da Administra-
ção Municipal

Art. 113. O servidor regularmente nomeado para desempenhar a função de Prego-


eiro, para atuar nas licitações na modalidade Pregão, terá direito a perceber gratificação cor-
respondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento básico fixado para o padrão 8 (oito) dos
servidores públicos municipais.
§1º Quando o servidor nomeado para desempenhar a função de pregoeiro for
membro da Comissão Permanente de Licitações, perceberá somente a remuneração da gratifi-
cação de maior valor.
§2º O servidor designado para exercer a função de pregoeiro, quando estiver em
licença ou no gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período corres-
pondente a licença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal
função, tendo este servidor o direito de receber tal gratificação.
Subseção X
Gratificação de função pelo exercício de Função no Departamento
Municipal de Meio Ambiente
(Incluído pela Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)

Art. 113-A. A Gratificação pelo Exercício de Função no Departamento Municipal


de Meio Ambiente, criado pela Lei 2.282, de 16 de abril de 2004, órgão de deliberação, exe-
cução e fiscalização das políticas de meio ambiente no território do Município, responsável
principalmente pelos procedimentos de licenciamento ambiental no âmbito local. (Incluído
pela Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
§1º A Gratificação de Função - GF - será em dois patamares distintos, de acordo
com a função desempenhada pelo servidor no Departamento, correspondendo: (Incluído pela
Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
I - para o servidor designado Licenciador, nos termos da alínea “a”, inciso I, do
§1º do a art. 5º da Lei 2.282, de 2004, a GF será equivalente a 80% (oitenta por cento) do pa-
drão 9 (nove) do quadro de cargos dos servidores municipais; (Incluído pela Lei Complemen-
tar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
II - para os demais membros, nos termos da alínea “b”, inciso I, do §1º do a art. 5º
da Lei 2.282, de 2004, a GF será equivalente a 80% (oitenta por cento) do padrão 8 (oito) do
quadro de cargos dos servidores municipais. (NR) (Incluído pela Lei Complementar Nº 23, de
18 de junho de 2008)
§2º A ela somente terão direito os servidores efetivos e celetistas detentores da es-
tabilidade constitucional prevista no art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT. (NR) (Incluído pela Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
§3º Para que os servidores possam perceber a Gratificação é necessário que te-
nham sido regularmente designados para integrarem o Departamento Municipal de Meio Am-
biente e estejam regularmente desempenhando as atribuições. (Incluído pela Lei Complemen-
tar Nº 23, de 18 de junho de 2008)
§4º O servidor membro do Departamento de Meio Ambiente que estiver gozando
de qualquer das licenças sem remuneração, previstas no Regime Jurídico, será substituído, e
consequentemente deixará de perceber a Gratificação de Função pelo período em que durar a
substituição. (Incluído pela Lei Complementar Nº 23, de 18 de junho de 2008)

Subseção XI
Gratificação pelo Exercício de Função de Motorista do Gabinete do Prefeito
(Incluído pela Lei Complementar Nº 25, de 09 de abril de 2009)

Art. 113-B. A Gratificação pelo Exercício de Função de Motorista do Gabinete do


Prefeito, que será concedida a servidor do quadro de cargos efetivo do Município, o qual terá
direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento fixado
para o padrão 8 (oito), nível A, dos servidores públicos municipais. (Incluído pela Lei Com-
plementar Nº 25, de 09 de abril de 2009)
§1º A Gratificação de Função - GF - de que trata esta Lei Complementar somente
será concedida a servidor motorista do quadro de servidores efetivos do Município. (Incluído
pela Lei Complementar Nº 25, de 09 de abril de 2009)
§2° O servidor designado para exercer a função de motorista do gabinete do Pre-
feito, quando não estiver em viagem ou a serviço do Gabinete, continuará exercendo suas
funções habituais do cargo que prestou concurso. (Incluído pela Lei Complementar Nº 25, de
09 de abril de 2009)
§3° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 25, de 09 de abril de 2009)

Subseção XII
Gratificação pelo Exercício de Função no Setor Pedagógico
da Secretaria Municipal de Educação e Cultura
(Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
Art. 113-C. A Gratificação pelo exercício de Função no Setor Pedagógico da Se-
cretaria Municipal de Educação e Cultura será concedida a servidor do quadro do magistério
Municipal, o qual terá direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cen-
to) do vencimento básico fixado para o padrão F, nível 1(um), do Plano de Carreira do Magis-
tério Municipal. (Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§1º A Gratificação de Função - GF - de que trata esta Lei Complementar somente
será concedida a servidores do quadro do magistério Municipal, lotados na Secretaria de Edu-
cação e Cultura. (Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§2° A Gratificação de Função que trata o caput deste artigo não é acumulável com
o a percepção de Função Gratificada – FG, a qual é própria de cargo em comissão. (Incluído
pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§3° O servidor que perceber a Gratificação de Função que trata o caput, continua-
rá exercendo suas funções habituais do cargo que prestou concurso. (Incluído pela Lei Com-
plementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§4° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 26, de 09 de abril de 2009)

Subseção XIII
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Médico do CAPS
(Incluído pela Lei Complementar Nº 27, de 03 de junho de 2009)

Art. 113-D. A Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Médico do


CAPS, que será concedida a servidor ocupante do cargo de Médico Psiquiatra do quadro de
cargos do Município, concursado ou contratado, o qual terá direito a perceber gratificação
correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento fixado para o padrão 13 (treze), nível
A, dos servidores públicos municipais. (Incluído pela Lei Complementar Nº 27, de 03 de ju-
nho de 2009)
§1° O servidor designado para exercer a função de Responsável Médico do
CAPS, continuará exercendo suas funções habituais do cargo, atendendo pacientes encami-
nhados pela Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, e encaminhamentos dos Médicos dos PSF.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 27, de 03 de junho de 2009)
§2° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 27, de 03 de junho de 2009)
Subseção XIV
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável por
Anotação de Responsabilidade Técnica – A.R.T.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)

Art. 113-E. A Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável por Anota-


ção de Responsabilidade Técnica, que será concedida a servidor ocupante do cargo de Enge-
nheiro, concursado ou contratado, que firmará as ART’s de obras municipais e de responsabi-
lidade do município, será correspondente a 70% (setenta por cento) do vencimento básico
fixado para o cargo. (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
§1° O servidor designado para exercer a função de Responsável por Anotação de
Responsabilidade Técnica, continuará exercendo suas funções habituais do cargo e acumulará
a função de responsabilidade. (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de
2010)
§2° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)

Subseção XV
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Contábil
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)

Art. 113-F. A Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Contábil,


que será concedida a servidor ocupante do cargo de Contador, concursado ou contratado, que
firmará os documentos e informações contábeis do município, será correspondente a 70%
(setenta por cento) do vencimento básico fixado para o cargo. (Incluído pela Lei Complemen-
tar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
§1° O servidor designado para exercer a função de Responsável Contábil, conti-
nuará exercendo suas funções habituais do cargo e acumulará a função de responsabilidade.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
§2° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)

Subseção XVI
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável pela
Manutenção dos Sistemas de Informática
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)

Art. 113-G. A Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável pela Manu-


tenção dos Sistemas de Informática do Município, que será concedida a servidor ocupante de
qualquer cargo do quadro técnico-científico, concursado ou contratado, que realizará a manu-
tenção e lógica dos sistemas de informática de contabilidade, tributação, pessoal, materiais e
outros, será correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento básico fixado para o
padrão 09. (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
§1° O servidor designado para exercer a função de Responsável pela Manutenção
dos Sistemas de Informática do Município, continuará exercendo suas funções habituais do
cargo e acumulará a função de responsabilidade. (Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de
22 de setembro de 2010)
§2° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
Subseção XVII
Gratificação pelo Exercício de Função na Zona Rural do Município
(Incluído pela Lei Complementar Nº 34, de 11 de abril de 2012)

Art. 113-H. A Gratificação pelo Exercício de Função na Zona Rural do Municí-


pio, que será concedida a servidor ocupante do cargo de Agente Comunitário de Saúde, con-
cursado ou contratado, que, dependendo da micro-área de atuação, devam deslocar-se pela
zona rural do município para o exercício da função, será correspondente a 30% (trinta por
cento) do Padrão Referencial fixado ao quadro de servidores do município. (Incluído pela Lei
Complementar Nº 34, de 11 de abril de 2012)
§1° A concessão será realizada através de portaria, considerando a micro-área de
atuação e a realização de deslocamentos pela zona rural às expensas do servidor. (Incluído
pela Lei Complementar Nº 34, de 11 de abril de 2012)
§2° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 34, de 11 de abril de 2012)
Seção IV
Da Licença Prêmio por Assiduidade
Art. 114. Após cada 05 (cinco) anos ininterruptos de serviço prestado ao Municí-
pio, a contar da investidura em cargo de provimento efetivo, o servidor terá direito a conces-
são de 03 (três) meses de Licença-Prêmio por Assiduidade.
§1º A verificação dos requisitos de assiduidade para aquisição do direito a licen-
ça-prêmio, será realizada tão logo encerrado o qüinqüênio ininterrupto, observado o disposto
no §6º deste artigo.
§2º O prêmio de que trata este artigo poderá ser gozado em licença ou convertido
em pecúnia, a critério do servidor e observado o disposto nos §§3º a 5º deste artigo.
§3º A requerimento do servidor; havendo disponibilidade orçamentária e sendo do
interesse do serviço, a licença prêmio pode ser convertida em pecúnia, em valor igual a remu-
neração do servidor vigorante na data do pagamento, permanecendo o mesmo no desempenho
de suas funções.
§4º Observada a disponibilidade orçamentária e havendo concordância do servi-
dor, a licença-prêmio poderá ser indenizada parcialmente, em período não inferior a 01 (um)
mês.
§5º Para gozo da licença prêmio, o servidor deverá encaminhar requerimento ao
Chefe do respectivo Poder, que deferirá ou não o gozo da licença dentro de 180 (cento e oi-
tenta) dias a contar do pedido, podendo ser no total ou em partes não inferiores a um mês.
§6º Para fins de aquisição do direito a licença-prêmio, considerar-se-á assíduo o
servidor que durante o qüinqüênio ininterrupto:
I – houver gozado de licença em razão de doença em pessoa da família por prazo
de até 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos ou não;
II – houver gozado licença para tratamento de saúde por prazo de até 90 (noventa)
dias consecutivos ou não;
III – sofrer uma penalidade de advertência, mediante regular processo
administrativo nos termos desta Lei Complementar;
IV – que desempenhar mandato eletivo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal,
quando houver compatibilidade de horário, hipótese em que o servidor continuará exercendo
suas funções concomitante ao mandato;
V – incorrer em qualquer das hipóteses previstas no arts. 155 e 158 desta Lei
Complementar, observado o disposto nos incisos anteriores deste artigo;
VI - possuir até 12 (doze) faltas não justificadas, observado o disposto no §1º
deste artigo.
§7º As faltas não justificadas ao serviço retardarão a concessão da licença-prêmio
prevista neste artigo, na proporção de um (1) mês para cada falta, limitado a 12 (doze) faltas
no qüinqüênio.
§8º Havendo prorrogação do direito a licença-prêmio, conforme disposto no §7º
deste artigo, a prorrogação não prejudicará a contagem de prazo para o novo qüinqüênio que
se iniciou, sendo simultâneas a contagem de prazo e observância ao disposto neste artigo.
§9º Implementado o qüinqüênio, e verificado que o servidor não preencheu os re-
quisitos para aquisição do direito à licença-prêmio, iniciar-se-á novo período aquisitivo.
§10. O servidor que gozar de licença para tratamento de interesses particulares,
para desempenho de mandato classista ou outra licença não remunerada de qualquer natureza,
perde o direito a Licença-Prêmio.
Art. 115. O novo período aquisitivo iniciar-se-á no dia seguinte àquele em que se
verificou os requisitos para aquisição do direito de que trata esta seção.
Parágrafo único. A contagem do prazo do novo qüinqüênio não será prejudicado
quando o servidor incorrer na hipótese do §6º do artigo 114.
Art. 116. A concessão de licença-prêmio será deferida por ato do Chefe do
respectivo Poder, de acordo com o interesse público e a necessidade de serviço, podendo o
servidor gozar o tempo integral ou em partes não inferiores a 01 (um) mês.
Art. 117. O prêmio por assiduidade não será considerado para cálculo de qualquer
vantagem pecuniária.
Seção V
Do Auxílio Para Diferença De Caixa
Art. 118. O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo, pagar ou
receber em moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de 15
% (quinze por cento) do vencimento.
§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa, du-
rante os impedimentos legais deste, fará jus ao pagamento do auxílio, calculado sobre o ven-
cimento do seu cargo.
§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.
Seção VI
Do Auxílio Transporte
Art. 119. O auxílio transporte é direito do servidor público e será concedido con-
forme disposto em Lei específica.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS

Seção I
Do direito a férias e da sua duração

Art. 120. O servidor terá direito, a cada período aquisitivo de 12 (doze) meses, ao
gozo de um período de 30 (trinta) dias férias, sem prejuízo da remuneração.
§1º O período aquisitivo terá início com o ingresso do servidor no serviço público,
podendo não coincidir com o ano civil.
§2º O servidor fará jus a 30 (trinta) dias de férias, que podem ser acumuladas até o
máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, observado o disposto no §3º do
art. 124.
Art. 121. Perderá o direito de férias o servidor que, durante o período aquisitivo,
houver:
I – incorrido em mais de trinta faltas não justificadas ao trabalhado;
II – pedido licença para tratar de assuntos particulares por mais de 30 (trinta) dias.
Art. 122. Não serão consideradas faltas ao serviço as concessões, licenças e afas-
tamentos previstos em lei, nos quais o servidor continuar com direito a remuneração normal,
como se em exercício estivesse, bem como nas demais hipóteses expressamente previstas nes-
ta Lei.
Art. 123. O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aqui-
sição do período de férias nos casos de licenças previstas nos incisos IV, VI, VII e X do art.
132 desta Lei Complementar.
Art. 124. As férias dos integrantes do Magistério Público Municipal, será de 45
(quarenta e cinco) dias, coincidindo com o período de férias escolares.
Seção II
Da Concessão E Do Gozo Das Férias
Art. 125. O gozo das férias poderá ser de forma consecutiva ou em 02 (duas) par-
celas, neste último caso nunca em período inferior a 10 (dez) dias.
§1º O gozo das férias em uma ou duas parcelas, nenhuma inferior a dez dias, será
deferida levando-se em conta o interesse do servidor, desde que não haja prejuízo ao serviço.
§2º As férias somente poderão ser suspensas por motivo de calamidade pública,
comoção interna ou por motivo de superior interesse público, por ato devidamente motivado,
devendo o período restante ser gozado em uma só vez, respeitado o disposto no caput deste
artigo.
§3º O Município estabelecerá o período de férias do servidor que não gozar das
mesmas nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que tiver adquirido o direito, devendo
ser dado ciência ao servidor com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.
Art. 126. A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado,
por escrito, ao servidor, com antecedência de, no mínimo 30 (trinta) dias, cabendo a este assi-
nar a respectiva notificação, a contar da implementação do período aquisitivo, nos termos do
art. 121.
Parágrafo único. Vencido o prazo previsto no caput, sem que a administração as
tenha se manifestado, é facultado ao servidor, dentro de 90 (noventa) dias seguintes, escolher
a época de gozo de período de férias a que tenha direito, bastando, para tanto, comunicar por
escrito ao setor competente, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

Seção III
Da Remuneração Das Férias

Art. 127. O servidor perceberá, durante as férias, a remuneração integral, acresci-


da de 1/3 (um terço), conforme art. 98 desta Lei.
Art. 127-A. A concessão do acréscimo de 1/3 (um terço), deverá ser solicitada pe-
lo servidor até o 15º dia do mês que antecede o inicio do gozo das férias. (Acrescido pela Lei
Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 1º O pagamento do acréscimo de 1/3 (um terço) ocorrerá com a remuneração do
mês anterior ao gozo das férias, observada a disponibilidade orçamentária do Município. (A-
crescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 2º No caso de ultrapassado o prazo estabelecido no caput do art. 127-A, o pa-
gamento ocorrerá com a remuneração do mês posterior. (Acrescido pela Lei Complementar
N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Art. 128. É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono
pecuniário, desde que o requeira pelo menos com 30 (trinta) dias de antecedência, observada a
disponibilidade orçamentária do Município.
§ 1º No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de fé-
rias.
§ 2º O pagamento do abono pecuniário será efetuado nos termos do § 1º do art.
127-A. (Nova redação pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Art. 129. Na hipótese das férias parceladas, poderá o servidor indicar, dentre os
dois períodos, aquele em que utilizará a faculdade de que trata este artigo, observado o dispos-
to no art. 125.
Art. 130. No caso de exoneração, será devida ao servidor a remuneração corres-
pondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.
Parágrafo único. O servidor exonerado após doze meses de serviço, terá direito
também a remuneração relativa ao período incompleto de férias na proporção de um doze
avos por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.
Seção IV
Dos efeitos na exoneração, no falecimento
E na aposentadoria

Art. 131. No caso de exoneração, falecimento ou aposentadoria, será devida a


remuneração correspondente ao período de férias cujo direito o servidor tenha adquirido nos
termos do art. 120.
Parágrafo único. O servidor exonerado, falecido ou aposentado após 12 (doze)
meses de serviço, além do disposto no caput, terá direito também à remuneração relativa ao
período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração
superior a quatorze dias.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais

Art. 132. Conceder-se-á licença ao servidor ocupante de cargo efetivo:


I – para tratamento de saúde;
II – por acidente em serviço;
III – à gestante, adotante e paternidade:
IV – para serviço militar obrigatório;
V – por motivo de doença em pessoa da família;
VI – para concorrer a cargo eletivo;
VII – para o desempenho de mandato classista;
VIII – para atendimento a filho portador de necessidades especiais;
IX - para servidor estudante;
X – para tratar de assuntos particulares;
XI – licença-prêmio.
§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período
superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos IV e VII deste artigo.
§2º Para concessão de licença-prêmio, observar-se-á o disposto nos arts. 114 e ss.
desta Lei complementar.
§ 3º A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da
mesma espécie será considerada como prorrogação.
Seção II
Da Licença Para Tratamento De Saúde
Art. 133. Será concedida licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
com base em exame médico ratificado por médico oficial do Município ou por junta médica
oficial, conforme o caso, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus o servidor, observado o
disposto no Regime Próprio de Previdência dos Servidores (RPPS).
§1º Será concedida de ofício quando for comprovado a impossibilidade, em razão
da gravidade do caso, de que o servidor não tenha condições de encaminhar o requerimento.
§2º A junta médica oficial será formada por no mínimo 2 (dois) médicos, devendo esta,
em toda manifestação, emitir parecer conclusivo acerca das reais condições de saúde do servidor, fir-
mado por todos médicos que a compõe. (NR) Lei Complementar Nº 22 , de 20 de março de 2008.
Art. 134. A licença para tratamento de até 15 (quinze) dias, poderá ser encami-
nhada através de requerimento embasado em atestado médico, o qual, quando não expedido
por médico oficial do Município, deverá por ele ser abonado, e, se por prazo superior a 15
(quinze) dias, deverá o servidor ser submetido à perícia por junta médica oficial.
§1º Não será concedida licença para tratamento de saúde sem apresentação de
atestado médico, bem como sem haver confirmação por médico do Município.
§2º A mera alegação de necessidade para de tratamento de saúde não gera quais-
quer efeitos para fins de licença.
§3º A apresentação reiterada de solicitação de licença para tratamento de saúde de
até 15 (quinze) dias, em intervalo inferior a 60 (sessenta) dias, será considerada prorrogação e
submeterá o servidor à perícia por junta médica oficial, sob pena de não concessão da licença.
Art. 135. Não será concedida licença para tratamento de saúde ao servidor:
I - que se recusar a realização de exame por médico oficial do Município;
II - que se recusar à realização de perícia pela junta médica oficial.
Parágrafo único. Incorrendo nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo,
deverá ser instaurado processo administrativo disciplinar contra o servidor.
Art. 136. O prazo máximo da licença de que trata esta seção será de 90 (noventa)
dias, podendo ser prorrogada nos seguintes casos:
I – de ofício, por decisão do chefe do respectivo poder, observado o §1º do art.
133;
II – a pedido do servidor, formulado até 05 (cinco) dias antes do término da licen-
ça vigente.
Parágrafo único. Sempre que houver prorrogação de ofício ou a pedido, deve o
servidor ser submetido à perícia médica oficial, nos termos desta Lei Complementar.
Art. 137. O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a
qualquer outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença.
Art. 138. O servidor em licença para tratamento de saúde será remunerado con-
forme disposto na Lei do Regime Próprio da Previdência.
Seção III
Da Licença Por Acidente Em Serviço

Art. 139. A licença por acidente em serviço será concedida ao servidor acidentado
em serviço, fazendo jus ao recebimento da remuneração integral.
Art. 140. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo ser-
vidor no exercício de duas funções e que se relacione, imediato ou imediatamente, com as
atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I – decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do
cargo; e
II – sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
Art. 141. Ao servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento médico
especializado, observar-se-á o disposto no Regime Próprio de Previdência Social dos Servido-
res.
Art. 142. A prova do acidente será feita no prazo de 05 (cinco) dias da ocorrência
do fato, prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.

Seção IV
Da Licença A Gestante, Adotante E Paternidade
Art. 143. A licença a gestante será concedida à servidora por 120 (cento e vinte)
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 2º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será


submetida a exame médico oficial e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 3º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá
direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
Art 144. A licença adotante será concedida com a finalidade de permitir o ajusta-
mento do(a) adotado(a) ao novo lar, e será nos seguintes prazos:
I – se o adotado for criança de até 2 (dois) anos de idade, pelo prazo de 90 (noven-
ta) dias de licença;
II – se o adotado tiver mais de 2 (dois) anos e menos de 7 (sete) anos de idade, o
prazo da licença será de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. O gozo da licença adotante será devida sem prejuízo de remune-
ração.
Art. 145. A licença-paternidade será de 08 (oito) dias a contar da data de nasci-
mento do filho ou da adoção, e será devida ao servidor sem prejuízo de sua remuneração.
Seção V
Da Licença Por Motivo De Doença Em Pessoa Da Família

Art. 146. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do côn-
juge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral con-
sangüíneo ou fim até o segundo grau civil, mediante comprovação da necessidade de assistên-
cia verificada por junta médica oficial.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indis-
pensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá
ser apurado, através de acompanhamento pela Administração Municipal.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo até 90 (no-
venta) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer de junta mé-
dica oficial, e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

Seção VI
Da Licença Para O Serviço Militar

Art. 147. Ao servidor ocupante de cargo efetivo que for convocado para o serviço
militar ou outros encargos de segurança nacional, será concedida licença sem remuneração.

§1º A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a convo-
cação.
§2º O servidor desincorporado em outro Estado da Federação deverá reassumir o
exercício do cargo dentro do prazo de 30 (trinta) dias; se a desincorporação ocorrer dentro do
Estado o prazo será de 15 (quinze) dias.

Seção VII
Da Licença Para Concorrer A Mandato Eletivo

Art. 148. O servidor ocupante de cargo efetivo que concorrer a mandato eleti-
vo federal, estadual, distrital ou municipal, fará jus a licença remunerada.
Parágrafo único. O período de duração da licença coincidirá com o prazo de
afastamento estabelecido pela legislação federal reguladora do processo eleitoral
Seção VIII
Da Licença Para Desempenho De Mandato Classista
Art. 149. É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de manda-
to em confederação, federação ou sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da sua
remuneração.
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou
representação nas referidas entidades, até o máximo de 03 (três), por entidade.
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso
de reeleição, e por uma única vez.
Seção IX
Da Licença Para Atendimento A Filho Portador De Necessidades Especiais

Art. 150. O servidor que tenha filho portador de necessidades especiais, e que es-
teja sujeito à carga horária semanal igual ou superior a 40 (quarenta) horas semanais tem di-
reito a se afastar da repartição, sem qualquer prejuízo, por um turno de 4 (quatro) horas diá-
rias, facultada, ainda, a compensação de horário.
§ 1º O afastamento dependerá de prévio requerimento do interessado ao titular ou
responsável pelo órgão em que se encontra lotado, e será instruído com certidão de nascimen-
to e atestado médico comprobatório de que o filho é portador de necessidades especiais, e está
necessitando de assistência direta do servidor.
§ 2º Autoridade referida no parágrafo anterior encaminhará o requerimento a mé-
dico oficial do Município, que emitirá laudo conclusivo.
§ 3º A licença será concedida pelo prazo máximo de 06 (seis) meses, podendo ser
renovada por igual período, observado sempre o procedimento que trata este artigo.

Seção X
Da Licença Para Servidor Estudante
Art. 151. É assegurado o afastamento de servidor estudante, sem prejuízo de sua
remuneração, nos seguintes casos:
I – durante os dias de provas em exames supletivos, e de habilitação a cursos su-
periores;
II – para participar de cursos de graduação, pós-graduação, especialização, ou
capacitação técnica e profissional, em estabelecimento oficial de ensino, em número de horas
de até 1/3 (um terço) da jornada de trabalho, quando houver incompatibilidade entre horário de
trabalho e o horário das disciplinas em que estiverem matriculados.
§ 1º O servidor que usufruir das licenças previstas neste artigo, fica obrigado a
trazer em dia suas obrigações.
§2º O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao serviço, deverá compro-
var perante a autoridade competente:
I- previamente, a freqüência mínima obrigatória exigida para cada disciplina e
respectivo horário semanal;
II- semestralmente o comparecimento às aulas;
III- as datas em que se realizarão as diversas provas e seu comparecimento.
§ 3º Se o curso freqüentado pelo servidor oferecer disciplina com opção de horá-
rio diverso do de trabalho, exclui o direito do servidor ao afastamento previsto no inciso II, do
caput deste artigo.
Art. 152. Poderá ser concedida ao Servidor Público Municipal licença para estu-
dos em nível superior, quando necessário o afastamento integral do servidor em razão da in-
compatibilidade de horários, sem remuneração.
§1º Fica vedado ao licenciado a percepção de vencimentos enquanto durar a li-
cença de que trata este artigo.
§2º Para obter a licença de que trata esse artigo o servidor deverá apresentar do-
cumento que comprove a as participação no curso superior, nos termos do art. 151, §2º, I e II,
bem como a duração do mesmo.
§3º O servidor aguardará em exercício a autorização formal de seu afastamento,
sob pena de incorrer em abandono de cargo ou função, desde que o prazo para a referida deci-
são não ultrapasse a data de início do referido curso.
§4º Fica garantido ao servidor licenciado o direito de retornar as suas atividades
docentes após o término da licença.
Seção XI
Da Licença Para Tratar De Interesses Particulares

Art. 153. Ao servidor estável, observado o disposto no art. 20, é assegurado o


direito de usufruir de licença para tratar de interesses particulares, pelo prazo de até 02 (dois)
anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1º A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor
ou em caso de superior interesse público.
§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do térmi-
no ou interrupção da anterior.
§ 3º O servidor deverá aguardar em exercício a concessão de licença, salvo caso
de imperiosa necessidade, devidamente comprovada pela autoridade competente.
§4º Antes do deferimento da licença de que trata este artigo, deverá ser verifica-
do junto ao setor de pessoal do Município se há algum desconto consignado na folha de pa-
gamento do servidor solicitante.
§5º Havendo prestações consignadas em folha, deve o servidor solicitante pro-
ceder o cancelamento de tal consignação junto ao credor, assumindo a obrigação direta de
pagamento, sob pena de não haver o deferimento da licença.
CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 154. O servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido para
ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas; e
III - para cumprimento de convênio.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus
para o Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou o convênio.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 155. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
I - por 03 (três) dias, em cada doze meses de trabalho, para doação de san-
gue,observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
II - até 01 (um) dia, para se alistar como eleitor;
III – até 08 (oito) dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou
enteados e irmãos;
c) licença paternidade.
IV - pelo tempo que se fizer necessário para a realização de consulta ou exames
médicos, mediante a apresentação de comprovante; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38,
de 16 de outubro de 2013)
V – até três dias, em cada mês, limitado ao máximo de doze dias no ano civil, para
acompanhamento em consulta, exames médicos ou internações hospitalares, de filho menor
de 16 anos, ou a ele equiparado, ou inválido de qualquer idade, mediante comprovação médi-
ca; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
VI – de dois dias consecutivos, a partir da data do evento, por motivo de: (Acres-
cido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
a) falecimento de avô ou avó; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de
outubro de 2013)
b) falecimento de sogro ou sogra. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16
de outubro de 2013)
VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame ves-
tibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; e (Acrescido pela Lei Comple-
mentar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando convocado a comparecer em ju-
ízo. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Parágrafo único. Nos casos do inciso I e II deste artigo, o servidor deverá com-
provar no prazo de 02 (dois) dias a ausência, com documento emitido pelo Hospital ou He-
mocentro onde efetuou a doação de sangue, ou com certidão do cartório eleitoral, no caso do
inciso II. A não apresentação de comprovante no prazo estabelecido, considerará a ausência
como falta injustificada.
Art. 156. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante quando
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, desde que não haja
prejuízo ao exercício do cargo.
Parágrafo único. Para efeitos do disposto neste artigo, será exigida a compensação
de horários na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 156-A. É autorizada a concessão de tolerância de 15 minutos, mediante com-
pensação, tanto na chegada quanto de saída de servidores com filhos menores de 7 anos de
idade ou deficientes, para o fim de levá-los ou buscá-los nas instituições de ensino. (Acresci-
do pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 1º Para solicitar a autorização deverá o servidor apresentar o comprovante de
matrícula que contenha os horários de chegada e saída do filho menor; (Acrescido pela Lei
Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 2º Durante o recesso e férias escolares é vedada a concessão da tolerância. (A-
crescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 157. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.


§ 1º O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias.
§ 2º Feita a conversão, os dias restantes, até número de 182 (cento e oitenta e
dois), não serão computados, arredondando-se para 01 (um) ano quando excederem este nú-
mero, para efeito de calculo de proventos de aposentadoria proporcional, por invalidez ou
compulsória.
§ 3º Os dias de efetivo serviço serão computados através de registros funcionais.
Art. 158. Além das ausências ao serviço previstas no art. 155, são considerados
como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargos em comissão, no Município;
III - convocação para o serviço militar obrigatório;
IV - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
V - desempenho de mandato eletivo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal;
VI - participação em programas de treinamento regularmente instituídos e correla-
cionados às atribuições do cargo;
VII – convocação para representações desportivas, de caráter estadual ou nacio-
nal;
VIII – do afastamento para servir a outro órgão ou entidade, nos termos do Art.
153, desta Lei;
IX – prestação de provas em concursos públicos;
X – licença para tratamento de saúde;
XI –licença -prêmio;
XII – licença por acidente em serviço;
XIII – licença à gestante, adotante e paternidade;
XIV – licença por motivo de doença em pessoa da família, quando remunerada;
XV – licença para concorrer a cargo eletivo;
XVI – licença para desempenho de mandato classista;
XVII – licença para atendimento a filho portador de necessidades especiais;
XVIII – licença para servidor estudante, quando remunerada;
XIX – amamentação pelo período de uma hora a cada três horas trabalhadas, du-
rante os três primeiros meses seguintes ao término da licença gestante. Se a saúde do filho o
exigir, o período de poderá ser dilatado, por prescrição médica.
Art. 159. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o
tempo:
I - de contribuição no serviço público federal, estadual, distrital e municipal, in-
clusive o prestado às suas autarquias e fundações;
II – de licença para desempenho de mandato classista;
III – licença para concorrer a cargo eletivo; e,
IV – em que o servidor esteve em disponibilidade remunerada.
Art. 160. Para efeito de aposentadoria, será computado também o tempo de servi-
ço na atividade privada, nos termos do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores.
Art. 161. O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado
na forma das disposições constitucionais ou legais específicas.
Art. 162. É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultâneo.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 163. É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração,


recorrer e representar, em defesa de direito ou de interesse legítimo.
Parágrafo único. As petições, salvo determinação expressa em lei ou regulamento,
serão dirigidas a autoridade máxima do respectivo Poder e terão decisão final no prazo de 30
(trinta) dias.
Art. 164. O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas
suscetíveis de reformar o despacho, a decisão ou ato.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será
submetido à autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o
ato.
Art. 165. Caberá recurso autoridade máxima do respectivo Poder, como última
instância administrativa, sendo indelegável sua decisão.
Parágrafo único. Terá caráter de recurso o pedido de reconsideração quando o
prolator do despacho, decisão ou ato houver sido o Prefeito ou Presidente da Câmara de Vere-
adores.
Art. 166. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso, é
de 30 (trinta) dias, a contar da data da ciência do interessado da decisão recorrida, mediante
notificação pessoal, ou da publicação do despacho.

Parágrafo único. O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspen-


sivo e, se providos, seus efeitos retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 167. O direito de reclamação administrativa prescreverá, salvo disposição
legal em contrário, em 05 (cinco) anos a contar do ato ou fato do qual se originar.
§ 1º O prazo prescricional terá início na data da publicação do ato impugnado ou
da data da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
§ 2º O pedido de reconsideração e o recurso interrompem a prescrição administra-
tiva.
Art. 168. A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a
solução não for de sua alçada, a encaminhará a quem de direito.
Parágrafo único. Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de
05 (cinco) dias, poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente às chefias superiores.
Art. 169. É assegurado o direito de vistas do processo ao servidor ou ao seu repre-
sentante legal.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 170. São deveres do servidor:


I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - lealdade às instituições a que servir;
III - observância das normas legais e regulamentares;
IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as prote-
gidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver
ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente
trajado ou com o uniforme que for determinado;
XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem
como o uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que lhe forem forne-
cidos;
XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
XVI - freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e
especialização;
XVII - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos
previstos em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente;
XVIII - sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o superior hierárquico que, recebendo
denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por ser-
vidor, seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias à sua apuração.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 171. É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer


a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a efici-
ência do serviço ou causar dano à Administração Pública, especialmente:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe
imediato;
II - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente,
qualquer documento, registro eletrônico ou objeto da repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo, ou e-
xecução de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou
aos atos do Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral;
VII - cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado;
VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação profis-
sional ou sindical, ou a partido político;
IX - manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segun-
do grau civil, salvo se decorrente de nomeação por concurso público;
X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo
grau;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em
razão de suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença
prévia nos termos da lei;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exce-
to em situações de emergência e transitórias;
XVII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou ativida-
des particulares;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do
cargo ou função e com o horário de trabalho, exceto representante sindical;
XIX – ser diretor, ou integrar conselho de empresa fornecedora ou prestadora de
serviços, ou que realize qualquer modalidade de contrato com o Município;
XX – atentar contra a dignidade e/ou direitos constitucionais das mulheres, pre-
conceito racial, religioso e discriminação de qualquer natureza.
Art. 172. É lícito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto de vista dou-
trinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado, respondendo porém civil ou cri-
minalmente na forma da legislação aplicável, se de sua conduta resultar delito penal ou dano
moral.
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 173. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários e nos seguintes casos:
I - a de 02 (dois) cargos de professor;
II - a de 01 (um) cargo de professor com outro, técnico ou científico;
III - a de 02 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.
§ 1º É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria, observado o
disposto na legislação federal, ressalvados os cargos acumuláveis na forma do caput, os car-
gos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração
§ 2º A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autar-
quias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e soci-
edades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 174. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições.
Art. 175. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso
ou culposo, de que resulte prejuízo ao Erário ou a terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo causado ao Erário poderá ser liquidada na forma
prevista no art. 74.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fa-


zenda Pública em ação regressiva, sem prejuízo de outras medidas administrativas e judiciais
cabíveis.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será
executada, até o limite do valor da herança recebida.
Art. 176. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados
ao servidor, nesta qualidade.
Art. 177. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo
praticado por servidor investido no cargo ou função pública.
Art. 178. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo
independentes entre si.
Art. 179. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no
caso de absolvição criminal definitiva que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 180. São penalidades disciplinares aplicáveis a servidor após procedimento
administrativo em que lhe seja assegurado o direito de defesa:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou da disponibilidade; e
V - destituição de cargo ou função de confiança.
Art. 181. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravida-
de da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstân-
cias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 182. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma in-
fração.
Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais,
funcionando estas como agravantes na gradação da penalidade.

Art. 183. Observado o disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou


suspensão será aplicada, a critério da autoridade competente, por escrito, na inobservância de
dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, nos casos de violação de proi-
bição que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão.
Art. 184. A pena de suspensão não poderá ultrapassar a 30 (trinta) dias.
§1º Durante o período de suspensão o servidor não fará jus ao recebimento de sua
remuneração, proporcionalmente ao número de dias de suspensão.
§2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão pode-
rá ser convertida em multa, hipótese em que o servidor deverá permanecer em serviço e exer-
cendo suas atribuições legais durante os dias em que estaria suspenso, porém terá descontado
de sua remuneração 50% (cinqüenta por cento) da remuneração diária devida.
Art. 185. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:
I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;
IV - inassiduidade ou impontualidade habituais;
V - improbidade administrativa;
VI - incontinência pública e conduta escandalosa;
VII - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima
defesa;
VIII - aplicação irregular de dinheiro público;
IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;
XIII - transgressão do art. 171, incisos X a XVI, desta Lei Complementar.
Art. 186. A acumulação de que trata o inciso XII do art. 185, acarreta a demissão
de um dos cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de 05 (cinco) dias para
opção, antes da abertura de processo administrativo disciplinar.
§ 1º Se comprovado que a acumulação se deu por má-fé, o servidor será demitido
de ambos os cargos que detêm no Município e obrigado a restituir o que houver recebido in-
devidamente dos cofres públicos municipais.
§ 2º Na hipótese do §1º deste artigo, sendo um dos cargos, empregos ou funções
exercido na União, nos Estados, no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será
comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorre acumulação.
Art. 187. A demissão nos casos dos incisos V, VIII e X do art. 185 implicará em
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 188. Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 189. A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada
quando caracterizada a habitualidade de modo a representar séria violação dos deveres e obri-
gações do servidor, após anteriores punições por advertência ou suspensão.
Art. 190. O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento
legal e a identificação da sindicância ou processo administrativo disciplinar que serviu de ba-
se.
Art. 191. Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o
inativo, quando na atividade:
I - praticou falta punível com a pena de demissão.
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III - praticou usura, em qualquer das suas formas.
Art. 192. A pena de destituição de função de confiança será aplicada:
I - quando se verificar falta de exação no seu desempenho;
II - quando for verificado que, por negligência ou benevolência, o servidor contri-
buiu para que não se apurasse, no devido tempo, irregularidade no serviço.
Parágrafo único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda
do cargo efetivo.
Art. 193. O ato de aplicação de penalidade é de competência do chefe do respec-
tivo Poder.
Parágrafo único. Poderá ser delegada competência aos Secretários Municipais
para aplicação da pena de suspensão ou advertência, no âmbito do Poder Executivo.
Art. 194. A demissão por infringência ao art. 171 incisos X e XI, incompatibiliza-
rá o ex-servidor para nova investidura em cargo ou função pública do Município, pelo prazo
de 05 (cinco) anos.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que
for demitido por infringência do art. 185, inc. I, V, VIII, X e XI.
Art. 195. A pena de destituição de função de confiança implicará na impossibili-
dade de ser investido em funções dessa natureza durante o período de 02 (dois) anos a contar
do ato de punição.
Art. 196. As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha fun-
cional.
Art. 197. A ação disciplinar prescreverá:
I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de
aposentadoria e disponibilidade, ou destituição de função de confiança;
II – em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; e
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
§ 1º A falta também prevista na lei penal como crime prescreverá juntamente com
este.
§ 2º O prazo de prescrição começará a correr da data em que a autoridade tomar
conhecimento da existência da falta.
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrom-
perá a prescrição.
§ 4º Na hipótese do §3º desta Lei, o prazo prescricional recomeçará a correr no-
vamente, no dia imediato ao da interrupção.

CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares

Art. 198. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é


obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrati-
vo disciplinar.

§ 1º As denuncias sobre irregularidades serão objetos de apuração, desde que con-


tenham a identificação e o endereço do denunciante, e sejam formuladas por escrito.
§ 2º Quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar
ou ilícito penal, a denuncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 199. As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas em processo regu-
lar com direito a plena defesa, por meio de:
I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou
para apontar o servidor faltoso;
II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão
torne o servidor passível de demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

Seção II
Da Suspensão Preventiva
Art. 200. A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do
servidor por até 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) se, fundamentadamente,
houver necessidade de seu afastamento para apuração de falta a ele imputada.
Parágrafo único. A fundamentação de que trata o caput, deverá ser realizada le-
vando-se em consideração o cargo ou função ocupada pelo servidor, bem como a possibilida-
de de haver influência no andamento das investigações e das provas a serem produzidas du-
rante o processo.
Art. 201. O servidor terá direito:
I – à remuneração e à contagem do tempo de serviço relativo ao período de sus-
pensão preventiva, quando do processo não resultar punição ou esta se limitar a pena de ad-
vertência;
II – à remuneração e à contagem do tempo de serviço correspondente ao período
de afastamento excedente ao prazo de suspensão efetivamente aplicada.

Seção III
Da Sindicância
Art. 202. A sindicância será cometida a servidor ocupante de cargo efetivo, ou, a
critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, à comissão de 03 (três)
servidores efetivos e estáveis, podendo estes serem dispensados de suas atribuições normais
até a apresentação do relatório.
Art. 203. O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências
necessárias ao esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no
máximo de 10 (dez) dias úteis, relatório a respeito.
§1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor ou
servidores referidos, se houver.
§2º Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no rela-
tório as suas conclusões, indicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e
o seu enquadramento nas disposições estatutárias.
Art. 204. A autoridade, de posse do relatório, acompanhada dos elementos que
instruíram o processo, decidirá, no prazo de 05 (cinco) dias úteis:
I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão;
II - pela instauração de processo administrativo disciplinar; ou
III - arquivamento do processo.
§1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elu-
cidados, inclusive na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou
comissão, para ulteriores diligencias, em prazo certo, não superior a 05 (cinco) dias úteis.
§2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá
no prazo e nos termos deste artigo.
Seção IV
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 205. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de
03 (três) servidores efetivos e estáveis, designada pela autoridade competente que indicará,
dentre eles, o seu presidente.
§1º A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente, podendo
a designação recair em um dos seus membros.
§2º A comissão processante, além dos servidores referidos no artigo anterior, terá
a participação de representante sindical.
§3º O Presidente da Comissão dará ciência, por escrito e contra-recibo, ao presi-
dente do sindicato, ao qual pertence o servidor indiciado, da abertura do processo disciplinar,
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência da instalação dos trabalhos da comissão.
§4º No prazo referido no §3º deste artigo, o sindicato deverá apresentar ao presi-
dente da comissão o seu representante, sob pena da perda do direito de participação na mes-
ma.
Art. 206. A comissão processante, sempre que necessário e expressamente deter-
minado no ato de designação, dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os
membros da comissão, em tal caso, dispensados dos serviços normais da repartição.
Art. 207. O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa
ao acusado, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 208. Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindi-
cância, o relatório desta integrará os autos, como peça informativa da instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de
crime, a autoridade competente oficiará ao Ministério Público, e remeterá cópia dos autos,
independente da imediata instauração do processo administrativo disciplinar.
Art. 209. O prazo para a conclusão do processo não excederá 60 (sessenta) dias,
contados da data do ato que constituir a comissão, admitida a prorrogação por mais 30 (trinta)
dias, quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou
a sua instauração.
Art. 210. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar
as deliberações adotadas.
Art. 211. Ao instalar os trabalhos da comissão, o Presidente determinará a autua-
ção da portaria e demais peças existentes e designará o dia, hora e local para primeira audiên-
cia e a citação do indiciado.
Art. 212. A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo,
com, pelo menos, 48hs. (quarenta e oito horas) de antecedência em relação à audiência inicial
e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada, com des-
crição dos fatos.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado,
com assinatura de, no mínimo, 02 (duas) testemunhas.
§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será
citado por via postal, com aviso de recebimento, juntando-se ao processo o comprovante do
registro e o aviso de recebimento.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, ou publicado pelo menos uma vez em
jornal de circulação no Município, com prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 213. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante desig-
nará, de ofício, um defensor.
Art. 214. Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indi-
ciado, concedendo-lhe, em seguida, o prazo de 03 (três) dias para oferecer alegações escritas,
requerer provas e arrolar testemunhas, até o máximo de 05 (cinco).
§ 1º Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de 06 (seis) dias, con-
tados a partir da tomada de declarações do último deles.
§ 2º O indiciado ou seu advogado terão vistas do processo na repartição podendo
ser fornecida cópia de inteiro teor mediante requerimento e reposição do custo.
Art. 215. A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investi-
gações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 216. O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procu-
rador, assistir aos atos probatórios que se realizarem perante a comissão, requerendo as medi-
das que julgar convenientes.
§ 1º O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinen-
tes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos, motiva-
damente.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato
independer de conhecimento especial de perito.
Art. 217. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido
pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada
aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado
será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e
hora marcados para a inquirição.
Art. 218. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo
lícito a testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1º As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indi-
ciado ou de seu procurador.
§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á
a acareação entre os depoentes.
Art. 219. Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante,
se julgar útil ao esclarecimento dos fatos, reinterrogar o indiciado.

Art. 220. Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por manda-
do pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, asse-
gurando-lhe vista do processo na repartição, sendo fornecida cópia de inteiro teor mediante
requerimento e reposição do custo.
Parágrafo único. O prazo de defesa será comum e de 15 (quinze) dias se forem
dois ou mais os indiciados.
Art. 221. Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apre-
ciará todos os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a
cada indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruí-
ram o processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.
Art. 222. O processo será remetido à autoridade que determinou a sua instaura-
ção, dentro de 10 (dez) dias contados do término do prazo para apresentação da defesa.
Parágrafo único. A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a
decisão final do processo, para prestar esclarecimento ou providência julgada necessária.
Art. 223. Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do pro-
cesso:
I - dentro de 05 (cinco) dias:
a) pedirá esclarecimentos ou providências que entender necessários, à comissão
processante, marcando-lhe prazo;
b) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível
escapa à sua competência;
II - julgará o processo dentro de 10 (dez) dias, acolhendo ou não as conclusões da
comissão processante, fundamentando a sua decisão se concluir diferentemente do proposto.
Parágrafo único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será
contado, respectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 224. Da decisão final são admitidos os recursos previstos nesta Lei Comple-
mentar.
Art. 225. As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais
insanáveis, suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não
lhe determinarão a nulidade.
Art. 226. O servidor que estiver respondendo a processo administrativo discipli-
nar só poderá ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a con-
clusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas
para apurar o abandono de cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da auto-
ridade competente.
Seção VI
Da Revisão Do Processo

Art. 227. A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a


qualquer tempo, uma única vez, quando:
I - a decisão for contrária ao texto de lei ou à evidência dos autos;
II - a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou vicia-
dos;
III - forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessa-
do ou de autorizar diminuição da pena.
Parágrafo único. A simples alegação de injustiça da penalidade não constituirá
fundamento para a revisão do processo.
Art. 228. No processo revisional, o ônus da prova caberá ao requerente.
Art. 229. O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo
os moldes das comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do proces-
so originário.
Art. 230. As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competen-
te, dentro de 30 (trinta) dias, devendo a decisão ser proferida, fundamentadamente, dentro de
10 (dez) dias.
Art. 231. Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a
penalidade imposta, restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.

TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO I
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

Art. 232. O regime de previdência social dos servidores ocupantes de cargo de


provimento efetivo é o estabelecido pelo Município em lei específica.
Art. 233. O regime de previdência social dos ocupantes, exclusivamente, de cargo
de provimento em comissão e dos servidores contratados temporariamente é o estabelecido
pela Constituição e pela legislação federal pertinente.

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 234. Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público,


poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado.
Art. 235. Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interes-
se público, as contratações que visam a:
I - atender a situações de calamidade pública;
II - combater surtos epidêmicos;
III - atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei es-
pecífica.
Art. 236. As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária
específica e vigência de até 90 (noventa) dias, podendo ser renovado por igual período.
Parágrafo único. Os contratados serão regidos por esta Lei Complementar e terão
vinculação com o Regime Geral de Previdência Social.
Art. 237. É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste capí-
tulo, bem como sua recontratação, antes de decorridos 06 (seis) meses do término do contrato
anterior, sob pena de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autori-
dade contratante.
Art. 238. Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os
seguintes direitos ao contratado:
I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada
função no quadro permanente do Município;
II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adi-
cionais de insalubridades, periculosidade e noturno e gratificação natalina proporcional, nos
termos desta Lei;
III - férias proporcionais, ao término do contrato;
IV - inscrição no Regime Geral da Previdência Social.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 239. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito (28) de ou-
tubro.
Art. 240. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluin-
do-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado para o primeiro
dia útil seguinte o prazo vencido em dia em que não haja expediente, salvo norma específica
dispondo de maneira diversa.
Art. 241. Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou
regulamento, como próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito
ao servidor.
Art 242. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge ou companheiro
(a) e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem de seu assentamento
individual, devidamente comprovado esta condição.
Art. 243. O pagamento dos servidores públicos municipais será efetuado pelos
órgãos competentes , até o último dia útil no mês de trabalho prestado.
Art. 244. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Fe-
deral, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos entre outros, dela decorren-
tes:
I - de ser representado pelo sindicato, inclusive, como substituto processual;
II - de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato,
exceto se a pedido;
III - de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o
valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembléia Geral da categoria.
Art. 245. Ficam convalidados todos atos praticados com fundamento na Lei Mu-
nicipal 1.178, de 25 de novembro de 1991, e alterações, até a entrada em vigor desta Lei
Complementar.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 246. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se aos servidores dos
Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e fundações públicas.
Art. 247. Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas admitidos
mediante prévio concurso público ficam submetidos ao regime desta Lei Complementar.
§ 1º Os contratos individuais de trabalho se extinguem automaticamente pela no-
meação para cargo público.
§ 2º A contagem de prazos para fins de aquisição de férias, licença-prêmio, triênio
e demais direitos e vantagens, continuará do tempo de serviço prestado com base no Regime
Jurídico anterior, com aplicação das disposições da presente Lei Complementar.
Art. 248. Fica estabelecido anualmente, tendo como data base o dia 1° (primeiro)
de abril, a revisão geral anual obrigatória de vencimentos dos servidores municipais, para re-
posição das perdas na remuneração, aplicando-se um índice que reflita o percentual inflacio-
nário do período dos últimos 12 meses.
Art. 249. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 250. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Muni-
cipais n 1.178, de 25 de novembro de 1991; Lei nº 1.525, de 27 de janeiro de 1997; Lei nº
1.631, de 13 de abril de 1998; Lei nº 2.008, de 08 de novembro de 2001; Lei nº 2.180, de 09
de abril de 2003; 2.239, de 06 de novembro de 2003; Lei nº 2.300 de 16 de setembro de 2004
e Lei Complementar nº 14 de 19 de outubro de 2006.

Gabinete do Prefeito, 18 de outubro de 2007.

JOÃO VESTENA
Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se

Nilva Maria Moro Varini


Secretária Geral do Município

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