DOS SERVIDORES
PÚBLICOS MUNICIPAIS
DE JÚLIO DE CASTILHOS-RS
ÍNDICE SISTEMÁTICO
MATÉRIA ARTIGO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .............................................................................. 1º
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais ................................................................................................. 7º
Seção II
Do Concurso Público ............................................................................................. 9º
Seção III
Da Nomeação .......................................................................................................... 13
Seção IV
Da Posse E Do Exercício ....................................................................................... 15
Seção V
Da Estabilidade ....................................................................................................... 20
Seção VI
Da Recondução ...................................................................................................... 24
Seção VII
Da Readaptação ..................................................................................................... 25
Seção VIII
Da Reversão ............................................................................................................ 26
Seção IX
Da Reintegração .................................................................................................... 30
Seção X
Da Disponibilidade E Do Aproveitamento ............................................................. 31
Seção XI
Da Promoção ......................................................................................................... 35
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA ......................................................................................................... 36
TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS
CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO ................................................................................................. 40
CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO ......................................................................................................... 43
CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA ...................................................... 46
TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO ................................................................................... 56
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO .......................................................................... 60
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL ....................................................................................... 64
TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO ............................................................. 67
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS ................................................................................................... 76
Seção I
Das Indenizações .................................................................................................... 78
Subseção I
Das Diárias .............................................................................................................. 79
Subseção II
Da Ajuda De Custo ................................................................................................. 82
Subseção III
Do Auxílio Alimentação .......................................................................................... 84
Seção II
Dos Adicionais ....................................................................................................... 87
Subseção I
Do Adicional Por Tempo De Serviço ..................................................................... 88
Subseção II
Dos Adicionais De Insalubridade E Periculosidade ............................................. 91
Subseção III
Do Adicional Noturno ............................................................................................. 97
Subseção IV
Do Adicional De Férias ........................................................................................... 98
Seção III
Gratificações ..………………………………………………......……………………....... 99
Subseção I
Da Gratificação Natalina ......................................................................................... 100
Subseção II
Gratificação De Produtividade Individual ............................................................. 105
Subseção III
Gratificações Específicas Para Os Membros Do Magistério Público Municipal. 107
Subseção IV
Gratificação Pelo Exercício De Função No Sistema De Controle Interno Da Adminis-
tração Municipal ………………………………………................................. 108
Subseção V
Gratificação Pelo Exercício De Função Na Comissão Permanente Para Atuação Em
Processos Administrativos Disciplinares E Sindicâncias No Âmbito Da Administração
Municipal.……….....…….....……………………………..………………………………… 109
Subseção VI
Gratificação pelo exercício de função na Comissão Especial para Avaliação de Desem-
penho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório no âmbito da Ad-
ministração Municipal ........................................................................... 110
Subseção VII
Gratificação pelo exercício de Função na Comissão Permanente de Licitações no âmbi-
to da Administração Municipal ……………………………………………… 111
Subseção VIII
Gratificação pelo exercício de função na Comissão de Conferência do Patrimônio no
âmbito da Administração Municipal ………………………………………… 112
Subseção IX
Gratificação de função pelo exercício da função de Pregoeiro no âmbito da Adminis-
tração Municipal ..…………………………………………………………… 113
Seção IV
Da Licença Prêmio ................................................................................................ 114
Seção V
Do Auxílio Para Diferença De Caixa ..................................................................... 118
Seção VI
Do Auxílio Transporte …………………………………………………………….. 119
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Seção I
Do Direito A Férias E Da Sua Duração .................................................................. 120
Seção II
Da Concessão E Do Gozo Das Férias ................................................................... 125
Seção III
Da Remuneração Das Férias ................................................................................. 127
Seção IV
Dos Efeitos Na Exoneração No Falecimento E Na Aposentadoria ....................... 131
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais ................................................................................................. 132
Seção II
Licença Para Tratamento De Saúde ..................................................................... 133
Seção III
Licença Por Acidente Em Serviço ......................................................................... 139
Seção IV
Licença À Gestante, Adotante E Paternidade ....................................................... 143
Seção V
Licença Por Motivo De Doença Em Pessoa Da Família ....................................... 146
Seção VI
Licença Para Serviço Militar ................................................................................. 147
Seção VII
Licença Para Concorrer A Cargo Eletivo .............................................................. 148
Seção VIII
Licença Para Desempenho De Mandato Classista .............................................. 149
Seção IX
Licença Para Atendimento A Filho Portador De Necessidades Especiais ......... 150
Seção X
Licença Para Servidor Estudante ......................................................................... 151
Seção XI
Da Licença Para Tratar De Interesses Particulares ............................................. 153
CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE ............... 154
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES ................................................................................................ 155
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO ....................................................................................... 157
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO ..................................................................................... 163
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES ...................................................................................................... 170
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES .................................................................................................. 171
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO .................................................................................................. 173
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES .................................................................................. 174
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES ............................................................................................... 180
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares ..................................................................................... 198
Seção II
Da suspensão Preventiva ..................................................................................... 200
Seção III
Da Sindicância ...................................................................................................... 202
Seção IV
Do Processo Administrativo Disciplinar ............................................................... 205
Seção VI
Da Revisão Do Processo ....................................................................................... 227
TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES .................................................................. 232
TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO .. 234
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 239
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS .............................................................. 246
LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 18 DE OUTUBRO DE 2007
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município
de Júlio de Castilhos-RS.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei servidor público é a pessoa legalmente investida
em cargo público.
Art. 3º Cargo público é o criado em lei, em número certo, com denominação pró-
pria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a servidor público.
§1º Os cargos públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.
§ 2º Os servidores temporários, contratados por excepcional interesse público,
serão regidos por esta legislação e sujeitos ao Regime Geral de Previdência Social.
Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do car-
go, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será por concurso de provas
e títulos.
§ 2º Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender
encargos de direção, chefia ou assessoramento, e seu provimento, nos casos, condições e per-
centuais mínimos previstos em Lei, será destinado aos servidores de carreira.
Art. 5º Função gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção,
chefia ou assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo, obser-
vados os requisitos para o exercício.
Art. 6º É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo, exce-
to encargos de direção, chefia ou assessoramento, comissões legais e gratificações de função.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 7º São requisitos básicos para investidura no serviço público municipal:
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro, na forma da lei;
II - ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante inspeção médica
oficial;
V - ter o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
VI - ter atendido a outras condições prescritas em lei.
Parágrafo único. A investidura em Cargo Público ocorrerá com a posse.
Art. 8º São formas de provimento dos cargos públicos:
I - nomeação;
II - recondução;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - reintegração;
VI - aproveitamento.
Seção II
Do Concurso Público
Art. 9º As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidas em regu-
lamento.
Parágrafo único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instru-
ções especiais, constantes no edital, que deverão ser expedidas pelo órgão competente, com
ampla publicidade.
Art. 10. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em
lei, de acordo com a natureza e a complexidade de cada cargo.
Art. 11. O prazo de validade do concurso será de até 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado, uma vez, por igual prazo.
Art. 12. Às pessoas portadoras de deficiência física é assegurado o direito de se
inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras e para as quais serão destinadas 20% (vinte por cen-
to) das vagas oferecidas no concurso.
Parágrafo único. O candidato portador de deficiência deve apresentar atestado
médico que comprove a deficiência alegada, no ato da inscrição para o concurso.
Seção III
Da Nomeação
Art. 13. A nomeação é o ato de provimento em cargo público e será feita:
I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser
provido;
II - em caráter efetivo, nos demais casos.
Art. 14. A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação obti-
da pelos candidatos aprovados e o prazo de validade do concurso público.
Seção IV
Da Posse E Do Exercício
Art. 20. O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de con-
curso público adquire estabilidade após 03 (três) anos de efetivo exercício, na forma desta
Lei.
Parágrafo único. O servidor estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da
lei, assegurada ampla defesa.
IV - para cumprimento dos limites da despesa com pessoal, nos termos da Consti-
tuição Federal e da legislação correlata.
Art. 21. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 03 (três) anos, durante o qual a sua
aptidão, capacidade e desempenho serão objeto de avaliação por Comissão Especial designa-
da para esse fim pelo Prefeito Municipal, com vista à aquisição da estabilidade, observados os
seguintes quesitos:
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - disciplina;
IV - eficiência;
V - responsabilidade;
VI – relacionamento funcional;
VII – relacionamento com o público em geral.
§1º É condição para a aquisição da estabilidade a avaliação do desempenho no
estágio probatório nos termos desta Lei e regulamento.
§2º A avaliação será realizada por trimestre e a cada uma corresponderá um com-
petente boletim, sendo que cada servidor será avaliado somente quando no efetivo exercício
do cargo para o qual foi nomeado, por no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias do período da
respectiva avaliação.
§3º Durante os 03 (três) primeiros meses de exercício não haverá preenchimento
do Boletim de Estágio, sendo oportunizada a adaptação ao Servidor.
§4º A cada 03 (três) meses a Comissão Especial para Avaliação de Desempenho
distribuirá Boletim de Avaliação de Estágio Probatório, para o preenchimento dos quesitos de
avaliação, de forma conjunta pelas chefias imediata e mediata do servidor, o qual será devol-
vido até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao período avaliado.
§5º De posse de cada Boletim Individual do Servidor, caberá à Comissão Especial
para Avaliação de Desempenho proceder aos competentes registros na Ficha de Controle de
Estágio.
§6º Verificando-se a hipótese de o Servidor ter tido mais de uma subordinação no
período de avaliação, esta será de competência da chefia perante a qual esteve subordinado
por mais tempo, prevalecendo em caso de igualdade, a última.
§7º Três (03) meses antes de findo o período de estágio probatório, a avaliação do
desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser esta lei, será submetida à
homologação da autoridade competente, sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesi-
tos enumerados nos incisos do caput deste artigo.
§8º Em todo o processo de avaliação, o servidor deverá ter vista de cada boletim
de estágio, podendo se manifestar sobre os itens avaliados pela(s) respectiva(s) chefia(s), de-
vendo apor sua assinatura.
§9º O Servidor que, em qualquer fase da avaliação do estágio probatório, obtiver
menos de 20 (vinte) pontos em quaisquer dos quesitos mencionados neste artigo, deverá ser
acompanhado e orientado pela chefia, a fim de que possa recuperar o item insatisfatório.
§10. Verificado, em qualquer fase do estágio, resultado insatisfatório, ou seja,
inferior a 50% (cinqüenta por cento) da máxima atribuída em cada Boletim, por 03 (três) ava-
liações consecutivas ou 04 (quatro) intercaladas, será proposta a exoneração do servidor.
§11. Sempre que se concluir pela exoneração do estagiário, ser-lhe-á assegurada
vista do processo, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis, para apresentar defesa e indicar as provas
que pretenda produzir.
§12. A defesa, quando apresentada, será apreciada em relatório conclusivo, em
comissão formada por 03 (três) Servidores efetivos, sendo 01 (um) do quadro geral, 01 (um)
representante do Sindicato dos Municipários e 01 (um) representante dos Professores, especi-
almente designada pelo Prefeito Municipal, podendo para esse efeito ser determinado diligên-
cias e ouvidas pessoas indicadas.
§13. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado observados, os dispositivos pertinentes.
§14. O servidor em período de estágio probatório, quando convocado, deverá par-
ticipar de todo e qualquer curso específico referente às atividades de seu cargo.
§15. No período dos 03 (três) últimos meses do Estágio Probatório, a Comissão
Especial para Avaliação de Desempenho, em relatório conclusivo, proporá ao Prefeito Muni-
cipal a homologação da avaliação de desempenho do servidor estagiário ou, sendo a mesma
de resultado insatisfatório, a exoneração.
Art. 22. A avaliação do estagiário será realizada mediante a verificação dos quesi-
tos de assiduidade, pontualidade, disciplina, eficiência, responsabilidade, relacionamento fun-
cional e relacionamento com o público em geral, devendo ser considerado aprovado aquele
que obtiver, no máximo, 360 (trezentos e sessenta) pontos e, no mínimo, 180 (cento e oitenta)
pontos, em cada avaliação.
§1º Os quesitos a serem avaliados no boletim de avaliação, serão conforme anexo
constante desta Lei, observado o disposto no art. 20.
§2º Será considerado estável no serviço público do Município o estagiário que ob-
tiver, na aferição final, pontuação igual ou superior a 1.800 (um mil e oitocentos) pontos, con-
siderada suficiente para a avaliação com 9 (nove) quesitos.
Art. 23. Nos casos de cometimento de falta disciplinar, inclusive durante o inter-
valo entre o primeiro e o último trimestre, o estagiário terá a sua responsabilidade apurada
através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, observadas as normas estatutá-
rias, independente da continuidade da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.
Seção VI
Da Recondução
Art. 24. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocu-
pado.
§ 1º A recondução decorrerá de:
I - inabilitação apurada em avaliação de estágio probatório em outro cargo muni-
cipal de provimento efetivo;
II - reintegração do anterior ocupante do cargo.
§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea “a” do §1º deste artigo, será
apurada nos termos dos parágrafos do art. 21 e somente poderá ocorrer no prazo do estágio
probatório em outro cargo.
§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de ori-
gem, assegurados os direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.
Seção VII
Da Readaptação
Art. 25. Readaptação é a investidura do servidor efetivo em cargo de atribuições,
responsabilidades, habilitação e nível de escolaridade compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.
§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou in-
ferior, observado neste caso o disposto no §2º deste artigo.
§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurada
ao servidor a irredutibilidade do valor total ou percebida no cargo anteriormente ocupado.
§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indica-
do, até o regular provimento.
Seção VIII
Da Reversão
Art. 26. Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no
serviço público municipal, verificado, em processo, que não subsistem os motivos determi-
nantes da aposentadoria.
§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicionada sempre à existência
de vaga.
§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção
médica, fique comprovada a capacidade para o exercício do cargo.
§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se
transformado, no resultante da transformação.
Art. 27. Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor
que, dentro do prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido,
salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.
Art. 28. Não poderá reverter o servidor que contar com 70 (setenta) anos de idade.
Art. 29. A reversão não dará direito à contagem do tempo em que o servidor este-
ve aposentado, para qualquer fim.
Seção IX
Da Reintegração
Art. 30. Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente
ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, observado o disposto nesta
Lei Complementar para fins de ressarcimento de vantagens.
Parágrafo único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver
ocupado o cargo será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aproveitado
em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Seção X
Da Disponibilidade E Do Aproveitamento
Art. 31. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.
Art. 32. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante
aproveitamento em cargo equivalente por sua natureza e retribuição àquele de que era titular.
Parágrafo único. No aproveitamento terá preferência o servidor que estiver há
mais tempo em disponibilidade e, no caso de empate, na seguinte ordem:
I – que contar mais tempo de serviço público municipal;
II – de maior idade;
III - ganho em Sorteio Público.
Art. 33. O aproveitamento de servidor que se encontrar em disponibilidade há
mais de 12 (doze) meses dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental,
por junta médica oficial.
Parágrafo único. Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibili-
dade será aposentado.
Art. 34. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se
o servidor não entrar em exercício no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveita-
mento, salvo doença comprovada por inspeção realizada por junta médica oficial do municí-
pio.
Seção XI
Da Promoção
Art. 35. As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser so-
bre os planos de carreira dos servidores municipais.
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 40. Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gra-
tificada durante o seu impedimento legal.
Art. 41. O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou do valor da
função gratificada, se a substituição ocorrer por prazo superior a 15 (quinze) dias.
Art. 42. Excepcionalmente, atendida a conveniência da administração, o titular do
cargo em comissão ou função gratificada poderá ser nomeado ou designado, cumulativamen-
te, como substituto para outro cargo da mesma natureza, até que se verifique a nomeação ou
designação do titular, devendo perceber o vencimento correspondente a apenas um cargo.
CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Art. 46. A função de confiança a ser exercida exclusivamente por servidor públi-
co efetivo, poderá ocorrer sob a forma de função gratificada.
Art. 47. A função de confiança é instituída por lei para atender atribuições de di-
reção, chefia e assessoramento, que não justifiquem o provimento por cargo em comissão.
Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com
o cargo em comissão, como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipóte-
se em que o valor da mesma não poderá ser superior a 50% (cinqüenta por cento) do venci-
mento do cargo em comissão.
Art. 48. A designação para o exercício da função gratificada será feita por ato
expresso da autoridade competente, e nunca será cumulativa com o cargo em comissão ou
outra função gratificada, ressalvado o disposto no art. 42.
Art. 49. O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o
vencimento do cargo de provimento efetivo.
Art. 50. O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor
quando estiver no gozo de férias ou de qualquer licença remunerada prevista nesta Lei.
Art. 51. Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exer-
cício da função gratificada no prazo de 02 (dois) dias a contar da publicação do ato de investi-
dura.
Art. 52. A designação para o exercício de função gratificada poderá recair tam-
bém em servidor ocupante de cargo efetivo de outra entidade pública posto à disposição do
Município sem prejuízo de seus vencimentos.
Art. 53. É facultado ao servidor efetivo do Município, quando nomeado para o
exercício de cargo em comissão, optar pela designação para o exercício da função gratificada
correspondente.
Art. 54. A lei indicará os casos, condições e percentuais em que os cargos em
comissão serão exercidos preferencialmente por servidores ocupantes de cargos de provimen-
to efetivo.
Art. 55. O exercício de função gratificada ou de cargo em comissão só assegurará
direitos ao servidor durante o período em que estiver exercendo o cargo ou a função, salvo a
exceção constante do art. 50 desta Lei.
Parágrafo único. Afastando-se do cargo em comissão ou da função gratificada, ou
sendo exonerado, o servidor perderá a respectiva remuneração.
TÍTULO IV
DO REGIME DO TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
Art. 60. Considera-se serviço extraordinário aquele prestado além da carga horá-
ria diária a que está sujeito o servidor.
Parágrafo único. Sempre que o servidor realizar a sua jornada de forma ininterrup-
ta, o pagamento de serviço extraordinário ocorrerá a partir da 6ª. (sexta) hora de trabalho, in-
dependente da carga horária atribuída ao cargo. (Acrescido pela Lei Complementar Nº 36, de
04 de abril de 2013)
Art. 61. A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa
determinação da autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da re-
partição, ou de ofício, salvo serviços essenciais, definidos em Lei, e as situações de calamida-
de pública.
§ 1º O serviço extraordinário, realizado nos dias úteis, será remunerado por hora
que exceda à jornada normal de trabalho, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em
relação à remuneração da hora normal. (Nova redação pela Lei Complementar Nº 36, de 04 de
abril de 2013)
§ 2º Salvo nos casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o traba-
lho em horário extraordinário exceder a duas horas diárias.
§ 3º Nos sábados, domingos e feriados, o serviço extraordinário será remunerado
por hora, com acréscimo de 100% (cem por cento) em relação à remuneração da hora normal.
(Acrescido pela Lei Complementar Nº 36, de 04 de abril de 2013)
Art. 62. O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a
forma de plantões para assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.
Parágrafo único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular
legalmente afastado ou em falta ao serviço.
Art. 63. O exercício de cargo em comissão ou de função gratificada, exclui a re-
muneração por serviço extraordinário.
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 64. O servidor terá direito a repouso remunerado, num dia de cada semana,
preferencialmente aos domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.
§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.
§ 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor men-
salista cujo vencimento remunere trinta ou quinze dias, respectivamente.
Art. 65. Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem mo-
tivo justificado, ao serviço durante a semana, mesmo que em apenas um turno.
Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos
previstos em lei, nas quais o servidor continuará com direito ao vencimento normal, como se
em exercício estivesse.
Art. 66. Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias
feriados civis e religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo
de 100% (cem por cento), salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 67. Vencimento é a retribuição pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exer-
cício do cargo, correspondente ao valor do padrão fixado em lei.
Art. 68. Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, per-
manentes ou temporárias, estabelecidas em lei.
Art. 69. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração
ou subsídio, importância menor que o salário-mínimo nacional, tampouco remuneração maior
do que a fixada como limite pela Constituição Federal.
Art. 71. Excluem-se do teto de remuneração previsto no art. 69 as diárias de via-
gem e as demais parcelas de caráter indenizatório percebidas pelo servidor.
Art. 72. A lei poderá fixar a relação de valores entre a maior e a menor remunera-
ção dos servidores municipais.
Art. 72. O servidor perderá:
I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço injustificadamente, bem como dos
dias de repouso da respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas
antecipadas, iguais ou superiores a 30 (trinta) minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar
cabível;
III - metade da remuneração correspondente ao dia de serviço, na hipótese previs-
ta no §2º do art. 183.
Parágrafo único. As faltas e atrasos de que tratam os incisos I e II deste artigo,
serão informadas pelo setor responsável pelo controle do ponto dos servidores, e os descontos
serão realizados proporcionalmente à remuneração devida no dia da falta ou atraso.
Art. 73. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidi-
rá sobre a remuneração do servidor, salvo as hipóteses previstas no art. 72.
Parágrafo único. Mediante autorização por escrito do servidor, poderá haver con-
signação em folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com re-
posição de custos, até o limite de trinta por cento (30%) da remuneração bruta do servidor.
Art. 74. As reposições devidas por servidor à Fazenda Municipal poderão ser fei-
tas em parcelas mensais, com juros e correção monetária, e mediante desconto em folha de
pagamento.
§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da remu-
neração bruta do servidor.
§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo
causado à Fazenda Municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omissão de efetuar o reco-
lhimento ou entradas nos prazos legais.
Art. 75. O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado, destitu-
ído do cargo em comissão, ou que tiver a sua disponibilidade cassada, terá de repor a quantia
de uma só vez.
Parágrafo único. A não quitação de débito implicará em sua inscrição em dívida
ativa e cobrança judicial.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 76. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vanta-
gens:
I - indenizações;
II - adicionais;
III - gratificações;
IV – licença-prêmio;
V - auxílio para diferença de caixa;
VI - auxílio transporte.
§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento para qualquer efeito.
§ 2º As gratificações, os adicionais, os prêmios e os auxílios incorporam-se ao
vencimento, nos casos e condições indicados em lei, excetuado o auxílio-alimentação que tem
caráter indenizatório.
Art. 77. Os acréscimos pecuniários não serão computados nem acumulados para
fim de concessão de acréscimos pecuniários ulteriores.
Seção I
Das Indenizações
Subseção I
Das Diárias
Art. 79. Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar
eventual ou transitoriamente do Município, no desempenho de suas atribuições, ou em missão
ou estudo de interesse da administração, serão concedidas, além do transporte, diárias para
cobrir as despesas de alimentação, pousada e locomoção urbana.
§ 1º Nos casos em que o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, as diárias
serão pagas por metade.
§ 2º O valor das diárias e a sua forma de concessão serão estabelecidos em lei
específica.
Art. 80. Se o deslocamento do servidor constituir exigência permanente do cargo,
não fará jus ao recebimento de diárias.
Art. 81. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer mo-
tivo, ficará obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 03 (três) dias a contar do rece-
bimento das mesmas.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em prazo menor
do que o previsto para seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual
prazo estabelecido no caput deste artigo.
Subseção II
Da Ajuda De Custo
Art. 82. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação
do servidor que for designado para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo
que justifique a mudança temporária de residência.
Parágrafo único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade
competente, que considerará os aspectos relacionados com a distância percorrida, o número
de pessoas que acompanharão o servidor e a duração da ausência.
Art. 83. A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor,
salvo quando o deslocamento for para o exterior, caso em que poderá ser até de quatro vezes o
vencimento, desde que arbitrada justificadamente pelo chefe do respectivo poder.
Subseção III
Do Auxílio-Alimentação
Art. 84. O auxílio-alimentação destina-se a subsidiar as despesas com a alimenta-
ção e refeição do servidor.
Parágrafo único. O auxílio-alimentação tem caráter indenizatório, não integrando
a remuneração dos servidores, bem como não será computado para efeito de cálculo de quais-
quer vantagens funcionais, não configurando rendimento tributável e nem integrando o salário
de contribuição, sendo pago conforme disposto em Lei específica, observado o disposto no
art. 86 desta Lei Complementar. (Alterado pela Lei Complementar Nº 22 , de 20 de março de
2008)
Art. 85. Não terá direito ao recebimento do auxílio-alimentação:
I – o servidor que estiver prestando serviço em outro órgão, instituição ou entida-
de mediante cedência ou permuta, desde que sem ônus para a origem;
II – o servidor que faltar injustificadamente ao serviço;
III – o servidor que faltar ao serviço, ainda que justificadamente, por mais de 5
(cinco) dias, intercalados ou não, durante o mês;
IV – o servidor que tiver sofrido qualquer penalidade disciplinar nos termos desta
Lei;
V – o servidor que estiver gozando das licenças previstas nos incisos IV, VI e X
do art. 131 desta Lei;
VI – REVOGADO; (Revogado pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro
de 2013)
VII – os servidores inativos.
Art. 85-A. Será concedido o auxílio-alimentação ao servidor que estiver em licen-
ça para tratamento de saúde, mediante comprovação da doença por junta médica oficial do
município. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Parágrafo único. Também fará jus à concessão do auxílio-alimentação o servidor
que estiver em licença para tratamento de doença em pessoa da família, desde que preenchi-
dos os requisitos dispostos no art. 146 desta Lei. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de
16 de outubro de 2013)
Art. 86. O valor do auxílio-alimentação e sua forma de pagamento serão regula-
mentados por Lei específica.
Seção II
Dos Adicionais
Art. 88. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 3% (três por cento) a
cada 03 (três) anos de efetivo exercício no serviço público municipal.
§1º O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio.
§2º O adicional que trata este artigo corresponderá ao acréscimo de 3% (três por
cento) sobre o vencimento básico do cargo.
§3º O adicional por tempo de serviço será devido automaticamente, independente
de requerimento do servidor.
§4º Computar-se-á para a vantagem o tempo de serviço anteriormente prestado ao
Município, sob qualquer forma de ingresso, desde que sem solução de continuidade com o
atual.
Art. 89. Para concessão do adicional por tempo de serviço, será considerado o
tempo de efetivo serviço público federal, estadual e municipal.
Art. 90. O adicional por tempo de serviço incidirá sobre o vencimento básico do
cargo.
Subseção II
Dos Adicionais De Insalubridade E Periculosidade
Subseção III
Do Adicional Noturno
Art. 97. O servidor que prestar trabalho noturno, em horário compreendido entre
22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, fará jus a um adicional de
25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor-hora diurno, para fins de cálculo do valor-hora
noturno.
§1º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e
noturnos, o adicional será pago proporcionalmente às horas de trabalho no período noturno.
§2º Em se tratando de serviço extraordinário prestado no período noturno, o a-
créscimo de 50% (cinqüenta por cento) será sobre o valor-hora noturna, nos termos do caput.
Subseção IV
Do Adicional De Férias
Subseção I
Da Gratificação Natalina
Art. 100. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunera-
ção a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, devida por mês de efetivo exercício no
cargo, no respectivo ano.
§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de efetivo exercício será consi-
derada como mês integral. (Nova redação pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de
2013)
§ 2º No pagamento de parcelas variáveis a qualquer título, a gratificação será cal-
culada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das importâncias variáveis devidas nos meses
trabalhados até novembro de cada ano, sendo que se somará a que corresponder à parte do
salário fixo. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Art. 101. A gratificação natalina será paga até 20 de dezembro de cada ano.
Parágrafo único. Gratificação Natalina poderá ser paga em duas parcelas, sendo a
primeira até o dia 30 (trinta) de junho e a segunda até dia 20 (vinte) do mês de dezembro de
cada ano.
Art. 102. Em caso de exoneração, falecimento ou aposentadoria do servidor, a
gratificação natalina será devida proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada
sobre a remuneração do mês da exoneração, falecimento ou aposentadoria.
Art. 103. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer
vantagem pecuniária.
Art. 104. A gratificação natalina é devida integralmente aos inativos e pensionis-
tas do Município.
Subseção II
Da Gratificação De Produtividade Individual
Subseção V
Gratificação Pelo Exercício De Função Na Comissão Permanente Para Atuação Em
Processos Administrativos Disciplinares E Sindicâncias No Âmbito Da Administração
Municipal
Subseção VI
Gratificação pelo exercício de função na Comissão Especial para Avaliação de Desem-
penho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório no âmbito da Admi-
nistração Municipal
Art. 110. Os servidores designados para integrarem a Comissão Especial para
Avaliação de Desempenho para o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório terão
direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento básico
fixado para o padrão 1 (um) dos servidores públicos municipais.
§1º Perderá o direito a receber a gratificação de que trata este artigo o servidor
que, regularmente designado, não tiver no mínimo 80% (oitenta por cento) de freqüência nas
reuniões realizadas durante o mês.
§2º O servidor que não cumprir o requisito da freqüência mínima de 80% (oitenta
por cento) das reuniões realizadas durante o mês e não justificar as ausências, não terá direito
a perceber nenhum valor a título de gratificação pelo exercício da função, ainda que em valor
proporcional às reuniões de que tenha participado.
§3º O servidor membro da Comissão Especial para Avaliação de Desempenho pa-
ra o Acompanhamento e Avaliação do Estágio Probatório quando estiver em licença ou no
gozo de férias, deixará de receber a gratificação de função pelo período correspondente a li-
cença ou férias, quando poderá ser nomeado outro servidor para desempenhar tal função, ten-
do este servidor o direito de receber tal gratificação.
Subseção VII
Gratificação pelo exercício de Função na Comissão Permanente de Licitações no âmbito
da Administração Municipal
Subseção IX
Gratificação de função pelo exercício da função de Pregoeiro no âmbito da Administra-
ção Municipal
Subseção XI
Gratificação pelo Exercício de Função de Motorista do Gabinete do Prefeito
(Incluído pela Lei Complementar Nº 25, de 09 de abril de 2009)
Subseção XII
Gratificação pelo Exercício de Função no Setor Pedagógico
da Secretaria Municipal de Educação e Cultura
(Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
Art. 113-C. A Gratificação pelo exercício de Função no Setor Pedagógico da Se-
cretaria Municipal de Educação e Cultura será concedida a servidor do quadro do magistério
Municipal, o qual terá direito a perceber gratificação correspondente a 80% (oitenta por cen-
to) do vencimento básico fixado para o padrão F, nível 1(um), do Plano de Carreira do Magis-
tério Municipal. (Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§1º A Gratificação de Função - GF - de que trata esta Lei Complementar somente
será concedida a servidores do quadro do magistério Municipal, lotados na Secretaria de Edu-
cação e Cultura. (Incluído pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§2° A Gratificação de Função que trata o caput deste artigo não é acumulável com
o a percepção de Função Gratificada – FG, a qual é própria de cargo em comissão. (Incluído
pela Lei Complementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§3° O servidor que perceber a Gratificação de Função que trata o caput, continua-
rá exercendo suas funções habituais do cargo que prestou concurso. (Incluído pela Lei Com-
plementar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
§4° O servidor que estiver gozando de qualquer das licenças sem remuneração
previstas no Regime Jurídico, será substituído, e consequentemente deixará de perceber a
Gratificação de Função pelo período em que durar a substituição. (Incluído pela Lei Comple-
mentar Nº 26, de 09 de abril de 2009)
Subseção XIII
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Médico do CAPS
(Incluído pela Lei Complementar Nº 27, de 03 de junho de 2009)
Subseção XV
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Contábil
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
Subseção XVI
Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável pela
Manutenção dos Sistemas de Informática
(Incluído pela Lei Complementar Nº 30, de 22 de setembro de 2010)
Seção I
Do direito a férias e da sua duração
Art. 120. O servidor terá direito, a cada período aquisitivo de 12 (doze) meses, ao
gozo de um período de 30 (trinta) dias férias, sem prejuízo da remuneração.
§1º O período aquisitivo terá início com o ingresso do servidor no serviço público,
podendo não coincidir com o ano civil.
§2º O servidor fará jus a 30 (trinta) dias de férias, que podem ser acumuladas até o
máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, observado o disposto no §3º do
art. 124.
Art. 121. Perderá o direito de férias o servidor que, durante o período aquisitivo,
houver:
I – incorrido em mais de trinta faltas não justificadas ao trabalhado;
II – pedido licença para tratar de assuntos particulares por mais de 30 (trinta) dias.
Art. 122. Não serão consideradas faltas ao serviço as concessões, licenças e afas-
tamentos previstos em lei, nos quais o servidor continuar com direito a remuneração normal,
como se em exercício estivesse, bem como nas demais hipóteses expressamente previstas nes-
ta Lei.
Art. 123. O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aqui-
sição do período de férias nos casos de licenças previstas nos incisos IV, VI, VII e X do art.
132 desta Lei Complementar.
Art. 124. As férias dos integrantes do Magistério Público Municipal, será de 45
(quarenta e cinco) dias, coincidindo com o período de férias escolares.
Seção II
Da Concessão E Do Gozo Das Férias
Art. 125. O gozo das férias poderá ser de forma consecutiva ou em 02 (duas) par-
celas, neste último caso nunca em período inferior a 10 (dez) dias.
§1º O gozo das férias em uma ou duas parcelas, nenhuma inferior a dez dias, será
deferida levando-se em conta o interesse do servidor, desde que não haja prejuízo ao serviço.
§2º As férias somente poderão ser suspensas por motivo de calamidade pública,
comoção interna ou por motivo de superior interesse público, por ato devidamente motivado,
devendo o período restante ser gozado em uma só vez, respeitado o disposto no caput deste
artigo.
§3º O Município estabelecerá o período de férias do servidor que não gozar das
mesmas nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que tiver adquirido o direito, devendo
ser dado ciência ao servidor com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.
Art. 126. A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado,
por escrito, ao servidor, com antecedência de, no mínimo 30 (trinta) dias, cabendo a este assi-
nar a respectiva notificação, a contar da implementação do período aquisitivo, nos termos do
art. 121.
Parágrafo único. Vencido o prazo previsto no caput, sem que a administração as
tenha se manifestado, é facultado ao servidor, dentro de 90 (noventa) dias seguintes, escolher
a época de gozo de período de férias a que tenha direito, bastando, para tanto, comunicar por
escrito ao setor competente, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
Seção III
Da Remuneração Das Férias
Art. 139. A licença por acidente em serviço será concedida ao servidor acidentado
em serviço, fazendo jus ao recebimento da remuneração integral.
Art. 140. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo ser-
vidor no exercício de duas funções e que se relacione, imediato ou imediatamente, com as
atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I – decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do
cargo; e
II – sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
Art. 141. Ao servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento médico
especializado, observar-se-á o disposto no Regime Próprio de Previdência Social dos Servido-
res.
Art. 142. A prova do acidente será feita no prazo de 05 (cinco) dias da ocorrência
do fato, prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.
Seção IV
Da Licença A Gestante, Adotante E Paternidade
Art. 143. A licença a gestante será concedida à servidora por 120 (cento e vinte)
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
Art. 146. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do côn-
juge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral con-
sangüíneo ou fim até o segundo grau civil, mediante comprovação da necessidade de assistên-
cia verificada por junta médica oficial.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indis-
pensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá
ser apurado, através de acompanhamento pela Administração Municipal.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo até 90 (no-
venta) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer de junta mé-
dica oficial, e, excedendo estes prazos, sem remuneração.
Seção VI
Da Licença Para O Serviço Militar
Art. 147. Ao servidor ocupante de cargo efetivo que for convocado para o serviço
militar ou outros encargos de segurança nacional, será concedida licença sem remuneração.
§1º A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a convo-
cação.
§2º O servidor desincorporado em outro Estado da Federação deverá reassumir o
exercício do cargo dentro do prazo de 30 (trinta) dias; se a desincorporação ocorrer dentro do
Estado o prazo será de 15 (quinze) dias.
Seção VII
Da Licença Para Concorrer A Mandato Eletivo
Art. 148. O servidor ocupante de cargo efetivo que concorrer a mandato eleti-
vo federal, estadual, distrital ou municipal, fará jus a licença remunerada.
Parágrafo único. O período de duração da licença coincidirá com o prazo de
afastamento estabelecido pela legislação federal reguladora do processo eleitoral
Seção VIII
Da Licença Para Desempenho De Mandato Classista
Art. 149. É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de manda-
to em confederação, federação ou sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da sua
remuneração.
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou
representação nas referidas entidades, até o máximo de 03 (três), por entidade.
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso
de reeleição, e por uma única vez.
Seção IX
Da Licença Para Atendimento A Filho Portador De Necessidades Especiais
Art. 150. O servidor que tenha filho portador de necessidades especiais, e que es-
teja sujeito à carga horária semanal igual ou superior a 40 (quarenta) horas semanais tem di-
reito a se afastar da repartição, sem qualquer prejuízo, por um turno de 4 (quatro) horas diá-
rias, facultada, ainda, a compensação de horário.
§ 1º O afastamento dependerá de prévio requerimento do interessado ao titular ou
responsável pelo órgão em que se encontra lotado, e será instruído com certidão de nascimen-
to e atestado médico comprobatório de que o filho é portador de necessidades especiais, e está
necessitando de assistência direta do servidor.
§ 2º Autoridade referida no parágrafo anterior encaminhará o requerimento a mé-
dico oficial do Município, que emitirá laudo conclusivo.
§ 3º A licença será concedida pelo prazo máximo de 06 (seis) meses, podendo ser
renovada por igual período, observado sempre o procedimento que trata este artigo.
Seção X
Da Licença Para Servidor Estudante
Art. 151. É assegurado o afastamento de servidor estudante, sem prejuízo de sua
remuneração, nos seguintes casos:
I – durante os dias de provas em exames supletivos, e de habilitação a cursos su-
periores;
II – para participar de cursos de graduação, pós-graduação, especialização, ou
capacitação técnica e profissional, em estabelecimento oficial de ensino, em número de horas
de até 1/3 (um terço) da jornada de trabalho, quando houver incompatibilidade entre horário de
trabalho e o horário das disciplinas em que estiverem matriculados.
§ 1º O servidor que usufruir das licenças previstas neste artigo, fica obrigado a
trazer em dia suas obrigações.
§2º O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao serviço, deverá compro-
var perante a autoridade competente:
I- previamente, a freqüência mínima obrigatória exigida para cada disciplina e
respectivo horário semanal;
II- semestralmente o comparecimento às aulas;
III- as datas em que se realizarão as diversas provas e seu comparecimento.
§ 3º Se o curso freqüentado pelo servidor oferecer disciplina com opção de horá-
rio diverso do de trabalho, exclui o direito do servidor ao afastamento previsto no inciso II, do
caput deste artigo.
Art. 152. Poderá ser concedida ao Servidor Público Municipal licença para estu-
dos em nível superior, quando necessário o afastamento integral do servidor em razão da in-
compatibilidade de horários, sem remuneração.
§1º Fica vedado ao licenciado a percepção de vencimentos enquanto durar a li-
cença de que trata este artigo.
§2º Para obter a licença de que trata esse artigo o servidor deverá apresentar do-
cumento que comprove a as participação no curso superior, nos termos do art. 151, §2º, I e II,
bem como a duração do mesmo.
§3º O servidor aguardará em exercício a autorização formal de seu afastamento,
sob pena de incorrer em abandono de cargo ou função, desde que o prazo para a referida deci-
são não ultrapasse a data de início do referido curso.
§4º Fica garantido ao servidor licenciado o direito de retornar as suas atividades
docentes após o término da licença.
Seção XI
Da Licença Para Tratar De Interesses Particulares
Art. 154. O servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido para
ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas; e
III - para cumprimento de convênio.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus
para o Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou o convênio.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 155. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
I - por 03 (três) dias, em cada doze meses de trabalho, para doação de san-
gue,observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
II - até 01 (um) dia, para se alistar como eleitor;
III – até 08 (oito) dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou
enteados e irmãos;
c) licença paternidade.
IV - pelo tempo que se fizer necessário para a realização de consulta ou exames
médicos, mediante a apresentação de comprovante; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38,
de 16 de outubro de 2013)
V – até três dias, em cada mês, limitado ao máximo de doze dias no ano civil, para
acompanhamento em consulta, exames médicos ou internações hospitalares, de filho menor
de 16 anos, ou a ele equiparado, ou inválido de qualquer idade, mediante comprovação médi-
ca; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
VI – de dois dias consecutivos, a partir da data do evento, por motivo de: (Acres-
cido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
a) falecimento de avô ou avó; (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de
outubro de 2013)
b) falecimento de sogro ou sogra. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16
de outubro de 2013)
VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame ves-
tibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; e (Acrescido pela Lei Comple-
mentar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando convocado a comparecer em ju-
ízo. (Acrescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
Parágrafo único. Nos casos do inciso I e II deste artigo, o servidor deverá com-
provar no prazo de 02 (dois) dias a ausência, com documento emitido pelo Hospital ou He-
mocentro onde efetuou a doação de sangue, ou com certidão do cartório eleitoral, no caso do
inciso II. A não apresentação de comprovante no prazo estabelecido, considerará a ausência
como falta injustificada.
Art. 156. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante quando
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, desde que não haja
prejuízo ao exercício do cargo.
Parágrafo único. Para efeitos do disposto neste artigo, será exigida a compensação
de horários na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 156-A. É autorizada a concessão de tolerância de 15 minutos, mediante com-
pensação, tanto na chegada quanto de saída de servidores com filhos menores de 7 anos de
idade ou deficientes, para o fim de levá-los ou buscá-los nas instituições de ensino. (Acresci-
do pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 1º Para solicitar a autorização deverá o servidor apresentar o comprovante de
matrícula que contenha os horários de chegada e saída do filho menor; (Acrescido pela Lei
Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
§ 2º Durante o recesso e férias escolares é vedada a concessão da tolerância. (A-
crescido pela Lei Complementar N. 38, de 16 de outubro de 2013)
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 180. São penalidades disciplinares aplicáveis a servidor após procedimento
administrativo em que lhe seja assegurado o direito de defesa:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou da disponibilidade; e
V - destituição de cargo ou função de confiança.
Art. 181. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravida-
de da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstân-
cias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 182. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma in-
fração.
Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais,
funcionando estas como agravantes na gradação da penalidade.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares
Seção II
Da Suspensão Preventiva
Art. 200. A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do
servidor por até 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) se, fundamentadamente,
houver necessidade de seu afastamento para apuração de falta a ele imputada.
Parágrafo único. A fundamentação de que trata o caput, deverá ser realizada le-
vando-se em consideração o cargo ou função ocupada pelo servidor, bem como a possibilida-
de de haver influência no andamento das investigações e das provas a serem produzidas du-
rante o processo.
Art. 201. O servidor terá direito:
I – à remuneração e à contagem do tempo de serviço relativo ao período de sus-
pensão preventiva, quando do processo não resultar punição ou esta se limitar a pena de ad-
vertência;
II – à remuneração e à contagem do tempo de serviço correspondente ao período
de afastamento excedente ao prazo de suspensão efetivamente aplicada.
Seção III
Da Sindicância
Art. 202. A sindicância será cometida a servidor ocupante de cargo efetivo, ou, a
critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, à comissão de 03 (três)
servidores efetivos e estáveis, podendo estes serem dispensados de suas atribuições normais
até a apresentação do relatório.
Art. 203. O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências
necessárias ao esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no
máximo de 10 (dez) dias úteis, relatório a respeito.
§1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor ou
servidores referidos, se houver.
§2º Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no rela-
tório as suas conclusões, indicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e
o seu enquadramento nas disposições estatutárias.
Art. 204. A autoridade, de posse do relatório, acompanhada dos elementos que
instruíram o processo, decidirá, no prazo de 05 (cinco) dias úteis:
I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão;
II - pela instauração de processo administrativo disciplinar; ou
III - arquivamento do processo.
§1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elu-
cidados, inclusive na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou
comissão, para ulteriores diligencias, em prazo certo, não superior a 05 (cinco) dias úteis.
§2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá
no prazo e nos termos deste artigo.
Seção IV
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 205. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de
03 (três) servidores efetivos e estáveis, designada pela autoridade competente que indicará,
dentre eles, o seu presidente.
§1º A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente, podendo
a designação recair em um dos seus membros.
§2º A comissão processante, além dos servidores referidos no artigo anterior, terá
a participação de representante sindical.
§3º O Presidente da Comissão dará ciência, por escrito e contra-recibo, ao presi-
dente do sindicato, ao qual pertence o servidor indiciado, da abertura do processo disciplinar,
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência da instalação dos trabalhos da comissão.
§4º No prazo referido no §3º deste artigo, o sindicato deverá apresentar ao presi-
dente da comissão o seu representante, sob pena da perda do direito de participação na mes-
ma.
Art. 206. A comissão processante, sempre que necessário e expressamente deter-
minado no ato de designação, dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os
membros da comissão, em tal caso, dispensados dos serviços normais da repartição.
Art. 207. O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa
ao acusado, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 208. Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindi-
cância, o relatório desta integrará os autos, como peça informativa da instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de
crime, a autoridade competente oficiará ao Ministério Público, e remeterá cópia dos autos,
independente da imediata instauração do processo administrativo disciplinar.
Art. 209. O prazo para a conclusão do processo não excederá 60 (sessenta) dias,
contados da data do ato que constituir a comissão, admitida a prorrogação por mais 30 (trinta)
dias, quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou
a sua instauração.
Art. 210. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar
as deliberações adotadas.
Art. 211. Ao instalar os trabalhos da comissão, o Presidente determinará a autua-
ção da portaria e demais peças existentes e designará o dia, hora e local para primeira audiên-
cia e a citação do indiciado.
Art. 212. A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo,
com, pelo menos, 48hs. (quarenta e oito horas) de antecedência em relação à audiência inicial
e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada, com des-
crição dos fatos.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado,
com assinatura de, no mínimo, 02 (duas) testemunhas.
§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será
citado por via postal, com aviso de recebimento, juntando-se ao processo o comprovante do
registro e o aviso de recebimento.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, ou publicado pelo menos uma vez em
jornal de circulação no Município, com prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 213. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante desig-
nará, de ofício, um defensor.
Art. 214. Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indi-
ciado, concedendo-lhe, em seguida, o prazo de 03 (três) dias para oferecer alegações escritas,
requerer provas e arrolar testemunhas, até o máximo de 05 (cinco).
§ 1º Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de 06 (seis) dias, con-
tados a partir da tomada de declarações do último deles.
§ 2º O indiciado ou seu advogado terão vistas do processo na repartição podendo
ser fornecida cópia de inteiro teor mediante requerimento e reposição do custo.
Art. 215. A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investi-
gações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 216. O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procu-
rador, assistir aos atos probatórios que se realizarem perante a comissão, requerendo as medi-
das que julgar convenientes.
§ 1º O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinen-
tes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos, motiva-
damente.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato
independer de conhecimento especial de perito.
Art. 217. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido
pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada
aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado
será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e
hora marcados para a inquirição.
Art. 218. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo
lícito a testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1º As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indi-
ciado ou de seu procurador.
§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á
a acareação entre os depoentes.
Art. 219. Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante,
se julgar útil ao esclarecimento dos fatos, reinterrogar o indiciado.
Art. 220. Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por manda-
do pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, asse-
gurando-lhe vista do processo na repartição, sendo fornecida cópia de inteiro teor mediante
requerimento e reposição do custo.
Parágrafo único. O prazo de defesa será comum e de 15 (quinze) dias se forem
dois ou mais os indiciados.
Art. 221. Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apre-
ciará todos os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a
cada indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruí-
ram o processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.
Art. 222. O processo será remetido à autoridade que determinou a sua instaura-
ção, dentro de 10 (dez) dias contados do término do prazo para apresentação da defesa.
Parágrafo único. A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a
decisão final do processo, para prestar esclarecimento ou providência julgada necessária.
Art. 223. Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do pro-
cesso:
I - dentro de 05 (cinco) dias:
a) pedirá esclarecimentos ou providências que entender necessários, à comissão
processante, marcando-lhe prazo;
b) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível
escapa à sua competência;
II - julgará o processo dentro de 10 (dez) dias, acolhendo ou não as conclusões da
comissão processante, fundamentando a sua decisão se concluir diferentemente do proposto.
Parágrafo único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será
contado, respectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 224. Da decisão final são admitidos os recursos previstos nesta Lei Comple-
mentar.
Art. 225. As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais
insanáveis, suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não
lhe determinarão a nulidade.
Art. 226. O servidor que estiver respondendo a processo administrativo discipli-
nar só poderá ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a con-
clusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas
para apurar o abandono de cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da auto-
ridade competente.
Seção VI
Da Revisão Do Processo
TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES
TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 239. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito (28) de ou-
tubro.
Art. 240. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluin-
do-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado para o primeiro
dia útil seguinte o prazo vencido em dia em que não haja expediente, salvo norma específica
dispondo de maneira diversa.
Art. 241. Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou
regulamento, como próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito
ao servidor.
Art 242. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge ou companheiro
(a) e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem de seu assentamento
individual, devidamente comprovado esta condição.
Art. 243. O pagamento dos servidores públicos municipais será efetuado pelos
órgãos competentes , até o último dia útil no mês de trabalho prestado.
Art. 244. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Fe-
deral, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos entre outros, dela decorren-
tes:
I - de ser representado pelo sindicato, inclusive, como substituto processual;
II - de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato,
exceto se a pedido;
III - de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o
valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembléia Geral da categoria.
Art. 245. Ficam convalidados todos atos praticados com fundamento na Lei Mu-
nicipal 1.178, de 25 de novembro de 1991, e alterações, até a entrada em vigor desta Lei
Complementar.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 246. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se aos servidores dos
Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e fundações públicas.
Art. 247. Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas admitidos
mediante prévio concurso público ficam submetidos ao regime desta Lei Complementar.
§ 1º Os contratos individuais de trabalho se extinguem automaticamente pela no-
meação para cargo público.
§ 2º A contagem de prazos para fins de aquisição de férias, licença-prêmio, triênio
e demais direitos e vantagens, continuará do tempo de serviço prestado com base no Regime
Jurídico anterior, com aplicação das disposições da presente Lei Complementar.
Art. 248. Fica estabelecido anualmente, tendo como data base o dia 1° (primeiro)
de abril, a revisão geral anual obrigatória de vencimentos dos servidores municipais, para re-
posição das perdas na remuneração, aplicando-se um índice que reflita o percentual inflacio-
nário do período dos últimos 12 meses.
Art. 249. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 250. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Muni-
cipais n 1.178, de 25 de novembro de 1991; Lei nº 1.525, de 27 de janeiro de 1997; Lei nº
1.631, de 13 de abril de 1998; Lei nº 2.008, de 08 de novembro de 2001; Lei nº 2.180, de 09
de abril de 2003; 2.239, de 06 de novembro de 2003; Lei nº 2.300 de 16 de setembro de 2004
e Lei Complementar nº 14 de 19 de outubro de 2006.
JOÃO VESTENA
Prefeito Municipal
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