Na lição de hoje, seremos ministrados por um rico texto da epístola de Tiago. Há muito o que falar
a partir dele. Decidiu-se focar, entretanto, o tema da presunção. Que o Espírito Santo fale ao seu
coração e toque em sua vida!
Desenvolvimento do ensino:
Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela
cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês
nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a
neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso,
deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Agora,
porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é
maligna. Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete
pecado.
1. O que é presunção?
Tiago, nos versículos acima citados, fala sobre os riscos da presunção. Ele nos apresenta um
discurso de uma pessoa presunçosa (v.13). A presunção resulta de um entendimento errado de
nós mesmos e das nossas ambições. Presunção é assegurar a nós mesmos que o tempo está do
nosso lado e à nossa disposição. É fazer os nossos planos como se estivéssemos no total
controle do futuro. É viver como se nossa vida não dependesse de Deus.
A presunção é um sério pecado. Ela envolve tomar em nossas próprias mãos a decisão de
planejar e comandar a vida à parte de Deus. Obviamente, Tiago não está combatendo a questão
do planejamento, mas combatendo o planejamento sem levar Deus em conta. É claro que a vida é
feita de nossas escolhas. Precisamos ter alvos, planos, sonhos, mas não presunção.
A presunção envolve tomar em nossas próprias mãos o nosso destino (v.16) e, também, uma
declarada desobediência à vontade de Deus (v.17). Quais poderiam ser os resultados disso?
Sofrimento. Sofrimento. Sofrimento. Podemos afirmar que a vida humana está em certo aspecto
a. Em primeiro lugar, tendo consciência da nossa ignorância: “Vocês nem sabem o que lhes
acontecerá amanhã!” (v.14).
b. Em segundo lugar, tendo consciência da nossa fragilidade: “Que é a sua vida? Vocês são
como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” (v.14).
c. Em terceiro lugar, tendo consciência da nossa total dependência de Deus: “Ao invés disso,
deveriam dizer: ‘Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo’” (v.15).
Conclusão e Desafios:
Do ponto três (como nos proteger da presunção?), podemos extrair três desafios de reflexão e
ação contra a presunção:
1. Reconheça que você é ignorante quanto à sua vida e busque o conhecimento e a vontade
de Deus;
2. Reconheça a sua fragilidade e humilhe-se diante de Deus;
3. Reconheça a sua dependência de Deus e submeta-se a Ele.