Anda di halaman 1dari 3

Tendo iniciado com a construção de hamônios, João Edmundo

Bohn criou, no Pareci Novo, uma grande indústria, fornecendo


esses instrumentos para o Brasil inteiro
João Edmundo Bohn nasceu em Esperança em 16 de novembro de 1899. Esperança era uma localidade do
município de Montenegro. Lá havia uma estação da estrada de ferro que ligava Montenegro a Caxias do Sul. Ela
ficava entre as estações de Maratá e Linha Bonita.
Seus , pais foram Clemente Bohn Filho e Isabela Machrys Bohn Filho.
Os avô paterno chamava-se Clemente Bohn, imigrante da Alemanha que casou com Maria Galas, passando ela a
se chamar Maria Galas Bohn.
Os avós maternos foram João Zimmer Filho e Suzana Schauren Zimmer Filho.
Em 1916, ele deu aulas de princípios de matemática, geografia e história em Santa Luiza. substituindo seu avô.
Santa Luiza era o nome do povoado que depois tornou-se a cidade de Carlos Barbosa.
A ligação de João Edmundo com o Pareci Novo começou quando seu pai, Clemente Bohn Filho, mudou-se para
lá, em 1920. Clemente morou no Pareci até o final da vida.
Foi no Pareci que João Edmundo Bohn casou-se com Matilde Suzana Zimmer, no ano de 1921.
João Edmundo Bohn e sua esposa moraram dois anos em Pareci, de 1921 até 1923, e depois mudaram-se para
Bom Princípio. No ano de 1923, em Bom Princípio, João Edmundo Bohn ajudou um técnico alemão a montar
um harmônio que a igreja local importara da Alemanha. Com isso, ele começou a desenvolver a construção de
harmônios com foles e pedais até o ano de 1927, em Bom Princípio. O harmônio é um órgão pequeno, dotado de
foles.
Em 1928, voltou ao Pareci e fundou a fábrica de órgãos de tubos, que são órgão maiores e dotados de longos
tubos metálicos.
João Edmundo e Matilde tiveram seis filhos: Jacó Helmuth, Laura e Otvino Bohn (falecido aos 17 anos)
nasceram em Bom Princípio. Elvira, Edgar e Arno nasceram no Pareci.
No início de 1934, a fábrica em Pareci foi totalmente destruída por um incendio que queimou, inclusive, a
residência da família.
A viúva de Arno Bohn relata que, depois do incêndio, João Edmundo e a família mudaram-se para para Novo
Hamburgo. Foram para lá levando apenas com a roupa do corpo.
João Edmundo teve ajuda do prefeito de Novo Hamburgo e nova fábrica foi erguida naquela cidade. Em 1957, a
empresa sofreu um novo incêndio, porém não tão intenso, sendo controlado em tempo. Mas os prejuízos foram
grandes.
Arno Bohn, o filho de João Edmundo que veio a ser um dos principais integrantes do Trio Montecarlo, estudou
eletrotécnica por correspondência, quando jovem. O que era muito comum naquela época. Com isso, ele
interessou-se em produzir órgãos eletrônicos. Mas não teve apoio do pai para isso.
Só em 1958, depois do incêndio na empresa, João Edmundo permitiu que seu filho iniciasse as experiências
com órgãos eletrônicos, trabalhando num galpão de madeira junto à fábrica de órgãos.
No mesmo ano, João Edmundo Bohn faleceu e a fábrica, parcialmente em ruínas, ficou a cargo da viúva, mãe de
Arno, que depois a alugou para outra pequena empresa.
Arno Adalberto Bohn, no ano seguinte, iniciou a construção dos órgãos eletrônicos trabalhando na garagem de
sua residência. Até que, em 1968, comprou um prédio situado na rua General Osório, em Novo Hamburgo, em
frente a sua residência Fundou ali a fábrica de órgãos eletrônicos ARBON, hoje gerida pelo seu filho Fábio
Bohn.

Elvira, uma das filhas de João Edmundo Bohn, hoje com 90 anos e excelente memória, foi a
principal fonte de informações nessa pesquisa, realizada por Egon Arnoni Schaeffer

Fotos do site Jornalismo Etc e da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade

Anda mungkin juga menyukai