Estudo de Casos = Ética Profissional e Empresarial

Caso ( C )

A administração da indústria química CLAIRT costuma delegar a compra de matéria prima

ao Sr. Roque, contador da empresa, com 35 anos de serviços prestados.
Além de ser funcionário antigo, o Sr. Roque tem livre trânsito entre os fornecedores do
Brasil e de vários países, e jamais deixa o insumo BETA faltar a produção.
O comportamento do mercado corresponde às expectativas da contabilidade gerencial,
sendo que os resultados vêm sendo considerados bons, relativamente aos períodos
anteriores.
No mês de setembro do ano em curso, apresentou-se o Sr. Cavalcante, novo gerente de
auditoria interna da empresa que, cumprindo as rotinas de todos os anos, que era efetuada
pelo Sr Santana, que se aposentou recentemente, ira fazer um relatório sobre as práticas e
os procedimentos a CLAIRT.
No relatório final do Sr. Cavalcante, podia-se ler: O responsável pela compra do insumo
BETA, Sr. Roque, faz a contabilidade da empresa, procedimento contrário aos princípios da
boa condução dos negócios, pois pode ensejar a manipulação de resultados .
Antes de tomar qualquer decisão, os administradores da empresa leram a seguinte noticia
pela imprensa:
<< A Autolatina demitiu, em 1991, 20 funcionários de uma só vez. A partir da denúncia de
um fornecedor, a montadora descobriu que alguns produtos por ela comprados tinham seus
preços fraudulentamente aumentados. Descobriu também, que comprava outros produtos
em excesso. Após US$ 3 milhões de prejuízo nos estoques ( volume elevado ), descobriu-se
que os funcionários ligados ao esquema de corrupção recebiam comissões dos
fornecedores.

Caso ( C 1 )

José Roberto era auxiliar financeiro da fabrica de Carrocerias Bertolla Ltda , e sempre ia
ao Banco do Comercio efetuar depósitos, saques,pagamentos, enfim toda movimentação da
conta da empresa, pois a mesma era cliente deste Banco á mais de 10 anos.
Indo ao caixa da agência do jovem Mauricio,que era muito atencioso e educado com os
clientes em geral, efetuou diversos pagamentos e saque, pois teria que trazer para a empresa
as contas pagas e mais r$ 1.100,00 em numerário.
Após feita todas as transações, chegando a empresa observou o seguinte:
Ao invés de possuir r$ 1.100,00 como era previsto, notou que possuía r$ 1.200,00.

Discussão dos Casos:

Caso ( a )

Provavelmente não constam em Leis algumas, pois trata-se de caso isolado.

Eles nos remetem a várias indagações: a moral do relacionamento com empresas deve ser
diferente do relacionamento com pessoas?
Deve as três situações ser enquadradas dentro do que se pode chamar < moralidade nos
negócios>> , ou seja, cada parte deve zelar pelo seu próprio interesse, sem se preocupar
com o outro? Se assim fosse, Samuel agiria em seu próprio interesse nas 3 situações.
Esse comportamento, no entanto, constitui-se numa categoria peculiar de moralidade. Pode
ser explicado como comportamento típico de ambientes onde o valor do bem coletivo não é
prezado e as pessoas não são encorajadas a ajudar ao próximo.
A resposta as 3 situações aponta no sentido de que Samuel deva fazer o que na 1ª, 2ª e 3ª
situação.

Caso ( b )

Muitas regras morais estão inclusas na lei, que lida com comportamentos permitidos e
proibidos; por exemplo: o ato de iludir ( a fraude inclui-se entre os atos de ilusão ) .
Diferente da situação anterior onde não há norma legal a coibir o procedimento de Samuel.
A situação apresentada coloca uma personagem contrariando uma norma legal que proíbe a
apropriação de valores que não lhe pertencem.
O argumento de que os recursos não foram usados para banalidades pessoais, e sim para
sanar dívidas com o tratamento de seu irmão
Josimar deveria ter recorrido a que:

Caso ( c )

O relatório do gerente de auditoria da empresa aponta, acertadamente, para uma situação de

risco para a empresa.
A providência a ser tomada pelos administradores da CLAIRT deve ser:

O que vocês acham do serviço do auditor antigo ( que se aposentou ) e do atual:

Caso ( c 1 )

Como deve proceder o José Roberto , no caso da sobra de R$ 100,00