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No título I da Parte Especial, são definidos crimes que atingem a pessoa humana em seu aspecto físico ou
moral, que se referem a aos ³crimes contra a pessoa´, dividido em seis capítulos:

I ± Dos crimes contra a vida;

II ± Das Lesões corporais;

III ± Da Periclitação contra a vida e da saúde;

IV ± Da rixa;

V ± Dos crimes contra a honra;

VI ± Dos crimes contra a liberdade individual.


  

Carrara é a destruição do homem injustamente cometida por outro homem.

Carmgnani é a ocisão violente de um homem injustamente praticada por outro homem.

Antolisei é a morte de um homem ocasionada por outro homem com um comportamento doloso ou
culposo e sem o concurso de causa de causa de justificação.

Euclides Custodio é a eliminação da vida humana extra-uterina praticada por outrem.

   

É a preservação da vida humana. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve
ser protegido pela lei e, em geral desde o momento da concepção. Protege-se a vida extra-uterina, ou seja
a passa a existir desde o início do parto

Na eliminação da vida intra-uterina ocorre o aborto.

     

Por tratar-se de crime comum pode ser praticado por qualquer pessoa, sozinho ou associado a terceiros,
com ou sem emprego de armas ou objetos.

Não são punidos os que atentam contra a própria vida, uma vez que nem a tentativa de suicídio é fato
punível.

Obs: A mãe que mata o filho, durante o parto ou logo após, ou sob a influência do estado puerperal,
pratica infanticídio (art. 123) e não aborto.

     
Šualquer ser humano, sem distinção de idade, sexo, raça, condição social etc.

Para que ocorra homicídio não é necessário que se trate de vida viável. Basta a prova de que nasceu vivo
para que caracterize o homicídio.

Obs: A prova do nascimento com vida é fornecida com a comprovação de respiração pela docimasia
(hidrostática de Galeno). A vida pode manifestar -se ainda por sinais, como sejam o movimento
circulatório, as pulsações do coração etc.

Obs: A ação tendente a matar alguém, mas que atinge um cadáver, não há que se falar em homicídio
consumado ou tentado, mas em crime impossível.

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É a conduta de matar alguém, ou seja, eliminar a vida de uma pessoa humana. Na corrente tradicional
trata-se de dolo genérico.

Trata-se de crime de ação livre pode ser praticado através de qualquer meio direto, ou indireto, idôneo a
extinguir a vida.

Meios diretos = são os usado para atingir a vítima de imediato, disparo de arma de fogo, golpe de arma
braça, propinação de veneno etc.

Meios indiretos = são os meios que se operam através, ou por ação de alguém ou alguma coisa, é açular
um cão, ou um louco contra uma pessoa que ser quer matar, coagir alguém ao suicídio, deixar a vítima em
situação de não poder sobreviver (no deserto, na floresta, ao alcance de uma fera etc.)

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É a vontade consciente de eliminar uma vida humana, ou seja, de matar (animus necandi) não se exigindo
nenhum fim especial.

A finalidade ou motivo determinante do crime pode, eventualmente, constituir uma qualificadora, ou


ainda uma de diminuição de pena.

Generalidades: admite-se dolo eventual, reconhecido pela jurisprudência nos seguintes casos:

Roleta russa;

Racha, corridas de automóvel em vias públicas, que provocam a morte de alguém;

Motorista que imprime maior velocidade ao veiculo que dirigia, para impedir que vítima dele descesse,
vindo esta a cair e morrer;

Doar sangue contaminado com vírus da AIDS sabendo ser soro positivo;

Obs: Não cabe tentativa de homicídio na figura do dolo eventual logo nas figuras acima não ocorrendo a
morte da vítima responderá o réu por lesão corporal grave.

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O homicídio é um crime material e se consuma com a morte da vítima. Não há um sinal que se possa
considerar como definitivo da ocorrência da morte.

Morte clínica = paralisação da função cardíaca e respiratória;

Morte cerebral = registrada pela linha reta do eletroencefalograma, por ausência de impulsos elétricos;

Morte biológica = deterioração celular

A prova do homicídio é fornecida pelo Laudo de Exame de Corpo de Delito (necroscópico).

Šuando não é possível o exame direto por ausência do corpo de delito, realiza-se por testemunhas (corpo
de delito indireto).

O art. 3º da Lei nº 9.434/97, (transplantes), prevê que a retirada post m ortem de tecidos, órgãos ou partes
do corpo humano destinados a transplantes ou tratamento deverá ser precedida de diagnostico de morte
encefálica.

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Pode haver, desde que seja inequívoca a intenção de matar. Caso não seja poderá tratar-se de outra
modalidade (se com lesões: crime de lesão corporal, com disparo de arma de fogo art. 15 da Lei
0.826/2003.

O propósito homicida deve ser aferido em cada caso concreto, pelos pressupostos e circunstâncias do fato.

A tentativa pode ser imperfeita ou perfeita, também chama de crime falho (comentários do art. 14 do CP),
deve-se atententar para a possibilidade de desistência voluntária art. 15 do CP,

Exe: quando o agente embora podendo continuar atirando, cessa os disparos que fazia contra a vítima;
então caso já tenha ferido, respondera pelo delito de lesão corporal e não por tentativa de homicídio.

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É publica e incondicionada, competindo a justiça especializada do Tribunal do Júri o seu julgamento.

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Desistência voluntária = ocorre quando o agente inicia a execução de um delito de homicídio e desiste de
sua continuidade, ou seja portando arma de fogo completamente carregada realiza o primeiro disparo e na
seqüência desiste dos demais disparos.

Se inicia a execução logo após para e presta socorro respondera apenas pelo crime de lesão corporal,
analisando a conseqüência das lesões.

Ausência de animus necandi = só se pode cogitar tentativa de homicídio se ficar claramente demonstrada
a intenção direta e inequívoca de matar.
Caso não fique demonstrada a intenção de matar, mas o resultado morte sobrevém, desclassifica para
lesão corporal seguida de mrte.

Só há tentativa quando o resultado morte não sobreveio pro circunstâncias alheias a vontade do agente,
que atuou com a intenção de matar (TJMS, RT 568/344).

Aids: Se alguém pratica ato capaz de transmitir não apenas moléstia grave, mas moléstia eminentemente
mortal e o faz dolosamente, incide em tentativa de homicídio.

Homicídio concurso com porte de arma: Em face do principio da consunção é descabida a condenação do
acusado por porte de arma de fogo, se o delito estava contido na mesma linha do homicídio, tratando-se
de crime progressivo que resta absorvido pelo crime-fim.

Competência: homicídio praticado contra servidor público em razão de seu serviço ou em virtude dele, a
competência é da justiça federal.

Homicídio simples = quando praticado em atividade de grupo de extermínio, ainda que cometido por um
só agente, será crime hediondo. art. 1º da Lei 8.072/90

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Conceito = não trata-se de delito autônomo mas caso de diminuição de pena, em virtude de circunstância
especiais que se sujeitam ao fato típico fundamental.

Três são as hipóteses previstas:

a) o agente comete o crime impelido por motivo de relevante (importante, considerável, digno de apreço)
valor social (atinente a interesse coletivo);

b) impelido por motivo de relevante valor moral (relativo a interesse particular);

c) sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima (injusta provocação
+ emoção violente + reação em seguida)

Homicídio Šualificado privilegiado: Não é crime hediondo, pode concorrer com as qualificadoras.

O homicídio privilegiado é incompatível coma s qualificadoras subjetivas (motivo fútil, torpe, etc.), mas é
compatível com as qualificadoras objetivas (fogo, veneno, meio cruel etc.), STF, RT 541/466; STJ, RT
789/560

Muitos acórdãos entendem que, reconhecido o homicídio privilegiado, o quesito da qualificadora


subjetiva deve ser considerado prejudicado (TJSP, RT 558/291), mas no próprio STF discute-se se o juiz
deve dá-lo como prejudicado ou depois resolver o concurso (STF, RTJ 90/60).

Competência = cabe ao conselho de sentença e não ao juiz reconhecê-lo

É obrigação do juiz aplicar a redução descrita no § 1º, do art. 121 do CP.

Diferença entre causa de diminuição de pena e a atenuante: nessa figura (art. 65, III, ³c´, ultima p arte do
CP), o crime é praticado sob influência (e não domínio) de violenta emoção e sem o requisito causal de
logo em seguida, do homicídio privilegiado.
Sendo cabível a atenuando quando não reconhecido o homicídio privilegiado.

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Conceito = homicídio qualificado é aquele em cuja prática ocorre alguma das hipóteses enumeradas neste
§ 2º, do art. 121 do CP. São os casos em os motivos determinantes, os meios empregados ou os recursos
empregados demonstram maior periculosidade do agente e menores possibilidades de defesa da vítima.
Pena de reclusão de 12 a 30 anos.

Divisão: as circunstancias que qualificam o homicídio podem ser divididas em:

motivos = paga, promessa de recompensa ou outro motivo torpe e motivo fútil ± incisos I e II;

meios = veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio de que possa resultar perigo comum ±
inciso III;

modos = traição, emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a
defesa do ofendido ± inciso IV;

finalidade = para assegurar a execução, ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime ± inciso V.

Inciso I = O homicídio é qualificado quando praticado ³mediante paga ou promessa de recompensa, ou


outro motivo torpe´ (inciso I), o chamado homicídio mercenário, o qual ocorre quando o agente recebe
pagamento ou promessa de recompensa pelo ato.

Necessita necessariamente haver vantagem econômica de qualquer natureza.

Šualificam também qualquer motivo torpe repugnante, abjeto, ignóbil, desprezível, que denotam maior
depravação espiritual do agente.

Responde pelo crime tanto o executor quanto o mandante. Havendo interesses coligidos, ou facilitados
pode ocorrer co-autoria direta.

A vingança pode ou não configurar a torpeza dependendo do que a originou.

inciso II = motivo fútil é aquele sem importância, frívolo, leviano, a inteira desproporção entre o motivo e
a extrema reação homicida.

A futilidade da motivação deve ser apreciada em caráter objetivo, e não com o ponto de vista do réu.

Não se confunde motivo fútil com motivo injusto.

A ausência de motivos não pode equivaler-se a futilidade do motivo.

Obs: não configura a qualificadora do crime quando precedido de acalorada discussão.

inciso III = qualifica o homicídio pelo emprego de ³veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou que possa resultar perigo comum´.

Veneno = é toda substancia mineral ou animal, que introduzida no organismo, é capaz de lesar a saúde ou
destruir a vida. Podem ser:

Sólidos, líquidos ou gasosos, com administração por via bucal , nasal, retal, vaginal, hipodérmica,
intravenosa etc.
Fogo = qualifica o crime por ser meio cruel e, eventualmente é causador de perigo comum (incêndio)

Explosivo = é qualquer corpo capaz de se transformar rapidamente em gás à temperatura elevada.

Asfixia = impedimento da função respiratória; é também meio cruel e pode ser conseguida por
esganadura (constrição do pescoço da vítima com as mãos); enforcamento, estrangulamento, sufocação,
soterramento, afogamento.

Tortura = é a inflição de mal desnecessário para causar à vítima dor, angustia, amargurado, sofrimento,
que pode ser física ou moral.

inciso IV = qualifica o homicídio a prática de crime por ³traição, de emboscada, ou mediante


dissimulação ou outro recursos que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido´. São eles;

Traição = é o ataque sorrateiro praticado inesperadamente. Não se configura se o ofendido pressentiu a


intenção do agente.

Emboscada = significa ocultar-se para poder atacar, o que na pratica é a tocaia. O agente fica a espreita do
ofendido para agredi-lo.

Dissimulação = é ocultar a verdadeira intenção, agindo com hipocrisia. É o recurso que distrai a atenção
da vítima do ataque pelo agente.

Outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima = o objetivo dessa qualificadora é
punir mais severamente o agente que, covardemente mata o ofendido. Traindo-o, emboscando-o ou
ocultando suas verdadeiras intenções, esta prejudicando ou impedindo qualquer reação de sua parte, que
se torna presa fácil.

Surpresa = é o ato inesperado para vítima por ter o agente dissimulado o propósito homicida.

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O homicídio diferencia do aborto porque este só pode ocorrer quando a conduta é exercida antes do início
do parto.

No caso do infanticídio diferencia por que o sujeito neste caso esta nascendo ou é recém-nascido, e a
agente é a mãe, que atua sob o estado puerperal.

Não se confunde homicídio com o crime de lesões corporais seguida de morte porque exige-se do
homicídio o animus necandi, ao contrario do que ocorre com o de lesões corporais seguida de morte que
exige o animus laedendi.

Pode haver concurso material de homicídio comoutros delitos, como o de lesões corporais em terceiros, a
ocultação de cadáver etc.

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Conceito = é ³a conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas
previsível, ou excepcionalmente previsto, de tal modo que podia, com a devida atenção, ser evitado´.

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a)comportamento humano voluntário, positivo ou negativo;

b)descumprimento do cuidado objetivo necessário, manifestado pela imprudência, negligência ou


imperícia;

c)previsibilidade objetiva do resultado;

d)inexistência de previsão do resultado;

e)morte involutária.

Concurso de Crimes: sendo diversos os eventos pode haver concurso formal ou crime continuado.

Concurso de Pessoas: pode haver co-autoria, mas não participação (art. 29 do CP).

Pena: Detenção de um a três anos.

Ação Penal: Pública incondicionada.

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Conceito: é qualificado ³se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,
ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vitima, não procura diminuir as conseqüências do seu
ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante´

Šuatro são as hipóteses de aumento de pena:

a)não observar regra técnica de profissão, arte ou oficio;

b)omitir socorro imediato;

c)não procurar diminuir as conseqüências do ato;

fugir para evitar prisão em flagrante.

Obs: seguindo a exegese do art. 301 do CTB, (Lei 9.503/97), ³não se imporá a prisão em flagrante, nem
se exigirá fiança´, se o agente ³prestar socorro pronto e integral´ a vítima.

Inobservância de Regras técnicas: não se confunde com imperícia e, para alguns autores, só se aplica aos
profissionais.

Aumento de pena no homicídio doloso: a segunda parte do § 4º deste artigo foi acrescido pelo estatuto da
Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90.

Conceito: ³sendo doloso o homicídio, a pena é aumentado de um terço se o crime é praticado contra
pessoa menor de catorze anos´.

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Conceito: o juiz pode conceder o perdão judicial, se as conseqüências da infração atingirem o próprio
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessárias.
As conseqüências podem ser físicas (lesões corporais), ou morais (perda, falecimento de ente familiar).

Trata-se de causa extintiva de punibilidade (art. 107, IX do CP).

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